A Prefeitura de Conselheiro Lafaiete, por meio da Secretaria de Obras , iniciou na semana passada a obra de cerceamento com telas no Aeródromo das Bandeirinhas. “Esse investimento é fundamental para garantir maior segurança do local”, afirma o administrador anterior do Aeródromo Francisco Rezende.
O trabalho faz parte das melhorias que ANAC (Agência Nacional Avião Civil) recomendou ainda que precisam ser feitas no aeroporto, como revitalização da sinalização de solo das pistas de pouso e decolagem e pátio das aeronaves.
Com a construção do novo cercamento, o Aeródromo das Bandeirinhas contará com maior durabilidade em sua estrutura e maior segurança para todos que utilizam o aeroporto, bem como para a preservação do meio ambiente, já que o cercamento anterior praticamente não existia,estava bastante danificado e havia invasões de animais na pista.
O Aeródromo das Bandeirinhas está interditado pelo ANAC, a mais de dois anos aguardando as melhorias cobradas do Município de Lafaiete.Agora com início do cercamento, esperamos que o asfaltamento da pista sejam feitas mais breve para que ANAC ,possa liberar o aeroporto para pouso e decolagem, e que possa nossa cidade estar recebendo novamente alunos do curso de pilotos e aeronaves para manutenção,trazendo recursos para nossa cidade.
A Prefeitura enviou projeto para a liberação do recurso e vocacionar o aeroporto bandeirinhas para atração de empresas de base tecnológica ou transformar o equipamento em um porto seco.
“Se o problema é dinheiro, então está revolvido”. A frase, que se transformou em um mantra, veio do Ministro Portos e Aeroportos do Brasil, Márcio França, em visita a Lafaiete (MG), no dia 21 de junho, ao responder ao Senador mineiro Carlos Viana (Podemos) que cobrou em recursos para reativação do aeroporto Bandeirinhas, perto de completar 2 anos de interdição. O Ministro deixou a cidade com o compromisso de destinar cerca de R$ 4 milhões a reforma do equipamento.
A cena acima foi lembrada pela Vereador Damires Rinarlly (PV) ontem à noite (6), na sessão da Câmara, na votação do projeto de abertura de crédito suplementar, resultado de sobras de recursos de 2022, para reforma do aeroporto, que inclui recapeamento asfáltico e cercamento do aeroporto. “Se há previsão do Ministro para enviar recursos, para que vamos gastar nossos poucos recursos do orçamento com esta obra?”, questionou. “Precisamos priorizar os investimentos em outras áreas, como a saúde”, arrematou.
A pedido do Vereador e Líder do Governo, João Paulo Pé Quente (União Brasil), por unanimidade, foi adiada por 45 dias, a votação do projeto. “Estes recursos devem ir para a rodoviária. Prefeito uma rodoviária limpa, acessível, segura, a um aeroporto interditado”, asseverou.
Visita de Ministro garantiu cerca de R$4 milhões ao aerporto Bandeirinhas/REPRODUÇÃO
A discussão acalourada foi ganhando mais críticas a iniciativa do Executivo. e foram também foram também direcionadas ao Senador Carlos Viana (Podemos) e seu filho, o Deputado Federal, Samuel Viana (PL). “Infelizmente nossa cidade tem interesses particulares que se sobrepõem aos coletivos. Vejam a saúde. É um caos total. Não vejo na atual conjuntura clima para votar recursos para o aeroporto e nossa cidade abandonada. Por diversas vezes tentei falar o Senador e sequer fui respondido. Ele prometeu a UTI Neotal, que faça primeiro. Compromisso para mim é dinheiro em conta ou obra concluída ”, assinalou Giuseppe Laporte (MDB). “Vocês estão confundindo as coisas. Ali na rodoviária passam juízes, promotores e tantas autoridades e ninguém olhou para ela. Será um retrocesso não reformarmos o aeroporto. Cada área tem seus recursos próprios. O Ministro prometeu e vamos cobrar”, defendeu o Vereador Vado Silva (DC), Presidente da Câmara. “A obra do aeroporto é mais que necessária”, anunciou o Vereador Eustáquio Silva (PV).
