Conheça a “cidade da cachaça”, que tem mais idosos do que crianças

Município é um dos cinco em que a população de idosos supera a de crianças de até 14 anos

Sabe aquela frase que diz que os pais criam os filhos para o mundo? Em Abaíra, cidade baiana de pouco mais de 7,3 mil habitantes, o ditado é levado a sério. Jovens adultos que não querem trabalhar no comércio, prefeitura ou na zona rural deixam o município em busca de oportunidades de emprego e renda. O resultado disso é uma população envelhecida, que coloca Abaíra como uma das cinco cidades da Bahia em que o número de idosos é maior do que a quantidade de crianças.

Os dados do Censo 2022 divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) ilustraram o que especialistas avisavam: o país está envelhecendo. Com menos crianças nascendo e as pessoas vivendo mais, o Brasil possui 55,2 idosos para cada 100 crianças até 14 anos. Na Bahia, são 56,2 para cada 100. O fenômeno é ainda mais acelerado em municípios do centro- sul do estado, onde a proporção de idosos chega a ser o dobro da média nacional.

Esse é o caso da pequena Abaíra, cidade que possui a maior proporção de pessoas acima de 65 anos do estado. São 137 idosos para cada 100 crianças. “A gente conhece bem essa realidade, é só andar na rua para ver que são mais idosos”, diz Ana, de 40 anos. Na loja em que trabalha, em frente a Praça Francisco Pereira, ela acompanha o ritmo lento da cidade onde nasceu.

O município localizado no centro da Chapada Diamantina só se tornou independente em 1962, quando foi separado oficialmente de Piatã. A economia de Abaíra gira em torno da produção artesanal da cachaça, que é realizada em associações espalhadas pela cidade. Na praça onde Ana trabalha, a Igreja e a prefeitura são vizinhas de grandes monumentos que homenageiam a atividade econômica: um barril e uma grande garrafa de aguardente fazem jus ao título de “cidade da cachaça”. 

Além de Abaíra, as cidades Jussiape, Jacaraci, Guajeru e Ibiassucê são as que o número de idosos já supera a quantidade de crianças. Apesar de nunca ter saído de Abaíra, a cada dia que passa Ana se acostuma com a ideia de ver o único filho, de 16 anos, partir em busca de melhores oportunidades de trabalho.

O adolescente quer estudar computação e não há faculdades na cidade. O campus da Universidade Estadual do Sudeste da Bahia (UESB), em Vitória da Conquista, atrai jovens de Abaíra que desejam entrar na universidade. A distância entre as duas cidades é de 260 quilômetros. Ana, que também já quis deixar a cidade, espera ver no filho a realização de um sonho que já lhe foi próprio. “Ele provavelmente vai fazer o que os outros jovens fazem, que é sair da cidade para estudar”, afirma.

Para o geógrafo e professor do Departamento de Geografia da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Clímaco Dias, os dados do Censo 2022 retratam a fraca produtividade econômica de parte do centro-sul baiano, onde as cinco cidades estão localizadas. “É uma característica regional de estagnação econômica estrutural que se perpetua”, ressalta. O índice de envelhecimento (proporção de idosos em relação ao número de crianças) é superior à média da Bahia em 6 a cada dez cidades baianas, segundo o IBGE. 

Sem a criação de novos postos de trabalhos, os jovens migram para outras cidades, o que perpetua o ciclo de desigualdades regionais dentro da Bahia. De um lado, municípios viram polos atrativos e, do outro, as cidades envelhecem em ritmo acelerado. “Existem cidades italianas, por exemplo, em que o governo oferece dinheiro para quem tem filho, mas o que resolve a questão é um dinamismo econômico gerador de emprego”, completa o geógrafo.

Em Jussiape, onde a proporção é de 117,2 idosos para cada 100 crianças, a população da cidade diminuiu quase 9% entre 2010 e 2022, chegando a 7.379 pessoas. Nilzete Lisboa, 36, tem dois filhos e espera que o mais velho, de 17 anos, busque oportunidades fora do município. “Eu não sei se o que eu quero é a mesma coisa que ele deseja, mas para mim não seria um problema se ele fosse para outra cidade porque aqui não tem muita opção”, comenta.

Envelhecimento na capital

Em Salvador, o processo de envelhecimento também é mais acelerado do que a média estadual. Em 12 anos, o índice de envelhecimento saltou de 29,7 idosos para cada 100 crianças para 66,4. O aumento de 123% foi o segundo mais intenso entre as capitais do Brasil, abaixo apenas do registrado em Palmas (TO). A capital baiana é a nona mais envelhecida do país.

