Vacina contra a dengue pode estar disponível no SUS em 2024; entenda

Farmacêutica Takeda diz que tem cinco dias para responder como será a incorporação do imunizante no sistema de saúde público

A vacina Qdenga (Takeda Pharma), aprovada para uso contra a dengue no Brasil, em breve poderá estar disponível no Sistema Único de Saúde (SUS). A informação foi confirmada pela diretora-executiva da Takeda no Brasil, Vivian Kiran Lee, em coletiva de imprensa realizada nesta terça-feira (14/11).

“Recebemos ontem (13/11) um ofício da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec) e temos cinco dias úteis para respondê-lo. Estamos comprometidos em promover o acesso da vacina ao SUS. Por isso, estamos trabalhando de perto com o Governo para fazer isso o mais rápido possível. A expectativa é que até o início de 2024 haja um acordo.”

Segundo a diretora, a Takeda garante a capacidade de suprir a demanda necessária para os grupos prioritários que propuseram à Conitec. “Estamos aguardando mais discussões e negociações para definir como seria esse fornecimento ano a ano. Mas, o volume da nossa proposta é um dos maiores de vacinação inicial incluído no programa de vacinação.”

O Brasil é o país que lidera o ranking de casos de dengue no mundo. De acordo com o presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia, Alberto Chebabo, no ano passado, o país teve aproximadamente 1,4 milhão de ocorrências, com 1.016 óbitos. A tendência é que esses números sejam superados em 2023, uma vez que faltando ainda seis semanas para o final do ano, já foram registrados 1,6 milhão de casos e 1.000 mortes. 

Uma das alternativas apontadas por especialistas para conter a epidemia, é a vacinação. “Precisamos de ações mais práticas no sentido de diminuir o vetor. Por exemplo, de um lado, a vacina, do outro lado, a biotecnologia pode ajudar com isso. O que o país precisa mesmo é investir mais na prevenção, na educação e na biotecnologia,” aponta a infectologista do Instituto Emílio Ribas, Rosana Richtmann. 

Pesquisa 

Durante a coletiva de imprensa, foram abordados dados de uma pesquisa realizada pela Ipsos. O estudo mostrou que 67% dos brasileiros lembraram da dengue quando questionados sobre quais surtos de doenças são recorrentes no Brasil. Esse resultado de 2023 revelou que o índice foi muito superior aos 39% registrados na primeira edição do estudo, em novembro de 2021. 

O levantamento evidenciou ainda outros dados – listados no fim da reportagem – que demonstram maior conhecimento da população a respeito da patologia. No entanto, os números de casos da doença não param de subir e colocam regiões do Brasil em situação de alerta. 

Em Minas Gerais, o ano de 2023 já é considerado um ano de epidemia da dengue. Entre o mês de janeiro e o dia 6 de novembro de 2023, o estado registrou 181 mortes decorrentes da dengue – 18 por mês – com 288.522 casos confirmados, média de 949 por dia. Conforme a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais, o estado caminha para registrar dois anos consecutivos de epidemia.

Para além da região Sudeste, que historicamente sempre apresentou os maiores índices de casos e de mortes do país, as autoridades de saúde se preocupam agora com a alta incidência no Sul do país. “Isso é uma novidade da epidemia, porque anteriormente o Nordeste, Sudeste e Centro Oeste eram as regiões com predominância da dengue,” afirma Alberto Chebabo. 

A dengue

O vírus da dengue é dividido em quatro sorotipos, o que significa que uma pessoa pode ter a doença quatro vezes na vida, segundo a infectologista Rosana Richtmann. “Tem gente que pensa que pegou o vírus uma vez, não pegará mais. O que não é verdade. Inclusive, o segundo diagnóstico tem um potencial de gravidade ainda maior,” explica. 