“Para mim tem muita politicagem. Anunciam recursos e não se sabem se virão. Temos PSF’s abandonados, ruas esburacas. O Senador enviou R$1,6 milhões para a saúde e ao que vejo querem direcionar para o aeroporto. Será que lá desce avião? Vai beneficiar quem? Vai servir ao povo? Se não vierem os recursos do Ministro, defendo que façamos uma audiência para discutir os recursos de R$4,2 milhões para que a população possa decidir”, sugeriu O Vereador André Menezes (PL).
“Sou a favor da reforma do aeroporto, mas defendo a saúde e vamos solicitar ao Executivo que ele cobre daqueles que aqui vem com promessas de aporte de recursos pensando nas eleições”, encerrou Sandro José (PROS).
Confira abaixo o edital de convocação para assembleia geral extradordinária da Associação dos Usuário do Aeroporto Bandeirinhas_AEROBAND-, em Conselheiro Lafaiete (MG).
“Ministro, precisamos de R$3,4 milhões para desinterditar o aerpoorto. Nos ajude”, suplicou o Senador Carlos Viana (Podemos-MG), em discurso “Se o problema for este, está resoilvido. Dinheiro não falta”, salientou em resposta o Ministro Ministro de Portos e Aeroportos do Brasil, Mário França. A resposta foi ouvida por centenas de lideranças políticas e empresários no hall do aerporto da bandeirinhas nesta tarde(22) durante visita do Ministro a Conselheiro Lafaiete (MG) onde permaneceu por pouco mais de 3 horas. Na pauta das discussões, a desinterdição do equipamento, fechado pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), desde o início de setembro de 2021. Desde então, há uma grande movimentação e mobilização pela sua abertura. Hoje ele está sob a responsabilidade da prefeitura.
Ainda este ano, através do Senador Carlos Viana, a prefeitura de Lafaiete foi contemplada com cerca de R$1,6 milhões para investimentos no aeroporto como pintura, cercamento e recapeamento, ainda não suficientes para a desinterdição. A obra total gira em torno de R$5 milhões, ncessários para a plena atividade do equipamento.
A passagem do Ministro e seu compromisso público assumido trouxeram uma a esperança do aporte de recursos suficientes para a sua desinterdição. Hoje ele opera somente como embarque de pequenas aeronaves. Em seu discurso Mário França adiantou que o Governo Federal pretende construir 100 aeroportos para incentivar voos regionais ampliar o agregar ao setor de outras classes sociais. “A avaição não é somente para negócios, mas para todos os padrões sociais. Isso, vamos incluir outros segmentos e impulsionar o setor”, assinalou.
Em meio a uma plateia seleta, ele acenou pelo fim das divergências políticas. “As eleições passaram e precisamos olhar para frente e fazer obras. Daqui 3 anos voltamos novamente”. Antes de deixar Lafaiete, em meio a expecativa positiva e alvissareira da visita, Márcio França, sempre simpático, foi saudado por “parabéns para você” já que amanhã ele comemora amanhã (23) 60 anos.
Discursos
Divesos discursos ressaltaram a importância do Aeroporto Bandeirinhas para o desenvolvimento regional. O Prefeito de Lafaiete, Mário Marcus, enalteceu a união de esforços e o associativismo regional. O Secretário Municipal de Desenvolvimento Regional, Rafael Lana, citou o potencial do aerporto para atender mais de 60 cidades, em umm público de um milhão de pessoas e sua importância estratégica para alancar indústrias de base tecnológica, científica e de negócios, como a instalação de um porto seco. Isso sem contar o incentivo a atividade turística como ligação entre as cidades históricas, como Ouro Preto, Congonhas e Tiradentes, o Brasil e o mundo, como também suporte para dotar as grandes empresas da região, como Vale, Gerda e CSN Vallourec com mais competividade.
