Minas Gerais é, para muitos, o Estado que resume o Brasil, por suas riquezas e diversidades.
Um dos principais atrativos do Estado é, justamente, o seu caráter histórico. Talvez seja o Estado com as mais belas e importantes cidades históricas do país.
Uma prova indelével aparece justamente através da cultura, com o choro “Minas ao Luar”, de Waldir Silva, que cita as principais cidades históricas do Estado, como Ouro Preto, Diamantina, Mariana, Tiradentes e São João del-Rei.
7 Cidades históricas de Minas Gerais para conhecer
1. Ouro Preto
Quando ainda era conhecida como Vila Rica, a hoje histórica cidade de Ouro Preto foi denominada capital de Minas Gerais, para se ter uma dimensão de sua importância.
Patrimônio histórico da humanidade, as ladeiras de Ouro Preto são tão conhecidas quanto seu conjunto arquitetônico, formado, sobretudo, pela Igreja de São Francisco de Assis, que revela todo o talento do escultor Aleijadinho, e pela Matriz de Nossa Senhora do Pilar, que possui mais de 400 quilos de ouro em sua ornamentação.
A cidade teve sua história cantada em prosa e verso em “Vila Rica”, composição do mineiro Ed Nasque, formado em música pela Universidade Federal de Ouro Preto, nossa conhecidíssima UFOP.
2. Mariana
A mais antiga cidade do Estado de Minas Gerais, Mariana é dona de uma invejável arquitetura colonial proveniente do século XVIII.
Considerada uma das mais ricas do Brasil, a Catedral Basílica da Sé, finalizada em 1760, está entre seus destaques.
A simpática cidade também é conhecida por seu Ciclo do Ouro, que expõe a famosa Mina da Passagem, considerada a maior mina de ouro do mundo que está aberta à visitação de turistas e moradores da região. Mariana possui cerca de 60 mil habitantes, e foi fundada no dia 16 de julho do ano 1696.
3. São João del-Rei
O passeio de Maria Fumaça que liga São João del-Rei a Tiradentes é um dos atrativos imperdíveis dessa cidade histórica fundada em 1838.
Antes, em 1701, era conhecida como Arraial, e, depois, no ano de 1713, passou a ser denominada Vila.
Com cerca de 90 mil habitantes, de acordo com o último censo, São João del-Rei é conhecida por seus amplos casarões e sobrados do século XVIII.
A denominada arte barroca está presente em toda a arquitetura do lugar, assim como na Igreja de São Francisco de Assis.
Outra atração é o Memorial Tancredo Neves, em uma homenagem ao político e ex-presidente, que nasceu na cidade.
4. Tiradentes
Tiradentes carrega, no nome, a figura do mártir que transformou em símbolo de revolução e inconformismo a Inconfidência Mineira, um dos principais movimentos de levante popular da história do Brasil.
Fundada em 1718, a cidade sobrevive principalmente do turismo, e oferece ótimas opções de pousadas e restaurantes.
Com pouco mais de 7 mil habitantes, Tiradentes respira um ar de paz e tranquilidade, sendo ideal para quem aprecia um tradicional artesanato.
A cidade também é célebre por sua mostra de cinema e pelo festival gastronômico.
5. Diamantina
Quando ainda era conhecida como Arraial do Tejuco, a cidade de Diamantina foi o cenário da trajetória de uma das mais intrigantes personagens da história do Brasil, transformada em música, filme, novela e teatro.
A escrava Chica da Silva, que, alforriada, se casou com o rico contratador de diamantes João Fernandes de Oliveira, está no imaginário e na memória da coletividade brasileira.
Para além disso, Diamantina, que foi declarada Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco, em 1999, está repleta de igrejas barrocas que refletem o espírito da época. Fundada em 1831, a cidade histórica possui mais de 47 mil habitantes.
6. Congonhas
Um dos mais requisitados programas escolares dos colégios de Minas Gerais são as visitações ao Santuário do Senhor Bom Jesus de Matosinhos, em Congonhas, onde se pode apreciar os doze profetas esculpidos por Aleijadinho, uma das principais criações do gênio do barroco mineiro.
Com um calendário repleto de procissões e outras manifestações populares da fé e da religiosidade mineira, como a folia de reis e o congado, Congonhas respira cultura e história.
7. Sabará
Por fim, a cidade de Sabará, a mais próxima, nesse roteiro, da capital Belo Horizonte.
O Ciclo do Ouro também faz parte de sua história, que apresenta ao público as ruínas da Igreja de Nossa Senhora do Rosário, que teve sua construção interrompida com o fim da escravidão, e a Igreja de Nossa Senhora do Carmo, uma das mais belas da região.