No estado como um todo, o índice de envelhecimento aumentou 86%, passando de 28,3 para 52,6 idosos a cada 100 crianças de até 14 anos, de acordo com os dados do Censo.

FONTE CORREIO 24 HORAS

Conheça a “cidade da cachaça”, que tem mais idosos do que crianças

Município é um dos cinco em que a população de idosos supera a de crianças de até 14 anos

Sabe aquela frase que diz que os pais criam os filhos para o mundo? Em Abaíra, cidade baiana de pouco mais de 7,3 mil habitantes, o ditado é levado a sério. Jovens adultos que não querem trabalhar no comércio, prefeitura ou na zona rural deixam o município em busca de oportunidades de emprego e renda. O resultado disso é uma população envelhecida, que coloca Abaíra como uma das cinco cidades da Bahia em que o número de idosos é maior do que a quantidade de crianças.

Os dados do Censo 2022 divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) ilustraram o que especialistas avisavam: o país está envelhecendo. Com menos crianças nascendo e as pessoas vivendo mais, o Brasil possui 55,2 idosos para cada 100 crianças até 14 anos. Na Bahia, são 56,2 para cada 100. O fenômeno é ainda mais acelerado em municípios do centro- sul do estado, onde a proporção de idosos chega a ser o dobro da média nacional.

Esse é o caso da pequena Abaíra, cidade que possui a maior proporção de pessoas acima de 65 anos do estado. São 137 idosos para cada 100 crianças. “A gente conhece bem essa realidade, é só andar na rua para ver que são mais idosos”, diz Ana, de 40 anos. Na loja em que trabalha, em frente a Praça Francisco Pereira, ela acompanha o ritmo lento da cidade onde nasceu.

O município localizado no centro da Chapada Diamantina só se tornou independente em 1962, quando foi separado oficialmente de Piatã. A economia de Abaíra gira em torno da produção artesanal da cachaça, que é realizada em associações espalhadas pela cidade. Na praça onde Ana trabalha, a Igreja e a prefeitura são vizinhas de grandes monumentos que homenageiam a atividade econômica: um barril e uma grande garrafa de aguardente fazem jus ao título de “cidade da cachaça”. 

Além de Abaíra, as cidades Jussiape, Jacaraci, Guajeru e Ibiassucê são as que o número de idosos já supera a quantidade de crianças. Apesar de nunca ter saído de Abaíra, a cada dia que passa Ana se acostuma com a ideia de ver o único filho, de 16 anos, partir em busca de melhores oportunidades de trabalho.

O adolescente quer estudar computação e não há faculdades na cidade. O campus da Universidade Estadual do Sudeste da Bahia (UESB), em Vitória da Conquista, atrai jovens de Abaíra que desejam entrar na universidade. A distância entre as duas cidades é de 260 quilômetros. Ana, que também já quis deixar a cidade, espera ver no filho a realização de um sonho que já lhe foi próprio. “Ele provavelmente vai fazer o que os outros jovens fazem, que é sair da cidade para estudar”, afirma.

Para o geógrafo e professor do Departamento de Geografia da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Clímaco Dias, os dados do Censo 2022 retratam a fraca produtividade econômica de parte do centro-sul baiano, onde as cinco cidades estão localizadas. “É uma característica regional de estagnação econômica estrutural que se perpetua”, ressalta. O índice de envelhecimento (proporção de idosos em relação ao número de crianças) é superior à média da Bahia em 6 a cada dez cidades baianas, segundo o IBGE. 

Sem a criação de novos postos de trabalhos, os jovens migram para outras cidades, o que perpetua o ciclo de desigualdades regionais dentro da Bahia. De um lado, municípios viram polos atrativos e, do outro, as cidades envelhecem em ritmo acelerado. “Existem cidades italianas, por exemplo, em que o governo oferece dinheiro para quem tem filho, mas o que resolve a questão é um dinamismo econômico gerador de emprego”, completa o geógrafo.

Em Jussiape, onde a proporção é de 117,2 idosos para cada 100 crianças, a população da cidade diminuiu quase 9% entre 2010 e 2022, chegando a 7.379 pessoas. Nilzete Lisboa, 36, tem dois filhos e espera que o mais velho, de 17 anos, busque oportunidades fora do município. “Eu não sei se o que eu quero é a mesma coisa que ele deseja, mas para mim não seria um problema se ele fosse para outra cidade porque aqui não tem muita opção”, comenta.

Envelhecimento na capital

Em Salvador, o processo de envelhecimento também é mais acelerado do que a média estadual. Em 12 anos, o índice de envelhecimento saltou de 29,7 idosos para cada 100 crianças para 66,4. O aumento de 123% foi o segundo mais intenso entre as capitais do Brasil, abaixo apenas do registrado em Palmas (TO). A capital baiana é a nona mais envelhecida do país.

