Reportagem erra ao citar nome do prefeito de Belo Vale ao invés do Governador

Ontem (7) o site de notícias CORREIO DE MINAS reproduziu um conteúdo do Portal Uai em torno da aprovação de uma comissão processante para avaliar o pedido de cassação do Everton Elias Silva (MDB), conhecido como Tico Enfermeiro.

Após averiguação, a transcrição do texto foi feita de forma equívoca quando no 6º parágrafo ao invés de citar “governador” foi transcrito “prefeito Nequinha”. Cabe esclarecer que o erro foi material e não intencional. Fica o registro da direção do CORREIO DE MINAS que sempre se prezou pela qualidade e responsabilidade da informação. Segue abaixo texto na íntegra.

A DIREÇÃO

Em ano eleitoral a “chapa esquentou” em Belo Vale (MG). Ontem (6), a Câmara Municipal, de maneira unânime, a criação de uma
comissão processante para avaliar o pedido de cassação do vereador Everton Elias Silva (MDB), conhecido como Tico Enfermeiro.

O parlamentar foi o mais votado da cidade nas últimas duas eleições e é acusado de quebra de decoro por ter divulgado fotos de
pacientes do Hospital e Maternidade Henrique Penido sem autorização e desviado medicamentos e materiais do estabelecimento.

A reportagem do Estado de Minas teve acesso ao material que motiva as acusações e conversou com testemunhas que afirmam ter recebido
centenas de registros sem consentimento de cirurgias, partos e óbitos nos consultórios. Os mesmos registros também foram utilizados para acionar o parlamentar na Polícia Civil, Ministério Público e no Conselho Regional de Enfermagem (Coren).

As denúncias apontam que o vereador, que trabalhou no hospital até 2023, mantinha grupos de conversa online em que divulgava imagens
e informações sigilosas de pacientes. O material enviado à reportagem inclui fotos de cirurgias, pacientes desacordados, recém-nascidos e órgãos humanos. Há também registros de conversas em que o acusado, supostamente, negociava medicamentos controlados pertencentes ao hospital.

Testemunhas afirmaram à reportagem que o enfermeiro divulgava, além das imagens, informações sigilosas sobre ocorrências policiais
e exames médicos de pessoas da cidade. Há ainda relatos de que o acusado conseguia influência política através do desvio de medicamentos do hospital.

A defesa de Everton diz que os denunciantes têm conflitos antigos Governador cerca de 10% dos votos de Belo Vale nas últimas duas eleições municipais e é pré-candidato a vice-prefeito da cidade em chapa ao lado de Lapinha (MDB), que já comandou o município entre 2013 e 2020.

Segundo Maikon Villaça, advogado do vereador, as denúncias foram feitas de forma ilegal. Ele afirma que seu cliente nunca divulgou as imagens e diz que elas foram acessadas pelos denunciantes a partir de um arquivo que o vereador mantinha em nuvem.

“Por se tratar de um ano eleitoral, começaram com essa perseguição. Em momento nenhum foi transmitido nenhuma imagem, é preciso
perguntar a eles (os denunciantes) como acessaram esse material. A defesa irá comprovar, com todos os fatos, que Everton é inocente e está sendo perseguido”, disse à reportagem.

Em contato com a reportagem, um dos denunciantes disse que sequer conhece o vereador e que a versão da defesa é uma admissão de culpa
de que as fotos foram tiradas sem autorização dos pacientes. Além disso, ele aponta que a defesa deverá comprovar o acesso à nuvem, o que configuraria crime de invasão cibernética.

A comissão agora reunirá materiais e acionará testemunhas de defesa e acusação para elaboração de um relatório que deve ser votado em plenário para decidir sobre a manutenção ou cassação do cargo de Everton.

 

Denúncias em outras instâncias

 

No fim de janeiro, o Ministério Público de Minas Gerais enviou à Polícia Civil uma notícia fato pedindo a abertura de inquérito para apurar a prática de condutas não éticas pelo enfermeiro Everton Elias da Silva nas dependências do Hospital e Maternidade Henrique Penido. Em resposta à reportagem, a corporação afirmou ter recebido a informação e iniciado as apurações.

Em despacho, o promotor de Justiça Mateus Beghini Fernandes considerou que parte das denúncias apresentadas eram passíveis de investigação policial. A primeira delas relativa ao envio de imagens de pacientes submetidos a procedimentos cirúrgicos e internações, o que configura crime de acordo com artigo 325 do Código Penal Brasileiro. Além disso, o documento aponta violação do sigilo profissional obrigatório determinado pela Resolução nº 554 do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen).

