Jovens “nem-nem” chegaram a 9,6 milhões em 2023, segundo IBGE

Cerca de 19,8% da população brasileira, esse grupo reúne jovens de 15 a 29 anos que não trabalham nem estudam

Entre os 48,5 milhões de jovens de 15 a 29 anos, 9,6 milhões não trabalhavam nem estudavam ou se qualificavam em 2023 — correspondendo a 19,8% da população brasileira. São os apelidados “nem-nem”.

Por outro lado, 15,3% estavam ocupadas estudando; 25,5% não estavam ocupadas, porém estudavam; e 39,4% estavam ocupadas e não estudando, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) Educação.

O estudo, que retrata o panorama educacional da população do Brasil, foi divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (22/3).

Confira mais dados de 2023 sobre os jovens:

— Ocupada

  • Estudava ou se qualificava: 15,3%
  • Não estudava nem se qualificava: 39,4%

— Não ocupada

  • Estudava ou se qualificava: 25,5%
  • Não estudava nem se qualificava: 19,8%

Cerca de 81,2% das pessoas de 15 a 17 anos, ainda em idade escolar obrigatória, se dedicavam exclusivamente ao estudo, enquanto 11,3% conciliavam os estudos com o trabalho.

Na faixa etária de 18 a 24 anos, 39,4% apenas trabalhava e 24% não trabalhava, nem estudava ou se qualificava. Conforme a Pnad Contínua Educação, esse grupo apresentou o maior percentual de pessoas.

Para os pesquisadores, “é importante ressaltar que elevar a instrução e a qualificação dos jovens é uma forma de combater a expressiva desigualdade educacional do país”.

 

FONTE METRÓPOLES

Censo Previdenciário: 14.908 pensionistas e aposentados terão seus pagamentos suspensos

Suspensão será efetivada na folha de fevereiro a ser paga em março de 2024 

Nesta terça-feira (20/2), o Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais (Ipsemg) publicou no Diário Oficial do Executivo  a lista dos 14.908 nomes de pensionistas e aposentados ou afastados preliminarmente do Poder Executivo que não realizaram o Censo Cadastral Previdenciário em 2023 e também não regularizaram a situação em 2024. Para estes nomes, a partir de março deste ano, o pagamento do benefício referente ao mês de fevereiro estará suspenso. Para conferir a lista completa com os nomes clique aqui.

Ipsemg / Divulgação

De acordo com o edital de suspensão são 11.835 aposentados e 3.073 pensionistas do Ipsemg irregulares quanto à atualização cadastral obrigatória.

Esse público terá o pagamento reestabelecido após a realização extemporânea do Censo Cadastral por meio de link no site do Instituto (www.ipsemg.mg.gov.br), botão “Censo RPPS”, que será aberto no período de 8/3 até 6/4/2024.

Também permanecem em situação irregular cerca de 10 mil servidores ativos. Esses estão sujeitos a penalidades administrativas caso não regularizem a situação no período disponibilizado.

Censo Cadastral Previdenciário

O 1° Censo Cadastral Previdenciário do Regime Próprio de Previdência Social de Minas Gerais (RPPS) foi realizado entre os meses de junho a dezembro de 2023. Em janeiro deste ano foi dada uma nova oportunidade para aqueles que não atenderam à convocação para realização do Censo, contudo, mesmo com a reabertura do sistema, muitos deixaram de realizar o recenseamento que é obrigatório. Mais informações neste site

FONTE AGÊNCIA MINAS

Brasil tem mais estabelecimentos religiosos que escolas e hospitais

Censo 2022 mostra finalidade de 111,1 milhões de endereços

Dados divulgados nesta sexta-feira (2) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que o Brasil tem mais estabelecimentos religiosos que unidades de saúde e escolares juntas.

Segundo detalhamento do Censo 2022, do total de endereços, 579,8 mil são relativos a finalidades religiosas, independente de qual seja a crença. Isso inclui igrejas, sinagogas, templos, centro espíritas e terreiros, por exemplo.

Os estabelecimentos de ensino somam 264,4 mil localizações, enquanto os de saúde totalizam 247,5 mil endereços.

O levantamento considera a utilização final do imóvel, e não a administração do estabelecimento. Por exemplo, uma escola católica conta como uma unidade de educação, e não como localização religiosa. O mesmo vale para um hospital mantido por santa casa, que é contabilizado como endereço com atividade de saúde.

A localização exata desses pontos e o tipo de utilização foram capturados por meio de georreferenciamento durante visitas dos recenseadores nos 5.568 municípios brasileiros nos 26 estados e no Distrito Federal.

Foi a primeira vez em que o instituto identificou a localização precisa e o tipo de finalidade de todos os endereços do país.

Finalidades

Dos 111, 1 milhões de pontos mapeados, 90,6 milhões são domicílios particulares, prédios residenciais e casas, por exemplo. Isso representa 81,5% do total.

A segunda utilidade mais comum são as chamadas outras finalidades, que representam 10,5% do universo pesquisado. São 11,7 milhões de endereços que funcionam como lojas, bancos, prédios públicos, shoppings, entre outros.

Os recenseadores identificaram 4,1 milhões de estabelecimentos relacionados a atividades agropecuárias e 3,5 milhões de edificações em construção ou reforma.

Em 2022, o Brasil tinha 104,5 mil domicílios coletivos, como asilos, pensões e penitenciárias.

Os dados estão disponibilizados à sociedade em mapas interativos no site do IBGE, por meio da Plataforma Geográfica Interativa e do Panorama.  

Utilidade

O IBGE explica que os dados em grau máximo de detalhamento são fontes de informações, entre outros fins, para elaboração de políticas públicas e pesquisas acadêmicas. Por exemplo, é possível saber com precisão onde estão localizadas unidades de saúde de uma determinada localidade e quantas pessoas vivem no raio de influência desses estabelecimentos.

“É preciso saber onde a população está concentrada, como ela está distribuída e qual a utilização que é destinada a cada uma das edificações construídas no país”, afirma o instituto

FONTE AGÊNCIA BRASIL

Ipsemg divulga lista de quem não realizou Censo Previdenciário e pode ter pagamento suspenso

Sistema do Censo ficará aberto pelos próximos 30 dias para regularização da situação

Foi publicada no Diário Oficial do Estado de Minas Gerais de sábado (13/1), a relação de 27.648 nomes de inativos ou afastados preliminarmente do Poder Executivo do Estado de Minas Gerais e 3.719 pensionistas do Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais (Ipsemg) que não realizaram o Censo Previdenciário e estão sujeitos à suspensão do pagamento do benefício.