No estado como um todo, o índice de envelhecimento aumentou 86%, passando de 28,3 para 52,6 idosos a cada 100 crianças de até 14 anos, de acordo com os dados do Censo.

FONTE CORREIO 24 HORAS

Veja as cidades com maior índice de envelhecimento, segundo Censo 2022

Cidades do Rio Grande do Sul dominam o ranking

Cidades do interior do Rio Grande do Sul dominam o ranking de cidades com os maiores índices de envelhecimento do Brasil, de acordo com o Censo Demográfico 2022, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em Coqueiro Baixo, a primeira da lista, são 277 idosos para cada 100 crianças, em média.

índice de envelhecimento corresponde ao número de pessoas de 65 anos ou mais de idade para cada 100 pessoas com idades até 14 anos.

Esse dado serve para acompanhar o ritmo de envelhecimento dos moradores daquele município.

Veja as cidades brasileiras com maior índice de envelhecimento:

  1. Coqueiro Baixo (RS) — 277,14
  2. Santa Tereza (RS) — 264,05
  3. Três Arroios (RS) — 245,98
  4. União da Serra (RS) — 243,28
  5. Coronel Pilar (RS) — 230,29
  6. Relvado (RS) — 228,57
  7. Floriano Peixoto (RS) — 225,54
  8. Monte Belo do Sul (RS) — 214,65
  9. Ivorá (RS) — 209,83
  10. Turmalina (SP) — 205,38
  11. Guabiju (RS) — 204,92
  12. Travesseiro (RS) — 201,14
  13. Barra do Rio Azul (RS) — 199,52
  14. Porto Lucena (RS) — 193,02
  15. Vespasiano Corrêa (RS) — 191,18
  16. Forquetinha (RS) — 189,47
  17. Águas de São Pedro (SP) — 189,07
  18. Canudos do Vale (RS) — 182,59
  19. Doutor Ricardo (RS) — 182,01
  20. Montauri (RS) — 180,54

Veja as cidades brasileiras com menor índice de envelhecimento:

  1. Uiramutã (RR) — 5,4
  2. Jordão (AC) — 6,55
  3. Santa Rosa do Purus (AC) — 7,68
  4. Normandia (RR) — 8,23
  5. Bagre (PA) — 8,67
  6. Japurá (AM) — 8,93
  7. Melgaço (PA) — 9,25
  8. Maraã (AM) — 9,3
  9. Jacareacanga (PA) — 9,47
  10. Jutaí (AM) — 9,52
  11. Pacaraima (RR) — 9,52
  12. Ipixuna (AM) — 9,79
  13. Porto Walter (AC) — 9,98
  14. Marechal Thaumaturgo (AC) — 10,13
  15. Sapezal (MT) — 10,31
  16. Pedra Branca do Amapari (AP) — 10,68
  17. Itamarati (AM) — 10,81
  18. Atalaia do Norte (AM) — 10,91
  19. Oiapoque (AP) — 10,97
  20. São Paulo de Olivença (AM) — 11,12

FONTE ECONÔMICO VALOR

Veja as cidades com maior índice de envelhecimento, segundo Censo 2022

Cidades do Rio Grande do Sul dominam o ranking

Cidades do interior do Rio Grande do Sul dominam o ranking de cidades com os maiores índices de envelhecimento do Brasil, de acordo com o Censo Demográfico 2022, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em Coqueiro Baixo, a primeira da lista, são 277 idosos para cada 100 crianças, em média.

índice de envelhecimento corresponde ao número de pessoas de 65 anos ou mais de idade para cada 100 pessoas com idades até 14 anos.

Esse dado serve para acompanhar o ritmo de envelhecimento dos moradores daquele município.

Veja as cidades brasileiras com maior índice de envelhecimento:

  1. Coqueiro Baixo (RS) — 277,14
  2. Santa Tereza (RS) — 264,05
  3. Três Arroios (RS) — 245,98
  4. União da Serra (RS) — 243,28
  5. Coronel Pilar (RS) — 230,29
  6. Relvado (RS) — 228,57
  7. Floriano Peixoto (RS) — 225,54
  8. Monte Belo do Sul (RS) — 214,65
  9. Ivorá (RS) — 209,83
  10. Turmalina (SP) — 205,38
  11. Guabiju (RS) — 204,92
  12. Travesseiro (RS) — 201,14
  13. Barra do Rio Azul (RS) — 199,52
  14. Porto Lucena (RS) — 193,02
  15. Vespasiano Corrêa (RS) — 191,18
  16. Forquetinha (RS) — 189,47
  17. Águas de São Pedro (SP) — 189,07
  18. Canudos do Vale (RS) — 182,59
  19. Doutor Ricardo (RS) — 182,01
  20. Montauri (RS) — 180,54