A gastronomia também é um ponto alto, com a tradicional culinária mineira, e festivais do ora-pro-nóbis e da jabuticaba. Fundada em 1711, o batismo de Sabará tem origem no tupi-guarani.
Minas Gerais é, para muitos, o Estado que resume o Brasil, por suas riquezas e diversidades.
Um dos principais atrativos do Estado é, justamente, o seu caráter histórico. Talvez seja o Estado com as mais belas e importantes cidades históricas do país.
Uma prova indelével aparece justamente através da cultura, com o choro “Minas ao Luar”, de Waldir Silva, que cita as principais cidades históricas do Estado, como Ouro Preto, Diamantina, Mariana, Tiradentes e São João del-Rei.
7 Cidades históricas de Minas Gerais para conhecer
1. Ouro Preto
Quando ainda era conhecida como Vila Rica, a hoje histórica cidade de Ouro Preto foi denominada capital de Minas Gerais, para se ter uma dimensão de sua importância.
Patrimônio histórico da humanidade, as ladeiras de Ouro Preto são tão conhecidas quanto seu conjunto arquitetônico, formado, sobretudo, pela Igreja de São Francisco de Assis, que revela todo o talento do escultor Aleijadinho, e pela Matriz de Nossa Senhora do Pilar, que possui mais de 400 quilos de ouro em sua ornamentação.
A cidade teve sua história cantada em prosa e verso em “Vila Rica”, composição do mineiro Ed Nasque, formado em música pela Universidade Federal de Ouro Preto, nossa conhecidíssima UFOP.
2. Mariana
A mais antiga cidade do Estado de Minas Gerais, Mariana é dona de uma invejável arquitetura colonial proveniente do século XVIII.
Considerada uma das mais ricas do Brasil, a Catedral Basílica da Sé, finalizada em 1760, está entre seus destaques.
A simpática cidade também é conhecida por seu Ciclo do Ouro, que expõe a famosa Mina da Passagem, considerada a maior mina de ouro do mundo que está aberta à visitação de turistas e moradores da região. Mariana possui cerca de 60 mil habitantes, e foi fundada no dia 16 de julho do ano 1696.
3. São João del-Rei
O passeio de Maria Fumaça que liga São João del-Rei a Tiradentes é um dos atrativos imperdíveis dessa cidade histórica fundada em 1838.
Antes, em 1701, era conhecida como Arraial, e, depois, no ano de 1713, passou a ser denominada Vila.
Com cerca de 90 mil habitantes, de acordo com o último censo, São João del-Rei é conhecida por seus amplos casarões e sobrados do século XVIII.
A denominada arte barroca está presente em toda a arquitetura do lugar, assim como na Igreja de São Francisco de Assis.
Outra atração é o Memorial Tancredo Neves, em uma homenagem ao político e ex-presidente, que nasceu na cidade.
4. Tiradentes
Tiradentes carrega, no nome, a figura do mártir que transformou em símbolo de revolução e inconformismo a Inconfidência Mineira, um dos principais movimentos de levante popular da história do Brasil.
Fundada em 1718, a cidade sobrevive principalmente do turismo, e oferece ótimas opções de pousadas e restaurantes.
Com pouco mais de 7 mil habitantes, Tiradentes respira um ar de paz e tranquilidade, sendo ideal para quem aprecia um tradicional artesanato.
A cidade também é célebre por sua mostra de cinema e pelo festival gastronômico.
5. Diamantina
Quando ainda era conhecida como Arraial do Tejuco, a cidade de Diamantina foi o cenário da trajetória de uma das mais intrigantes personagens da história do Brasil, transformada em música, filme, novela e teatro.
A escrava Chica da Silva, que, alforriada, se casou com o rico contratador de diamantes João Fernandes de Oliveira, está no imaginário e na memória da coletividade brasileira.
Para além disso, Diamantina, que foi declarada Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco, em 1999, está repleta de igrejas barrocas que refletem o espírito da época. Fundada em 1831, a cidade histórica possui mais de 47 mil habitantes.
6. Congonhas
Um dos mais requisitados programas escolares dos colégios de Minas Gerais são as visitações ao Santuário do Senhor Bom Jesus de Matosinhos, em Congonhas, onde se pode apreciar os doze profetas esculpidos por Aleijadinho, uma das principais criações do gênio do barroco mineiro.
Com um calendário repleto de procissões e outras manifestações populares da fé e da religiosidade mineira, como a folia de reis e o congado, Congonhas respira cultura e história.
7. Sabará
Por fim, a cidade de Sabará, a mais próxima, nesse roteiro, da capital Belo Horizonte.
O Ciclo do Ouro também faz parte de sua história, que apresenta ao público as ruínas da Igreja de Nossa Senhora do Rosário, que teve sua construção interrompida com o fim da escravidão, e a Igreja de Nossa Senhora do Carmo, uma das mais belas da região.
