Oratório de Feliciano Mendes é exposto pela 1ª vez no Jubilei em mais de 200 anos

O oratório original com o qual Feliciano Mendes iniciou a coleta de donativos para a construção do atual Santuário do Bom Jesus de Matosinhos de Congonhas, Patrimônio da Humanidade, está sendo exposto durante o Jubileu do Bom Jesus. De acordo com a reitoria da Basílica está é a primeira vez que a peça está sendo exposta aos fiéis durante a tradicional festa em mais de 200 anos.
O oratório de cerca de 30cm esculpido provavelmente em 1757 é o segundo elemento artístico mais importante da época do início da construção do Santuário. Foi com este oratório que o explorador português Feliciano Mendes viajou por várias localidades de Minas recolhendo esmolas para a construção do atual Santuário que é Patrimônio Cultural da Humanidade.

O reitor do Santuário, Cônego Nedson Pereira falou sobre o valor simbólico e a importância da exposição da peça para os peregrinos. “O oratório faz parte de um grupo de elementos devocionais que foram utilizados para que a devoção ao Bom Jesus fosse implantada em Congonhas juntamente com a cruz de Feliciano e a imagem do Cristo vinda de Portugal em 1762. Estes dois últimos elementos estavam expostos, mas um permanecia guardado. O nosso desejo é que todas as pessoas possam conhecer este objeto tão precioso para a nossa fé e que fez com que Feliciano Mendes percorresse nossa arquidiocese e outras regiões em busca dos fundos necessários para a construção da Basílica como nós a conhecemos hoje” comentou o cônego.

O oratório ficará exposto na sacristia da Basílica até o próximo dia 14 de setembro. A visitação é gratuita e pode ser realizada até o final da tarde. De acordo com a reitoria da Basílica, estão sendo realizados estudos preliminares para a construção de um espaço dentro do Santuário para a exposição permanente do Oratório de Feliciano. Em 2018 o oratório ficou exposto por um período no Museu de Congonhas.
Reportagem/Foto: Reinaldo Silva

Oratório de Feliciano Mendes é exposto pela 1ª vez no Jubilei em mais de 200 anos

O oratório original com o qual Feliciano Mendes iniciou a coleta de donativos para a construção do atual Santuário do Bom Jesus de Matosinhos de Congonhas, Patrimônio da Humanidade, está sendo exposto durante o Jubileu do Bom Jesus. De acordo com a reitoria da Basílica está é a primeira vez que a peça está sendo exposta aos fiéis durante a tradicional festa em mais de 200 anos.
O oratório de cerca de 30cm esculpido provavelmente em 1757 é o segundo elemento artístico mais importante da época do início da construção do Santuário. Foi com este oratório que o explorador português Feliciano Mendes viajou por várias localidades de Minas recolhendo esmolas para a construção do atual Santuário que é Patrimônio Cultural da Humanidade.

O reitor do Santuário, Cônego Nedson Pereira falou sobre o valor simbólico e a importância da exposição da peça para os peregrinos. “O oratório faz parte de um grupo de elementos devocionais que foram utilizados para que a devoção ao Bom Jesus fosse implantada em Congonhas juntamente com a cruz de Feliciano e a imagem do Cristo vinda de Portugal em 1762. Estes dois últimos elementos estavam expostos, mas um permanecia guardado. O nosso desejo é que todas as pessoas possam conhecer este objeto tão precioso para a nossa fé e que fez com que Feliciano Mendes percorresse nossa arquidiocese e outras regiões em busca dos fundos necessários para a construção da Basílica como nós a conhecemos hoje” comentou o cônego.

