Eleições 2020: Rio Espera e Caranaíba devem repetir a disputa de 2016

Enquanto pipocam inúmeros pretendentes no balão de ensaio para as eleições na região, duas cidades apontam para a polarização política em 2020 e devem repetir o cenário de 2016, quando os nomes vão para um novo confronto. Rio Espera é famosa por abrigar inúmeros fabricantes de cachaça mineira como se destaca pelo seu acervo de imponentes igrejas, uma delas, Nossa Senhora da Piedade, com antigas imagens esculpidas pelo mestre Aleijadinho que teria morado no Município. As velhas fazendas com suas senzalas remetem ao período colonial. Com suas peças sacras, imagens barrocas e móveis e objetos da época, elas transportam os turistas ao passado. Aos amantes da natureza, a cidade reserva deliciosas cachoeiras.

Neste cenário de cultura e religiosidade, dois candidatos caminham para repetir a disputa de 2016, Lúcio Marcos da Silveira, mias conhecido como “Marquinhos Matipó” (PR), é o candidato natural a reeleição e seu concorrente, ao que tudo indica, será Márcio Miranda (MDB), o Márcio da Tia Ana. As movimentações políticas e articulações dos grupos rivais apontam para o “tira teima” entre as duas lideranças.

Rio Espera sempre assistiu a disputas com resultados apertadíssimos, o que deve ser o cenário para 2020.

Em 2016, Matipó venceu Márcio pela diferença de apenas de 19 votos. Em 2012, Matipó perdeu as eleições para Marcílio Miranda (MDB) por apenas 50 votos. Em 2020, os quase 5 mil eleitores vão definir o futuro da simpática e acolhedora Rio Espera, povo que tem na religiosidade um dos seus principais atributos na identidade cultural

Caranaíba: Bellavinha e Fabinho voltam a duelar em 2020

Foi como povoado de Nossa Senhora da Glória de Queluz ou simplesmente Glória de Queluz que nasceu a Caranaíba de hoje.

CaranaíbaNo ano passado aconteceu o plantio na praça central de um muda de carnaúba, espécie nativa que empresta seu nome ao Município, até então bastante desconhecida na história local. Etimologicamente o nome indígena CARANÁ-YBA significa “Palmeira Carnaúba”. Foi graças um esforço de muitos cidadãos e uma parceria com o Instituto Inhotim que dois exemplares raros da espécie chegaram a cidade e Caranaíba resgatou uma parte de sua identidade para as futuras gerações. Em 2019, o Município comemorou 101 anos de Glória para Caranaíba.

Mas a paixão pela política movimenta os bastidores e os grupos se articulam. Ao que apontam as conversas e a opinião pública, a cidade deve reeditar no ano que vem o confronto de 2016. À época, Marcos Bellavinha (PPS) venceu pela 3ª vez o pleito ao bater Fabinho (PMDB) por uma diferença de quase 18%, configurando uma diferença de 492 votos.

As eleições de 2012 foram mais apertadas quando o grupo que comanda a cidade atualmente perdeu as eleições, depois de 2 mandados consecutivos de Marcos Bellavinha. quado Lili (PT) venceu Edmar (PPS) por 180 votos.

Em 2020, os mais de 2 mil eleitores terão uma nova chance de eleger o novo comandante do Município. A disputa promete!


Oito pretendentes ensaiam disputa Santana dos Montes

As grandiosas construções coloniais atraem os turistas pela sua magnitude. Tranquilo, o município reserva em seus casarões e fazendas tombados pelo IEPHA (Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais) muitas histórias da época do domínio português e dos escravos.

A cidade também conserva outras manifestações culturais com muito fervor e alegria. Sobre a legenda “Cidade Natureza”, Santana dos Montes faz jus ao seu lema. Abraçada pela Serra do Espinhaço, a cidade possui cachoeiras, córregos e uma diversidade de fauna e flora exuberantes, que seduz quem passa por lá.

Rivalidade

Em meio a esta cultura, os bastidores políticos de Santana dos Montes evidenciam uma disputa acirrada e polarizada.  Depois de 12 anos, o grupo do ex-prefeito Amaudezinho (PP) voltou poder em 2012, mas o retomou a prefeitura em 2016.

Em 2012, Amadeuzinho venceu o Toim Lavrado (PR) por uma diferença de 133 votos em um universo de pouco mais de 3,5 mil eleitores. Neste ano, houve a 3ª via com Silvinho (PP) que chegou a menos 60 votos.