A gastronomia também é um ponto alto, com a tradicional culinária mineira, e festivais do ora-pro-nóbis e da jabuticaba. Fundada em 1711, o batismo de Sabará tem origem no tupi-guarani.
Um roteiro por cidades históricas de Minas Gerais é uma das programações mais interessantes e culturalmente ricas que não apenas a região sudeste como todo o país tem a oferecer.
Para escolher quais cidades visitar, é importante considerar toda a logística do passeio: quantos dias, formas de locomoção, preferências de atrativos, dentre outros pontos importantes.
Uma sugestão é conhecer a Estrada Real, a maior rota turística do país, através do Caminho dos Diamantes. Essa foi a principal trilha utilizada pela Coroa Portuguesa, durante o século XVIII, no trecho entre Diamantina e Ouro Preto.
Abaixo, selecionamos sete cidades históricas de Minas Gerais, das quais cinco fazem parte do Caminho dos Diamantes. Confira a seguir!
Cidades históricas de Minas Gerais: 7 opções para você conhecer
Cordisburgo
O município de Cordisburgo, terra natal de Guimarães Rosa, foi fundado em 1883 pelo Padre João de Santo Antônio e considerado pólo turístico a partir de 1939. A bucólica cidade possui uma das mais belas grutas da América Latina: a Gruta do Maquiné, que, com aproximadamente 650 metros de galerias em sete salões, é considerada o “Berço da Paleontologia” brasileira.
A cidade de Guimarães Rosa abriga também um museu que leva o nome do escritor: Museu Casa Guimarães Rosa. Lá, funcionava a “venda” mantida pelo seu pai, Florduardo Rosa, o “seu Fulô”. Essa é a primeira parada do percurso do Caminho dos Diamantes, na Estrada Real.
Diamantina
Berço do ex-presidente Juscelino Kubitschek e de Francisca da Silva de Oliveira, a Chica da Silva, a cidade de Diamantina, dona de um extenso patrimônio histórico, é tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) e declarada Patrimônio Histórico da Humanidade pela UNESCO. O município representou a maior lavra de diamantes do mundo ocidental no século XVIII.
Dentre as construções mais antigas, destacam-se a Igreja Nossa Senhora do Bonfim dos Militares, a Casa de Chica da Silva, o Chafariz do Rosário e o Mercado Velho (também conhecido como Mercado do Tropeiro). A cidade conta ainda com uma rica manifestação cultural, marcada pelo seu famoso carnaval de rua, pela Semana Santa, pela Festa do Padroeiro Santo Antônio, entre outras festividades.
Milho Verde
O povoado de Milho Verde, localizado nas vertentes da Serra do Espinhaço, um dos mais belos cartões-postais do estado, até hoje preserva um modo de vida bastante tranquilo. Suas cachoeiras, alojadas entre vales e montanhas, são alguns dos grandes atrativos da região, porém, além das belezas naturais, Milho Verde guarda muitos tesouros históricos, como a famosa Igreja de Nossa Senhora do Rosário, estampada no disco Caçador de Mim, de Milton Nascimento.
Segundo se conta, a origem do nome “Milho Verde” vem da época em que os primeiros bandeirantes chegaram ali famintos e foram recebidos com milho em abundância pelas comunidades indígenas. Outra possível explicação é que, por volta de 1711, o português Rodrigues Milho Verde chegou ao local em busca de ouro e diamante, dando início ao que é hoje o povoado.
Serro
Serro, um dos municípios mais antigos de Minas e o primeiro do Brasil a ter o conjunto arquitetônico declarado como patrimônio histórico pelo IPHAN (em 1938), é mais um dos belos atrativos do Caminho dos Diamantes, na Estrada Real. Com uma arquitetura tipicamente colonial, Serro atrai a atenção tanto de pesquisadores quanto de visitantes interessados em história.
Além de todo o contexto histórico da região, a cidade se destaca pela produção do famoso Queijo do Serro, reconhecido como Patrimônio Imaterial do Brasil pelo IPHAN. Os visitantes que passam pela cidade têm a oportunidade de passear pelas antigas fazendas de produção de queijo e cachaça mineira.
Ouro Preto
Ouro Preto está entre as cidades históricas mais importantes do país. O município foi fundado em 1711 e, poucos anos depois, em 1720, chegou a ser capital da capitania das Minas Gerais. A cidade serviu como campo de manifestações históricas e culturais na época da descoberta do ouro no Brasil. Foi cenário da Guerra dos Emboabas e do movimento da Inconfidência Mineira, no século 18. Nesse período, Tiradentes foi enforcado em praça pública, tornando-se mártir da libertação do povo aos domínios de Portugal.