Veja outros dados da pesquisa: 

  • 99% da população sabe o que é a dengue 
  • 69% conhece alguém que já teve a doença
  • 23% teve dengue duas vezes 
  • 70% mudou algo em casa ou algum hábito após ter a doença 
  • 93% acha que a dengue pode levar a morte
  • 73% sabe que o mosquito é o transmissor
  • 36% percebe que a dengue vem aumentando 
  • 69% diz não deixar água parada para evitar o contágio da doença

Nota 

Um dia após a coletiva de imprensa, a Takeda divulgou uma nota de esclarecimento reforçando que “está comprometida e empenhada em priorizar que os brasileiros tenham acesso à vacina, mas que o imunizante não estará disponível para a população brasileira no início do ano. 

Veja a nota na íntegra: 

A biofarmacêutica Takeda esclarece que está otimista e espera uma decisão favorável da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (CONITEC) sobre a submissão do dossiê que visa incluir a vacina contra a dengue, QDENGA® no Sistema Único de Saúde (SUS).  De acordo com o fluxo de incorporação de tecnologia, a Comissão tem 180 dias, podendo ser prorrogada por mais 90 dias, assim, a avaliação do colegiado deve ser concluída em janeiro de 2024, prazo prorrogável até abril 
de 2024.

Essa afirmação foi feita em 14 de novembro, pela diretora médica da Takeda Brasil, Vivian Lee, durante a coletiva de imprensa “Dengue: o impacto da doença no Brasil”, cuja gravação está disponível na internet.

A empresa ressalta que em nenhum momento afirmou que a vacina QDENGA estará disponível para a população brasileira no início do ano, diferentemente do que foi publicado por alguns veículos de notícias, já que a aprovação na CONITEC não significa o fornecimento imediato da vacina, visto que o processo ainda passa por outras instâncias de aprovação do Ministério da Saúde. 

A Takeda reitera que está comprometida e empenhada em priorizar que os brasileiros tenham acesso à vacina e se mantém à disposição do Ministério da Saúde para negociar e avaliar o melhor modelo de vacinação contra a dengue com a nossa vacina QDENGA®, que tem o potencial de ser um pilar importante na estratégia de combate à doença.

FONTE O TEMPO

Vacina contra a dengue pode estar disponível no SUS em 2024; entenda

Farmacêutica Takeda diz que tem cinco dias para responder como será a incorporação do imunizante no sistema de saúde público

A vacina Qdenga (Takeda Pharma), aprovada para uso contra a dengue no Brasil, em breve poderá estar disponível no Sistema Único de Saúde (SUS). A informação foi confirmada pela diretora-executiva da Takeda no Brasil, Vivian Kiran Lee, em coletiva de imprensa realizada nesta terça-feira (14/11).

“Recebemos ontem (13/11) um ofício da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec) e temos cinco dias úteis para respondê-lo. Estamos comprometidos em promover o acesso da vacina ao SUS. Por isso, estamos trabalhando de perto com o Governo para fazer isso o mais rápido possível. A expectativa é que até o início de 2024 haja um acordo.”

Segundo a diretora, a Takeda garante a capacidade de suprir a demanda necessária para os grupos prioritários que propuseram à Conitec. “Estamos aguardando mais discussões e negociações para definir como seria esse fornecimento ano a ano. Mas, o volume da nossa proposta é um dos maiores de vacinação inicial incluído no programa de vacinação.”

O Brasil é o país que lidera o ranking de casos de dengue no mundo. De acordo com o presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia, Alberto Chebabo, no ano passado, o país teve aproximadamente 1,4 milhão de ocorrências, com 1.016 óbitos. A tendência é que esses números sejam superados em 2023, uma vez que faltando ainda seis semanas para o final do ano, já foram registrados 1,6 milhão de casos e 1.000 mortes. 