A segunda trata sobre as denúncias de que o suspeito desviava medicamentos do hospital, administrado em parte pelo Poder Público e em parte por entes privados, no período em que Everton trabalhava no local. O documento aponta que as acusações apresentadas ao Ministério Público podem configurar peculato, crime previsto no artigo 312 do Código Penal.

Uma denúncia também foi aberta no Coren. As acusações e os materiais enviados foram os mesmos. Em resposta à reportagem, o conselho disse que o caso ainda não passou pela apreciação do colegiado de conselheiros, a primeira fase após o recebimento da acusação.

 

 

 

Briga na Câmara esquenta eleições em Belo Vale; Vereador mais votado diz que pedido de cassação é perseguição política

Em ano eleitoral a “chapa esquentou” em Belo Vale (M G). Ontem (6), a Câmara Municipal, de maneira unânime, a criação de uma comissão processante para avaliar o pedido de cassação do vereador Everton Elias Silva (MDB), conhecido como Tico Enfermeiro.

O parlamentar foi o mais votado da cidade nas últimas duas eleições e é acusado de quebra de decoro por ter divulgado fotos de pacientes do Hospital e Maternidade Henrique Penido sem autorização e desviado medicamentos e materiais do estabelecimento.

A reportagem do Estado de Minas teve acesso ao material que motiva as acusações e conversou com testemunhas que afirmam ter recebido centenas de registros sem consentimento de cirurgias, partos e óbitos nos consultórios. Os mesmos registros também foram utilizados para acionar o parlamentar na Polícia Civil, Ministério Público e no Conselho Regional de Enfermagem (Coren).

As denúncias apontam que o vereador, que trabalhou no hospital até 2023, mantinha grupos de conversa online em que divulgava imagens e informações sigilosas de pacientes. O material enviado à reportagem inclui fotos de cirurgias, pacientes desacordados, recém-nascidos e órgãos humanos. Há também registros de conversas em que o acusado, supostamente, negociava medicamentos controlados pertencentes ao hospital.

Testemunhas afirmaram à reportagem que o enfermeiro divulgava, além das imagens, informações sigilosas sobre ocorrências policiais e exames médicos de pessoas da cidade. Há ainda relatos de que o acusado conseguia influência política através do desvio de medicamentos do hospital.

A defesa de Everton diz que os denunciantes têm conflitos antigos com o Governador e que as acusações são feitas com motivações políticas. O parlamentar teve cerca de 10% dos votos de Belo Vale nas últimas duas eleições municipais e é pré-candidato a vice-prefeito da cidade em chapa ao lado de Lapinha (MDB), que já comandou o município entre 2013 e 2020.

Segundo Maikon Villaça, advogado do vereador, as denúncias foram feitas de forma ilegal. Ele afirma que seu cliente nunca divulgou as imagens e diz que elas foram acessadas pelos denunciantes a partir de um arquivo que o vereador mantinha em nuvem.

“Por se tratar de um ano eleitoral, começaram com essa perseguição. Em momento nenhum foi transmitido nenhuma imagem, é preciso perguntar a eles (os denunciantes) como acessaram esse material. A defesa irá comprovar, com todos os fatos, que Everton é inocente e está sendo perseguido”, disse à reportagem.

Em contato com a reportagem, um dos denunciantes disse que sequer conhece o vereador e que a versão da defesa é uma admissão de culpa de que as fotos foram tiradas sem autorização dos pacientes. Além disso, ele aponta que a defesa deverá comprovar o acesso à nuvem, o que configuraria crime de invasão cibernética.

A comissão agora reunirá materiais e acionará testemunhas de defesa e acusação para elaboração de um relatório que deve ser votado em plenário para decidir sobre a manutenção ou cassação do cargo de Everton.

Denúncias em outras instâncias

No fim de janeiro, o Ministério Público de Minas Gerais enviou à Polícia Civil uma notícia fato pedindo a abertura de inquérito para apurar a prática de condutas não éticas pelo enfermeiro Everton Elias da Silva nas dependências do Hospital e Maternidade Henrique Penido. Em resposta à reportagem, a corporação afirmou ter recebido a informação e iniciado as apurações.