Já em 2016, o grupo rival deu o troco e levou Toim Lavrado ao poder batendo Paulo do Dão (PP) por quase 700 votos. Para o cenário de 2020, atual prefeito, Toim Lavrado é candidato natural a reeleição, mas despontam possíveis pretendentes como o ex vereador Beg (PSDB), hoje secretário municipal de saúde, Doraci (PR) e Anivaldo (PSC).

A oposição ensaia volta ao comando da prefeitura de Santana tendo como os principais pretendentes o ex candidato Paulo do Dão e os vereadores Cici do Lego e Juliana, esta irmão do ex prefeito Amadeuzinho que também pode surgir, apesar de impedimentos, como candidato. A disputa promete esquentar as movimentações no cenário político da simpática e acolhedora Santana dos Montes. As articulações serão intensas.

 

 

 

 

 

Casa Grande: 7 candidatos devem disputar as eleições mais acirradas da região

Casa Grande tem na agricultura e na produção leiteira suas principais atividades econômicas. Em 2020, o Município se prepara para mais uma disputa eleitoral, quando despontam pelo menos 7 pretendentes. Em Casa Grande, os confrontos são sempre acirrados e polarizados.

Em 2016, depois de duas derrotas consecutivas, Luiz Otávio Gonçalves (PMDB), mais conhecido como Luiz do Zeca quebrou a supremacia tucana de 16 anos, ao bater seu concorrente, João Duque, por apenas 69.  No ano que vem, o atual mandatário é candidato natural a reeleição e entrará na disputa disposto e manter o seu grupo, denominado de “jacaré” no poder por mais 4 anos. Há também especulações de que o vice prefeito, conhecido como Nadinho, também nutre intenção de estar no páreo do futuro cenário político.

Oposição

Na oposição, surge o nome do ex prefeito, por dois mandatos, Tonho Costa (PSDB). No seu grupo ainda despontam os nomes de João Duque, do vereador mais votado em 2016, Reinado Costa, e do ex vice prefeito, Lelé. Outro nome ventilado nos bastidores é do médico, Armando.

A eleição promete colocar mais uma vez frente a frente os dois grupos rivais e a disputa deve ser acirrada na qual os mais de 2,5 mil eleitores escolherão o destino de Casa Grande para os próximos 4 anos.

Itaverava: na terra de Marília de Dirceu, 12 pretendentes sinalizam pré candidaturas

Terra de Marília de Dirceu, musa inspiradora do poeta inconfidente Tomás Antônio Gonzaga, foi no início do século XVII que Itaverava iniciou sua colonização, sendo um dos primeiros arraiais auríferos de Minas. Nome originário indígena (pedra brilhante), o Município se prepara para mais uma disputa política em 2020, quando surgem no cenário 12 pretendentes cujos nomes são especulados nos bastidores e nas conversas.

Com uma disputa tradicionalmente polarizada, com alternância de poder, dividido em dois grupos, os indícios apontam pela inicial pulverização de pré candidatos culminando com 12 nomes. Em 2016, surgiu uma terceira via, com a candidatura da empresária Neuza Mapa, então no PT, que chegou a 204 votos. Nesta eleição, o ex vereador José Flaviano (PR) bateu o ex prefeito Nicolau de Carvalho (PTC) por apenas 199 votos.

O atual mandatário é um candidato natural a reeleição, mas enfrenta resistência interna no seu grupo no qual despontam na disputa outros 4 pretendentes, entre eles o vereador Delei Neiva (PR). Outra pré candidata seria a atual secretária municipal de educação, Ângela Carvalho. Na base do governo também surge o nome do ex vereador e atual secretário, Zezé Reis, filho do ex prefeito Itamar Reis. Ainda no grupo do atual prefeito, desponta o nome do vereador, com 2 mandatos consecutivos, Vinicius Mangueira (PSL).

Oposição

No grupo de oposição, com a saída do ex prefeito Nicolau de Carvalho, surgem os nomes do ex vereador Dilsinho, do vereador mais votado nas eleições de 2016, Onil (PTC), e também do vereador Tati (PSB). Figuram na lista de nomes cogitados, o ativista político, Ricardo Assunção, vulgo Roberto de Carvalho, do ex vereador Edivaldo Furtuoso, vulgo “Tatu”, do economista Itamar Reis, conhecido como Itamarzinho, filho do ex prefeito Itamar Reis, e do ex secretário municipal, Rogério Vieira.

A disputa em Itaverava promete agitar a cidade.