Declarada Patrimônio Cultural da Humanidade pela UNESCO, Ouro Preto é conhecida por suas ladeiras íngremes, arquitetura barroca, casarões coloniais, minas de ouro (algumas abertas à visitação) e igrejas – dentre as quais, a Igreja Nossa Senhora do Pilar e a Igreja São Francisco de Assis.
Ouro Preto é nossa última parada no circuito Caminho dos Diamantes, na Estrada Real.
Tiradentes
Tiradentes, uma das principais cidades históricas de Minas Gerais, tem um aspecto bucólico e um grande acervo histórico, recreativo e cultural. É um destino tranquilo, mas com muitas opções de festivais – entre os mais famosos, estão a Mostra de Cinema de Tiradentes e o Festival Internacional de Cultura e Gastronomia –, diversas opções de hospedagem, museus, lojas de artesanato, excelentes restaurantes e até um passeio de Maria Fumaça com destino à vizinha São João del-Rei.
Dentre os principais pontos de Tiradentes, estão a Matriz de Santo Antônio, a Capela Nossa Senhora das Mercês e a Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Pretos. Outros atrativos interessantes de Tiradentes, que envolvem natureza e aventura, são trekking, cicloturismo, rapel e cavalgada.
São João del-Rei
São João del-Rei, uma cidade que exala arte, cultura e história, é outro destino muito interessante para quem deseja se aprofundar na história do nosso país. Suas centenárias igrejas com arquitetura barroca, seus museus e suas diversas manifestações culturais realizadas nas ruas chamam a atenção dos turistas.
São João del-Rei também oferece aos seus visitantes contato direto com a natureza. Situada em uma região predominantemente montanhosa, com uma grande diversidade ecológica, a cidade conta com belas paisagens, formadas por montanhas e cachoeiras.
Um roteiro por cidades históricas de Minas Gerais é uma das programações mais interessantes e culturalmente ricas que não apenas a região sudeste como todo o país tem a oferecer.
Para escolher quais cidades visitar, é importante considerar toda a logística do passeio: quantos dias, formas de locomoção, preferências de atrativos, dentre outros pontos importantes.
Uma sugestão é conhecer a Estrada Real, a maior rota turística do país, através do Caminho dos Diamantes. Essa foi a principal trilha utilizada pela Coroa Portuguesa, durante o século XVIII, no trecho entre Diamantina e Ouro Preto.
Abaixo, selecionamos sete cidades históricas de Minas Gerais, das quais cinco fazem parte do Caminho dos Diamantes. Confira a seguir!
Cidades históricas de Minas Gerais: 7 opções para você conhecer
Cordisburgo
O município de Cordisburgo, terra natal de Guimarães Rosa, foi fundado em 1883 pelo Padre João de Santo Antônio e considerado pólo turístico a partir de 1939. A bucólica cidade possui uma das mais belas grutas da América Latina: a Gruta do Maquiné, que, com aproximadamente 650 metros de galerias em sete salões, é considerada o “Berço da Paleontologia” brasileira.
A cidade de Guimarães Rosa abriga também um museu que leva o nome do escritor: Museu Casa Guimarães Rosa. Lá, funcionava a “venda” mantida pelo seu pai, Florduardo Rosa, o “seu Fulô”. Essa é a primeira parada do percurso do Caminho dos Diamantes, na Estrada Real.
Diamantina
Berço do ex-presidente Juscelino Kubitschek e de Francisca da Silva de Oliveira, a Chica da Silva, a cidade de Diamantina, dona de um extenso patrimônio histórico, é tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) e declarada Patrimônio Histórico da Humanidade pela UNESCO. O município representou a maior lavra de diamantes do mundo ocidental no século XVIII.
Dentre as construções mais antigas, destacam-se a Igreja Nossa Senhora do Bonfim dos Militares, a Casa de Chica da Silva, o Chafariz do Rosário e o Mercado Velho (também conhecido como Mercado do Tropeiro). A cidade conta ainda com uma rica manifestação cultural, marcada pelo seu famoso carnaval de rua, pela Semana Santa, pela Festa do Padroeiro Santo Antônio, entre outras festividades.
Milho Verde
O povoado de Milho Verde, localizado nas vertentes da Serra do Espinhaço, um dos mais belos cartões-postais do estado, até hoje preserva um modo de vida bastante tranquilo. Suas cachoeiras, alojadas entre vales e montanhas, são alguns dos grandes atrativos da região, porém, além das belezas naturais, Milho Verde guarda muitos tesouros históricos, como a famosa Igreja de Nossa Senhora do Rosário, estampada no disco Caçador de Mim, de Milton Nascimento.