Em despacho, o promotor de Justiça Mateus Beghini Fernandes considerou que parte das denúncias apresentadas eram passíveis de investigação policial. A primeira delas relativa ao envio de imagens de pacientes submetidos a procedimentos cirúrgicos e internações, o que configura crime de acordo com artigo 325 do Código Penal Brasileiro. Além disso, o documento aponta violação do sigilo profissional obrigatório determinado pela Resolução nº 554 do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen).

A segunda trata sobre as denúncias de que o suspeito desviava medicamentos do hospital, administrado em parte pelo Poder Público e em parte por entes privados, no período em que Everton trabalhava no local. O documento aponta que as acusações apresentadas ao Ministério Público podem configurar peculato, crime previsto no artigo 312 do Código Penal.

Uma denúncia também foi aberta no Coren. As acusações e os materiais enviados foram os mesmos. Em resposta à reportagem, o conselho disse que o caso ainda não passou pela apreciação do colegiado de conselheiros, a primeira fase após o recebimento da acusação.

Câmara abre a 2ª CPI para investigar contratos suspeitos de ONG; prefeito dispara contra vereador da base e insinua clima eleitoreiro

Na terça-feira (29), a segunda Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) contra o prefeito de Congonhas, Cláudio Antônio de Souza (MDB), cidade na região Central de Minas Gerais, foi aprovada pela Câmara Municipal. O requerimento, apresentado no último dia 17, é assinado por oito dos treze vereadores da cidade. Nesta CPI, a investigação quer apurar supostas irregularidades em um contrato firmado entre o município e uma ONG. Souza alega que o processo é “eleitoreiro” e visa “tirar gordura” da sua gestão com vistas no pleito de 2024.  

Os parlamentares acusam o chefe do Executivo de ter feito procedimentos sem licitação adequada e alegam relações pessoais com os diretores da entidade, inclusive, citando a filha e a esposa do presidente como pessoas próximas à ONG. O requerimento analisa um termo de fomento, no valor de R$ 17,4 milhões, e dois termos de colaboração, de R$ 1,87 milhões e R$ 2,85 milhões, que seriam irregulares na visão dos vereadores.  

O vereador Averaldo Pica Pau alega que o prefeito é “notório defensor da associação” e diz que ele foi presidente da entidade no passado. “Pelo menos desde 2016, defende publicamente a ideia de construir um hospital particular utilizando para tal recursos públicos. Desde que foi eleito o Prefeito passou a realizar transferências de recursos para a Associação, que hoje possui pelos menos três parcerias em execução na cidade, inclusive executando obras públicas – que deveriam ter sido licitadas”, defende.  

O parlamentar, que é relator de outra CPI que também foca a gestão do Executivo, ressalta supostas relações familiares do prefeito com a entidade. “A filha dele era, não sei se ainda é, namorada do presidente da associação. A esposa dele, secretária de Assistência Social, assina os termos. A família dele é 100% ligada à entidade”, acrescenta.  Paralelamente, está em curso na Câmara uma outra CPI pra investigar obras na atual gestão.

“O vereador tem acesso a todos os documentos, mas quer fazer barulho, tirar gordura do governo (para as eleições de 2024)”, atacou Cláudio Dinho/REPRODUÇÃO

O Outro lado
 
Em resposta, o prefeito diz estar tranquilo em relação às investigações, e afirma que há uma disputa política que é “um processo eleitoreiro prévio”. “Essas alegações (da regularidade dos termos) serão comprovadas em estatutos, assembleias. O que tem havido na Câmara é disputa política, perseguição. O que vai ser constatado lá é o que é documento, que está público, transporte. Estamos tranquilos em relação a isso”, defende.  
 
Souza admite ter tido ligação com a instituição “há muitos anos”, mas reforça que os termos atuais estão dentro da legislação. “É uma instituição credenciada, tudo foi feito com chamamento público, a Procuradoria avaliou, nosso controle interno avaliou. O que tiver que ser verificado vai ser (na CPI). É um direito que eles têm. O vereador tem acesso a todos os documentos, mas quer fazer barulho, tirar gordura do governo (para as eleições de 2024)”, completa.

Câmara abre a 2ª CPI para investigar contratos suspeitos de ONG; prefeito dispara contra vereador da base e insinua clima eleitoreiro

Na terça-feira (29), a segunda Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) contra o prefeito de Congonhas, Cláudio Antônio de Souza (MDB), cidade na região Central de Minas Gerais, foi aprovada pela Câmara Municipal. O requerimento, apresentado no último dia 17, é assinado por oito dos treze vereadores da cidade. Nesta CPI, a investigação quer apurar supostas irregularidades em um contrato firmado entre o município e uma ONG. Souza alega que o processo é “eleitoreiro” e visa “tirar gordura” da sua gestão com vistas no pleito de 2024.  