Eleições: Indefinições em Catas Altas da Noruega

O quadro eleitoral em Catas Altas da Noruega está indefinido. Nenhum político local assumiu uma candidatura à sucessão do prefeito Gerson (PP) que está terminando seu segundo mandato e não tem direito à reeleição.

No grupo do atual prefeito, a candidatura do vice prefeito Celinho é a de maior possibilidade. Celsinho, filho do ex prefeito Dr Celso, também figura na lista dos pretendentes dentro do partido.

O PMDB e o PV trabalham com nomes dos seus candidatos que disputaram a última eleição. Jarbas ou Tim do Baltazar deverão entrar no pleito do ano que vem. O ex-prefeito Mundinho (PMN) ainda não se manifestou mas é dado como certo seu apoio à candidatura de Elaine Souza.

Outros nomes

O ex-prefeito Giovane tem seu nome lembrado para uma possível candidatura, bem como o vereador Mauro, ex-vice prefeito Paulinho e do empresário Fabrício Miranda. Os ex-vereadores Alisson Lobo, Virinei Rocha, Totinho e Nenenzão também podem entrar na disputa.

Eleições dominam discussões e Lamim despontam com 6 pré candidatos

Terra acolhedora e solo fértil de grandes figuras da dimensão do diplomata Napoleão Reis ou do médico Assis Andrade, a simpática Lamim se prepara para mais uma disputa política em 2020. O atual quadro político sinaliza ao menos 6 pré candidatos com interesse direto na sucessão municipal. Ao contrário dos últimos pleitos, quando a polarização sempre ditava a disputa, os nomes sinalizam a possibilidade de uma terceira via, caso os grupos não aglutinem suas forças.

As eleições de outubro de 202 já descortinam aos menos 5 pretendentes. Candidato natural, o prefeito Marco Antônio Assis (PPS), o Marcão, deve buscar sua reeleição e manter a hegemonia de seus grupo no comando da cidade cuja principal devoção do Divino Espírito Santo. Seu mandato vem sofrendo pela crise que assola Minas. Caso, não opte pela reeleição, surge o nome da vice prefeita e ex prefeita (2008/2012), Ariane Camilo Pedrosa Cerqueira (PR). Em 2011, Ariane perdeu as reeleição para o ex prefeito Tim (PDT).

A oposição aposta em 3 nomes e caso se configure uma união, o grupo vem fortalecido para uma eleição polarizada e equilibrada, Caso rache, o cenário facilita para o grupo situcionista. Surgem nas especulações e conversas de bastidores o nome de Severiano Afonso dos Reis (MDB), mais conhecido como Viano. Ele foi ex vice prefeito e em 2016 perdeu as eleições para o atual mandatário por apenas 99 votos e mostra disposição para ampliar seu capital político e materializar seu sonho de comandar sua terra natal.

O atual presidente do Legislativo, Alexandre da Silva Lourenço, já colocou seu nome ao PR para a disputa de 2020. Ele faz parte da base de governo, mas ensaia independência e disposição de entrar na disputa.

Despontam no horizonte político, o nome do vereador, de 4º mandato, Waldiney de Souza Campos (PT) e Roberto Nogueira Reis, este irmão do ex prefeito Tim.

Na terra onde a fé e religiosidade são os principais valores de uma gente valoroza e acolhedora, a política já acena articulações e domina os debates. Que o Divino Espírito Santo lance luzes nas mentes dos mais de 3 mil eleitores.

São Brás: cidade já tem 8 pretendentes para 2020

Terra do santo protetor da garganta, São Brás do Suaçuí preserva o amor à música como um traço marcante da população, onde grande número de pessoas dedica-se ao estudo e à execução de instrumentos musicais, bem como ao canto. Na cidade também existe um posto de reabastecimento de locomotivas localizado na Ferrovia d Aço, próximo à divisa com o município de Jeceaba. Há também na cidade o “City Gate”, posto de compressão de gás de onde partem as ramificações de gás natural para o Vale do Aço e para as principais minerações da região central do estado. Em 26 de outubro de 2010, a Companhia Siderúrgica Nacional anunciou previsão de investimento de R$ 400 milhões para uma usina de aços longos na cidade, o que até hoje ficou na promessa.

Dentro destas perspectivas que apontam horizontes para o crescimento, a cidade elege em 2020 mais um mandatário em sua história recente. Apesar de certa apatia, as movimentações políticas se intensificam aos poucos nos bastidores e os grupos iniciam as discussões sobre escolha de seus candidatos ou alinhamento de forças.

