Greve na CSN segue pelo 7º dia sem avanços negociações

A greve na mineradora CSN, em Congonhas, entrou hoje (6) no seu sétimo dia de paralisação. A mobilização dos trabalhadores busca a reivindicação no PLR (Plano nos Lucros e Resultados), equiparação salarial, reajuste salarial e as perdas dos últimos 2 anos chegam a 25%.
Sindicato Metabase Inconfidentes no último ano não houve reajuste.
Haveria uma reunião dos representantes dos trabalhadores com Benjamin Streibruc, CEO das CSNA, na segunda-feira (5) para discutir as propostas e negociar avanços, mas foi desmarcada.

Volta às aulas deverá ser presencial mesmo com avanço da Covid em Minas

 Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais pede uma revisão do protocolo sanitários

A volta às aulas na rede pública de ensino deve se manter, presencialmente, como  terminou 2021 em Minas Gerais, mesmo com a crescente de casos de Covid-19. O protocolo em questão foi elaborado em novembro do ano passado, quando ainda não havia circulação da variante ômicron, e prevê 100% dos alunos presencialmente nas escolas, sem o distanciamento entre as carteiras nas salas, e com a obrigatoriedade do uso de máscaras. O regulamento também diz que o retorno dos alunos ao modelo presencial é obrigatório. 

Na rede estadual, as atividades escolares serão iniciadas com a presença dos estudantes em 7 de fevereiro. Até lá, o Estado deve ter imunizado pouco mais de 370 mil crianças, cerca de 20% do público total de 5 a 11 anos, com a primeira dose contra o coronavírus. A situação gera preocupação aos professores e trabalhadores da educação na rede pública. Por outro lado, as instituições particulares afirmam que as escolas devem ser abertas, mas respeitando protocolos definidos pelo poder público. 

Nesta terça-feira, houve reunião entre a secretária de Estado de Educação, Julia Sant’Anna, e representantes do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE), conforme a entidade. Entre as pautas apresentadas esteve o pedido de revisão do protocolo para a volta às aulas. “O protocolo não foi feito pensando na variante ômicron. Ele já era problemático no final do ano passado, porque não previa mais distanciamento na merenda, nas salas de aula”, analisou a coordenadora geral do sindicato, Denise de Paula Romano. 

O sindicato ainda diz que o cenário atual de transmissão do vírus e de ocupação de leitos deve ser levado em consideração para a organização da volta às aulas. No ano passado, segundo o Sind-UTE, sem a incidência da ômicron, escolas estaduais já precisaram ser fechadas por surtos de Covid. “Se é arriscado o retorno presencial, traz riscos à categoria e à comunidade, nós queremos que seja protelado com uma democratização do acesso à internet aos estudantes”, acrescentou Denise. 

A Secretaria de Estado de Educação, por meio de nota, disse que a mudança no protocolo vai depender do cenário epidemiológico da doença em Minas. Conforme a pasta, o acompanhamento será feito pela Secretaria de Estado de Saúde, com deliberações do comitê extraordinário Covid-19. Na semana passada, o secretário de Estado de Saúde, Fábio Bacchereti, disse, em coletiva, que não descarta restrições em Minas, mas que a escola é um ambiente controlado e essencial. 

Questionado sobre o assunto, o presidente do Sindicato das Escolas Particulares de Minas Gerais (Sinepe/MG), Winder Almeida de Souza, informou que as instituições privadas vão seguir os protocolos municipais em que estão inseridas. A entidade estruturou um comitê de saúde, que estuda protocolos sanitários. “Esperamos que tenham sensibilidade e aprendido que escola é essencial e que o lugar mais seguro é dentro de uma sala de aula”, ressaltou. 

Restrições fora das escolas 

Para a professora do Departamento de Medicina Preventiva e Social da UFMG Aline Dayrell o benefício da manutenção das escolas abertas para o retorno presencial é maior que os riscos. “As crianças seguem sendo afetadas, mas têm um comprometimento de saúde menor”, explica. “É preciso entender a complexidade de se fechar escolas, mas com outros ambientes públicos abertos como as praças, clubes, locais em que o uso de algum protocolo é mais difícil, enquanto nas escolas se consegue seguir um protocolo mínimo”, analisou. 

Em Belo Horizonte, segundo a secretaria Municipal de Educação, o retorno presencial às escolas segue mantido, com as mesmas diretrizes de 2021, em que foi autorizado o retorno total dos estudantes, reduzindo o distanciamento nas salas e demais espaços, mas mantendo o uso de máscaras e higienização das mãos.