Segundo se conta, a origem do nome “Milho Verde” vem da época em que os primeiros bandeirantes chegaram ali famintos e foram recebidos com milho em abundância pelas comunidades indígenas. Outra possível explicação é que, por volta de 1711, o português Rodrigues Milho Verde chegou ao local em busca de ouro e diamante, dando início ao que é hoje o povoado.
Serro
Serro, um dos municípios mais antigos de Minas e o primeiro do Brasil a ter o conjunto arquitetônico declarado como patrimônio histórico pelo IPHAN (em 1938), é mais um dos belos atrativos do Caminho dos Diamantes, na Estrada Real. Com uma arquitetura tipicamente colonial, Serro atrai a atenção tanto de pesquisadores quanto de visitantes interessados em história.
Além de todo o contexto histórico da região, a cidade se destaca pela produção do famoso Queijo do Serro, reconhecido como Patrimônio Imaterial do Brasil pelo IPHAN. Os visitantes que passam pela cidade têm a oportunidade de passear pelas antigas fazendas de produção de queijo e cachaça mineira.
Ouro Preto
Ouro Preto está entre as cidades históricas mais importantes do país. O município foi fundado em 1711 e, poucos anos depois, em 1720, chegou a ser capital da capitania das Minas Gerais. A cidade serviu como campo de manifestações históricas e culturais na época da descoberta do ouro no Brasil. Foi cenário da Guerra dos Emboabas e do movimento da Inconfidência Mineira, no século 18. Nesse período, Tiradentes foi enforcado em praça pública, tornando-se mártir da libertação do povo aos domínios de Portugal.
Declarada Patrimônio Cultural da Humanidade pela UNESCO, Ouro Preto é conhecida por suas ladeiras íngremes, arquitetura barroca, casarões coloniais, minas de ouro (algumas abertas à visitação) e igrejas – dentre as quais, a Igreja Nossa Senhora do Pilar e a Igreja São Francisco de Assis.
Ouro Preto é nossa última parada no circuito Caminho dos Diamantes, na Estrada Real.
Tiradentes
Tiradentes, uma das principais cidades históricas de Minas Gerais, tem um aspecto bucólico e um grande acervo histórico, recreativo e cultural. É um destino tranquilo, mas com muitas opções de festivais – entre os mais famosos, estão a Mostra de Cinema de Tiradentes e o Festival Internacional de Cultura e Gastronomia –, diversas opções de hospedagem, museus, lojas de artesanato, excelentes restaurantes e até um passeio de Maria Fumaça com destino à vizinha São João del-Rei.
Dentre os principais pontos de Tiradentes, estão a Matriz de Santo Antônio, a Capela Nossa Senhora das Mercês e a Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Pretos. Outros atrativos interessantes de Tiradentes, que envolvem natureza e aventura, são trekking, cicloturismo, rapel e cavalgada.
São João del-Rei
São João del-Rei, uma cidade que exala arte, cultura e história, é outro destino muito interessante para quem deseja se aprofundar na história do nosso país. Suas centenárias igrejas com arquitetura barroca, seus museus e suas diversas manifestações culturais realizadas nas ruas chamam a atenção dos turistas.
São João del-Rei também oferece aos seus visitantes contato direto com a natureza. Situada em uma região predominantemente montanhosa, com uma grande diversidade ecológica, a cidade conta com belas paisagens, formadas por montanhas e cachoeiras.
Neste artigo compartilho algumas dicas de viagem para cidades históricas de Minas Gerais. Afinal de contas, se há um estado brasileiro que respira história, esse estado é Minas Gerais. Como seriam necessários vários e vários artigos pra falar sobre tudo que o estado oferece, aqui vamos nos deter a 2 de suas cidades apenas!
Minas Gerais
O estado de Minas Gerais é o quarto maior do país em termos de área territorial e o segundo quanto ao número de habitantes. São 20.870.000 habitantes espalhados por 586.528 km² de pura beleza! Em termos de PIB, Produto Interno Bruto, Minas Gerais ocupa o terceiro lugar.
Entre montanhas e vales, sua topografia é bastante variada. Seu clima é tropical e apresenta consideráveis variações entre suas regiões. No sul o clima é mais úmido e frio. Já em sua parte setentrional o clima é semiárido.
Quando os portugueses chegaram à nossa terrinha, eram os indígenas que habitavam o estado de Minas Gerais. Até que foi anunciada a existência de ouro na região e uma grande quantidade de imigrantes se moveu para lá. A extração desse metal acabou trazendo desenvolvimento e riqueza para a região.
Como nada dura para sempre, o ouro foi acabando e muitas pessoas deixaram Minas Gerais. Mais tarde, o cultivo de café acabou atraindo novamente muita gente. Porém, até hoje a exploração de metais ocupa papel de destaque em sua economia.