Confira a lista de pensionistas clicando aqui. A lista dos aposentados ou afastados preliminarmente está disponível neste link.

O Ipsemg realizou o recenseamento no período de junho a dezembro de 2023, em três etapas de convocação para atender o público estimado. Dando continuidade ao processo e conforme o Decreto nº 48.620, de 26/5/2023, a relação nominal dos segurados sujeitos à suspensão que não realizaram o procedimento foi publicada e, para fins de regularização, o sistema será reaberto nesta segunda-feira (15/1).

Censo Previdenciário do Regime Próprio de Previdência Social (RPPS-MG) é um procedimento obrigatório para a atualização da base de dados cadastrais, funcionais e financeiras do Regime Próprio de Previdência Social (RPPS).

“Após a publicação do edital e a abertura concomitante para realização do Censo Previdenciário, caso, após esse período, ainda seja identificado algum beneficiário que não tenha regularizado a situação, um novo edital informará, definitivamente, quem terá o benefício suspenso”, destaca o presidente do Ipsemg, André dos Anjos.

Em relação aos servidores ativos do Poder Executivo Estadual, mais de 18 mil ainda não realizaram o Censo. O sistema também estará disponível para esse público para a regularização do cadastro. Vale destacar que essa ação é importante para evitar a imposição de medidas administrativas.

Como regularizar a situação

1. Acesse o site do Censo Previdenciário. O link está disponível no site do Ipsemg – www.ipsemg.mg.gov.br ou aqui 

2. Faça login no sistema, que pode ser realizado por meio de CPF e senha utilizada nos sistemas corporativos do governo, como por exemplo o Sistema Eletrônico de Informações (SEI) e Portal do Servidor (portal de consulta de contracheques dos servidores ativos e aposentados). Há, ainda, a possibilidade de acessar utilizando as credenciais do portal gov.br. 

3. Valide as informações solicitadas 

4. Responda ao questionário 

5. Ao final do procedimento, verifique o e-mail de confirmação da realização do Censo

Suspensão do benefício

O sistema do Censo estará disponível até 14/2/2024 para regularização da situação.

Após essa data, será divulgado novo edital com a relação dos nomes que não atenderam à exigência e terão, efetivamente, seus benefícios suspensos em fevereiro e a ser pago em março de 2024.

O beneficiário terá o benefício restabelecido após regularizar a situação.

O Ipsemg ressalta que com a suspensão do pagamento da pensão ou aposentadoria, a contribuição da assistência à saúde do Ipsemg descontada em folha, daqueles que fizeram a adesão ao serviço, não poderá ser realizada, ocasionando o impedimento da utilização dos serviços na rede assistencial em qualquer modalidade.

FONTE AGÊNCIA MINAS

Saiba quais são as cidades mineiras com mais brancos, pretos e pardos

Recorte étnico-racial do Censo de 2022 foi divulgado nesta sexta-feira (22/12) pelo IBGE e mostra percentual da população das cidades por declaração de cor e raça

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta sexta-feira (22/12) o recorte étnico-racial do Censo de 2022. A pesquisa revela um Brasil com mais da metade da população brasileira se declarando como preta ou parda. Em Minas Gerais, a predominância se repete. Os dados também permitem saber a distribuição populacional pelo mesmo recorte em cada cidade do estado.

No cômputo geral, Minas Gerais tem 41,1% de sua população autodeclarada branca; 11,8% declarada preta; 46,8% como parda; 0,2% como amarela; e 0,2 como indígena.

10 cidades com maior percentual de população branca de Minas

  1. Tocos do Moji – 85,7%
  2. Virgínia – 84,2%
  3. São João da Mata – 83,3%
  4. Dom Viçoso – 82,4%
  5. Bueno Brandão – 81,1%
  6. Natércia – 79,6%
  7. Conceição das Pedras – 79,2%
  8. Cachoeira de Minas – 79,2%
  9. Gonçalves – 79,2%
  10. Passa Quatro – 79,1%


10 cidades com maior percentual de população preta de Minas

  1. Verdelândia – 29,0%
  2. Senador Cortes – 28,4%
  3. Chapada do Norte – 27,6%
  4. Volta Grande – 27,4 %
  5. Matias Cardoso – 26,5%
  6. Santa Maria de Itabira – 25,8%
  7. Além Paraíba – 25,4%
  8. Belmiro Braga – 25,2%
  9. Amparo do Serra – 25,1%
  10. Oratórios – 24,6%


10 cidades com maior percentual de população preta e parda de Minas

  1. Santo Antônio do Itambé – 91,5%
  2. Chapada do Norte – 90,4%
  3. Setubinha – 88,9%
  4. São Romão – 88,6%
  5. Paulistas – 88,5%
  6. Serra Azul de Minas – 88,2%
  7. Francisco Badaró – 88,0%
  8. Materlândia – 87,9%
  9. Alvorada de Minas – 87,7%
  10. Caraí – 86,9%

FONTE ESTADO DE MINAS

Prazo para realizar o Censo Previdenciário termina nesta sexta-feira (15/12)

Quem não realizar o procedimento pode ter pagamento do benefício suspenso ou sofrer medidas administrativas

Pensionistas do Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais (Ipsemg), servidores efetivos ativos e aposentados do Poder Executivo do Estado de Minas Gerais têm até esta sexta-feira (15/12), para realizar o Censo Previdenciário do Regime Próprio de Previdência Social de Minas Gerais (RPPS-MG).

Esse é um procedimento obrigatório para atualização cadastral e deve ser realizado on-line por meio de link disponível no site do Ipsemg ou neste link.

Até quinta (14/12), mais de 37 mil pessoas ainda não haviam realizado o Censo.

Quem não fizer o procedimento pode ter o pagamento do seu benefício suspenso provisoriamente ou sofrer medidas administrativas, no caso de servidores efetivos ativos.

Passo-a-passo para fazer o Censo
 

•  Acesse o site do Ipsemg (www.ipsemg.mg.gov.br), clique no banner principal ou role a página até o final e clique no selo do Censo RPPS-MG

• O servidor será direcionado para a página do Censo e deverá clicar em “Entrar com SSC”

•  Na página de login do censo, insira o CPF e senha, caso possua a senha do Portal do Servidor (Portal de consulta ao contracheque) ou do Sistema Eletrônico de Informações (SEI) ou ainda entrar com usuário do portal gov.br

• O sistema irá direcionar para a página onde constam seus dados pessoais. Em seguida, atualize seu endereço completo, o celular e confirme se os dados pessoais estão corretos

• Preencha os campos necessários para atualização previdenciária

• Realizado o preenchimento do formulário, clique em “salvar”

• Ao final, o sistema apresentará a confirmação de realização do censo e o número do protocolo

Atendimento presencial

Quem não tem acesso à internet comparecer à Unidade de Recursos Humanos do órgão ou da entidade de lotação ou, no caso do notário aposentado, na Secretaria de Estado de Governo (Segov), e também em qualquer unidade Regional do Ipsemg para realização do recenseamento.