Com informações do O Tempo

FONTE ACONTECE BARBACENA

Mais uma prefeitura da região suspende eventos e festas públicos e privados

O prefeito de Entre Rios de Minas (MG) José Walter (PSB), situada no Campo das Vertentes assinou ontem (19), o decreto municipal nº 2.690, que dispõe de adoção dos protocolos sanitários, como medidas sanitárias complementares para o enfrentamento da COVID-19.
A cidade aderiu ao “Plano Minas Consciente” e deve estar alinhada com as decisões do Comitê Regional da Macrorregião Centro-Sul e com as deliberações do Comitê Central.
Somente entre 3 a 18 de janeiro foram confirmados 164 infectados, o que perfaz 9 casos ao dia, e também 122 pessoas suspeitas em isolamento social.
Entre os principais pontos do novo decreto, “fica proibido a realização de eventos públicos ou privados, dançantes, shows, espetáculos, exposições, congressos, espetáculos, boates, danceterias, salões de festas e congêneres”, sejam públicos ou privados.

Confira o documento na íntegra:

Secretário de Saúde de Minas prevê avanço da variante Ômicron em janeiro

Baccheretti disse ser questão de ‘pouco tempo’ para mutação ser dominante no estado

O secretário de Saúde de Minas Gerais, Fábio Baccheretti, em entrevista exclusiva à Rádio Itatiaia, falou sobre o avanço da variante Ômicron no estado. De acordo com ele, em janeiro, após as festas de fim de ano e durante os recessos escolares, é esperado aumento no número de casos da mutação, originária da África do Sul. 

“É questão de pouco tempo ela será dominante no estado. Ela é mais infectante do que a Delta. O que se sabe nos estudos é que ela, aparentemente, é menos letal. Está sendo avaliado se a menor letalidade tem a ver com a variante ou com a vacina”, explica.

Baccheretti ressalta a importância da dose de reforço. “Se mostra cada vez mais importante. Há uma nítida queda da eficácia da vacina com o tempo e com as novas variantes. A eficácia cai com as mutações. Por isso a importância do reforço”, afirma.

De acordo com ele, o estado já espera aumento no número de casos de covid-19 nas próximas semanas. “Mas esperamos que a vacinação fará diferença e não terá grande mudança no número de pacientes internados e óbitos, que são nossas maiores preocupações.”

Carnaval 

Segundo o secretário, atualmente, o estado preocupa-se mais com eventos e aglomerações no Réveillon do que no Carnaval. Isso porque as festas da virada do ano ocorrem já nesta semana, enquanto a variante Ômicron ainda se espalha pelo estado e ainda sem grande avanço da cobertura vacinal com dose de reforço. 

“O que eu posso dizer é que no Carnaval estaremos em uma condição vacinal muito melhor do que hoje. Vamos até lá avaliar a Ômicron. O Carnaval é possível respeitando os protocolos de grandes eventos. Mas não conseguimos falar disso agora”, explicou.

Desobrigação do uso de máscara 

Bacceretti voltou a citar que eventual desobrigação do uso de máscara em locais abertos será definido a partir da cobertura vacinal, que atualmente é superior a 80% no estado para o público-alvo (pessoas a partir de 12 anos). 

“Só que com a variante ômicron mostrando que mesmo em vacinado ela continua infectando, e a necessidade do reforço. Hoje nosso foco é dar acelerada no reforço e Iniciar a vacinação de criança, provavelmente, em janeiro, e, aí sim, discutirmos a desobrigação do uso de máscara em lugares abertos, em princípio”, finalizou. 

FONTE ITATIAIA

Gasolina a R$ 5 e gás a R$ 65 ainda em 2021? Entenda o projeto que avança no Senado

O relatório aprova alterações na política de preços dos combustíveis

Foi aprovado esta semana, pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal, a criação do programa de estabilização dos preços de Combustíveis.

O objetivo é conter a alta do valor do produto no mercado, alterando a política de preço e criando um imposto de exportação sobre o petróleo. O texto agora segue para análise do plenário da Casa.

O autor do projeto é o senador Rogério Carvalho (PT-SE). Ele dá diretrizes e referências para a política de preços de derivados do petróleo, tendo em vista os custos internacionais e internos de produção.

Ainda esta semana, o relator Jean Paul Prates (PT-RN) fez a apresentação de um texto que complementa o relatório lido na última semana. O texto aprova parcialmente três emendas apresentadas pelos senadores.