Veja as cidades brasileiras com menor índice de envelhecimento:

  1. Uiramutã (RR) — 5,4
  2. Jordão (AC) — 6,55
  3. Santa Rosa do Purus (AC) — 7,68
  4. Normandia (RR) — 8,23
  5. Bagre (PA) — 8,67
  6. Japurá (AM) — 8,93
  7. Melgaço (PA) — 9,25
  8. Maraã (AM) — 9,3
  9. Jacareacanga (PA) — 9,47
  10. Jutaí (AM) — 9,52
  11. Pacaraima (RR) — 9,52
  12. Ipixuna (AM) — 9,79
  13. Porto Walter (AC) — 9,98
  14. Marechal Thaumaturgo (AC) — 10,13
  15. Sapezal (MT) — 10,31
  16. Pedra Branca do Amapari (AP) — 10,68
  17. Itamarati (AM) — 10,81
  18. Atalaia do Norte (AM) — 10,91
  19. Oiapoque (AP) — 10,97
  20. São Paulo de Olivença (AM) — 11,12

FONTE ECONÔMICO VALOR

Confira as cidades onde têm mais homens e mulheres em MG

Na capital mineira, índice chega a 86 homens a cada 100 mulheres; em Minas Gerais, dado fica em 95,2 a cada 100

A afirmação de que “tem pouco homem” em Belo Horizonte é repetida há anos pela população. Porém, o dado foi confirmado em números nesta sexta-feira (27 de outubro) pelo Censo 2022, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que divulgou os dados referentes ao sexo e a idade da população. Proporcionalmente, existem 86,8 homens para cada 100 mulheres na capital mineira. Em números absolutos, são 1.239.813 mulheres para 1.075.747 mulheres, ou seja, 164.066 pessoas do sexo feminino a mais.

De acordo com o instituto que realizou o levantamento, quando o indicador “razão de sexo”  fica abaixo de 100, isso significa que há um volume inferior de homens e, quando fica acima de 100, indica que as mulheres é que são a minoria. “Devido ao envelhecimento demográfico, é esperado que o número de homens seja gradualmente menor que o número total de mulheres, já que essas apresentam, na média, menor mortalidade durante todas as etapas da vida”, explicou o IBGE.

No extremo oposto da capital mineira está Conceição das Pedras, cidade de 2.800 moradores do Sul de Minas que foi o município do Estado com maior número de homens em relação às mulheres. Por lá, a proporção é de 114,55 homens para cada 100 mulheres. 

Veja ranking das 5 cidades com mais mulheres em MG:

  1. Belo Horizonte – 86,8
  2. Juiz de Fora – 88,7
  3. Além Paraíba – 89,5
  4. Governador Valadares – 89,9
  5. São Sebastião – 90,2

Veja a lista das 5 cidades com mais homens em MG:

  1. Conceição das Pedras – 114,6
  2. Vargem Bonita – 114,3
  3. São Joaquim de Bicas – 114,2
  4. Toco do Moji – 114
  5. Ipaba – 112,6

Mulheres são maioria em todo o Estado

Apesar de em alguns municípios existir uma proporção maior de homens, em Minas Gerais, os números absolutos indicam que a mulherada é sim a maioria no Estado, o que segue a tendência nacional. Com uma população de 20.539.989 pessoas, 10.524.280 (51,2%) são mulheres e 10.015.709 (48,8%) homens.

O IBGE também destacou que, ao longo dos últimos 43 anos, a proporção de homens vem caindo em Minas Gerais. Se em 1980 existiam 99,3 homens para cada 100 mulheres, o índice caiu drasticamente para 95,2 em 2022. Em 2010, o índice da “razão de sexo” estava em 96,9.

FONTE O TEMPO

Confira as cidades onde têm mais homens e mulheres em MG

Na capital mineira, índice chega a 86 homens a cada 100 mulheres; em Minas Gerais, dado fica em 95,2 a cada 100

A afirmação de que “tem pouco homem” em Belo Horizonte é repetida há anos pela população. Porém, o dado foi confirmado em números nesta sexta-feira (27 de outubro) pelo Censo 2022, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que divulgou os dados referentes ao sexo e a idade da população. Proporcionalmente, existem 86,8 homens para cada 100 mulheres na capital mineira. Em números absolutos, são 1.239.813 mulheres para 1.075.747 mulheres, ou seja, 164.066 pessoas do sexo feminino a mais.