Para atendimento presencial nas unidades do Ipsemg é necessário agendamento prévio pelo portal de serviços do Governo de Minas ou MG App. Clique aqui para ver os endereços das unidades do instituto.

Os servidores da Secretaria de Estado de Educação (SEE-MG) possuem, ainda, a opção de realizar o recenseamento nas Superintendências Regionais de Ensino – SREs e nas escolas estaduais cadastradas com pontos focais. Os endereços das SREs estão disponíveis neste link.

Para acessar outras informações ou tirar dúvidas sobre o Censo acesse o site Serviços > Previdência > Censo Cadastral Previdenciário.

Censo Cadastral Previdenciário

O Censo Cadastral Previdenciário do Ipsemg tem como objetivo a atualização e consolidação dos dados junto ao Cadastro Nacional de Informações Sociais dos Regimes Próprios de Previdência Social e passa a ser realizado no mínimo a cada cinco anos.

Desde junho, Minas Gerais está realizando pela primeira vez esse recenseamento dos segurados e beneficiários do RPPS-MG que compreende cerca de 240 mil pessoas.

FONTE AGÊNCIA MINAS

Censo 2022: número de pessoas com 65 anos ou mais de idade cresceu 57,4% em 12 anos

Em 2022, o total de pessoas com 65 anos ou mais de idade no país (22.169.101) chegou a 10,9% da população, com alta de 57,4% frente a 2010, quando esse contingente era de 14.081.477, ou 7,4% da população. Já a população idosa de 60 anos ou mais é de 32.113.490 (15,6%), um aumento de 56,0% em relação a 2010, quando era de 20.590.597 (10,8%). É o que revelam os resultados do universo da população do Brasil desagregada por idade e sexo, do Censo Demográfico 2022. Esta segunda apuração do Censo mostra uma população de 203.080.756 habitantes, com 18.244 pessoas a mais do que na primeira apuração.

“Após a divulgação dos primeiros resultados foi necessário realizar, pontualmente, alguns procedimentos de revisão, que acarretaram nessa diferença ínfima em termos percentuais”, explica o gerente técnico do Censo, Luciano Duarte. Em relação aos resultados do Censo 2022 divulgados anteriormente, 566 municípios sofreram alteração de população.

“O Estatuto do Idoso define como idoso a pessoa de 60 anos ou mais. O corte de 65 anos ou mais foi utilizado nesta análise para manter comparabilidade internacional e com outras pesquisas que utilizam essa faixa etária, como de mercado de trabalho”, justifica Izabel Marri, gerente de Estudos e Análises da Dinâmica Demográfica do IBGE. O aumento da população de 65 anos ou mais em conjunto com a diminuição da parcela da população de até 14 anos no mesmo período, que passou de 24,1% para 19,8%, evidenciam o franco envelhecimento da população brasileira.

“Ao longo do tempo a base da pirâmide etária foi se estreitando devido à redução da fecundidade e dos nascimentos que ocorrem no Brasil. Essa mudança no formato da pirâmide etária passa a ser visível a partir dos anos 1990 e a pirâmide etária do Brasil perde, claramente, seu formato piramidal a partir de 2000. O que se observa ao longo dos anos, é redução da população jovem, com aumento da população em idade adulta e também do topo da pirâmide até 2022”, analisa a gerente.

Em 1980, o Brasil tinha 4,0% da população com 65 anos ou mais de idade. Os 10,9% alcançados em 2022 por essa parcela da população representa o maior percentual encontrado nos Censos Demográficos. No outro extremo da pirâmide etária, o percentual de crianças de até 14 anos de idade, que era de 38,2% em 1980, passou a 19,8% em 2022. “Quando falamos de envelhecimento populacional, é exatamente a redução da proporção da população mais jovem em detrimento do aumento da população mais velha”, destaca.

Ainda avaliando as proporções desses grupos etários específicos, agora para grandes regiões, a região Norte é a mais jovem do país, com 25,2% de sua população com até 14 anos, seguida pelo Nordeste, com 21,1%. As regiões Sudeste e Sul apresentam estruturas mais envelhecidas, com 18% e 18,2% de jovens de 0 a 14 anos, e as maiores proporções de pessoas com 65 anos e mais (12,2% e 12,1%, respectivamente). O Centro-Oeste possui uma estrutura intermediária, com distribuição etária próxima da média do país.

“Podemos perceber que a queda da fecundidade ocorreu primeiramente no Sudeste e no Sul do Brasil, o que as faz as regiões mais envelhecidas, com menor proporção de jovens. A região Norte, embora também tenha registrado uma redução da fecundidade ao longo dos últimos anos em todos os estratos socioeconômicos, ainda se mantém a região proporcionalmente mais jovem. Também é na região Norte que observamos a menor proporção de pessoas adultas e idosas em relação às outras regiões”, pontua a gerente.

Idade mediana da população aumentou 6 anos entre os Censos e atingiu os 35 anos

A idade mediana é um indicador que divide uma população entre os 50% mais jovens e os 50% mais velhos. No Brasil, de 2010 para 2022, a idade mediana subiu de 29 anos para 35 anos, evidenciando o envelhecimento da população. No mesmo período, esse indicador aumentou nas cinco grandes regiões: Norte, de 24 para 29 anos; Nordeste, de 27 para 33 anos; Sudeste, de 31 para 37 anos; Sul, de 31 para 36 anos e Centro-Oeste, de 28 para 33 anos.

“Quando olhamos para as unidades da federação, não só a queda da fecundidade irá alterar essa idade mediana, mas podemos ter um efeito também de migração, com o recebimento de pessoas de um determinado grupo etário em certos estados, principalmente dos jovens adultos, assim como naqueles estados de onde os migrantes saem. Esses fatores também impactam e ajudam a entender a idade mediana observada nas UFs e nos municípios”, explica Izabel.

De 2010 a 2022, índice de envelhecimento sobe de 30,7 para 55,2

O índice de envelhecimento é calculado pela razão entre o grupo de pessoas de 65 anos ou mais de idade em relação à população de 0 a 14 anos. Portanto, quanto maior o valor do indicador, mais envelhecida é a população. No Brasil, esse índice chegou a 55,2 em 2022, indicando que há 55,2 pessoas com 65 anos ou mais de idade para cada 100 crianças de 0 a 14 anos. Em 2010, o índice de envelhecimento era menor, correspondendo a 30,7.