Carvalho fez uma publicação em suas redes sociais dizendo que, “Caso aprovada, o lucro da Petrobras se manteria em 50%. O preço da gasolina reduziria dos atuais R$ 8, para R$ 5 e o gás de cozinha de R$ 120 para R$ 65 “.

O líder da minoria do Senado, Jean Paul Prates, explicou que a matéria está firmada em um tripé, estabelecida em uma política de preços, com a criação de um mecanismo de bandas para amortecimento temporário dos preços e apresentação de recursos aptas a suplementar extraordinariamente. A principal clausula do projeto é a criação de um imposto de exportação.

O senador modificou o relatório inicial e firmou na proposta uma alíquota mínima de 0% para petróleo bruto, até que o preço do petróleo bruto atinja US$ 45. Aplica-se uma alíquota mínima de 2,5% e de no máximo 7,5% quando o petróleo bruto estiver acima de US$ 45 e abaixo de US$ 85.

Caso o barril seja negociado entre US $80 e US$ 100, a proposta é aplicar uma alíquota mínima de 7,5 e 12,5%. Acima de US$ 100, o valor mínimo será de 12,5% e máximo de 20%.

O senador Espiridião Amin (PP-SC)”Temos que aprovar o projeto, no mínimo, para dizer que não fomos omissos. Vamos ampliar essa fonte de recursos para evitar essa desgraceira. Quem quiser que aprimore”. o senador Espiridião Amin (PP-SC).

“Rapidez no processo legislativo não é sinônimo de boa coisa, ao contrário, muitas vezes é sinal de coisa ruim”, ponderou o petista, propondo também convidar o presidente da Petrobras, general Joaquim Silva e Luna.

Em audiência pública no Senado em novembro, o presidente da Petrobras se posicionou contra a proposta de criação de imposto de exportação de petróleo cru.

FONTE EDITAL CONCURSOS

A SOREAR informa avanço da legislação sobre a retomada das obras da 040

O Engenheiro Crispim Ribeiro, Presidente da SOREAR (Sociedade de Engenheiros e Arquitetos da Região do Alto Paraopeba), que está monitorando permanentemente todos os atos normativos em Brasília relacionados à retomada das obras de duplicação da rodovia BR 040, que constitui um dos indutores mais importante para o desenvolvimento da nossa região, informou o conteúdo da publicação Portaria 1.343, de 11/11/21, através do Diário Oficial da União.

Pelo documento assinado pelo Ministro, a portaria de 11 de novembro aprova os estudos de viabilidade técnica, econômica e ambiental para a concessão das Rodovias BR-040/495/MG/RJ, contratados pela Empresa de Planejamento e Logística S. A. – EPL.

Os estudos são considerados de utilidade para futura licitação da concessão das BR 040 a iniciativa privada para exploração rodoviária.

Para Crispim Ribeiro este é um grande passo para licitação que deve ocorrer em breve. “Acredito que em curto espaço de tempo iniciarão as consultas públicas para que a população possa se manifestar sobre o novo processo de licitação na BR-040. Isto se dará por meio de duas audiências públicas, onde serão definidas as prioridades de investimentos no trecho, bem como a localização das praças de pedágio. A hora é agora dos municípios se organizarem para que suas demandas de obras e intervenção sejam contempladas no edital. Passou, acabou”, alertou.

Projetos de Glaycon Franco em defesa do meio ambiente, das crianças e juventude avançam na ALMG

A semana de trabalhos na Assembleia Legislativa de Minas Gerais foi marcada pelo retorno presencial mais efetivo dos parlamentares nas comissões. O deputado Glaycon Franco participou, na última terça-feira, 19, da reunião da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), onde foram votados em primeiro turno dois projetos de sua autoria.

Um deles é o PL 1.345/2019, que tem seu olhar voltado para duas temáticas importantes: saúde e meio ambiente. O projeto acrescenta um artigo à Lei estadual 12.903, de 23 de junho de 1998, proibindo a venda de cigarros e quaisquer outros produtos fumígenos nas unidades de conservação do Estado.

“Estamos falando de uma medida que contribuirá com o bem-estar dos cidadãos. As pessoas vão aos parques turísticos da região para caminhar, praticar uma atividade física, estar em contato com a natureza. Há esse viés da manutenção da boa saúde se você não encontra um gatilho, uma venda que pode te estimular ao mau hábito do cigarro”, pontuou Glaycon Franco.