De acordo com o instituto que realizou o levantamento, quando o indicador “razão de sexo”  fica abaixo de 100, isso significa que há um volume inferior de homens e, quando fica acima de 100, indica que as mulheres é que são a minoria. “Devido ao envelhecimento demográfico, é esperado que o número de homens seja gradualmente menor que o número total de mulheres, já que essas apresentam, na média, menor mortalidade durante todas as etapas da vida”, explicou o IBGE.

No extremo oposto da capital mineira está Conceição das Pedras, cidade de 2.800 moradores do Sul de Minas que foi o município do Estado com maior número de homens em relação às mulheres. Por lá, a proporção é de 114,55 homens para cada 100 mulheres. 

Veja ranking das 5 cidades com mais mulheres em MG:

  1. Belo Horizonte – 86,8
  2. Juiz de Fora – 88,7
  3. Além Paraíba – 89,5
  4. Governador Valadares – 89,9
  5. São Sebastião – 90,2

Veja a lista das 5 cidades com mais homens em MG:

  1. Conceição das Pedras – 114,6
  2. Vargem Bonita – 114,3
  3. São Joaquim de Bicas – 114,2
  4. Toco do Moji – 114
  5. Ipaba – 112,6

Mulheres são maioria em todo o Estado

Apesar de em alguns municípios existir uma proporção maior de homens, em Minas Gerais, os números absolutos indicam que a mulherada é sim a maioria no Estado, o que segue a tendência nacional. Com uma população de 20.539.989 pessoas, 10.524.280 (51,2%) são mulheres e 10.015.709 (48,8%) homens.

O IBGE também destacou que, ao longo dos últimos 43 anos, a proporção de homens vem caindo em Minas Gerais. Se em 1980 existiam 99,3 homens para cada 100 mulheres, o índice caiu drasticamente para 95,2 em 2022. Em 2010, o índice da “razão de sexo” estava em 96,9.

FONTE O TEMPO

Censo 2022: conheça a cidade mais jovem do país, onde metade da população é criança

De acordo com a prefeitura, Uiramutã é considerado um dos principais municípios de Roraima quando se trata de potencial para o turismo

Localizado em Roraima, na tríplice fronteira do Brasil com a Venezuela e a Guiana, Uiramutã é o município com menor índice de envelhecimento e menor idade mediana país, segundo dados do Censo Demográfico divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (17).

Em Uiramutã, metade da população tem 15 anos ou menos. Esta é a idade mediana do município.

A cidade também é o município mais indígena do país, ou seja, com maior parcela da população se autodeclarando indígena. Pesquisa anterior do IBGE, divulgada em agosto passado, mostrou que são 96,60% dos moradores locais. Ou seja, dos 13.751 habitantes, 13.283 habitantes são pertencentes a povos tradicionais.

Com uma área territorial de 8.113,598 km², a cidade fica a 280 km da capital Boa Vista, e é a décima mais populosa entre os 15 municípios do estado.

De acordo com a prefeitura, Uiramutã é considerado um dos principais municípios de Roraima quando se trata de potencial para o turismo. Por isso, o etnoturismo é é característico do local, que consiste em apresentar aos turistas a vida, os costumes e a cultura de um determinado povo, especialmente povos indígenas.

Veja, abaixo, as cidades mais velhas e mais jovens do país, de acordo com a idade mediana do município:

Ranking de municípios com maior e menor idade mediana — Foto: Editoria de Arte
Ranking de municípios com maior e menor idade mediana — Foto: Editoria de Arte

FONTE EXTRA

Censo 2022: conheça a cidade mais jovem do país, onde metade da população é criança

De acordo com a prefeitura, Uiramutã é considerado um dos principais municípios de Roraima quando se trata de potencial para o turismo

Localizado em Roraima, na tríplice fronteira do Brasil com a Venezuela e a Guiana, Uiramutã é o município com menor índice de envelhecimento e menor idade mediana país, segundo dados do Censo Demográfico divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (17).

Em Uiramutã, metade da população tem 15 anos ou menos. Esta é a idade mediana do município.

A cidade também é o município mais indígena do país, ou seja, com maior parcela da população se autodeclarando indígena. Pesquisa anterior do IBGE, divulgada em agosto passado, mostrou que são 96,60% dos moradores locais. Ou seja, dos 13.751 habitantes, 13.283 habitantes são pertencentes a povos tradicionais.

Com uma área territorial de 8.113,598 km², a cidade fica a 280 km da capital Boa Vista, e é a décima mais populosa entre os 15 municípios do estado.

De acordo com a prefeitura, Uiramutã é considerado um dos principais municípios de Roraima quando se trata de potencial para o turismo. Por isso, o etnoturismo é é característico do local, que consiste em apresentar aos turistas a vida, os costumes e a cultura de um determinado povo, especialmente povos indígenas.