Municípios menos populosos, com até 5.000 habitantes, tinham, em média, os maiores índices de envelhecimento, compondo uma proporção de 76,2 pessoas com 65 anos ou mais para cada 100 pessoas de 0 a 14 anos de idade. Os municípios mais populosos, com mais de 500.000 habitantes, apresentam o segundo maior valor do índice, com 63,9 pessoas de 65 anos ou mais de idade para cada 100 indivíduos da faixa etária de 0 a 14 anos.

Há redução gradual do índice de envelhecimento entre os municípios de até 5.000 habitantes até os com 50.001 a 100.000 habitantes. A partir desse ponto, valores crescem gradualmente à medida que aumenta o porte populacional. “Uma possível explicação para esse fenômeno é o deslocamento de pessoas em idade economicamente ativa para as maiores cidades em busca de emprego, educação e serviços. Esse deslocamento de pessoas adultas com seus filhos é predominantemente de pessoas em idade reprodutiva, o que também resultará em um menor número de crianças e nascimentos nas cidades menores, de origem”, esclarece a pesquisadora do IBGE.

Número de idosos de 60 anos ou mais ultrapassa o de crianças de 0 a 14 no RS e no RJ

Considerando a população de idosos de 60 anos ou mais, do total de 32.113.490 pessoas residentes no Brasil, 17.887.737 (55,7%) eram mulheres e 14.225.753 (44,3%) eram homens. O índice de envelhecimento nesse parâmetro chegou a 80,0 em 2022, indicando que há 80 pessoas idosas para cada 100 crianças de 0 a 14 anos. Em 2010, o índice de envelhecimento correspondia a 44,8.

Todas as unidades da federação do Norte e Centro-Oeste apresentam indicadores menores que 70, sendo Roraima a com menor índice (27,1). No Nordeste, seis dos nove estados têm índice de envelhecimento maior que 70, ao passo que todos no Sul e o Sudeste já apresentam razões acima desse patamar, com destaque para o Rio Grande do Sul, que registrou 115 idosos para cada 100 crianças, e Rio de janeiro, com 105,9.

Brasil tem 6,0 milhões de mulheres a mais do que homens

Do total da população residente no país, 51,5% (104.548.325) eram mulheres e 48,5% (98.532.431) eram homens, ou seja, havia cerca de 6,0 milhões de mulheres a mais do que homens em 2022.

A razão de sexo, número de homens em relação ao grupo de 100 mulheres, foi de 94,2. Isso mostra que a tendência histórica de predominância feminina na composição por sexo da população se acentuou: em 1980, eram 98,7 homens para cada 100 mulheres; em 2010, 96,0.

“Isso está relacionado com a maior mortalidade dos homens em todos os grupos etários: desde bebê até as idades mais longevas, a mortalidade dos homens é maior. Além disso, nas idades adultas, a sobremortalidade masculina é mais intensa. E, com o envelhecimento populacional, a redução da população de 0 a 14 anos e o inchaço da população de pessoas com 65 anos ou mais de idade há um aumento da proporção de mulheres, já que elas sobrevivem mais em relação aos homens”.

Esse comportamento de aumento na proporção de mulheres se repete em todas as grandes regiões. Desde 2000, a região Sudeste tem a menor proporção de homens, com uma razão de sexo de 92,9 em 2022. A maior razão de sexo está na região Norte (99,7), sendo a primeira vez na série que essa região se mostrou com maior número de mulheres do que homens.

As unidades da federação com menores razões de sexo são Rio de Janeiro (89,4), Distrito Federal (91,1) e Pernambuco (91,2). Já Mato Grosso (101,3), Roraima (101,3) e Tocantins (100,4) tem mais homens do que mulheres. “Além do envelhecimento populacional, também os efeitos da migração influenciam as razões de sexo de cada local”, explica Marri.

Homens são maioria na população até os 19 anos

A razão de sexo por grupos etários no Brasil e nas grandes regiões mostra uma maior proporção de homens na população com até 19 anos de idade, partindo de 103,5 homens para cada 100 mulheres na faixa de 0 a 4 anos.

A partir do grupo etário 25 a 29 anos, a população feminina se torna majoritária em todas as regiões, sendo que no Nordeste isso acontece já no grupo de 20 a 24 anos. No grupo de 90 a 94 anos, há praticamente o dobro de mulheres, com uma razão de sexo de 50,4. Já no grupo etário mais elevado, de 100 anos ou mais, esse indicador ficou em 38,8.

“A maior incidência de homens nas primeiras idades é uma consequência do maior nascimento de crianças do sexo masculino em relação àquelas do sexo feminino. O maior contingente de homens diminui com a idade devido à sobre mortalidade masculina, mais intensa na juventude devido às mortes por causas externas”, explica Marri.

Municípios mais populosos têm menor proporção de homens

A razão sexo também é menor em municípios mais populosos, ou seja, em municípios de maior porte populacional há uma proporção menor de homens em relação às mulheres. Esses valores partem de 102,3 homens por mulher, nos municípios com até 5.000 habitantes, até 88,9 para os municípios com mais de 500.000 habitantes. Destaca-se que é a partir da faixa de 20.001 a 50.000 habitantes que as razões de sexo assumem valores abaixo de 100, refletindo uma maior participação das mulheres na composição populacional.

Mais sobre a pesquisa

O Censo Demográfico é a principal fonte de referência sobre as condições de vida da população em todos os municípios do país e em seus recortes territoriais internos. Os resultados do universo da população por idade e sexo do Censo Demográfico 2022 apresentam a distribuição da população residente no país segundo grupos etários e sexo, além de alguns indicadores derivados dessas informações, como a idade mediana, o índice de envelhecimento e a razão de sexo, para Brasil, grandes regiões, unidades da federação, concentrações urbanas e municípios. Acesse os principais resultados, gráficos e mapas no hotsite Panorama do Censo 2022, na Plataforma Geográfica Interativa e no Sidra.

FONTE AGÊNCIA NOTÍCIAS DO IBGE

Censo 2022: número de pessoas com 65 anos ou mais de idade cresceu 57,4% em 12 anos

Em 2022, o total de pessoas com 65 anos ou mais de idade no país (22.169.101) chegou a 10,9% da população, com alta de 57,4% frente a 2010, quando esse contingente era de 14.081.477, ou 7,4% da população. Já a população idosa de 60 anos ou mais é de 32.113.490 (15,6%), um aumento de 56,0% em relação a 2010, quando era de 20.590.597 (10,8%). É o que revelam os resultados do universo da população do Brasil desagregada por idade e sexo, do Censo Demográfico 2022. Esta segunda apuração do Censo mostra uma população de 203.080.756 habitantes, com 18.244 pessoas a mais do que na primeira apuração.