Thiago Cota (deputado estadual MDB/MG), Glaycon Franco (deputado estadual PV/MG)

Meio ambiente

Sobre a preservação do meio ambiente, o deputado citou como exemplo as queimadas que atingiram a região nos últimos anos. “Tivemos a Serra de Ouro Branco e o Monumento de Itatiaia em debate na Assembleia, onde os incêndios florestais, que já são tratados como desastres ambientais, foram colocados com seus desafios a serem pensados na esfera educativa, coercitiva, legal, de fiscalização e infraestrutura. O nosso projeto de lei pensa também nesta ótica. Basta uma faísca para que uma queimada inicie. Temos que fortalecer a união de forças entre órgãos e pessoas, valorizar os servidores que atuam nessa frente, promover e executar ações práticas e exemplares na defesa do meio ambiente”, afirmou.

O projeto de lei do deputado Glaycon Franco recebeu parecer favorável e segue em tramitação na Casa Legislativa.

Juventude – Outra proposição do parlamentar votada em primeiro turno na CCJ foi o projeto de lei 2.508/2015, que dispõe sobre medidas de enfrentamento da violência contra a criança e o adolescente no Estado. O projeto estabelece como diretrizes a realização de ações, por meio do Estado, voltadas para o esclarecimento dos responsáveis das crianças e dos adolescentes sobre os direitos estabelecidos na Lei Federal nº 8.069/1990, que trata do direito integral deste público; bem como ações que promovam atividades socioeducativas na rede estadual de ensino e inibam a cultura da violência.

Covid: 5 números que refletem avanço da vacinação no Brasil

O Brasil ultrapassou na quarta-feira (13/10) a marca de 100 milhões de pessoas completamente vacinadas contra a covid-19

O número simbólico acontece num momento em que outros indicadores também mostram uma melhora considerável no cenário da pandemia no país.

E uma coisa tem a ver com a outra: embora diversos fatores possam contribuir, a vacinação é o principal ingrediente que ajuda a explicar essa mudança positiva, de acordo com uma série de estudos e análises estatísticas.

Confira a seguir cinco números que ajudam a entender o atual momento da crise sanitária no Brasil e o que eles sinalizam para os próximos meses.

1) Quase metade da população vacinada

Até o momento, pouco mais de 150 milhões de brasileiros receberam a primeira dose do imunizante que protege contra a covid-19, segundo o Ministério da Saúde.

Desses, 100 milhões estão totalmente imunizados — seja com as duas doses da vacina ou com o produto da Janssen, que é de dose única.

Se fizermos uma rápida comparação com os Estados Unidos, por exemplo, fica fácil de ver como o ritmo de vacinação no Brasil segue em alta.

Segundo o site Our World In Data, que compila dados sobre a pandemia, 65% dos americanos tomaram ao menos a primeira dose da vacina. Esse percentual já passa dos 72% entre os brasileiros.

No número de doses aplicadas diariamente, os EUA atingiram um pico em abril e, desde então, o ritmo de novos vacinados está em queda constante.

Já o Brasil, que teve um primeiro semestre marcado por falta de doses, o que certamente afetou o ritmo da campanha naquele momento, passou por um crescimento considerável na campanha a partir de junho e julho. Foram vários os dias em que mais de 2 milhões de brasileiros foram tomar a vacina.

2) Um décimo das mortes diárias

Um gráfico disponibilizado no Boletim Observatório Covid-19, da Fundação Oswaldo Cruz (FioCruz), publicado em 6 de outubro, mostra que, enquanto o percentual de brasileiros vacinados sobe, os óbitos caem de forma consistente no país.

Gráficos de mortes versus vacinação no Brasil
Legenda da foto,Os gráficos de mortes e vacinação seguem trajetórias completamente distintas no Brasil

A média móvel diária de mortes, que contempla os dados dos últimos sete dias, também teve uma redução considerável: segundo o levantamento do Conselho Nacional de Secretários de Saúde, o Conass, o Brasil tem cerca de 300 mortes diárias atualmente.

Essa taxa se repete pela primeira vez desde novembro de 2020, quando estávamos no fim da primeira onda da covid-19 no país.

No momento mais grave da pandemia até agora, em abril de 2021, o Brasil chegou a registrar uma média móvel de 3.124 mortes por dia — número que é dez vezes maior que o observado hoje.

Isso não significa que 300 óbitos a cada 24 horas seja algo bom, pelo contrário. É necessário que esse número caia ainda mais para o país ficar numa situação realmente tranquila.

