Governo Bolsonaro corta verba da educação e UFOP perderá quase R$ 20 milhões

UFOP perderá mais de 20 milhões em manutenção e investimento com o bloqueio orçamentário do Governo Federal/DIVULGAÇÃO

A Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) publicou, no início da noite de sexta-feira (03/05), uma nota assinada pela reitora Cláudia Aparecida Marliére de Lima e pelo vice-reitor Hermínio Arias Nalini Júnior, esclarecendo o bloqueio orçamentário da Instituição Federal de Ensino Superior.

No dia 30 de abril, o ministro da Educação, Abraham Weintraub anunciou bloqueio a três unidades por “motivos ideológicos”, segundo vários parlamentares e Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior – Andife. Mais tarde, o corte de 30% por cento foi estendido a todas universidades federais pelo presidente Jair Bolsonaro.

Leia abaixo a nota da Universidade Federal de Ouro Preto sobre o bloqueio orçamentário:

“Diante do bloqueio de 30% no orçamento das Instituições Federais de Ensino Superior, a Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) presta os seguintes esclarecimentos:

1 – A UFOP terá uma perda de R$ 20,8 milhões dos seus R$ 65,6 milhões disponíveis para despesas de manutenção e investimento;

2 – O cenário afeta os processos de concessão de bolsas acadêmicas, a realização de trabalhos de campo e as excursões curriculares, comprometendo diretamente suas atividades relativas ao Ensino, à Pesquisa e à Extensão;

3 – A política de assistência estudantil pode, a médio prazo, também ficar comprometida, provocando a diminuição do número de alunos na instituição, situação que vai impactar seriamente na economia, uma vez que a Universidade exerce um papel significativo na geração de emprego e renda nas regiões onde está instalada;

4 – Caso a situação não seja revertida, importantes serviços também serão seriamente comprometidos, tais como contratos de manutenção, energia elétrica, vigilância, limpeza e aquisição de materiais, entre outros;

5 – A administração central manterá intenso diálogo junto ao MEC, a associação dos reitores (Andifes), entre outros órgãos, visando a manutenção das atividades da UFOP, de forma a garantir seus compromissos em favor da sociedade brasileira;

Diante do exposto, a equipe gestora se coloca à disposição para dialogar com as comunidades internas e os diversos setores da sociedade civil organizada, para esclarecer sobre os eventuais prejuízos e buscar alternativas neste delicado momento. ”

Sancionada lei do novo Cadastro Positivo

O presidente da República, Jair Bolsonaro, sancionou, ontem (08), a lei que desburocratiza as regras do Cadastro Positivo. O texto havia sido aprovado nos Plenários da Câmara dos Deputados no dia 20 de fevereiro e do Senado Federal no dia 13 de março. O ministro da Economia, Paulo Guedes, e o secretário especial de Produtividade, Emprego e Competitividade do Ministério da Economia, Carlos Costa.

Participaram da solenidade os presidentes da CNDL, José César da Costa, do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior, da Associação Nacional dos Bureaus de Crédito (ANBC), Elias Sfeir, da Frente Parlamentar do Comércio , Serviços e Empreendedorismo (FCS), da União Nacional das Entidades do Comércio e Serviços (Unecs), George Pinheiro, o assessor especial do Ministério da Economia, Guilherme Afif Domingos, diretor de Administração e Finanças do Sebrae, Carlos Melles, além de autoridades do Banco Central.

“A sanção desta nova lei tem potencial para melhorar a vida de muita gente. É do brasileiro comum que acorda todos os dias com esperança num futuro melhor que nosso governo está ao lado. A mudança no Cadastro Positivo tem potencial para beneficiar cerca de 130 milhões de pessoas, inclusive 22 milhões de brasileiros que estão fora do mercado de crédito”, comentou o secretário especial Carlos Costa.

“Se Deus não tirar ele, será o presidente do Brasil”, desabafa o vereador Divino Pereira sobre os ataques a Bolsonaro; vereadores criticam violência contra candidato

Usando a Tribuna, ontem, na sessão da Câmara de Lafaiete, o vereador Divino Pereira, presidente do PSL loca, fez um discurso de desabafo contra o ataque sofrido, durante ato em Juiz de Fora (MG), pelo candidato a Presidente, Jair Bolsonaro (PSL), líder nas pesquisas de intenção de votos, segundo os principais institutos de opinião pública. “Registro aqui minha indignação ao ocorrido. Se Deus não tirar ele, será o presidente do Brasil”, afirmou.

Divino disse que na data esteve em Belo Horizonte acertando a vinda de Bolsonoro a Lafaiete, em um ato na praça do Cristo. “Hoje estive com o assessor dele e acertamos a vinda a Lafaiete. Ia colocar um carro de som nas ruas para convidar o povo. Agora acontece uma coisa inacreditável”, comentou.

“O Brasil precisa de ordem. Nos meus 78 anos nunca vi o que está acontecendo. Tenho vergonha. O Brasil está sem sem lei e sem dono. Ele é nossa única  esperança em mudar este País. Não existe homem igual a ele para acabar com a corrupção’, desabafou Divino.

O vereador Lúcio Barbosa (PSDB) repercutiu os ataques. “Vai ficar marcado justamente em um estado que anda tão combalido”.  “Nós repudiamos o que aconteceu. Apesar das divergências somos contra o que aconteceu. Não se resolve o problema do país pregando a violência. Quem planta colhe. Só vamos resolver os problema do Brasil com educação. Fazer política com ódio é isso que acontece. Política se faz com amor”, observou o petista Chico Paulo.  “Violência gera a violência”, expressou Pedro Américo (PT).

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