“Após a divulgação dos primeiros resultados foi necessário realizar, pontualmente, alguns procedimentos de revisão, que acarretaram nessa diferença ínfima em termos percentuais”, explica o gerente técnico do Censo, Luciano Duarte. Em relação aos resultados do Censo 2022 divulgados anteriormente, 566 municípios sofreram alteração de população.

“O Estatuto do Idoso define como idoso a pessoa de 60 anos ou mais. O corte de 65 anos ou mais foi utilizado nesta análise para manter comparabilidade internacional e com outras pesquisas que utilizam essa faixa etária, como de mercado de trabalho”, justifica Izabel Marri, gerente de Estudos e Análises da Dinâmica Demográfica do IBGE. O aumento da população de 65 anos ou mais em conjunto com a diminuição da parcela da população de até 14 anos no mesmo período, que passou de 24,1% para 19,8%, evidenciam o franco envelhecimento da população brasileira.

“Ao longo do tempo a base da pirâmide etária foi se estreitando devido à redução da fecundidade e dos nascimentos que ocorrem no Brasil. Essa mudança no formato da pirâmide etária passa a ser visível a partir dos anos 1990 e a pirâmide etária do Brasil perde, claramente, seu formato piramidal a partir de 2000. O que se observa ao longo dos anos, é redução da população jovem, com aumento da população em idade adulta e também do topo da pirâmide até 2022”, analisa a gerente.

Em 1980, o Brasil tinha 4,0% da população com 65 anos ou mais de idade. Os 10,9% alcançados em 2022 por essa parcela da população representa o maior percentual encontrado nos Censos Demográficos. No outro extremo da pirâmide etária, o percentual de crianças de até 14 anos de idade, que era de 38,2% em 1980, passou a 19,8% em 2022. “Quando falamos de envelhecimento populacional, é exatamente a redução da proporção da população mais jovem em detrimento do aumento da população mais velha”, destaca.

Ainda avaliando as proporções desses grupos etários específicos, agora para grandes regiões, a região Norte é a mais jovem do país, com 25,2% de sua população com até 14 anos, seguida pelo Nordeste, com 21,1%. As regiões Sudeste e Sul apresentam estruturas mais envelhecidas, com 18% e 18,2% de jovens de 0 a 14 anos, e as maiores proporções de pessoas com 65 anos e mais (12,2% e 12,1%, respectivamente). O Centro-Oeste possui uma estrutura intermediária, com distribuição etária próxima da média do país.

“Podemos perceber que a queda da fecundidade ocorreu primeiramente no Sudeste e no Sul do Brasil, o que as faz as regiões mais envelhecidas, com menor proporção de jovens. A região Norte, embora também tenha registrado uma redução da fecundidade ao longo dos últimos anos em todos os estratos socioeconômicos, ainda se mantém a região proporcionalmente mais jovem. Também é na região Norte que observamos a menor proporção de pessoas adultas e idosas em relação às outras regiões”, pontua a gerente.

Idade mediana da população aumentou 6 anos entre os Censos e atingiu os 35 anos

A idade mediana é um indicador que divide uma população entre os 50% mais jovens e os 50% mais velhos. No Brasil, de 2010 para 2022, a idade mediana subiu de 29 anos para 35 anos, evidenciando o envelhecimento da população. No mesmo período, esse indicador aumentou nas cinco grandes regiões: Norte, de 24 para 29 anos; Nordeste, de 27 para 33 anos; Sudeste, de 31 para 37 anos; Sul, de 31 para 36 anos e Centro-Oeste, de 28 para 33 anos.

“Quando olhamos para as unidades da federação, não só a queda da fecundidade irá alterar essa idade mediana, mas podemos ter um efeito também de migração, com o recebimento de pessoas de um determinado grupo etário em certos estados, principalmente dos jovens adultos, assim como naqueles estados de onde os migrantes saem. Esses fatores também impactam e ajudam a entender a idade mediana observada nas UFs e nos municípios”, explica Izabel.

De 2010 a 2022, índice de envelhecimento sobe de 30,7 para 55,2

O índice de envelhecimento é calculado pela razão entre o grupo de pessoas de 65 anos ou mais de idade em relação à população de 0 a 14 anos. Portanto, quanto maior o valor do indicador, mais envelhecida é a população. No Brasil, esse índice chegou a 55,2 em 2022, indicando que há 55,2 pessoas com 65 anos ou mais de idade para cada 100 crianças de 0 a 14 anos. Em 2010, o índice de envelhecimento era menor, correspondendo a 30,7.

Municípios menos populosos, com até 5.000 habitantes, tinham, em média, os maiores índices de envelhecimento, compondo uma proporção de 76,2 pessoas com 65 anos ou mais para cada 100 pessoas de 0 a 14 anos de idade. Os municípios mais populosos, com mais de 500.000 habitantes, apresentam o segundo maior valor do índice, com 63,9 pessoas de 65 anos ou mais de idade para cada 100 indivíduos da faixa etária de 0 a 14 anos.

Há redução gradual do índice de envelhecimento entre os municípios de até 5.000 habitantes até os com 50.001 a 100.000 habitantes. A partir desse ponto, valores crescem gradualmente à medida que aumenta o porte populacional. “Uma possível explicação para esse fenômeno é o deslocamento de pessoas em idade economicamente ativa para as maiores cidades em busca de emprego, educação e serviços. Esse deslocamento de pessoas adultas com seus filhos é predominantemente de pessoas em idade reprodutiva, o que também resultará em um menor número de crianças e nascimentos nas cidades menores, de origem”, esclarece a pesquisadora do IBGE.

Número de idosos de 60 anos ou mais ultrapassa o de crianças de 0 a 14 no RS e no RJ

Considerando a população de idosos de 60 anos ou mais, do total de 32.113.490 pessoas residentes no Brasil, 17.887.737 (55,7%) eram mulheres e 14.225.753 (44,3%) eram homens. O índice de envelhecimento nesse parâmetro chegou a 80,0 em 2022, indicando que há 80 pessoas idosas para cada 100 crianças de 0 a 14 anos. Em 2010, o índice de envelhecimento correspondia a 44,8.

Todas as unidades da federação do Norte e Centro-Oeste apresentam indicadores menores que 70, sendo Roraima a com menor índice (27,1). No Nordeste, seis dos nove estados têm índice de envelhecimento maior que 70, ao passo que todos no Sul e o Sudeste já apresentam razões acima desse patamar, com destaque para o Rio Grande do Sul, que registrou 115 idosos para cada 100 crianças, e Rio de janeiro, com 105,9.