Veja, abaixo, as cidades mais velhas e mais jovens do país, de acordo com a idade mediana do município:

Ranking de municípios com maior e menor idade mediana — Foto: Editoria de Arte
Ranking de municípios com maior e menor idade mediana — Foto: Editoria de Arte

FONTE EXTRA

As cidades médias que assustam as capitais

A divulgação dos primeiros dados do Censo 2022 pegou muita gente de surpresa. Segundo o IBGE, o Brasil tem hoje cerca de 203 milhões de habitantes, número abaixo da expectativa do Instituto, que era de 215 milhões. Outro dado que chamou atenção foi o crescimento das cidades médias (100 mil a 499 mil habitantes), que ganharam 8,3 milhões de habitantes. Considerando que a população do país cresceu 12 milhões desde o Censo 2010, essas cidades respondem por mais de dois terços do aumento.

Antes de tudo, é preciso cuidado ao analisar esses dados. O Censo foi realizado em 2022, rompendo a periodicidade de 10 em 10 anos. Durante a pandemia, muitos optaram por sair das grandes cidades, enquanto o trabalho remoto levou muitas pessoas a regiões turísticas e litorâneas. Ainda não sabemos se essas tendências vão se reverter nos próximos anos. O Censo é um retrato de 2010 e 2022, mas dá pouca informação sobre como a população oscilou ano a ano.

As cidades médias que assustam as capitais - Imagem 7 de 10
As cidades médias que assustam as capitais - Imagem 8 de 10
As cidades médias que assustam as capitais - Imagem 9 de 10
As cidades médias que assustam as capitais - Imagem 10 de 10

O cenário nas grandes metrópoles

O Censo 2022 revelou dinâmicas interessantes nas Regiões Metropolitanas. Esse mapa interativo produzido pelo G1 permite visualizar quais municípios ganharam ou perderam população.

Alguns municípios, como São Paulo e Curitiba, registraram crescimento baixo, de 1% a 2%, no intervalo de doze anos. A população dessas capitais está se estabilizando, mas as cidades ao seu redor cresceram bastante. É o caso de Cotia (36,04%), Barueri (31,45%), Osasco (11,5%) e Santo André (10,72%) em São Paulo. Já no entorno da capital paranaense, São José dos Pinhais (24,61%), Araucária (27,32%) e Fazenda Rio Grande (82,27%) mostram a mesma tendência.

Belo Horizonte (-2,53%), Fortaleza (-1,26%) e Natal (-6,52%) são municípios que estão perdendo população, mas as suas RMs estão aumentando. Podemos destacar o crescimento de Nova Lima-MG (37,9%), Caucaia-CE (11,28%) e Parnamirim-RN (24,83%). Junto com São Paulo e Curitiba, essas são RMs onde os municípios centrais estão ficando menos atraentes, ao passo que a região como um todo cresce.

É possível que a migração para o entorno esteja sendo estimulada pelo alto custo de moradia nos municípios centrais, pela adoção do trabalho remoto, e pela percepção de que a violência urbana e qualidade de vida nas grandes metrópoles estão piorando.

As cidades médias que assustam as capitais - Imagem 4 de 10

Em outras capitais, como Porto Alegre (-5,45%) e Rio de Janeiro (-1,72%), tanto os municípios centrais quanto a RM estão perdendo população, o que é um sinal de declínio ainda mais preocupante. No caso do Rio, a exceção é Maricá (54,87%), que cresceu bastante enquanto os outros municípios da RM estagnaram ou perderam população. 

Na região Sul, municípios da Serra Gaúcha como Bento Gonçalves (17,67%) e Caxias do Sul (6,38%) estão crescendo, o que indica que a população de Porto Alegre pode estar migrando para essa região. Essa migração também pode estar colaborando para o crescimento de Florianópolis (27,53%), cuja RM inclui os municípios de Palhoça (62,09%) e São José (28,83%).

Há ainda as capitais que estão crescendo junto com suas RMs. Encontramos essa tendência nas capitais do Centro-Oeste (Brasília, 9,52%, Goiânia, 10,39%, Cuiabá, 17,66% e Campo Grande, 14,13%) e em algumas cidades do Nordeste, como Teresina (6,39%) e João Pessoa (15,26%). O crescimento dessas cidades mostra a sua capacidade de atrair migrantes de outros lugares.

As cidades médias que assustam as capitais - Imagem 6 de 10

O crescimento das cidades médias

O Censo 2022 mostra como o agronegócio tem impulsionado o crescimento das cidades médias. No Mato Grosso, Rondonópolis (25,21%) continua aumentando, enquanto Sorriso (66,30%) e Sinop (73,36%) estão entre as que mais crescem no Brasil. Acompanhando o avanço da fronteira agrícola do Centro-Oeste em direção ao Norte, é interessante notar o crescimento das capitais Rio Branco (8,55%) e Porto Velho (7,44%).