Uma das alternativas apontadas por especialistas para conter a epidemia, é a vacinação. “Precisamos de ações mais práticas no sentido de diminuir o vetor. Por exemplo, de um lado, a vacina, do outro lado, a biotecnologia pode ajudar com isso. O que o país precisa mesmo é investir mais na prevenção, na educação e na biotecnologia,” aponta a infectologista do Instituto Emílio Ribas, Rosana Richtmann. 

Pesquisa 

Durante a coletiva de imprensa, foram abordados dados de uma pesquisa realizada pela Ipsos. O estudo mostrou que 67% dos brasileiros lembraram da dengue quando questionados sobre quais surtos de doenças são recorrentes no Brasil. Esse resultado de 2023 revelou que o índice foi muito superior aos 39% registrados na primeira edição do estudo, em novembro de 2021. 

O levantamento evidenciou ainda outros dados – listados no fim da reportagem – que demonstram maior conhecimento da população a respeito da patologia. No entanto, os números de casos da doença não param de subir e colocam regiões do Brasil em situação de alerta. 

Em Minas Gerais, o ano de 2023 já é considerado um ano de epidemia da dengue. Entre o mês de janeiro e o dia 6 de novembro de 2023, o estado registrou 181 mortes decorrentes da dengue – 18 por mês – com 288.522 casos confirmados, média de 949 por dia. Conforme a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais, o estado caminha para registrar dois anos consecutivos de epidemia.

Para além da região Sudeste, que historicamente sempre apresentou os maiores índices de casos e de mortes do país, as autoridades de saúde se preocupam agora com a alta incidência no Sul do país. “Isso é uma novidade da epidemia, porque anteriormente o Nordeste, Sudeste e Centro Oeste eram as regiões com predominância da dengue,” afirma Alberto Chebabo. 

A dengue

O vírus da dengue é dividido em quatro sorotipos, o que significa que uma pessoa pode ter a doença quatro vezes na vida, segundo a infectologista Rosana Richtmann. “Tem gente que pensa que pegou o vírus uma vez, não pegará mais. O que não é verdade. Inclusive, o segundo diagnóstico tem um potencial de gravidade ainda maior,” explica. 

Veja outros dados da pesquisa: 

  • 99% da população sabe o que é a dengue 
  • 69% conhece alguém que já teve a doença
  • 23% teve dengue duas vezes 
  • 70% mudou algo em casa ou algum hábito após ter a doença 
  • 93% acha que a dengue pode levar a morte
  • 73% sabe que o mosquito é o transmissor
  • 36% percebe que a dengue vem aumentando 
  • 69% diz não deixar água parada para evitar o contágio da doença

Nota 

Um dia após a coletiva de imprensa, a Takeda divulgou uma nota de esclarecimento reforçando que “está comprometida e empenhada em priorizar que os brasileiros tenham acesso à vacina, mas que o imunizante não estará disponível para a população brasileira no início do ano. 

Veja a nota na íntegra: 

A biofarmacêutica Takeda esclarece que está otimista e espera uma decisão favorável da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (CONITEC) sobre a submissão do dossiê que visa incluir a vacina contra a dengue, QDENGA® no Sistema Único de Saúde (SUS).  De acordo com o fluxo de incorporação de tecnologia, a Comissão tem 180 dias, podendo ser prorrogada por mais 90 dias, assim, a avaliação do colegiado deve ser concluída em janeiro de 2024, prazo prorrogável até abril 
de 2024.

Essa afirmação foi feita em 14 de novembro, pela diretora médica da Takeda Brasil, Vivian Lee, durante a coletiva de imprensa “Dengue: o impacto da doença no Brasil”, cuja gravação está disponível na internet.

A empresa ressalta que em nenhum momento afirmou que a vacina QDENGA estará disponível para a população brasileira no início do ano, diferentemente do que foi publicado por alguns veículos de notícias, já que a aprovação na CONITEC não significa o fornecimento imediato da vacina, visto que o processo ainda passa por outras instâncias de aprovação do Ministério da Saúde. 