O oratório ficará exposto na sacristia da Basílica até o próximo dia 14 de setembro. A visitação é gratuita e pode ser realizada até o final da tarde. De acordo com a reitoria da Basílica, estão sendo realizados estudos preliminares para a construção de um espaço dentro do Santuário para a exposição permanente do Oratório de Feliciano. Em 2018 o oratório ficou exposto por um período no Museu de Congonhas.
Reportagem/Foto: Reinaldo Silva

Ouro Preto é ponto de partida para a expedição “200 anos – Os caminhos da Independência do Brasil”

Entre os dias 29/08 e 06/09, uma comissão luso-brasileira percorre os caminhos feitos por Dom Pedro I, no processo de independência brasileira

Em 2022, comemorou-se os 200 anos da Independência do Brasil de Portugal. Para celebrar a data, a Federação das Câmaras Portuguesas de Comércio no Brasil realiza uma expedição luso-brasileira para revisitar os passos de Dom Pedro I que precederam a Independência brasileira. O grupo passará por 24 cidades, nos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo. A expedição histórica irá seguir por caminhos percorridos por D. Pedro I, em algumas regiões do Brasil, partindo de Ouro Preto, sendo que o final da jornada é exatamente o lugar do grito do Ipiranga, às margens do rio Ipiranga, em São Paulo. 

A expedição “200 Anos – Os Caminhos da Independência do Brasil” faz parte do projeto Heróis Portugueses do Brasil, que já conta com duas expedições realizadas pelo patrono e idealizador do projeto, Antonio Bacelar Carrelhas. As duas primeiras edições trouxeram a história de Pedro Teixeira, que assegurou praticamente toda a Amazônia para o Brasil, e de Martim Soares Moreno, figura fundamental para impedir que os franceses e holandeses dominassem o nordeste do Brasil. 

O projeto Heróis Portugueses do Brasil busca compartilhar por onde passa, principalmente em escolas, a história de personagens com grande contribuição para a construção do território do Brasil. Agora, sob a liderança de Raul Penna e Fernando Meira Ribeiro Dias, a terceira jornada, dedica-se a D. Pedro I, primeiro Imperador do Brasil que governou durante o período de 1822 e 1831, responsável por declarar a Independência do Brasil em 7 de setembro de 1822, e por outorgar a primeira Constituição em 1824.

O objetivo da expedição, além de reconhecer o território brasileiro, busca integrar o conhecimento lusitano e brasileiro, destacando os portugueses que tiveram papel de relevo na História do Brasil. É importante essa integração na medida em que a maioria desses portugueses que foram importantes para nossa história, à exceção, de D. Pedro I, são completamente desconhecidos da historiografia. 

A proposta é realizar uma expedição histórica de portugueses e brasileiros, partindo de Ouro Preto, seguindo para Tiradentes, São João Del Rei, Barbacena, Petrópolis, Rio de Janeiro e finalmente São Paulo para conhecer os caminhos percorridos por D. Pedro I antes da proclamação da independência. 

Para isso, foi elaborado um roteiro histórico com todas as localidades visitadas por D. Pedro para guiar a expedição. Entre as cidades visitadas estão Belo Horizonte (MG), Ouro Preto (MG), São João Del Rei (MG), Tiradentes (MG), Fazenda Borda do Campo (MG), Barbacena (MG), Juiz de Fora (MG), Fazenda São Mateus (MG), Sebollas (RJ), Petrópolis (RJ), Rio de Janeiro (RJ), Fazenda Imperial de Santa Cruz (RJ), Fazenda 03 Barras, Bananal (SP), Fazenda Pau d’Alho. São José do Barreiro (SP), Areias (SP), Silveiras (SP), Cachoeira Paulista (SP), Lorena (SP), Guaratinguetá (SP), Aparecida (SP), Pindamonhangaba (SP), Taubaté (SP), Jacareí (SP), Mogi das Cruzes (SP), Santos (SP) e São Paulo.

Ao longo da expedição será realizado um registro, em audiovisual, histórico dos caminhos percorridos pelo monarca e sua comitiva, interação com a comunidade de cada localidade, palestras educativas, e distribuição de livros didáticos.