Já no Matopiba, sigla para Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, a produção agrícola tem aberto novas fronteiras no interior dos estados. Cabe destacar o crescimento de Barreiras-BA (16,24%), Luís Eduardo Magalhães-BA (79,50%), Palmas-TO (32,57%), Balsas-MA (21,66%) e Imperatriz-MA (10,35%). Em Goiás, centros regionais como Formosa(15,57%) e Rio Verde (27,93%) também ganharam população.

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O Censo 2022 também mostra que algumas cidades médias, por estarem distantes das capitais, acabam assumindo o papel de centro regional. Em geral, o crescimento desses municípios puxa o das cidades ao seu redor. Isso tem acontecido em Uberlândia (18,08%), Joinville (19,61%) e na região Londrina-Maringá (9,77% e 15,26%, respectivamente). Essas cidades estão perto ou já ultrapassaram os 500 mil habitantes, agrupando uma variedade de comércio e serviços comparável à das capitais.

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A competição pelos jovens

A lição do Censo 2022 é que o Brasil caminha para estabilizar sua população. A taxa de crescimento anual, de 0,52%, é a menor já registrada pelo IBGE. Isso significa um Brasil com mais idosos e uma força de trabalho menor. Desde a divulgação dos resultados, não faltaram alertas sobre o desafio de manter o crescimento econômico em um país que envelhece rapidamente e não tem conseguido distribuir sua riqueza.

Menos óbvio é o cenário de competição que vem se formando. A capacidade de atrair migrantes, e principalmente jovens, passou a ser vital para que as cidades evitem o declínio. 

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As grandes capitais saem em desvantagem, pois contam com vastas áreas urbanizadas e uma rede de infraestrutura que exige investimento para continuar funcionando. O padrão de crescimento urbano espraiado, repleto de assentamentos informais e favelas, é outro problema que custará caro para ser resolvido. A perda de população traz consigo a perda de arrecadação tributária, o que torna ainda mais difícil balancear essa equação.

Do lado das cidades médias, sobram oportunidades. Esses municípios têm a chance de expandir sua malha urbana através de grelhas viárias, demarcando previamente as ruas e reservando espaço para o lazer e a infraestrutura urbana. Também podem adotar regulações de uso do solo que produzam bairros de uso misto, densos e caminháveis, com potencial construtivo adequado para conter o espraiamento.

Nessa disputa, as capitais têm bons motivos para se assustar.

Via Caos Planejado.

FONTE ACHDAILY

As cidades médias que assustam as capitais

A divulgação dos primeiros dados do Censo 2022 pegou muita gente de surpresa. Segundo o IBGE, o Brasil tem hoje cerca de 203 milhões de habitantes, número abaixo da expectativa do Instituto, que era de 215 milhões. Outro dado que chamou atenção foi o crescimento das cidades médias (100 mil a 499 mil habitantes), que ganharam 8,3 milhões de habitantes. Considerando que a população do país cresceu 12 milhões desde o Censo 2010, essas cidades respondem por mais de dois terços do aumento.

Antes de tudo, é preciso cuidado ao analisar esses dados. O Censo foi realizado em 2022, rompendo a periodicidade de 10 em 10 anos. Durante a pandemia, muitos optaram por sair das grandes cidades, enquanto o trabalho remoto levou muitas pessoas a regiões turísticas e litorâneas. Ainda não sabemos se essas tendências vão se reverter nos próximos anos. O Censo é um retrato de 2010 e 2022, mas dá pouca informação sobre como a população oscilou ano a ano.

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O cenário nas grandes metrópoles

O Censo 2022 revelou dinâmicas interessantes nas Regiões Metropolitanas. Esse mapa interativo produzido pelo G1 permite visualizar quais municípios ganharam ou perderam população.

Alguns municípios, como São Paulo e Curitiba, registraram crescimento baixo, de 1% a 2%, no intervalo de doze anos. A população dessas capitais está se estabilizando, mas as cidades ao seu redor cresceram bastante. É o caso de Cotia (36,04%), Barueri (31,45%), Osasco (11,5%) e Santo André (10,72%) em São Paulo. Já no entorno da capital paranaense, São José dos Pinhais (24,61%), Araucária (27,32%) e Fazenda Rio Grande (82,27%) mostram a mesma tendência.