Média móvel de óbitos por covid-19
Legenda da foto,Média móvel de óbitos por covid-19 está no menor patamar desde novembro de 2020, quando a primeira onda da pandemia no país terminava

3) Número sete vezes menor de casos

Os gráficos de média móvel do Conass também mostram que a taxa de diagnósticos de covid-19 caiu bastante: em julho, o Brasil bateu o pico de 77 mil casos diários.

Atualmente, estamos com 11 mil, uma taxa quase sete vezes inferior.

Novamente, não se pode considerar que 11 mil diagnósticos seja pouco. Mas a última vez que tínhamos atingido um patamar desses tinha sido em maio de 2020.

Média móvel de casos de covid-19
Legenda da foto,Média móvel de casos de covid-19 também está no menor patamar desde maio de 2020

4) Menos de 50% dos leitos ocupados na maioria dos Estados

Além de impactar de forma positiva os casos e as mortes por covid-19, a vacinação também tem um efeito claro sobre as hospitalizações relacionadas às infecções respiratórias no país.

Vale lembrar aqui que as vacinas disponíveis foram testadas e aprovadas justamente com esse objetivo: barrar os casos mais graves, que costumam exigir internação e intubação.

Os últimos boletins do Observatório Covid-19 da FioCruz mostram que a taxa de ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) está num nível de alerta baixo na maioria dos Estados brasileiros.

As únicas exceções são o Espírito Santo, que tem 75% dos leitos ocupados e fica num nível de alerta médio, e o Distrito Federal, que está numa situação crítica, com 83% das unidades em uso atualmente.

Taxa de ocupação de leitos de UTI
Legenda da foto,Taxa de ocupação de leitos de UTI está num nível baixo em boa parte do país

Numa perspectiva histórica, dá pra ver como a situação evoluiu entre janeiro e outubro de 2021. No início do ano, a situação ficou bem crítica, a começar pelo Amazonas.

No final de março, praticamente o Brasil todo estava pintado de vermelho, o que indica um nível de alerta máximo, segundo os parâmetros da FioCruz.

Taxa de ocupação de leitos de UTI
Legenda da foto,Entre o final de março e o início de abril, boa parte do país ficou num nível crítico de ocupação de leitos de UTI

A partir de agosto, o cenário ficou aos poucos mais estável e tranquilo, com algumas variações pontuais, como um aumento repentino no Rio de Janeiro que logo voltou a normalizar.

E, segundo alguns estudos publicados nos últimos meses, as hospitalizações e as mortes se concentram, em sua maioria, justamente nas pessoas que não foram vacinadas ou estão com o esquema incompleto, o que só reforça a importância da campanha de imunização.

5) Taxa de transmissão cortada pela metade

O último dado positivo vem do Imperial College, do Reino Unido: o Brasil está com a menor taxa de transmissão desde que o levantamento periódico foi iniciado, em abril de 2020.

Esse índice está atualmente em 0,60. Na prática, isso significa que cada 100 pessoas infectadas transmitem o vírus para outras 60.

Pela margem de erro do estudo, o número pode variar entre 0,24 a 0,79 — ou seja, 100 indivíduos infectados transmitem o vírus para outros 24 a 79, respectivamente.

Em março, quando a segunda onda começava a se formar no país inteiro, esse número chegou a ficar acima de 1,23 (o dobro do índice atual), o que significa que 100 infectados “passavam” o vírus para outras 123 pessoas.

Segundo o Imperial College, quando o índice fica abaixo de 1, isso significa uma queda no ritmo de contágio, pois o número de transmissão é menor do que o de pessoas que já estão infectadas. Agora, se a taxa ficar superior a 1, isso é um sinal de que a pandemia está em expansão, já que mais e mais gente está entrando em contato com o vírus.

O pior já passou?

Diante de tantas boas notícias, será que é seguro afirmar que o Brasil está se encaminhando para o fim da pandemia?

No momento, os especialistas e os relatórios epidemiológicos têm adotado uma posição de otimismo cauteloso. Isso significa que a melhora deve, sim, ser celebrada e exaltada, mas é preciso tomar alguns cuidados para que a situação não volte a piorar nos próximos meses.

O primeiro passo é manter o ritmo da vacinação. Quem ainda necessita tomar a segunda dose deve ir ao posto na data estipulada, enquanto idosos e profissionais da saúde também precisam ficar atentos aos cronogramas para receber a terceira dose.