Integram a comitiva: Antonio Bacelar Carrelhas – Presidente de Honra da Federação das Câmaras Portuguesas de Comércio no Brasil, idealizador do projeto; Armando Abreu,- Presidente da Federação das Câmaras Portuguesas de Comércio no Brasil, ex presidente da Câmara Portuguesa de Comércio do Ceará; Raul Araújo Penna, Vice-presidente do Conselho Consultivo da Câmara Portuguesa de Minas Gerais, ex presidente da Federação das Câmaras Portuguesas do Brasil e da Câmara Portuguesa de Minas Gerais; Fernando Meira Ribeiro Dias, Presidente do Conselho Consultivo da Câmara Portuguesa de Minas Gerais, ex vice presidente da Federação das Câmaras Portuguesas de Comércio no Brasil, ex presidente da Câmara Portuguesa de Minas Gerais; Rômulo Alexandre Soares, ex-presidente da Federação das Câmaras Portuguesas de Comércio no Brasil e da Câmara Portuguesa de Comércio do Ceará; Nuno Rebelo de Sousa, presidente da Câmara Portuguesa de São Paulo, vice-presidente da Federação das Câmaras Portuguesas de Comércio no Brasil, ex-presidente da Federação das Câmaras Portuguesas de Comércio no Brasil; Antonio Montenegro Fiúza, Presidente da Câmara Portuguesa de Comércio do Rio de Janeiro; e Jeferson Rios Domingues, Presidente do Elos Clube de Belo Horizonte.

SERVIÇO

Expedição 200 anos – Os caminhos da Independência do Brasil

De 29 de agosto a 06 de setembro de 2023.

Roteiro: Belo Horizonte (MG), Ouro Preto (MG), São João Del Rei (MG), Tiradentes (MG), Fazenda Borda do Campo (MG), Barbacena (MG), Juiz de Fora (MG), Fazenda São Mateus (MG), Sebollas (RJ), Petrópolis (RJ), Rio de Janeiro (RJ), Fazenda Imperial de Santa Cruz (RJ), Fazenda 03 Barras, Bananal (SP), Fazenda Pau d’Alho. São José do Barreiro (SP), Areias (SP), Silveiras (SP), Cachoeira Paulista (SP), Lorena (SP), Guaratinguetá (SP), Aparecida (SP), Pindamonhangaba (SP), Taubaté (SP), Jacareí (SP), Mogi das Cruzes (SP), Santos (SP) e São Paulo.

Ouro Preto é ponto de partida para a expedição “200 anos – Os caminhos da Independência do Brasil”

Entre os dias 29/08 e 06/09, uma comissão luso-brasileira percorre os caminhos feitos por Dom Pedro I, no processo de independência brasileira

Em 2022, comemorou-se os 200 anos da Independência do Brasil de Portugal. Para celebrar a data, a Federação das Câmaras Portuguesas de Comércio no Brasil realiza uma expedição luso-brasileira para revisitar os passos de Dom Pedro I que precederam a Independência brasileira. O grupo passará por 24 cidades, nos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo. A expedição histórica irá seguir por caminhos percorridos por D. Pedro I, em algumas regiões do Brasil, partindo de Ouro Preto, sendo que o final da jornada é exatamente o lugar do grito do Ipiranga, às margens do rio Ipiranga, em São Paulo. 

A expedição “200 Anos – Os Caminhos da Independência do Brasil” faz parte do projeto Heróis Portugueses do Brasil, que já conta com duas expedições realizadas pelo patrono e idealizador do projeto, Antonio Bacelar Carrelhas. As duas primeiras edições trouxeram a história de Pedro Teixeira, que assegurou praticamente toda a Amazônia para o Brasil, e de Martim Soares Moreno, figura fundamental para impedir que os franceses e holandeses dominassem o nordeste do Brasil. 

O projeto Heróis Portugueses do Brasil busca compartilhar por onde passa, principalmente em escolas, a história de personagens com grande contribuição para a construção do território do Brasil. Agora, sob a liderança de Raul Penna e Fernando Meira Ribeiro Dias, a terceira jornada, dedica-se a D. Pedro I, primeiro Imperador do Brasil que governou durante o período de 1822 e 1831, responsável por declarar a Independência do Brasil em 7 de setembro de 1822, e por outorgar a primeira Constituição em 1824.