Brasil tem 6,0 milhões de mulheres a mais do que homens

Do total da população residente no país, 51,5% (104.548.325) eram mulheres e 48,5% (98.532.431) eram homens, ou seja, havia cerca de 6,0 milhões de mulheres a mais do que homens em 2022.

A razão de sexo, número de homens em relação ao grupo de 100 mulheres, foi de 94,2. Isso mostra que a tendência histórica de predominância feminina na composição por sexo da população se acentuou: em 1980, eram 98,7 homens para cada 100 mulheres; em 2010, 96,0.

“Isso está relacionado com a maior mortalidade dos homens em todos os grupos etários: desde bebê até as idades mais longevas, a mortalidade dos homens é maior. Além disso, nas idades adultas, a sobremortalidade masculina é mais intensa. E, com o envelhecimento populacional, a redução da população de 0 a 14 anos e o inchaço da população de pessoas com 65 anos ou mais de idade há um aumento da proporção de mulheres, já que elas sobrevivem mais em relação aos homens”.

Esse comportamento de aumento na proporção de mulheres se repete em todas as grandes regiões. Desde 2000, a região Sudeste tem a menor proporção de homens, com uma razão de sexo de 92,9 em 2022. A maior razão de sexo está na região Norte (99,7), sendo a primeira vez na série que essa região se mostrou com maior número de mulheres do que homens.

As unidades da federação com menores razões de sexo são Rio de Janeiro (89,4), Distrito Federal (91,1) e Pernambuco (91,2). Já Mato Grosso (101,3), Roraima (101,3) e Tocantins (100,4) tem mais homens do que mulheres. “Além do envelhecimento populacional, também os efeitos da migração influenciam as razões de sexo de cada local”, explica Marri.

Homens são maioria na população até os 19 anos

A razão de sexo por grupos etários no Brasil e nas grandes regiões mostra uma maior proporção de homens na população com até 19 anos de idade, partindo de 103,5 homens para cada 100 mulheres na faixa de 0 a 4 anos.

A partir do grupo etário 25 a 29 anos, a população feminina se torna majoritária em todas as regiões, sendo que no Nordeste isso acontece já no grupo de 20 a 24 anos. No grupo de 90 a 94 anos, há praticamente o dobro de mulheres, com uma razão de sexo de 50,4. Já no grupo etário mais elevado, de 100 anos ou mais, esse indicador ficou em 38,8.

“A maior incidência de homens nas primeiras idades é uma consequência do maior nascimento de crianças do sexo masculino em relação àquelas do sexo feminino. O maior contingente de homens diminui com a idade devido à sobre mortalidade masculina, mais intensa na juventude devido às mortes por causas externas”, explica Marri.

Municípios mais populosos têm menor proporção de homens

A razão sexo também é menor em municípios mais populosos, ou seja, em municípios de maior porte populacional há uma proporção menor de homens em relação às mulheres. Esses valores partem de 102,3 homens por mulher, nos municípios com até 5.000 habitantes, até 88,9 para os municípios com mais de 500.000 habitantes. Destaca-se que é a partir da faixa de 20.001 a 50.000 habitantes que as razões de sexo assumem valores abaixo de 100, refletindo uma maior participação das mulheres na composição populacional.

Mais sobre a pesquisa

O Censo Demográfico é a principal fonte de referência sobre as condições de vida da população em todos os municípios do país e em seus recortes territoriais internos. Os resultados do universo da população por idade e sexo do Censo Demográfico 2022 apresentam a distribuição da população residente no país segundo grupos etários e sexo, além de alguns indicadores derivados dessas informações, como a idade mediana, o índice de envelhecimento e a razão de sexo, para Brasil, grandes regiões, unidades da federação, concentrações urbanas e municípios. Acesse os principais resultados, gráficos e mapas no hotsite Panorama do Censo 2022, na Plataforma Geográfica Interativa e no Sidra.

FONTE AGÊNCIA NOTÍCIAS DO IBGE

Censo 2022: IBGE aponta envelhecimento recorde no Brasil; saiba como isso afeta a sua aposentadoria (e o que fazer para não depender do INSS)

Dificilmente você receberá o teto do INSS e vai precisar complementar o benefício se não quiser passar perrengue na aposentadoria; entenda

Os novos dados do Censo 2022, estudo para levantar informações sobre a população do país e sua condição de vida, foram divulgados na última sexta-feira (27) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). E um dado tem tudo a ver com a sua aposentadoria

Isso porque um dos destaques do Censo foi o rápido envelhecimento dos brasileiros. Segundo o estudo, a idade mediana do brasileiro passou de 29 anos, em 2010, para 35 anos em 2022.

Na prática, isso significa que metade do país têm até 35 anos, e a outra metade é mais velha do que isso. Além disso, são cerca de 55 idosos para cada 100 jovens.

Com isso, a tendência é que haja cada vez menos jovens e cada vez mais idosos – transição que aumenta os desafios para a economia brasileira. Principalmente quando falamos de aposentadoria.

Afinal, a contribuição do trabalhador não é usada para financiar a própria aposentadoria no futuro, mas sim a de quem é aposentado agora. Por isso, o sistema previdenciário pode não sustentar o rápido envelhecimento da população.

De acordo com estimativas da Secretaria do Regime Geral de Previdência do Ministério da Previdência Social, o déficit do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) deve mais do que dobrar até 2060, e quadruplicar até 2100:

E se engana quem pensa que esse é um problema de agora. Na verdade, o “rombo previdenciário” é algo que está no radar desde 1990. 

Nestes últimos 30 anos, as despesas previdenciárias vêm superando as receitas de tal forma que estão causando um grande problema nas contas públicas,  além de estar colocando em risco o desenvolvimento do país.

Em 2023, estima-se que o rombo previdenciário ficará em R$ 141,4 bilhões, o mesmo que 1,3% do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro.

Assim, caso o sistema de previdência social não seja revisto, é provável que, em breve, não haja mais recursos no Orçamento Federal para realizar investimentos públicos. 

E pior do que isso, é possível que não haja dinheiro para honrar os pagamentos de aposentadorias e pensões.

Portanto, se hoje você está contando que poderá se aposentar com tranquilidade só contando com o benefício do INSS, é melhor começar a repensar essa ideia… 

Mais do que isso, você precisa de um Plano B. Uma maneira de não ter que depender só desse benefício para poder ter uma aposentadoria tranquila.