O turismo também é outra fonte significativa de renda para o estado. Isso, em grande parte, devido à história contada através das vielas e monumentos de várias de suas cidades.
Dicas sobre Cidades Históricas de Minas Gerais
São várias as cidades históricas de Minas Gerais como, por exemplo, São João del Rei, Tiradentes, Sabará, Congonhas, Diamantina, Mariana, Ouro Preto, Serro, etc. Vamos nos deter aqui às duas primeiras.
São João del Rei
Igreja em São João Del Rei
No início a cidade de São João del Rei recebeu o nome de Arraial Novo do Rio das Mortes. Como aconteceu com várias cidades históricas de Minas Gerais, sua origem deu-se devido à busca pelo ouro, tendo sua fundação datada entre 1704 e 1705. Ínicialmente o intuito principal era que a cidade fosse um lugar de entreposto entre Paraty, no Rio de Janeiro e as cidades da região central do estado de Minas.
Sua população é de pouco mais de 90 mil habitantes espalhados por uma área de 1.464 km². Apesar de relativamente pequena, a cidade é bem movimentada, devido ao seu grande desenvolvimento econômico sem, porém, perder sua atmosfera histórica, percebida em sua arquitetura, museus, etc.
Atrações turísticas
Centro Histórico de São João del Rei
As ruazinhas estreitas de seu centro histórico são um convite para uma caminhada sem pressa e compromisso, apenas apreciando seus mais de 700 imóveis tombados pelo IPHAN, Instituto do Património Histórico e Artístico Nacional. Destaque para o Museu de Arte Sacra e a Rua das Casas Tortas.
Igreja de Nossa Senhora do Carmo
Seu processo de construção teve início em 1733, depois que o bispo do Rio de Janeiro, Dom Antônio de Guadalupe, concedeu a benção da capela-mor. Durante o século seguinte a igreja foi erguida e reformada até que no ano de 1879 foi finalmente concluída.
A igreja possui duas torres gêmeas. Apresenta um aspecto diferente do tradicional desde sua base até as cúpulas – foram construídas
em formato octogonal. Outra diferença é que a madeira utilizada foi esculpida e posteriormente pintada de branco, sendo que nunca foi possível concluir seu processo de douramento e pintura.
A igreja abriga várias obras de arte, entre elas, as do grande artista Aleijadinho que esculpiu os anjos sob as pilastras.
Passeio Turístico pela Maria Fumaça
A Maria Fumaça liga a cidade de São João del Rei à Tiradentes. É a mais antiga em operação em todo o país. Foi inaugurada em 28 de agosto de 1881 por, ninguém menos que, Dom Pedro II.
O passeio percorre um trajeto de 12 quilômetros, atravessando as margens da Serra de São José. Durante o passeio, é possível ver paisagens da arquitetura do século 10 ainda preservada.
Ainda na estação de São João del Rei é possível conhecer o Museu Ferroviário inaugurado em de 1981, criado em comemoração ao centenário da antiga EFOM, Estrada de Ferro Oeste de Minas. Ali são encontradas peças utilizadas tanto na EFOM quanto em outras ferrovias da época. É considerado o maior centro de preservação da história ferroviária do Brasil. A visita é gratuita.
Solar dos Neves
Apesar de não ser aberto ao público, vale a pena conhecer o exterior desse belo edifício. É um dos principais pontos turísticos da cidade.
Datado do século XIX, este prédio foi a antiga residência do ex-presidente Tancredo Neves. entre os anos de 1957 a 1985. Após sua morte, Risoleta Guimarães Tolentino Neves, a esposa de Tancredo, utilizou o casarão até o fim de sua vida.
Tancredo Neves foi uma figura de destaque na política brasileira. Foi um dos políticos que apoiou a redemocratização do país, tendo participado do movimento das Diretas Já.
Em 1985 candidatou-se ao cargo de Presidente da República tendo vencido as eleições. Porém, devido a problemas de saúde, morreu antes de assumir o cargo.
Tiradentes
Típica rua de pedra em Tiradentes
Quando algumas pessoas vindas de São Paulo descobriram ouro na Serra de São José, fundou-se em 1702 um arraial que recebeu inicialmente o nome de Santo Antônio do Rio das Mortes, a atual Tiradentes.
A região foi um dos principais centros produtores do Estado, tendo a exploração de ouro uma de suas principais atividades.
Atualmente o turismo desempenha papel importante na economia local. Um dos atrativos é seu praticamente inalterado conjunto arquitetônico colonial. Além disso a cidade oferece uma vasta programação cultural e artística durante todo o ano, assim como uma rede hoteleira de qualidade.