O objetivo da expedição, além de reconhecer o território brasileiro, busca integrar o conhecimento lusitano e brasileiro, destacando os portugueses que tiveram papel de relevo na História do Brasil. É importante essa integração na medida em que a maioria desses portugueses que foram importantes para nossa história, à exceção, de D. Pedro I, são completamente desconhecidos da historiografia. 

A proposta é realizar uma expedição histórica de portugueses e brasileiros, partindo de Ouro Preto, seguindo para Tiradentes, São João Del Rei, Barbacena, Petrópolis, Rio de Janeiro e finalmente São Paulo para conhecer os caminhos percorridos por D. Pedro I antes da proclamação da independência. 

Para isso, foi elaborado um roteiro histórico com todas as localidades visitadas por D. Pedro para guiar a expedição. Entre as cidades visitadas estão Belo Horizonte (MG), Ouro Preto (MG), São João Del Rei (MG), Tiradentes (MG), Fazenda Borda do Campo (MG), Barbacena (MG), Juiz de Fora (MG), Fazenda São Mateus (MG), Sebollas (RJ), Petrópolis (RJ), Rio de Janeiro (RJ), Fazenda Imperial de Santa Cruz (RJ), Fazenda 03 Barras, Bananal (SP), Fazenda Pau d’Alho. São José do Barreiro (SP), Areias (SP), Silveiras (SP), Cachoeira Paulista (SP), Lorena (SP), Guaratinguetá (SP), Aparecida (SP), Pindamonhangaba (SP), Taubaté (SP), Jacareí (SP), Mogi das Cruzes (SP), Santos (SP) e São Paulo.

Ao longo da expedição será realizado um registro, em audiovisual, histórico dos caminhos percorridos pelo monarca e sua comitiva, interação com a comunidade de cada localidade, palestras educativas, e distribuição de livros didáticos.

Integram a comitiva: Antonio Bacelar Carrelhas – Presidente de Honra da Federação das Câmaras Portuguesas de Comércio no Brasil, idealizador do projeto; Armando Abreu,- Presidente da Federação das Câmaras Portuguesas de Comércio no Brasil, ex presidente da Câmara Portuguesa de Comércio do Ceará; Raul Araújo Penna, Vice-presidente do Conselho Consultivo da Câmara Portuguesa de Minas Gerais, ex presidente da Federação das Câmaras Portuguesas do Brasil e da Câmara Portuguesa de Minas Gerais; Fernando Meira Ribeiro Dias, Presidente do Conselho Consultivo da Câmara Portuguesa de Minas Gerais, ex vice presidente da Federação das Câmaras Portuguesas de Comércio no Brasil, ex presidente da Câmara Portuguesa de Minas Gerais; Rômulo Alexandre Soares, ex-presidente da Federação das Câmaras Portuguesas de Comércio no Brasil e da Câmara Portuguesa de Comércio do Ceará; Nuno Rebelo de Sousa, presidente da Câmara Portuguesa de São Paulo, vice-presidente da Federação das Câmaras Portuguesas de Comércio no Brasil, ex-presidente da Federação das Câmaras Portuguesas de Comércio no Brasil; Antonio Montenegro Fiúza, Presidente da Câmara Portuguesa de Comércio do Rio de Janeiro; e Jeferson Rios Domingues, Presidente do Elos Clube de Belo Horizonte.

SERVIÇO

Expedição 200 anos – Os caminhos da Independência do Brasil

De 29 de agosto a 06 de setembro de 2023.

Roteiro: Belo Horizonte (MG), Ouro Preto (MG), São João Del Rei (MG), Tiradentes (MG), Fazenda Borda do Campo (MG), Barbacena (MG), Juiz de Fora (MG), Fazenda São Mateus (MG), Sebollas (RJ), Petrópolis (RJ), Rio de Janeiro (RJ), Fazenda Imperial de Santa Cruz (RJ), Fazenda 03 Barras, Bananal (SP), Fazenda Pau d’Alho. São José do Barreiro (SP), Areias (SP), Silveiras (SP), Cachoeira Paulista (SP), Lorena (SP), Guaratinguetá (SP), Aparecida (SP), Pindamonhangaba (SP), Taubaté (SP), Jacareí (SP), Mogi das Cruzes (SP), Santos (SP) e São Paulo.