Idosa recebe vacina de profissional da saúde
Legenda da foto,Apesar de campanha de vacinação contra a covid-19 ter avançado, ela está longe de terminar

As avaliações dos cientistas e médicos também reforçam a necessidade de seguir as medidas preventivas básicas, especialmente o uso de máscaras de boa qualidade, que vedam bem todo o rosto, e o cuidado com as aglomerações, principalmente em lugares fechados e com pouca circulação de ar.

Com um ano e meio de pandemia e uma sensação generalizada de cansaço, o momento atual parece não exigir mais aqueles lockdowns rigorosos.

“É de se esperar que, após 18 meses da pandemia, a exaustão da população e a urgência da retomada de algumas atividades acabem por influenciar em um certo relaxamento das medidas. Mesmo com medidas restritivas em curso, a circulação é intensa. A expectativa de liberação para grandes eventos, como o Réveillon e o Carnaval, pode criar uma impressão equivocada de que é o momento de se pensar, em nível nacional, na abertura completa das atividades presenciais”, aponta o Boletim Observatório Covid-19, da FioCruz.

Mas é importante evitar, mesmo quem já está com duas ou três doses no braço, espaços fechados e mal ventilados, locais onde há aglomerações, com pessoas muito próximas umas das outras, e interações sociais com muita proximidade física e por um tempo prolongado.

“A recomendação é de que, enquanto o país caminha para um patamar ideal de cobertura vacinal, medidas de distanciamento físico, uso de máscaras e higienização das mãos sejam mantidas e que a realização de atividades que representem maior concentração e aglomeração de pessoas só sejam realizadas com comprovante de vacinação”, concluem os especialistas da FioCruz.

FONTE BBC NEWS

Cachorros avançam em pessoas na Praça Tiradentes

Os cachorros soltos nas ruas sem donos provocam medo e apreensão nas pessoas. Nos últimos dias, diversos relatos de cães que agridem os pedestres.

Na quarta-feira (25), os bombeiros capturaram um cão da raça pítbull, no bairro São Benedito, em Lafaiete. O animal estava solto, e estava andando pelas ruas do bairro com comportamento agressivo a quem se aproximava dele.

Hoje (27) pela manhã nossa reportagem flagrou ao menos 3 cães na Praça Tiradentes que avançava nas pessoas que passavam perto deles. “Todos os dias têm cachorros nesta praça e qualquer hora vai ferir uma pessoa”, protestou a diarista Helenice Silva.

https://www.youtube.com/watch?v=_OuyZgpCy_4&t=9s

‘Terceira dose só depois que avançarmos na segunda’, afirma ministro sobre vacina

Nesta segunda-feira (23), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga disse que a terceira dose da vacina contra a Covid-19 vai avançar no país somente depois de o Brasil consolidar a aplicação da segunda dose da imunização contra a doença. 

“Terceira dose só depois que avançarmos na segunda”, destacou. Além disso, a resposta do ministro da Saúde foi dada após ele ser questionado sobre a possibilidade de um reforço na vacinação contra a Covid-19. De acordo com ele “a OMS [Organização Mundial da Saúde], hoje, ditou uma posição no sentido de que não se avançasse na terceira dose enquanto a segunda dose não fosse aplicada na maior parte na população global”.

Ele também esclareceu que, embora o Brasil tenha alcançado um número elevado de pessoas vacinadas com a primeira dose, mais de 8,5 milhões de brasileiros deixaram de voltar ao posto para receber a segunda. Aproximadamente, 55 milhões de brasileiros completaram o esquema vacinal com as duas doses ou dose única do imunizante.

Fonte: Agência Brasil

“Dose de reforço”: Anvisa e Pfizer discutem necessidade de terceira dose

Os representantes da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e da farmacêutica Pfizer se reuniram para discutir o uso da terceira dose da vacina contra a Covid-19, a chamada “dose de reforço”.

O encontro foi solicitado pela Agência para ter mais informações acerca das pesquisas realizadas pela empresa sobre a aplicação da terceira dose e efeitos na imunidade dos pacientes dessa medida. Além disso, a Anvisa busca subsídios para avaliar se a dose de reforço é necessária e em que situações e com quais parâmetros ela seria aplicada.

Com isso, no informe sobre a reunião, a Anvisa não detalhou se a Pfizer disponibilizou alguma informação sobre suas pesquisas a cerca da quantidade de doses. Ontem, a Direção Colegiada da Anvisa indicou uma orientação para que a dose de reforço seja incorporada no Programa Nacional de Imunizações (PNI) em caráter experimental para quem tomou CoronaVac. A medida vale para idosos com mais de 80 anos e pessoas com imunidade comprometida.

FONTE OLHAR DIGITAL

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