Os parlamentares acusam o chefe do Executivo de ter feito procedimentos sem licitação adequada e alegam relações pessoais com os diretores da entidade, inclusive, citando a filha e a esposa do presidente como pessoas próximas à ONG. O requerimento analisa um termo de fomento, no valor de R$ 17,4 milhões, e dois termos de colaboração, de R$ 1,87 milhões e R$ 2,85 milhões, que seriam irregulares na visão dos vereadores.  

O vereador Averaldo Pica Pau alega que o prefeito é “notório defensor da associação” e diz que ele foi presidente da entidade no passado. “Pelo menos desde 2016, defende publicamente a ideia de construir um hospital particular utilizando para tal recursos públicos. Desde que foi eleito o Prefeito passou a realizar transferências de recursos para a Associação, que hoje possui pelos menos três parcerias em execução na cidade, inclusive executando obras públicas – que deveriam ter sido licitadas”, defende.  

O parlamentar, que é relator de outra CPI que também foca a gestão do Executivo, ressalta supostas relações familiares do prefeito com a entidade. “A filha dele era, não sei se ainda é, namorada do presidente da associação. A esposa dele, secretária de Assistência Social, assina os termos. A família dele é 100% ligada à entidade”, acrescenta.  Paralelamente, está em curso na Câmara uma outra CPI pra investigar obras na atual gestão.

“O vereador tem acesso a todos os documentos, mas quer fazer barulho, tirar gordura do governo (para as eleições de 2024)”, atacou Cláudio Dinho/REPRODUÇÃO

O Outro lado
 
Em resposta, o prefeito diz estar tranquilo em relação às investigações, e afirma que há uma disputa política que é “um processo eleitoreiro prévio”. “Essas alegações (da regularidade dos termos) serão comprovadas em estatutos, assembleias. O que tem havido na Câmara é disputa política, perseguição. O que vai ser constatado lá é o que é documento, que está público, transporte. Estamos tranquilos em relação a isso”, defende.  
 
Souza admite ter tido ligação com a instituição “há muitos anos”, mas reforça que os termos atuais estão dentro da legislação. “É uma instituição credenciada, tudo foi feito com chamamento público, a Procuradoria avaliou, nosso controle interno avaliou. O que tiver que ser verificado vai ser (na CPI). É um direito que eles têm. O vereador tem acesso a todos os documentos, mas quer fazer barulho, tirar gordura do governo (para as eleições de 2024)”, completa.

Clima quente: disputa pela prefeitura de Capela Nova (MG) já tem candidatos

Daqui há um ano, os pré candidatos a Prefeito e Vereador já terão se tornado candidatos e a campanha vai se preparar para ganhar as ruas. Em Capela Nova (MG), uma das cidades onde as disputas políticas são bem polarizadas, em 2024 tende a ser diferente com a formação de uma terceira via buscando disputar e não apenas participar das eleições.
Como foi reeleito Prefeito em 2020, o atual Prefeito Adelmo Moreira não poderá disputar a reeleição. Para sua sucessão o nome mais comentado é do Vereador Juvenal Gabriel, o mais votado da cidade nas duas últimas eleições. Para seu companheiro de chapa, o nome especulado é do médico veterinário Tiago Barbosa, que em 2020 concorreu como vice na chapa do Dr. Manoel Barbosa (Neca), do MDB.

Embora esta chapa seja a mais comentada, outra dupla cogitada é do atual vice Prefeito, Otacílio Barbosa concorrendo a Prefeito, tendo como companheiro de chapa, o ex Vereador e atual Secretário de Saúde, Sandro Paiva (Fusquinha). Atualmente no União Brasil, os pré candidatos deste partido devem migrar para o PRD (criado a partir da fusão ente patriota e PTB), por dois motivos: a proximidade com o Deputado Federal Fred Costa, além da manutenção do número de legenda 25, que é uma tradição deste grupo político.
Segundo colocado nas eleições de 2020, por apenas 12 votos, Dr. Manoel deverá concorrer novamente ao cargo que ocupou por dois mandatos entre 1997 e 2004. Para seu companheiro de chapa, o nome cogitado é do Vereador Alcides Pereira (Cidinho), atualmente no União Brasil. Além do MDB, seu partido deve receber apoio da Federação Brasil da Esperança (PT-PV-PC do B) e talvez do Republicanos, que na última eleição optou por lançar uma chapa isolada somente para o Legislativo.
A novidade da próxima eleição, será a entrada do empresário Hélio Júnior (Juninho do Mercado), que concorrerá pelo PSD, sendo muito próximo do Deputado Estadual Delegado Christiano Xavier e do Deputado Federal Diego Andrade. O nome de seu companheiro de chapa vem sendo discutido internamente com seu grupo político.