Hélio Campos, Prefeito de Ouro Branco e Presidente da Associação Micro Regional do Alto Paraopeba (Amalpa), salientou que, assim que estiver em operação, o equipamento chamará aeroporto regional de Lafaiete. “O eroporto é sinal do futuro. Foi nesta região que a bandeira de Fernão Dias fundou Minas Gerais, em tempos de outrora. Agora o senhor, como um paulista, pode abrir e inauguar o futuro para esta região. Este aeroporto está entre duas cidades patrimônio da humanidade, Congonhas e Ouro Preto, tal sua dimensão”, ressaltou o Prefeito de Ouro Preto, Ângelo Oswaldo.
Ainda discursaram os deputados federais, Padre João (PT) e Samuel Viana (PL), e o Presidente da Câmara de Lafaiete, Vado Silva (CD). O Ministro deixou Lafaiete sensibilizado da responsabilidade e missão de reabrir o aerporto das bandeirinhas e transformá-lo em um equipamento de capaz impulsionar e diversificar a base econômica da região.
O representante do governo de Minas Gerais em audiência da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) que discute o fim das atividades do aeroporto Carlos Prates, em Belo Horizonte, disse que a gestão de Romeu Zema (Novo) respeita a decisão do governo federal de encerrar o aeródromo. Como alternativa, Aaron Duarte Dalla, Subsecretário de Transportes e Mobilidade da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Mobilidade, apresentou quatro cidades que, segundo ele, têm a capacidade de absorver parte dos voos.
“O aeroporto Carlos Prates é um aeroporto que tem vocação de formação de pilotos e também recebe algumas aeronaves privadas. Existe um modelo no Brasil, como o de Brasília, que a formação é feita na sede do aeroporto e as aulas são em um aeroporto mais afastado. Existe a possibilidade de Pará de Minas, que fica a 83 km de BH, o (aeroporto de) Conselheiro Lafaiete, o prefeito já manifestou interesse em que parte dessas operações vão pra lá, fica a 99km de Belo Horizonte. Tem Divinópolis e Cláudio, dentre outros privados. Então a decisão pelo fechamento foi tomada pelo governo federal e o governo de Minas Gerais se coloca à disposição para tentar apoiar toda a desmobilização possível. Quanto ao uso do espaço, é uma decisão local da prefeitura e o governo vem acompanhando as discussões”, disse.
O subsecretário frisou que a decisão de fechamento do espaço foi tomada em julho de 2020 pelo fato de o governo federal à época entender que no plano nacional, não fazia sentido manter o aeroporto Carlos Prates em funcionamento. O prazo foi postergado por três vezes, sendo a última data no dia 1º de abril deste ano.
Questionado pelo deputado Doorgal Andrada sobre qual seria a posição oficial do governo sobre o espaço, o subsecretário frisou que o governo respeita a decisão de fechamento.
A Administração Municipal vem empenhando esforços buscando a desinterdição do Aeroporto Bandeirinhas e a retomada de suas atividades, de forma a permitir, num futuro próximo, sua transformação em Aeroporto Regional.
Após um longo processo de tratativas com a Secretaria de Infraestrutura e Mobilidade do Estado de Minas Gerais (Seinfra) e com a Secretaria Nacional de Aviação Civil (SAC), vinculada ao Ministério da Infraestrutura, o Prefeito Mário Marcus assinou, na última semana, importante convênio com a SAC, que transfere ao Município a gestão do Aeroporto, que estava sob responsabilidade do Estado de Minas Gerais. Com o Convênio, o Município poderá realizar intervenções no aeródromo e explorá-lo direta ou indiretamente.
O Prefeito visitou o aeródromo na manhã desta terça-feira (29/03) acompanhado dos Secretários Rafael Lana do Desenvolvimento Econômico e Daniel Coelho de Obras e Planejamento.