Família Andrada conquista novo mandato e passa de 200 anos no Congresso

Os 69 mil votos dados pelos eleitores mineiros, no último domingo (2), ao deputado Lafayette de Andrada (Republicanos-MG) mantiveram acesa uma tradição de dois séculos. Desde antes da declaração da independência do Brasil, há exatos 200 anos, um representante da família Andrada ocupa uma cadeira no Parlamento brasileiro. De pai para filho, a família mais longeva do Congresso está em seu décimo-sexto nome na Câmara e já prepara sucessores.

Para Lafayette, os sucessivos mandatos dos Andrada representam um reconhecimento ao trabalho da família e reforçam a responsabilidade das novas gerações, herdeiras dos irmãos José Bonifácio de Andrada, Martim Francisco e Antônio Carlos de Andrada, personagens centrais da política brasileira no Império. Conselheiro de Dom Pedro I, José Bonifácio entrou para os livros de história como o “Patriarca da Independência” e foi tutor de Dom Pedro II.

Na visão do sociólogo José Marciano Monteiro, professor da Universidade Federal de Campina Grande, na Paraíba, a passagem de mandato de geração para geração, dentro de um mesmo núcleo familiar, mostra como a política é “um negócio de poucas famílias” no Brasil e explica o baixo índice de oxigenação do poder no país.

Os Andrada desembarcaram no Congresso Nacional antes mesmo de ele existir, ainda nas Cortes Portuguesas, em 1821, e não deixaram mais o Parlamento. Desde então, ficaram fora do Legislativo uma única vez, na elaboração da primeira Constituição da República. De 1894 para cá, no entanto, não houve uma única legislatura sem a presença de um integrante da família no Congresso.

Além de 16 deputados e senadores, o clã fez quatro presidentes da Câmara, oito ministros de Estado e dois ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), além de governadores, prefeitos, deputados estaduais e vereadores.

De pai para filho

Lafayette, de 55 anos, atribui a longevidade política de sua família ao reconhecimento da população mineira ao trabalho realizado pelas diversas gerações. “O Brasil tem o terceiro Parlamento mais antigo do mundo, atrás apenas da Inglaterra e dos Estados Unidos. Provavelmente nossa família seja a mais longeva em mandatos eletivos no planeta”, lembra o deputado.

Ele é filho de Bonifácio de Andrada (MG), que morreu de covid-19 em 2021 após ter exercido mandatos políticos por 60 anos. Entre eles, dez como deputado federal. Bonifácio era reitor da Universidade Presidente Antônio Carlos (Unipac) e presidente da Fundação José Bonifácio Lafayette de Andrada (Funjobe) – entidade mantenedora da Faculdade de Medicina de Barbacena, criada por ele. O ex-deputado era filho do ex-presidente da Câmara e ex-líder do governo Geisel Zezinho Bonifácio.

Dois netos de Bonifácio e sobrinhos de Lafayette trilham o caminho dos antepassados. Doorgal Andrada (Patriota-MG), reeleito deputado estadual, aos 30 anos de idade, e o vereador de Barbacena (MG) Zezinho Andrada (PTC), de 33 anos. “Já tem gente na fila”, brinca o deputado federal reeleito.

“Os próximos representantes parecem assegurados. Vamos tentar carregar essas bandeiras democráticas. Trabalhamos com muita responsabilidade e seriedade”, afirma o parlamentar, que é irmão de José Bonifácio Borges de Andrada, ex- vice-procurador-geral da República e ex-advogado-geral da União.

Tudo em casa

A família Andrada é o caso mais antigo de perpetuação de família no Congresso. Mas está longe de ser um caso isolado. Levantamento feito pela Revista Congresso em Foco em 2018 revelou que pelo menos 319 deputados (62%) e 59 senadores (73%) daquela legislatura tinham laços de sangue com outros políticos.