Origem do Nome
A cidade havia sido palco da inconfidência mineira – uma das maiores revoltas organizadas durante o período colonial contra a coroa portuguesa. Um dos seus principais participantes foi Joaquim José da Silva Xavier, mais conhecido como Tiradentes que, por causa da morte prematura dos pais, precisou exercer diversas ocupações ao longo de sua vida. Uma delas foi a de dentista amador – daí a origem de seu apelido.
Surgiu, então, a sugestão de que a cidade recebesse o nome de um herói brasileiro e não de um rei português. Em 06 de Dezembro de 1889 a cidade passa, assim, a se chamar Cidade e Município de Tiradentes.
A cidade de Tiradentes foi tombada em 20 de Abril de 1938, como patrimônio histórico pelo Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Suas igrejas, casas, monumentos, etc., passaram por um processo de recuperação.
Atrações turísticas
Igreja Matriz de Santo Antônio
Ela é considerada uma pérola do barroco mineiro. O prédio data do início do século XVII, mas sofreu diversas alterações no início do século XIX. Aleijadinho deixou aqui sua marca criando uma escultura na fachada da igreja. Ainda em sua parte externa é possível observar seu relógio do sol – que acabou se tornando um dos símbolos da cidade.
É uma das mais ricas e impressionantes igrejas de Minas Gerais. Seu interior é rico em detalhes de ouro, além de belíssimas pinturas e lustres enormes.
Outro grande destaque da Igreja é seu órgão de origem portuguesa, datado do século XVIII.
Bichinho
Além de toda a história que você pode encontrar exibida por toda a cidade, uma das atrações da cidade de Tiradentes são suas lojas de obras de artes, artesanatos diferenciados, móveis rústicos, etc.
Mas, além das lojas espalhadas pela cidade, vale a dica de dar um pulinho em Bichinho – um povoado vizinho, bem pertinho, a apenas 7 km de distância de Tiradentes. Nesse simpático vilarejo, cujo nome oficial é Vitoriano Veloso, você encontrará vários ateliês, além de diversas lojas onde poderão ser encontrados desde artesanatos e móveis até obras de arte. Tudo com excelentes opções e preços justos.
Não poderia escrever sobre Minas Gerais e deixar de falar de sua culinária que, só de pensar, minha boca enche de água!!! Então fica aqui algumas dicas de onde comer em São João del Rei e Tiradentes.
Onde Comer em São João del Rei
Restaurante Colher de Pau
O restaurante Colher de Pau funciona numa antiga casa bem pertinho da Estação Ferroviária. É um lugar para você se sentar, sem pressa, e se deliciar com a inigualável comida tipicamente mineira, com aquele aroma e gostinho que nenhuma outra tem!
E depois, escolha entre as várias opções de sobremesa!
Taberna d’Omar
O Taberna d’Omar é um restaurante super agradável e, para muitas pessoas, é o melhor da cidade. O local serve café da manhã, almoço, jantar e até mesmo um brunch.
Seus pratos são muito bem preparados, sua carta de vinhos é bem diversificada e os pães servidos são produzidos no próprio local. Ou seja, estão sempre fresquinhos!
Onde Comer em Tiradentes
Dona Xica
O restaurante Dona Xica é o lugar ideal para quem está procurando uma autêntica comida mineira! O local não é grande e sem luxos – isso para o que o destaque fique só por conta da comida! Você encontrará pratos como bolinhos de arroz (com gosto de infância!), feijão tropeiro, torresmo, couve, lombo…. huhmmm… só coisa boa!
Localização: Rua Ministro Gabriel Passos, 26, no centro histórico, pertinho do Largo das Forras
Mia confeitaria
E que tal um cafezinho passado no coador de pano acompanhado de um pãozinho de queijo bem quentinho? Na Mia confeitaria você vai encontrar! Um ambiente minimalista, de bom gosto e muito aconchegante.
Tudo lá é de excelente qualidade. Há opções de lanches, pães artesanais e deliciosas opções de doces. Excelente opção para um chá da tarde, por exemplo.
Localização: Rua Direita, 176
Horário de funcionamento: 2ª a domingo, das 12h00 às 17h00.
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Para Saber Mais
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Neste artigo compartilho algumas dicas de viagem para cidades históricas de Minas Gerais. Afinal de contas, se há um estado brasileiro que respira história, esse estado é Minas Gerais. Como seriam necessários vários e vários artigos pra falar sobre tudo que o estado oferece, aqui vamos nos deter a 2 de suas cidades apenas!
Minas Gerais
O estado de Minas Gerais é o quarto maior do país em termos de área territorial e o segundo quanto ao número de habitantes. São 20.870.000 habitantes espalhados por 586.528 km² de pura beleza! Em termos de PIB, Produto Interno Bruto, Minas Gerais ocupa o terceiro lugar.