De acordo com o Prefeito foi dado um grande passo na resolução de uma situação que se arrasta há décadas, uma vez que o Município não podia intervir no aeroporto por não ter a sua posse. Nas palavras do Prefeito, com a municipalização do aeródromo, além de realizar as melhorias estruturais necessárias, torna-se possível o Município captar recursos para investimento e avançar no intuito de transformá-lo em Aeroporto Regional, o que permitirá receber voos de importantes localidades e alavancar o desenvolvimento econômico de toda a região, através da atração de negócios e do turismo.
Em contato com o atual administrador do equipamento, Francisco Resende, conhecido como “Chiquinho” enalteceu a iniciativa da prefeitura.
Intervenção do Deputado Glyacon Franco (PV) junto a Governo do Estado conseguiu reverter a decisão da Agencia Nacional de Aviação Civil (ANAC) de suspensão de pousos e decolagens no Aeroporto da Bandeirinhas em Lafaiete previsto para acontecer entre sábado (4) até 4 de junho de 2022.
Segundo o administrador há 35 anos do local, Francisco Resende Paula, ele disse que agora o Município e o Estado vão assinar o convênio de regularização do aeródromo para posterior investimento na infra-estrutura.
Chiquinho citou a precariedade da pista, falta de sinalização como também cercamento que oferece risco de invasão de animais de grande porte no aeródromo.
Ofício
Secretaria de Estado de Infraestrutura e Mobilidade, através da Diretoria de Transporte Aeroviário, enviou ontem (31) ofício do Termo de Convênio nº 77/2016 – Solicitação de Celebração de Termo de Convênio de Delegação entre a União e o Município de Conselheiro Lafaiete/MG, com interveniência do Governo do Estado de Minas Gerais.
O objetivo principal do Convênio a ser celebrado entre a União e o Município de Conselheiro Lafaiete/MG é delegar ao Município o Aeródromo Municipal, mantendo o equipamento público aberto e gerenciado pelo Município, onde o Aeródromo está localizado.
“Solicitamos com base no exposto acima, que essa Secretaria Nacional de Aviação Civil/MInfra (SAC/MInfra) tome todas as medidas cabíveis para que o Aeródromo Público em epígrafe seja explorado diretamente pelo Município de Conselheiro Lafaiete/MG, por meio de Termo de Convênio de Delegação a ser celebrado entre essa SAC/MInfra e o Município em tela com interveniência deste Governo de Estado, que desde já anui com a celebração do futuro Termo”, diz ofício.
A Agencia Nacional de Aviação Civil (ANAC) determinou a suspensão das atividades, tanto de pousos como de decolagens, do Aeroporto das Bandeiras, pela nomenclatura intitulado aeródromo, a partir do próximo sábado (4) até dia 4 de junho de 2022.
A decisão não foi surpresa para o administrador há 35 anos do local, Francisco Resende Paula. Ele apontou que a situação do aeródromo depende de investimentos para melhorar sua infra-estrutura.
Chiquinho citou a precariedade da pista, falta de sinalização como também cercamento que oferece risco de invasão de animais de grande porte no aeródromo.
Soma-se a isso, segundo ele, a burocracia da prefeitura em assinar um convênio com o Estado e a Secretaria Nacional de Aviação Civil, que se arrasta desde final de 2016 em função do projeto “Plano de Zona de Proteção de Aeródromo (PZPA) que é exigido pela ANAC. Por este motivo, o Estado assinou o convênio com o Governo Federal repassando ao Município para sua concordância e assinatura.
Chiquinho explicou que a burocracia e o interesse desencadearam esta situação limite. “No final de 2016, o Estado e o Governo Federal assinaram um convênio e submeteram a apreciação do Município em função de um novo plano de aviação em torno dos aeródromos. Porém depois de sucessivas reuniões, contatos e reuniões, o Município, conhecer as causas, não assinou do convênio que culminou na suspensão das atividades. É um grande prejuízo para Lafaiete e região”, assinalou Chiquinho.
As atividades de emergência como combate a incêndios em parques estaduais o aeroporto está liberado. “Infelizmente não faltou boa vontade da nossa parte e esbarramos na decisão da prefeitura em assinar o convênio”, finalizou.
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