Na geografia política, 8 nomes despontam nas conversas e discussões populares. Quem irá suceder o atual prefeito Elias Ribeiro (PSD)? Mas sobram pretendentes no cenário eleitoral. No grupo que comanda São Brás afloram aos menos 5 candidaturas, destas 4 são originárias da Câmara Municipal. Os vereadores Didi do Pedro, os empresários Renato Lara e Eli da Empada, e Agenor Marques são cotados para o pleito do ano que vem.

Na base do atual prefeito também desponta o nome do contador Geraldo Evangelista, mais conhecido como Nonô, que já sinalizou sua intenção de entrar na disputa. Apesar de resistente a ideia, o ex prefeito, por 3 mandatos, e atual Secretário Municipal  de Educação de Lafaiete, Moisés Matias, é sempre um nome lembrado nas eleições.

Oposição

Da oposição, brotam dois nomes mais ventilados nas discussões. O ex prefeito, Luiz Carlos, que em 2016, perdeu as eleições para o atual prefeito, é também um  dos pretendentes, como também surge no cenário local a presença feminina da vereadora Neiva Maria.

Assim se descortina o cenário local, mas surpresas podem acontecer…

Congonhas: na cidade mais rica da região, 7 candidatos surgem na disputa de umas das prefeituras mais cobiçada de Minas

Na cidade mais rica da região onde o minério irriga os cofres públicos e produz uma pujança econômica, a corrida municipal já antecipa uma disputa acirrada e de resultado imprevisto. Com uma arrecadação de quase R$400 milhões, em 2018, o ambiente político sinaliza ao menos 7 pretendentes à sucessão do atual mandatário, o tucano de alta plumagem,  José de Freitas Cordeiro, o Zelinho.

Congonhas vive uma realidade à parte a região e é cobiçada por diversos grupos. Com fartos recursos, a pulverização é uma das principais apostas no pleito de 2020, mas claro haverá aglutinação de forças políticas. Em 2012, a cidade teve 7 candidatos e, em 2012, 4 pretendentes..

Ao certo há uma colisão no grupo hegemônico que comanda a cidade há 16 anos. PSDB e PT não sentam mais à mesma mesa e probabilidade de uma cisão oferece riscos que mudança no comando da cidade.

O candidato do prefeito Zelinho, ao que tudo indica, é o atual secretário de gestão urbana, o tucano Adivar Geraldo Barbosa (PSDB) que deixou o seu 5º mandato para assumir a pasta. Claro que há uma estratégia política por detrás da mudança. Como bom articulador, Zelinho fará de tudo para agregar força partidária ao seu afilhado e amigo de primeira hora.

O PT deve vir para a disputa com o ex prefeito Anderson Cabido na cabeça de chapa. Em 2012, o PT e o PSDB tiveram candidaturas próprias. Já em 2016, os petistas apoiaram Zelinho que ganhou a disputa com 47,46% dos votos válidos chegando a 14.995 votos. As rusgas entre as duas siglas são de data longa, mas ainda em uma hipótese remota de que poderiam entrar juntas na disputa. O suspense deve ser manter até perto da definição do quadro local.

Outra força que surge na disputa é do médico, Dr. Cláudio que em 2016 ficou na segunda colocação com 27,29% e tendo cerca de 8,8 mil votos. No ano passado, Dr. Cláudio (Avante) foi candidato a deputado federal mantendo em evidência seu nome conquistado mais de 14 mil votos. Ele vem para a sua segunda disputa sucessiva na corrida municipal.

A líder Zenita Duarte (PV), ex esposa de Gualter Monteiro, é também um nome muito ventilado nos bastidores políticos e deve entrar na sua 3ª disputa seguida ao cargo de prefeito. Entre as duas últimas eleições (2012 e 2016), ela perdeu cerca de 2 mil votos, mas é uma força expressiva em Congonhas. Será que haveria uma possibilidade de articulação do deputado estadual Glaycon Franco (PV) em aproximar Anderson Cabido e Zenita? O vereador Lucas Bob (PCdoB) também é apontado como uma escolha das forças de esquerda locais na corrida municipal.

Despontam os nomes do atual secretário de desenvolvimento econômico, o jornalista Cristian Elizandro Souza Costa, que em 2008 chegou na 3ª colocação na disputa municipal com 1,5 mil votos.

O médico Adéblio José da Cunha, dono de uma clínica de endoscopia, também sinalizou que pode entrar na disputa. Recentemente, ele se desentendeu com a direção do Hospital Bom Jesus, onde mantinha sua clínica, e  transferiu-se para Lafaiete.