Se garantir o seu bem-estar na melhor idade faz sentido pra você, sugiro que continue a leitura. A seguir, vou te explicar como é possível ter uma fonte de renda consistente para não depender do INSS.

INSS: por que Isso Nunca Será Suficiente – e um Plano B para se aposentar bem

Imagine que, mesmo com o rombo previdenciário que descrevi acima, você pudesse garantir o benefício do INSS e se aposentar com o teto do programa, que é de R$ 7.507,49 hoje. Você conseguiria viver bem com um salário como esse?

Sabemos que R$ 7 mil são um bom dinheiro e que muitas famílias sequer verão uma quantia assim na vida. Por outro lado, não podemos deixar de pensar que R$ 7 mil podem não ser o bastante para manter um bom padrão de vida.

Com os juros nos patamares atuais, a verdade é que esse “salário” já não parece ser suficiente para arcar com os custos de manter uma casa, colocar comida na mesa, pagar um plano de saúde “salgado” para idosos e ainda ter dinheiro sobrando para aproveitar a melhor idade.

Afinal, ao chegar na aposentadoria, você não quer ter que contar “migalhas”, concorda?

E receber o teto do INSS ficou ainda mais difícil após a Reforma da Previdência, que foi aprovada em 2019.

As regras da previdência são complexas e as situações variam caso a caso. Mas veja uma simulação que resume a situação de boa parte das pessoas na regra atual:

Pela regra atual, João, de 45 anos, vai contribuir pelo teto por 20 anos até se aposentar por idade, aos 65 anos.

Sendo assim, o benefício dele será de 60% do teto: R$ 4.504,33 por mês, nos valores de hoje. Muitas famílias ganham menos que isso no Brasil, é verdade. Mas essa ainda não é uma renda para viver “tranquilo”…

Para se aposentar com o teto, João precisaria contribuir por 40 anos com o INSS, o dobro do tempo mínimo de contribuição para homens. 

E, se em algum momento da vida ele contribuir sobre um salário menor (o que é normal no início da carreira), ele não ganhará o teto da aposentadoria. 

Isso porque o valor do benefício, após a Reforma da Previdência, depende da média de todas as contribuições. 

Antes de 2019, o benefício era calculado considerando só 80% dos salários recebidos. E como eram considerados os 80% maiores, isso puxava para cima o valor do benefício dos aposentados.

Eu poderia trazer outros exemplos, a conta pode mudar, mas a conclusão ainda será a mesma: a sua chance de ganhar o teto da previdência social piorou depois de 2019.

E, como eu te expliquei lá no começo, a tendência é ficar ainda pior nos próximos anos, dado que enfrentamos um envelhecimento da população e aperto nas contas públicas. Além disso, quantas vezes essa regra não pode mudar para quem está diante de se aposentar?

Logo, você não pode depender só do INSS para se aposentar. A não ser que você queira passar “perrengue” justamente na fase onde deveria ter descanso e sossego.

Se você quer chegar na “melhor idade” sem se preocupar se o dinheiro será suficiente para passar o mês, precisa fazer mais do que só contribuir para a previdência social.

Embora a contribuição com o INSS seja obrigatória para boa parte dos brasileiros (assalariados e autônomos são obrigados por lei a contribuir), ela não é exclusiva

Existem maneiras de garantir sua aposentadoria sem depender só do benefício do governo.

Como não depender só da previdência social?

Já que não dá para contar só com a previdência social, o jeito é encontrar maneiras de poder receber mais. E uma das formas de fazer isso é com investimentos que geram renda passiva.

Você sabia que é possível construir uma fonte de renda passiva, que pode “pingar” na sua conta pelo menos uma vez por mês, através de investimentos?

Ações, fundos imobiliáriostítulos do Tesouro e até mesmo criptomoedas podem te dar uma renda passiva consistente, que será um “a mais” da sua previdência social, para que você possa desfrutar quando decidir se aposentar.

O motivo é que as classes de ativos citadas acima pagam os investidores com certa regularidade. E se você souber escolher os ativos certos, pode ter dinheiro pingando” na conta todo mês.

Isso é possível por meio dos fundos imobiliários, por exemplo. A grande maioria dos FIIs paga proventos mensais aos cotistas, que costumam representar pelo menos 95% do resultado líquido de aluguéis dos imóveis ou ativos que compõem a carteira do FII.

A geração de renda passiva também pode vir por meio das ações. Elas também fazem pagamentos de dividendos recorrentes aos investidores, que podem ser mensal, trimestral, quadrimestral, semestral ou anual. Mas as ações “queridinhas” para receber dividendos hoje pagam mensalmente.

Mas essas são apenas algumas das maneiras de fazer renda passiva investindo. Além delas, existem muitas outras. É por isso que você precisa se informar e começar a construir a sua fonte de renda passiva o quanto antes.

Para isso, há alguém que pode te ajudar. Felipe Miranda, fundador e estrategista-chefe do Grupo Empiricus, está lançando um treinamento sobre construção de renda passiva agora.

As primeiras aulas deste treinamento irão ao ar nos dias 8 e 13 de novembroàs 8h. A proposta é ensinar como criar a sua primeira fonte de renda passiva saindo do zero.

Ou seja, você nem precisa ter muito conhecimento sobre investimentos. Na verdade, você não precisa ter nenhum. Neste primeiro momento, o que você precisa ter é determinação e vontade de fazer acontecer. O resto ficará por conta de Miranda. 

Projeto Renda: saiba como construir a sua primeira fonte de renda passiva saindo do zero

Projeto Renda, como está sendo chamado o treinamento que será ministrado por Felipe Miranda, tem como objetivo ensinar desde as maneiras mais simples até as mais avançadas de construir renda passiva.

Participando deste treinamento, você vai aprender a investir em:

  • Ações;
  • Renda fixa;
  • Fundos imobiliários; 
  • Ativos internacionais; 
  • Previdência privada;
  • Small Caps;
  • Criptomoedas;
  • E muito mais.

FONTE SEU DINHEIRO

Censo 2022: IBGE aponta envelhecimento recorde no Brasil; saiba como isso afeta a sua aposentadoria (e o que fazer para não depender do INSS)

Dificilmente você receberá o teto do INSS e vai precisar complementar o benefício se não quiser passar perrengue na aposentadoria; entenda

Os novos dados do Censo 2022, estudo para levantar informações sobre a população do país e sua condição de vida, foram divulgados na última sexta-feira (27) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). E um dado tem tudo a ver com a sua aposentadoria

Isso porque um dos destaques do Censo foi o rápido envelhecimento dos brasileiros. Segundo o estudo, a idade mediana do brasileiro passou de 29 anos, em 2010, para 35 anos em 2022.