A Takeda reitera que está comprometida e empenhada em priorizar que os brasileiros tenham acesso à vacina e se mantém à disposição do Ministério da Saúde para negociar e avaliar o melhor modelo de vacinação contra a dengue com a nossa vacina QDENGA®, que tem o potencial de ser um pilar importante na estratégia de combate à doença.

FONTE O TEMPO

Trânsito interditado e com mais acidente na BR 040

O tráfego segue complicado nesta sexta-feira. Além de um tombamento mais cedo de uma carreta perto de Juiz de Fora, agora há pouco mais um acidente ocorrido perto do antigo viaduto das Almas interdita o trânsito sentido Belo Horizonte. E para complicar ainda mais um, no Km 593, em Ouro preto, veículo pesado está com pane no sentido RJ. com engarrafamento no dois sentidos. Matéria em atualização.

Trânsito interditado e com mais acidente na BR 040

O tráfego segue complicado nesta sexta-feira. Além de um tombamento mais cedo de uma carreta perto de Juiz de Fora, agora há pouco mais um acidente ocorrido perto do antigo viaduto das Almas interdita o trânsito sentido Belo Horizonte. E para complicar ainda mais um, no Km 593, em Ouro preto, veículo pesado está com pane no sentido RJ. com engarrafamento no dois sentidos. Matéria em atualização.

Pesquisador diz que tempestade solar pode desligar a internet por meses em 2024

Segundo Peter Becker, é a primeira vez na história em que há uma convergência entre o aumento da atividade solar e a dependência da Internet pelos humanos

Uma tempestade solar pode causar um “apocalipse” na Internet no ano que vem. Publicada pelo Insider Paper nessa quarta-feira (13), a previsão é do professor Peter Becker, da Universidade George Mason, nos Estados Unidos. Ele é responsável por desenvolver sistemas de alerta sobre atividades solares que possam prejudicar a tecnologia mundial. 

“A Internet atingiu a maioridade numa época em que o Sol estava relativamente calmo e, agora, está entrando numa época mais ativa”, afirmou o pesquisador. Segundo ele, é a primeira vez na história em que há uma convergência entre o aumento da atividade solar e a dependência da Internet pelos humanos.

A última atualização do Centro de Previsão do Clima Espacial da NOAA indica que o Ciclo Solar 25 — que prevê uma supertempestade solar — deve atingir o pico mais cedo do que o inicialmente previsto. As projeções apontavam para um pico em julho de 2025, mas, agora, acredita-se que a fase mais intensa poderá ocorrer já no ano que vem.

VEJA TAMBÉM

O que é tempestade solar?

As tempestades solares acontecem quando uma grande bolha de gás superaquecido, conhecida como plasma, é ejetada pela superfície do sol e atinge a Terra. Esse fenômeno é chamado de ejeção de massa coronal

Ao atingir a Terra, essa “nuvem de plasma”, composta por partículas eletricamente carregadas — prótons e elétrons — interage com o campo magnético que circunda o nosso planeta. Essa interação enfraquece e deforma o campo magnético terrestre, aumentando as chances dos fenômenos naturais acontecerem.

Por consequência dessas interações, as tempestades solares ou geomagnéticas podem desencadear grandes quantidades de raios cósmicos na atmosfera, que, por sua vez, produzem carbono-14, um isótopo radioativo de carbono.

O que a supertempestade solar pode provocar?

De acordo com Becker, explosões solares podem afetar rede elétrica, satélites, cabos subterrâneos de fibra óptica com revestimento de cobre, sistemas de navegação e GPS, transmissores de rádio e equipamentos de comunicação.

“Todo mundo pensa: ‘Meu computador está aterrado, estou bem’. Mas, em um evento como esse, se você direcionar correntes indutivas para a superfície da Terra, quase pode funcionar ao contrário, e você pode acabar realmente fritando coisas que achava que eram relativamente seguras”.