Eleição para Vereador
Quanto a eleição para Vereador, que na próxima eleição cada chapa poderá contar com no máximo 10 nomes (respeitando o limite de 30% de gênero), cogita-se que quatro dos atuais legisladores não venham a disputar a reeleição em 2024.

Clima quente: disputa pela prefeitura de Capela Nova (MG) já tem candidatos

Daqui há um ano, os pré candidatos a Prefeito e Vereador já terão se tornado candidatos e a campanha vai se preparar para ganhar as ruas. Em Capela Nova (MG), uma das cidades onde as disputas políticas são bem polarizadas, em 2024 tende a ser diferente com a formação de uma terceira via buscando disputar e não apenas participar das eleições.
Como foi reeleito Prefeito em 2020, o atual Prefeito Adelmo Moreira não poderá disputar a reeleição. Para sua sucessão o nome mais comentado é do Vereador Juvenal Gabriel, o mais votado da cidade nas duas últimas eleições. Para seu companheiro de chapa, o nome especulado é do médico veterinário Tiago Barbosa, que em 2020 concorreu como vice na chapa do Dr. Manoel Barbosa (Neca), do MDB.

Embora esta chapa seja a mais comentada, outra dupla cogitada é do atual vice Prefeito, Otacílio Barbosa concorrendo a Prefeito, tendo como companheiro de chapa, o ex Vereador e atual Secretário de Saúde, Sandro Paiva (Fusquinha). Atualmente no União Brasil, os pré candidatos deste partido devem migrar para o PRD (criado a partir da fusão ente patriota e PTB), por dois motivos: a proximidade com o Deputado Federal Fred Costa, além da manutenção do número de legenda 25, que é uma tradição deste grupo político.
Segundo colocado nas eleições de 2020, por apenas 12 votos, Dr. Manoel deverá concorrer novamente ao cargo que ocupou por dois mandatos entre 1997 e 2004. Para seu companheiro de chapa, o nome cogitado é do Vereador Alcides Pereira (Cidinho), atualmente no União Brasil. Além do MDB, seu partido deve receber apoio da Federação Brasil da Esperança (PT-PV-PC do B) e talvez do Republicanos, que na última eleição optou por lançar uma chapa isolada somente para o Legislativo.
A novidade da próxima eleição, será a entrada do empresário Hélio Júnior (Juninho do Mercado), que concorrerá pelo PSD, sendo muito próximo do Deputado Estadual Delegado Christiano Xavier e do Deputado Federal Diego Andrade. O nome de seu companheiro de chapa vem sendo discutido internamente com seu grupo político.


Eleição para Vereador
Quanto a eleição para Vereador, que na próxima eleição cada chapa poderá contar com no máximo 10 nomes (respeitando o limite de 30% de gênero), cogita-se que quatro dos atuais legisladores não venham a disputar a reeleição em 2024.

Em clima de confronto, Câmara marca audiência para discutir concessão e construção de nova rodoviária

Com aprovação unânime, a Câmara de Lafaiete promove no dia 29/3 uma audiência pública para discutir o polêmico projeto de concessão do terminal e a construção de uma nova rodoviária às margens da BR 040 através de uma licitação. O concessionário investirá cerca de R$ 28,5 milhões no projeto com um lucro previsto de mais de R$180 milhões ao longo de 30 anos. A atual rodoviária, como obras de revitalização, seria transformada em terminal semiurbano para embarque e desembarque de ônibus do transporte público local e linhas regionais com atém 80 km. As viagens interestaduais serão direcionadas para a nova rodoviária. Ainda na Praça Chiquito Furtado, onde funciona um posto da Polícia Militar, seria construído pelo investidor um prédio com 4 pavimentos para fins comerciais (estacionamento e lojas).