Na prática, isso significa que metade do país têm até 35 anos, e a outra metade é mais velha do que isso. Além disso, são cerca de 55 idosos para cada 100 jovens.

Com isso, a tendência é que haja cada vez menos jovens e cada vez mais idosos – transição que aumenta os desafios para a economia brasileira. Principalmente quando falamos de aposentadoria.

Afinal, a contribuição do trabalhador não é usada para financiar a própria aposentadoria no futuro, mas sim a de quem é aposentado agora. Por isso, o sistema previdenciário pode não sustentar o rápido envelhecimento da população.

De acordo com estimativas da Secretaria do Regime Geral de Previdência do Ministério da Previdência Social, o déficit do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) deve mais do que dobrar até 2060, e quadruplicar até 2100:

E se engana quem pensa que esse é um problema de agora. Na verdade, o “rombo previdenciário” é algo que está no radar desde 1990. 

Nestes últimos 30 anos, as despesas previdenciárias vêm superando as receitas de tal forma que estão causando um grande problema nas contas públicas,  além de estar colocando em risco o desenvolvimento do país.

Em 2023, estima-se que o rombo previdenciário ficará em R$ 141,4 bilhões, o mesmo que 1,3% do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro.

Assim, caso o sistema de previdência social não seja revisto, é provável que, em breve, não haja mais recursos no Orçamento Federal para realizar investimentos públicos. 

E pior do que isso, é possível que não haja dinheiro para honrar os pagamentos de aposentadorias e pensões.

Portanto, se hoje você está contando que poderá se aposentar com tranquilidade só contando com o benefício do INSS, é melhor começar a repensar essa ideia… 

Mais do que isso, você precisa de um Plano B. Uma maneira de não ter que depender só desse benefício para poder ter uma aposentadoria tranquila.

Se garantir o seu bem-estar na melhor idade faz sentido pra você, sugiro que continue a leitura. A seguir, vou te explicar como é possível ter uma fonte de renda consistente para não depender do INSS.

INSS: por que Isso Nunca Será Suficiente – e um Plano B para se aposentar bem

Imagine que, mesmo com o rombo previdenciário que descrevi acima, você pudesse garantir o benefício do INSS e se aposentar com o teto do programa, que é de R$ 7.507,49 hoje. Você conseguiria viver bem com um salário como esse?

Sabemos que R$ 7 mil são um bom dinheiro e que muitas famílias sequer verão uma quantia assim na vida. Por outro lado, não podemos deixar de pensar que R$ 7 mil podem não ser o bastante para manter um bom padrão de vida.

Com os juros nos patamares atuais, a verdade é que esse “salário” já não parece ser suficiente para arcar com os custos de manter uma casa, colocar comida na mesa, pagar um plano de saúde “salgado” para idosos e ainda ter dinheiro sobrando para aproveitar a melhor idade.

Afinal, ao chegar na aposentadoria, você não quer ter que contar “migalhas”, concorda?

E receber o teto do INSS ficou ainda mais difícil após a Reforma da Previdência, que foi aprovada em 2019.

As regras da previdência são complexas e as situações variam caso a caso. Mas veja uma simulação que resume a situação de boa parte das pessoas na regra atual:

Pela regra atual, João, de 45 anos, vai contribuir pelo teto por 20 anos até se aposentar por idade, aos 65 anos.

Sendo assim, o benefício dele será de 60% do teto: R$ 4.504,33 por mês, nos valores de hoje. Muitas famílias ganham menos que isso no Brasil, é verdade. Mas essa ainda não é uma renda para viver “tranquilo”…

Para se aposentar com o teto, João precisaria contribuir por 40 anos com o INSS, o dobro do tempo mínimo de contribuição para homens. 

E, se em algum momento da vida ele contribuir sobre um salário menor (o que é normal no início da carreira), ele não ganhará o teto da aposentadoria. 

Isso porque o valor do benefício, após a Reforma da Previdência, depende da média de todas as contribuições. 

Antes de 2019, o benefício era calculado considerando só 80% dos salários recebidos. E como eram considerados os 80% maiores, isso puxava para cima o valor do benefício dos aposentados.

Eu poderia trazer outros exemplos, a conta pode mudar, mas a conclusão ainda será a mesma: a sua chance de ganhar o teto da previdência social piorou depois de 2019.

E, como eu te expliquei lá no começo, a tendência é ficar ainda pior nos próximos anos, dado que enfrentamos um envelhecimento da população e aperto nas contas públicas. Além disso, quantas vezes essa regra não pode mudar para quem está diante de se aposentar?

Logo, você não pode depender só do INSS para se aposentar. A não ser que você queira passar “perrengue” justamente na fase onde deveria ter descanso e sossego.

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Existem maneiras de garantir sua aposentadoria sem depender só do benefício do governo.

Como não depender só da previdência social?

Já que não dá para contar só com a previdência social, o jeito é encontrar maneiras de poder receber mais. E uma das formas de fazer isso é com investimentos que geram renda passiva.

Você sabia que é possível construir uma fonte de renda passiva, que pode “pingar” na sua conta pelo menos uma vez por mês, através de investimentos?

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Isso é possível por meio dos fundos imobiliários, por exemplo. A grande maioria dos FIIs paga proventos mensais aos cotistas, que costumam representar pelo menos 95% do resultado líquido de aluguéis dos imóveis ou ativos que compõem a carteira do FII.

A geração de renda passiva também pode vir por meio das ações. Elas também fazem pagamentos de dividendos recorrentes aos investidores, que podem ser mensal, trimestral, quadrimestral, semestral ou anual. Mas as ações “queridinhas” para receber dividendos hoje pagam mensalmente.

Mas essas são apenas algumas das maneiras de fazer renda passiva investindo. Além delas, existem muitas outras. É por isso que você precisa se informar e começar a construir a sua fonte de renda passiva o quanto antes.

Para isso, há alguém que pode te ajudar. Felipe Miranda, fundador e estrategista-chefe do Grupo Empiricus, está lançando um treinamento sobre construção de renda passiva agora.

As primeiras aulas deste treinamento irão ao ar nos dias 8 e 13 de novembroàs 8h. A proposta é ensinar como criar a sua primeira fonte de renda passiva saindo do zero.

Ou seja, você nem precisa ter muito conhecimento sobre investimentos. Na verdade, você não precisa ter nenhum. Neste primeiro momento, o que você precisa ter é determinação e vontade de fazer acontecer. O resto ficará por conta de Miranda. 

Projeto Renda: saiba como construir a sua primeira fonte de renda passiva saindo do zero

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Participando deste treinamento, você vai aprender a investir em:

  • Ações;
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