No atual Senado, por exemplo, há casos de mães e filhos que viraram colegas, como Kátia Abreu (PP-TO) e Irajá Abreu (PSD-TO) e Nilda Gondim (MDB-PB) e Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB). Na próxima legislatura, Renan Filho (MDB-AL) se juntará ao pai, o senador Renan Calheiros (MDB-AL), na bancada de Alagoas no Senado. O presidente Jair Bolsonaro (PL), que é pai do vereador carioca Carlos, viu seus filhos Eduardo e Flávio se reelegerem deputado federal e senador.

Negócio de família

Para o professor José Marciano Monteiro, da Universidade Federal de Campina Grande, não há como compreender o Brasil sem se analisar a relação entre família e política.

“No Brasil a política ainda continua sendo um negócio de poucas e privilegiadas famílias. A variável família importa para se compreender padrões de representação política. O peso simbólico e material que esta família possui, através dos capitais, historicamente acumulados, influenciam diretamente nas estratégias de acesso à representação política”, afirma ao Congresso em Foco o sociólogo, que é autor do livro A Política como Negócio de Família.

“O acúmulo desses capitais, realizado pelo grupo familiar, em tão longevo tempo, no aparelho de Estado, importa para acessar e estabelecer conexões com instituições do estado e do mercado, o que potencializa o acesso a cargos eletivos”, destaca o professor.

Segundo Marciano, as estratégias de reprodução do grupo familiar no espaço da política não seriam possíveis sem os privilégios acumulados e propiciado pelo sistema político. “Este que está montado para privilegiar os grupos de oligarquias de base familiar, daí que tem se tornado um padrão de representação famílias colocarem filhos, netos, esposas para ocuparem cargos eletivos em diversas instâncias de representação política”, explica.

Veja as gerações dos Andrada no Congresso:

FONTE CONGRESSO EM FOCO

Fim do mistério: o que é a moeda colorida em circulação no Brasil?

Descubra de uma vez por todas o que significa a moeda de R$ 2 lançada pelo BC que traz as cores verde e amarelo no seu verso.

O Banco Central (BC) pegou muita gente de surpresa ao anunciar o lançamento de duas moedas comemorativas pelos 200 anos da Independência do Brasil. Uma delas é feita de cuproníquel – mistura de cobre e níquel – e a outra é toda de prata. No entanto, o grande destaque é a aplicação de cores em um dos modelos.

O lançamento das moedas das Independência traz uma novidade: a versão de cuproníquel, com valor de R$ 2, será a primeira da história a ter aplicação colorida em um dos lados, mais precisamente na parte de trás.

Nela, consta uma faixa em tons verde e amarelo, além da primeira estrofe do Hino da Independência, escrito por Evaristo da Veiga no ano de 1822. Confira os modelos das moedas a seguir!

Moedas comemorativas dos 200 anos da Independência do Brasil

Veja a seguir os modelos das novas moedas comemorativas anunciadas pelo Banco Central (BC):

Moeda R$ 2 Comemorativa 200 anos da Independência
Moeda R$ 2 Comemorativa 200 anos da Independência (Foto: Reprodução/Banco Central)
Moeda R$ 5 Comemorativa 200 anos da Independência
Moeda R$ 5 Comemorativa 200 anos da Independência (Foto: Reprodução/Banco Central)

Como serão produzidas as moedas? Será possível encontrá-las em circulação?

Segundo o presidente do BC, Roberto Campos, a ideia de lançar moedas exclusivas parte do objetivo de comemorar a Independência do Brasil, que completa 200 anos no dia 7 de setembro deste ano. “As duas moedas que lançamos hoje retratam esse momento histórico que trouxe como desfecho a independência do nosso país”, disse o executivo.

A produção das novas moedas fico sob responsabilidade da Casa da Medalha, porém, a previsão é que elas não entrem em circulação como as demais, sendo itens voltados para colecionadores.

Isso porque elas já começaram a ser vendidas pelo site do Clube da Medalha com valores entre R$ 34 (cuproníquel) e de R$ 420 (prata). Recentemente, foram identificadas quedas na plataforma de vendas das peças. No entanto, o BC emitiu uma nota dizendo que isso não afetará na venda dos itens aos interessados.

FONTE EDITAL CONCURSOS

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