Na audiência pública, realizada pela Prefeitura, no dia 1º de março, houve consenso da urgência da revitalização da atual rodoviária proporcionando serviços de qualidade e mais segurança ao usuário, como também agregar valor ao comércio lafaietense. A principal discórdia no projeto de concessão, que divide opinião, é a construção da nova rodoviária.

Câmara

A Casa Legislativa e o Secretário de Administração, Felipe Tavares, vivem um clima de “pé de guerra”. Na audiência, o Vereador João Paulo Pé Quente (União Brasil) deixou o recinto da Faculdade de Direito, xingando o formato da reunião e criticando duramente de que “estaria definido o projeto”. A Câmara, contrária a construção da nova rodoviária, encampou a briga do vereador.

Ontem na sessão (14), João Paulo Pé Quente voltou a cutucar o secretário de administração quando insinuou que há “um mutirão interno” na prefeitura na defesa de Felipe Tavares quando da sua participação na audiência. Ao contrário de convidado ele foi convocado pela Câmara. “Aqui não haverá hostilidade pois é a Casa do povo. Há uma rede de apoio formada dentro de prefeitura para vir a audiência em defesa do secretário. O que vejo é que deveria se fazer um mutirão para resolver o problema da policlínica, os problemas de pacientes há anos esperando por consultas e exames, para os pacientes que ficam mais de 12 horas no pronto socorro esperando um atendimento. Para estas causas é que deveriam haver um mutirão dos secretários”, sugeriu.

“Fui traído pelo prefeito de Congonhas”, disparou Miltão do Pequeri, candidato a deputado estadual; prefeitura cancela festa

A política ferve em Congonhas (MG) e o grupo do Prefeito Cláudio Dinho (MDB) não se entende nestas eleições. O clima é de confusão interna. O candidato a deputado estadual pelo PMN, Milton Santana Pinto, o folclórico Miltão do Pequeri, classificou como desastrosa a administração do atual gestor. “Ele, seus secretários e assessores estão em confronto, tanto que cada um tem um candidato nestas eleições. O governo se perdeu em em menos de 2 anos. Só ir as ruas para ouvir o povo”, disse.

Apoiador de primeira hora do atual prefeito nas eleições de 2020, Miltão detonou ao que classificou como “puxada de tapete”. Ele contou que foi convidado pelo mandatário para concorrer às eleições deste ano. Após a escolha do partido, Miltão iniciou sua campanha, mas recentemente recebeu um recado de que o prefeito não mais o apoiaria. “Me senti traído pelo prefeito. Apoiei o Dinho em todos os momentos e esta foi sua gratidão para comigo. Esse governo é confuso, sem liderança. Duvido que a esta decisão foi tomada por ele. Acho que foi pressão do grupo. Congonhas está sem comando”, disparou.

Independente da atitude do prefeito, Miltão segue firme em seu propósito da candidatura. “Fui enganando e apunhado pelas costas, mas recebi muito apoio dos meus amigos que nunca me abandonaram e acreditam em mim”, assinalou.

Festa do Peão do Pequeri acontece há mais de 3 décadas e sempre foi apoiada pelo governo municipal, mas cancelada pela atual administração/ARQUIVO

Perseguição

O que ainda mais revoltou Miltão foi o cancelamento da festa da tradicional festa do Pequeri, idealizada por ele, que após 2 anos retornaria sua realização, marcada para os dias 2 a 4 de setembro com shows e rodeios. Após o entrevero político, a Prefeitura cancelou o evento. “Esse governo gosta de perseguição política, mas esquece que eu não sou o alvo, mas o povo que será privado da festa. Ao invés de governar, essa administração sabe muito bem perseguir aqueles que a apoiaram”, finalizou Miltão.

Lagoa Dourada: Justiça não aceita interromper pesquisa do MDB mas processo continua

Ontem (14), a Juíza Eleitoral Tatiana de Souza Marinho indeferiu um dos pedidos da petição inicial em que a coligação Coligação a MUDANÇA É AGORA PSDB/PL, de Lagoa Dourada, no que se referia ao impedimento imediato de divulgação da pesquisa eleitoral do MDB por medida liminar, entendendo que se faz necessário a submissão da prova apresentada pelos requerentes ao contraditório dos requeridos em virtude da complexidade da mesma.

“Não verifico, em cognição sumária, elementos suficientes a amparar a pretensão do Requerente, vez que
inexistem elementos que determinem a observância do quantitativo mínimo de entrevistados e percentual para
margem de erro, conforme requerido, demandando prova complexa submetida ao contraditório”, diz o texto das Juíza.

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