A disputa promete!

Ouro Branco pode ter 9 candidatos nas eleições do ano que vem

Já foi dada a largada à sucessão municipal em Ouro Branco. As especulação apontam que ao menos 9 pretendentes movimentam o ambiente político local, cenário idêntico à quantidade de candidatos de 2016.

As primeiras informações sinalizam que o prefeito Hélio Campos (PSDB) deve buscar a reeleição na tentativa do seu 3º mandato. Em 2016, Hélio chegou ao poder com 40% dos votos válidos alcançando 9.026 votos.

Outro que vem para a disputa é Major Milane (PSL) que, em 2016, ficou na segunda colocação ao pleito municipal com 4.366 votos, algo em torno de 20% dos votos.

Outras especulações apontam que o médico Vinicius Gonçalves já demonstrou disposição de entrar na disputa local. O advogado Sávio Fontes também é cotado nas conversas locais na sucessão municipal do ano que vem.

Mulheres

Há quem especule que a ex vice prefeita Valéria Melo também venha para a disputa eleitoral. Em 2016, ele ficou em 3º lugar com 3.272 votos, o que representou 14,725%. Outra mulher que desponta na geográfica política é da ex prefeito Cida Campos.

Vereadores

Também 3 vereadores sinalizam a intenção de colocar o bloco na rua em 2020. O Vereador Charles, mais conhecido como “Charlinho”, é um dos principais opositores na Câmara ao atual prefeito e vem usando as redes sociais a seu favor. Os Vereadores Leandro Verdurão e Rodrigo Balão são apontados no quadro sucessório.

Dentro deste cenário, a pulverização deve ser a tônica das eleições em 2020.

Lafaiete já tem ao menos 7 candidatos às eleições do ano que vem; cidade mantém tabu de não reeleger prefeitos

As peças do xadrez político já mostram que o jogo vai começar. Na geografia política lafaietenses, apesar do silêncio reinante, os partidos iniciam as negociações e conversas em torno da escolha dos candidatos e definição de coligações.

Os grupos se alinharão nos campos político e ideológico para 2020 na sucessão do prefeito Mário Marcus (DEM). Um fato atípico na política local é que a cidade não tem tradição de reeleger os seus gestores. O último ocorreu em 200, quando Vicente Faria (DEM) chegou ao seu 3º mandato. Dezenove anos depois, Mário tenta quebrar o tabu político.

Os nomes

Ao menos surgem 7 pré candidatos no cenário lafaietense. Mário Marcus vem para a disputa à sucessão tentando a reeleição, apoiado por forças políticas como o deputado Glaycon Franco (PV), a principal liderança regional. Em uma hipótese muito remota, Vicente Faria poder ser o “plano B” do grupo.

Quem também prepara seu bloco, é Giovanny Laporte (PRTB). Embalado com uma votação expressiva de mais de 16 mil votos nas eleições do ano passado, o médico já sinaliza sua intenção de entrar na corrida municipal, arregimentando o grupo do ex prefeito Ivar Cerqueira (PSB)

Ex prefeitos

O ex prefeito Júlio Barros (2004/2007) também é sempre um nome lembrado quando está em jogo a disputa local. Em 2016, ele foi vice na chapa de Benito Laporte, mas pode agora encabeçar uma chapa. Apesar de ser um político de partido, amigos e correligionários o exortam a deixar o PT, o que abria um leque para coligações e quebraria resistências de grupos e apoiadores.

Quem também já confidenciou a colegas de que pode entrar na disputa é o ex prefeito e ex deputado estadual, o empresário José Milton (PSDB). Uma fonte revelou que o tucano já mostrou disposição para entrar na disputa e deixou aberta sua intenção dentro do ninho tucano.

Mulheres

A disputa de 2020 pode pela primeira vez em sua história recente ter a participação de duas mulheres. A médica, Selma Rocha (PHS), esposa do ex prefeito José Milton, também seria uma opção de candidatura na seara política dominada por homens. Na disputa no ano passado, quando almejou uma das 77 cadeiras ao parlamento mineiro, ela chegou a quase 14 mil votos e consolidou sua imagem de liderança política.

Outra mulher que está disposta a entrar na rinha política é a empresária e líder comunitária, Neuza Mapa. Em 2018, ele migrou para o PDT após atacar o PT quando foi candidata a deputada estadual chegando a mais de 5 mil votos.

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