Depois de ficar ilhada por mais de 4 dias, Belo Vale inicia a retomada de sua normalidade. Hoje o sol apareceu entre as belas montanhas que cortam a cidade mineradora que está entre as 10 do Brasil que mais arrecadam a CEFM (Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais), fechando 2021 com quase R$250 milhões. Hoje (12) a prefeitura iniciou a limpeza das ruas tomadas pela lama e desinterdição de diversas estradas rurais. A MG 443, que liga a cidade a BR 040, está liberada por um desvio. Algumas ruas ainda estão alagadas mas com a baixa do nível do Paraopeba, que subiu mais de 7 metros, devem estar liberadas a limpeza. A Prefeitura prestou apoio aos desabrigados e famílias ilhadas.
Moradores acionaram nossa redação para reclamar das condições precárias da Rua Alexandria de Queiróz, em Lafaiete, no Bairro São João. A cena se repete todos os anos quando da chegada das chuvas que carreiam grande quantidade de barro afetando o trânsito e provocando transtornos aos moradores. A via fica intransitável levando barro as residências.
Eles pedem que a prefeitura jogue um cascalho para amenizar a situação em melhor o fluxo.
Falta de planejamento e investimentos deixam moradores da rua Gê Dentista, no bairro Sion em Conselheiro Lafaiete situação difícil. As chuvas que caíram durante esta semana mostraram o que poderá acontecer em diversas vias neste período. Algumas ruas ficaram intransitáveis para veículos e pedestres.
Os moradores cobram manutenção imediata. “Um descaso com nós moradores da rua que pagamos os nossos impostos em dia e não vemos retorno algum em nosso benefício” disse uma dona de casa indignada com o lamaçal da rua. “As nossas crianças não tem nem como sair de casa para irem à escola” lamentou um moradora.
Sem qualquer infraestrutura e compromete a vida dos moradores. Fica registrada a queixa dos moradores para apreciação da Secretaria de Obras do Municipal.
“O martírio continua. Ora barro, ora poeira”. Este é o desabafo dos moradores da rua Rua Nivaldo Ribeiro Lélis, situada no bairro Arcádia. Para conter a poeira a prefeitura jogou caminhão pipa e piorou a situação espalhando barro. Os moradores cobram interdição do trecho enquanto não fazem a infraestrutura correta.
Há 15 dias em uma matéria veiculada no site CORREIO DE MINAS os moradores reclamavam de abandono da rua há várias gestões que passam no comando da prefeitura de Lafaiete.
Segundo os moradores, a prefeitura não asfalta e não a interdita. Há impasse entre a Vale e a prefeitura em torno da propriedade do trecho. “Quem paga são os moradores que está o enfrentando doenças respiratórias, desvalorização e destruição de seus patrimônio”, disse uma morada ao nosso site.
“Se para a prefeitura o trecho ainda não existe, interdita logo pois os veículos trafegam em um trecho “fantasma. E trafegam em alta velocidade! Crianças passam todos os dias para irem a escola e correm risco”, acusou uma moradora.
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