O pesquisador disse ainda que cada minuto será importante para garantir a manutenção dos sistemas. “Se tivermos um aviso, cada minuto conta, porque é possível colocar os satélites em modo de segurança. Você pode desligar os transformadores da rede, para que não fritem”, explicou.

FONTE DIÁRIODO NORDESTE

Pesquisador diz que tempestade solar pode desligar a internet por meses em 2024

Segundo Peter Becker, é a primeira vez na história em que há uma convergência entre o aumento da atividade solar e a dependência da Internet pelos humanos

Uma tempestade solar pode causar um “apocalipse” na Internet no ano que vem. Publicada pelo Insider Paper nessa quarta-feira (13), a previsão é do professor Peter Becker, da Universidade George Mason, nos Estados Unidos. Ele é responsável por desenvolver sistemas de alerta sobre atividades solares que possam prejudicar a tecnologia mundial. 

“A Internet atingiu a maioridade numa época em que o Sol estava relativamente calmo e, agora, está entrando numa época mais ativa”, afirmou o pesquisador. Segundo ele, é a primeira vez na história em que há uma convergência entre o aumento da atividade solar e a dependência da Internet pelos humanos.

A última atualização do Centro de Previsão do Clima Espacial da NOAA indica que o Ciclo Solar 25 — que prevê uma supertempestade solar — deve atingir o pico mais cedo do que o inicialmente previsto. As projeções apontavam para um pico em julho de 2025, mas, agora, acredita-se que a fase mais intensa poderá ocorrer já no ano que vem.

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O que é tempestade solar?

As tempestades solares acontecem quando uma grande bolha de gás superaquecido, conhecida como plasma, é ejetada pela superfície do sol e atinge a Terra. Esse fenômeno é chamado de ejeção de massa coronal

Ao atingir a Terra, essa “nuvem de plasma”, composta por partículas eletricamente carregadas — prótons e elétrons — interage com o campo magnético que circunda o nosso planeta. Essa interação enfraquece e deforma o campo magnético terrestre, aumentando as chances dos fenômenos naturais acontecerem.

Por consequência dessas interações, as tempestades solares ou geomagnéticas podem desencadear grandes quantidades de raios cósmicos na atmosfera, que, por sua vez, produzem carbono-14, um isótopo radioativo de carbono.

O que a supertempestade solar pode provocar?

De acordo com Becker, explosões solares podem afetar rede elétrica, satélites, cabos subterrâneos de fibra óptica com revestimento de cobre, sistemas de navegação e GPS, transmissores de rádio e equipamentos de comunicação.

“Todo mundo pensa: ‘Meu computador está aterrado, estou bem’. Mas, em um evento como esse, se você direcionar correntes indutivas para a superfície da Terra, quase pode funcionar ao contrário, e você pode acabar realmente fritando coisas que achava que eram relativamente seguras”.

O pesquisador disse ainda que cada minuto será importante para garantir a manutenção dos sistemas. “Se tivermos um aviso, cada minuto conta, porque é possível colocar os satélites em modo de segurança. Você pode desligar os transformadores da rede, para que não fritem”, explicou.

FONTE DIÁRIODO NORDESTE

Medo e apreensão em barragem: Vale nega ‘risco iminente’ em Mariana e não vê necessidade de remover famílias

A Vale garante que “não há risco iminente atrelado às pilhas de estéril” na Mina de Fábrica Nova, em Mariana, na região Central de Minas Gerais, que teve estruturas interditadas pela Agência Nacional de Mineração (ANM). O órgão federal alegou falta de comprovação de instabilidade das estruturas para adotar a ação.

No posicionamento divulgado nesta segunda-feira (13 de setembro), a mineradora também afirmou que não vê “necessidade da remoção das famílias”. O Plano de Ação de Emergência para Barragens de Mineração (PAEBM) da mina indica que 295 pessoas estariam na Zona de Autossalvamento (ZAS) e poderiam ser removidas de casa.

