Um temporal de menos de uma hora foi o suficientes para trazer transtornos e provocar alagamentos em diversas ruas de Lafaiete. O Corpo de bombeiro acaba de interditar a Marechal Floriano Peixoto, entre a Bias Fortes e Dr. Campolina.
Muros histórico cedeu com as chuvas e interditou parte da Marechal Floriano
Nossa reportagem esteve neste momento no local quando os bombeiros cercaram o local devido a risco de novos desabammetos. Todos os veículos no sentido bairro Carijós são obrigados a convergir a direita na rua Dr. Campolina. E quem entra na rua Marechal Floriano vindo da nova Marechal é obrigado a entrar na rua São Jorge para acessar a avenida Furtado.
Já nas redes sociais vazaram as imagens e vídeos do túnel que ficou alagado com as chuvas após a reforma. Este foi o primeiro teste do local quando foram adquiridas bombas para sugar a água e evitar inundações.
Congonhas registrou diversos alagamentos/Reprodução
Além de córregos transbordados, casas e ruas alagadas lojas também foram inundadas, esse é o caso da Linda Hair Cosméticas que fica na agência JK.
A desagradável surpresa aconteceu quando as funcionárias abriram a loja.
Por ligação telefônica, a empresária Andrea Cristina afirmou que vai entrar com ação contra o município, além de todos os transtornos e prejuízos causados com a obra.
Situação neste momento na área central de Itaverava/Reprodução
Parte da área central de Itaverava está inundada neste momento. As primeiras informações são de que as causas do transbordamento do Rio Santo Antônio foi causada pelo rompimento de uma grande lagoa particular na comunidade do Alto dos Vieiras, próxima a comunidade de Jacu, no distrito de Monsenhor Isidro. O local é cabeceira de rios, que possivelmente deve atingir a região da Barra.
Neste momento, a situação normalizou e as pessoas estão retirado barro das casas.
Uma chuva de menos de 30 minutos hoje a tarde em Lafaiete foi o suficiente para trazer de volta os transtornos tão comuns de longos anos. Os alagamentos em lojas, nas ruas e veículos arrastados pela enxurrada.
O terminal urbano os usuários do transporte público se espremeram para esconder das chuvas. O local, que há menos de 7 meses passou por uma reforma, parecia, segundo relatos de cidadãos, uma cachoeira em plena avenida Telésforo Cândido de Resende, com água jorrado por toda a sua extensão.
E março deste ano, o terminal foi reformado pela concessionária do transporte público, a Viação Presidente, ampliou o telhado (acréscimo de 1 m em cada lado do terminal), recapeou o asfalto, pintura geral, troca de bancos danificados entre outros ajustes que se fizeram necessários. A obra foi uma das contrapartidas exigidas pelo prefeito Mário Marcus (DEM) diante do aumento da passagem proposto pela empresa.
As águas de março fecham o verão cuja estação encerra no dia 22. O mês vem carregado de temporais com ventos e descargas atmosféricas. Ontem a tarde um forte temporal de menos de 50 minutos atingiu Ouro Branco mas foi o suficiente para deixar um rastro de transtornos.
Temporal alagou ruas e avenidas
Ruas alagadas, queda de árvores em vias públicas, falta de energia, fortes enxurradas foram o cenários que os ouro-branquenses. Agora a prefeitura contabiliza o prejuízo e prepara a limpar as áreas atingidas pelas chuvas.
“Só pobre que passa pelo túnel”, discorreu Toninho do PT
Vereador Pedro Américo/ArquivoVereador Benito Laporte/Arquivo
Assim que entrou o requerimento do vereador Pedro Américo (PT) que solicitava do secretário municipal de obras informações se há recurso para execução de obra de acessibilidade na passagem subterrânea Ovídio Barbosa, mais conhecido como túnel da Marechal, com a construção de rampas de acesso, especialmente se é possível a mesma ser realizada ainda neste ano, a polêmica invadiu o recinto da Câmara acalorando o debate. “Eu tenho certeza que o prefeito corre o risco de nem responder este requerimento. Se ele te responde você vai ganhar um presente de natal”, ironizou Benito Laporte (PROS). “Este mesmo requerimento meu foi aprovado nesta Casa em 2014 e até hoje oi prefeito Ivar sequer respondeu”, criticou Carlos Magno (PT). “A resposta do prefeito ou secretário se resumirá a dizer que não tem recursos”, pontuou Sandro José (PSDB).
Vereador João Paulo Pé Quente/ArquivoVereador Sandro José/Arquivo
Em seguida aos questionamentos o autor ponderou. “Mas é nossa obrigação cobrar informações da prefeitura”, disse Américo.
O vereador Gildo Dutra (PV) sugeriu a construção de uma rampa sobre a linha férrea. “Investir no túnel é jogar dinheiro fora. Ali não tem solução a altura do que cidade precisa. O certo é construir um rampa por cima da linha como o apoio da MRS”, frisou.
“Caso fosse eleito, eu tinha em mente elaborar um estudo para melhor destinar o túnel ou mesmo a construção de uma rampa ou passarela com acessibilidade”, discorreu Laporte.
Vereador Gildo Dutra/ArquivoVereador Toninho do PT/Foto:Arquivo
João Paulo questionou o requerimento do vereador Pedro Américo. “Nada contra o senhor pois fiquei aqui 4 anos lutando para tentando resolver o problema do túnel. Agora parece que senhor quer fazer média com a população. De nada vai adiantar este requerimento”, frisou.
Em seguida arrancando risos de seus colegas e em tom firme o que lhe é peculiar, Toninho Do PT inflamou as discussões com tons ideológicos. “O atual prefeito era letárgico e agora sua administração foi enterrada pelo povo. De anda adianta a gente ficar discutindo este assunto. O senhor como eleito vereador Pedro tem de cobrar isso do novo gestor. Agora pobre não passa no túnel. O rico passa de carro ou de avião. Aquilo pé um lugar fedorento”, comparou já depois de quase 40 minutos de discussão do requerimento que foi aprovado por 10 votos favoráveis e 2 contrários.
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