Belo Horizonte (-2,53%), Fortaleza (-1,26%) e Natal (-6,52%) são municípios que estão perdendo população, mas as suas RMs estão aumentando. Podemos destacar o crescimento de Nova Lima-MG (37,9%), Caucaia-CE (11,28%) e Parnamirim-RN (24,83%). Junto com São Paulo e Curitiba, essas são RMs onde os municípios centrais estão ficando menos atraentes, ao passo que a região como um todo cresce.

É possível que a migração para o entorno esteja sendo estimulada pelo alto custo de moradia nos municípios centrais, pela adoção do trabalho remoto, e pela percepção de que a violência urbana e qualidade de vida nas grandes metrópoles estão piorando.

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Em outras capitais, como Porto Alegre (-5,45%) e Rio de Janeiro (-1,72%), tanto os municípios centrais quanto a RM estão perdendo população, o que é um sinal de declínio ainda mais preocupante. No caso do Rio, a exceção é Maricá (54,87%), que cresceu bastante enquanto os outros municípios da RM estagnaram ou perderam população. 

Na região Sul, municípios da Serra Gaúcha como Bento Gonçalves (17,67%) e Caxias do Sul (6,38%) estão crescendo, o que indica que a população de Porto Alegre pode estar migrando para essa região. Essa migração também pode estar colaborando para o crescimento de Florianópolis (27,53%), cuja RM inclui os municípios de Palhoça (62,09%) e São José (28,83%).

Há ainda as capitais que estão crescendo junto com suas RMs. Encontramos essa tendência nas capitais do Centro-Oeste (Brasília, 9,52%, Goiânia, 10,39%, Cuiabá, 17,66% e Campo Grande, 14,13%) e em algumas cidades do Nordeste, como Teresina (6,39%) e João Pessoa (15,26%). O crescimento dessas cidades mostra a sua capacidade de atrair migrantes de outros lugares.

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O crescimento das cidades médias

O Censo 2022 mostra como o agronegócio tem impulsionado o crescimento das cidades médias. No Mato Grosso, Rondonópolis (25,21%) continua aumentando, enquanto Sorriso (66,30%) e Sinop (73,36%) estão entre as que mais crescem no Brasil. Acompanhando o avanço da fronteira agrícola do Centro-Oeste em direção ao Norte, é interessante notar o crescimento das capitais Rio Branco (8,55%) e Porto Velho (7,44%).

Já no Matopiba, sigla para Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, a produção agrícola tem aberto novas fronteiras no interior dos estados. Cabe destacar o crescimento de Barreiras-BA (16,24%), Luís Eduardo Magalhães-BA (79,50%), Palmas-TO (32,57%), Balsas-MA (21,66%) e Imperatriz-MA (10,35%). Em Goiás, centros regionais como Formosa(15,57%) e Rio Verde (27,93%) também ganharam população.

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O Censo 2022 também mostra que algumas cidades médias, por estarem distantes das capitais, acabam assumindo o papel de centro regional. Em geral, o crescimento desses municípios puxa o das cidades ao seu redor. Isso tem acontecido em Uberlândia (18,08%), Joinville (19,61%) e na região Londrina-Maringá (9,77% e 15,26%, respectivamente). Essas cidades estão perto ou já ultrapassaram os 500 mil habitantes, agrupando uma variedade de comércio e serviços comparável à das capitais.

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A competição pelos jovens

A lição do Censo 2022 é que o Brasil caminha para estabilizar sua população. A taxa de crescimento anual, de 0,52%, é a menor já registrada pelo IBGE. Isso significa um Brasil com mais idosos e uma força de trabalho menor. Desde a divulgação dos resultados, não faltaram alertas sobre o desafio de manter o crescimento econômico em um país que envelhece rapidamente e não tem conseguido distribuir sua riqueza.

Menos óbvio é o cenário de competição que vem se formando. A capacidade de atrair migrantes, e principalmente jovens, passou a ser vital para que as cidades evitem o declínio. 

As cidades médias que assustam as capitais - Imagem 2 de 10

As grandes capitais saem em desvantagem, pois contam com vastas áreas urbanizadas e uma rede de infraestrutura que exige investimento para continuar funcionando. O padrão de crescimento urbano espraiado, repleto de assentamentos informais e favelas, é outro problema que custará caro para ser resolvido. A perda de população traz consigo a perda de arrecadação tributária, o que torna ainda mais difícil balancear essa equação.

Do lado das cidades médias, sobram oportunidades. Esses municípios têm a chance de expandir sua malha urbana através de grelhas viárias, demarcando previamente as ruas e reservando espaço para o lazer e a infraestrutura urbana. Também podem adotar regulações de uso do solo que produzam bairros de uso misto, densos e caminháveis, com potencial construtivo adequado para conter o espraiamento.

Nessa disputa, as capitais têm bons motivos para se assustar.

Via Caos Planejado.

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