Técnicos da ANM e da Defesa Civil realizaram uma vistoria nesta segunda-feira, para verificar as condições da estrutura e avaliar se será necessário evacuar o distrito.

A Vale acrescentou que a pilha de estéril “é uma estrutura de aterro constituída de material compactado, diferente de uma barragem e não sujeita à liquefação”. Também disse que o dique, que estaria ameaçado em caso de rompimento, “é de pequeno porte e tem declaração de condição de estabilidade positiva”. “A Vale reitera que a segurança é um valor inegociável e que cumpre todas as obrigações legais. A Vale continuará colaborando com as autoridades e fornecendo todas as informações solicitadas”, completou a nota.

Mina de Fábrica Nova em Mariana — Foto: Fred Magno

Detalhes sobre pilha estéril

Pilhas de estéril são estruturas compostas por materiais que não têm “aproveitamento industrial”, em meio ao processo de extração do minério, explica o professor Carlos Martinez, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Esse material é separado a seco, com pouca umidade.

O professor compara, visualmente, o processo a uma pirâmide ou a uma montanha. “Você cria montanhas com o material retraído da extração do minério de ferro. Esse material, que tem baixa concentração de ferro e outros minerais, é jogado ou em uma barragem de rejeito, ou em uma pilha de estéril, que é como uma montanha”, explica.

O urbanista Marcus Polignano acrescenta: “Essas pilhas são acúmulos, são montanhas. Você vai fazendo o empilhamento desse material. Isso é praticamente mantido por terraplanagem. Não tem nenhum tipo de contenção. É uma estrutura por si só delicada”.

Medo e apreensão em barragem: Vale nega ‘risco iminente’ em Mariana e não vê necessidade de remover famílias

A Vale garante que “não há risco iminente atrelado às pilhas de estéril” na Mina de Fábrica Nova, em Mariana, na região Central de Minas Gerais, que teve estruturas interditadas pela Agência Nacional de Mineração (ANM). O órgão federal alegou falta de comprovação de instabilidade das estruturas para adotar a ação.

No posicionamento divulgado nesta segunda-feira (13 de setembro), a mineradora também afirmou que não vê “necessidade da remoção das famílias”. O Plano de Ação de Emergência para Barragens de Mineração (PAEBM) da mina indica que 295 pessoas estariam na Zona de Autossalvamento (ZAS) e poderiam ser removidas de casa.

Técnicos da ANM e da Defesa Civil realizaram uma vistoria nesta segunda-feira, para verificar as condições da estrutura e avaliar se será necessário evacuar o distrito.

A Vale acrescentou que a pilha de estéril “é uma estrutura de aterro constituída de material compactado, diferente de uma barragem e não sujeita à liquefação”. Também disse que o dique, que estaria ameaçado em caso de rompimento, “é de pequeno porte e tem declaração de condição de estabilidade positiva”. “A Vale reitera que a segurança é um valor inegociável e que cumpre todas as obrigações legais. A Vale continuará colaborando com as autoridades e fornecendo todas as informações solicitadas”, completou a nota.

Mina de Fábrica Nova em Mariana — Foto: Fred Magno

Detalhes sobre pilha estéril

Pilhas de estéril são estruturas compostas por materiais que não têm “aproveitamento industrial”, em meio ao processo de extração do minério, explica o professor Carlos Martinez, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Esse material é separado a seco, com pouca umidade.

O professor compara, visualmente, o processo a uma pirâmide ou a uma montanha. “Você cria montanhas com o material retraído da extração do minério de ferro. Esse material, que tem baixa concentração de ferro e outros minerais, é jogado ou em uma barragem de rejeito, ou em uma pilha de estéril, que é como uma montanha”, explica.

O urbanista Marcus Polignano acrescenta: “Essas pilhas são acúmulos, são montanhas. Você vai fazendo o empilhamento desse material. Isso é praticamente mantido por terraplanagem. Não tem nenhum tipo de contenção. É uma estrutura por si só delicada”.

Queima de arquivo? ativista político é assassinado com um tiro em Itaverava (MG)

Um crime chocou a cidade de Itaverava (MG). Eram por volta das 18:00 horas desta sexta-feira (10) quando um homem encampuzado entrou em um sítio na comunidade de Bengo, e atingiu com um tiro Ricardo Assumpção, de 48 anos. Ele estva com outras pessoas em sua casa e elas presenciaram o crime. O autor fugiu em seguida em um carro que acobertava o assassino. Ricardo foi levado por uma ambulância ao posto de saúde da cidade mas não resistiu vindo a óbito.

Ricado era um ativista político e bastante contestador. Nas redes sociais ganhou fama por denunciar os desmandos políticos e irregularidades da administração pública local. Era amplamente conhecido pela alcunha sigilosa de “Roberto de Carvalho”. Aos poucos sua imagem ganhou notoriedade, como também apoioadores como críticos, e sua real identidade desvendada. Em 2016, foi candidato a vereador com 164 votos e por menos de 10 votos não conquistou uma cadeira no Legislativo local.

Ricardo se afastou das redes socias, mas há cerca de 2 meses retomou o engajamento político virtual, com milhares de seguidadores e admiradores, denunciando as suspostas irregularidades na prefeitura, com provas contudentes, como também os desmandos políticos, perseguições e as injustiças, incomodando o poder. Nossa reportagem conversou com diversas pessoas do círculo de amigos de Ricardo e elas foram categóricas em afirmar que a motivação do crime estava ligada ao ativismo político da vítima. “Ele não tinha medo de denunciar e pagou caro pela sua autenticidade. Em cidade pequena poucos se atrevem a afrontar o poder”, disse a nossa reportagem um amigo de Ricardo.

O velório e sepultamento ainda não foram divulgados. Ricardo deixa uma filha e esposa. Em breve mais informações.

Queima de arquivo? ativista político é assassinado com um tiro em Itaverava (MG)

Um crime chocou a cidade de Itaverava (MG). Eram por volta das 18:00 horas desta sexta-feira (10) quando um homem encampuzado entrou em um sítio na comunidade de Bengo, e atingiu com um tiro Ricardo Assumpção, de 48 anos. Ele estva com outras pessoas em sua casa e elas presenciaram o crime. O autor fugiu em seguida em um carro que acobertava o assassino. Ricardo foi levado por uma ambulância ao posto de saúde da cidade mas não resistiu vindo a óbito.

Ricado era um ativista político e bastante contestador. Nas redes sociais ganhou fama por denunciar os desmandos políticos e irregularidades da administração pública local. Era amplamente conhecido pela alcunha sigilosa de “Roberto de Carvalho”. Aos poucos sua imagem ganhou notoriedade, como também apoioadores como críticos, e sua real identidade desvendada. Em 2016, foi candidato a vereador com 164 votos e por menos de 10 votos não conquistou uma cadeira no Legislativo local.

Ricardo se afastou das redes socias, mas há cerca de 2 meses retomou o engajamento político virtual, com milhares de seguidadores e admiradores, denunciando as suspostas irregularidades na prefeitura, com provas contudentes, como também os desmandos políticos, perseguições e as injustiças, incomodando o poder. Nossa reportagem conversou com diversas pessoas do círculo de amigos de Ricardo e elas foram categóricas em afirmar que a motivação do crime estava ligada ao ativismo político da vítima. “Ele não tinha medo de denunciar e pagou caro pela sua autenticidade. Em cidade pequena poucos se atrevem a afrontar o poder”, disse a nossa reportagem um amigo de Ricardo.

O velório e sepultamento ainda não foram divulgados. Ricardo deixa uma filha e esposa. Em breve mais informações.

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