Entre montanhas e vales, sua topografia é bastante variada. Seu clima é tropical e apresenta consideráveis variações entre suas regiões. No sul o clima é mais úmido e frio. Já em sua parte setentrional o clima é semiárido.
Quando os portugueses chegaram à nossa terrinha, eram os indígenas que habitavam o estado de Minas Gerais. Até que foi anunciada a existência de ouro na região e uma grande quantidade de imigrantes se moveu para lá. A extração desse metal acabou trazendo desenvolvimento e riqueza para a região.
Como nada dura para sempre, o ouro foi acabando e muitas pessoas deixaram Minas Gerais. Mais tarde, o cultivo de café acabou atraindo novamente muita gente. Porém, até hoje a exploração de metais ocupa papel de destaque em sua economia.
O turismo também é outra fonte significativa de renda para o estado. Isso, em grande parte, devido à história contada através das vielas e monumentos de várias de suas cidades.
Dicas sobre Cidades Históricas de Minas Gerais
São várias as cidades históricas de Minas Gerais como, por exemplo, São João del Rei, Tiradentes, Sabará, Congonhas, Diamantina, Mariana, Ouro Preto, Serro, etc. Vamos nos deter aqui às duas primeiras.
São João del Rei
Igreja em São João Del Rei
No início a cidade de São João del Rei recebeu o nome de Arraial Novo do Rio das Mortes. Como aconteceu com várias cidades históricas de Minas Gerais, sua origem deu-se devido à busca pelo ouro, tendo sua fundação datada entre 1704 e 1705. Ínicialmente o intuito principal era que a cidade fosse um lugar de entreposto entre Paraty, no Rio de Janeiro e as cidades da região central do estado de Minas.
Sua população é de pouco mais de 90 mil habitantes espalhados por uma área de 1.464 km². Apesar de relativamente pequena, a cidade é bem movimentada, devido ao seu grande desenvolvimento econômico sem, porém, perder sua atmosfera histórica, percebida em sua arquitetura, museus, etc.
Atrações turísticas
Centro Histórico de São João del Rei
As ruazinhas estreitas de seu centro histórico são um convite para uma caminhada sem pressa e compromisso, apenas apreciando seus mais de 700 imóveis tombados pelo IPHAN, Instituto do Património Histórico e Artístico Nacional. Destaque para o Museu de Arte Sacra e a Rua das Casas Tortas.
Igreja de Nossa Senhora do Carmo
Seu processo de construção teve início em 1733, depois que o bispo do Rio de Janeiro, Dom Antônio de Guadalupe, concedeu a benção da capela-mor. Durante o século seguinte a igreja foi erguida e reformada até que no ano de 1879 foi finalmente concluída.
A igreja possui duas torres gêmeas. Apresenta um aspecto diferente do tradicional desde sua base até as cúpulas – foram construídas
em formato octogonal. Outra diferença é que a madeira utilizada foi esculpida e posteriormente pintada de branco, sendo que nunca foi possível concluir seu processo de douramento e pintura.
A igreja abriga várias obras de arte, entre elas, as do grande artista Aleijadinho que esculpiu os anjos sob as pilastras.
Passeio Turístico pela Maria Fumaça
A Maria Fumaça liga a cidade de São João del Rei à Tiradentes. É a mais antiga em operação em todo o país. Foi inaugurada em 28 de agosto de 1881 por, ninguém menos que, Dom Pedro II.
O passeio percorre um trajeto de 12 quilômetros, atravessando as margens da Serra de São José. Durante o passeio, é possível ver paisagens da arquitetura do século 10 ainda preservada.
Ainda na estação de São João del Rei é possível conhecer o Museu Ferroviário inaugurado em de 1981, criado em comemoração ao centenário da antiga EFOM, Estrada de Ferro Oeste de Minas. Ali são encontradas peças utilizadas tanto na EFOM quanto em outras ferrovias da época. É considerado o maior centro de preservação da história ferroviária do Brasil. A visita é gratuita.
Solar dos Neves
Apesar de não ser aberto ao público, vale a pena conhecer o exterior desse belo edifício. É um dos principais pontos turísticos da cidade.
Datado do século XIX, este prédio foi a antiga residência do ex-presidente Tancredo Neves. entre os anos de 1957 a 1985. Após sua morte, Risoleta Guimarães Tolentino Neves, a esposa de Tancredo, utilizou o casarão até o fim de sua vida.
Tancredo Neves foi uma figura de destaque na política brasileira. Foi um dos políticos que apoiou a redemocratização do país, tendo participado do movimento das Diretas Já.
Em 1985 candidatou-se ao cargo de Presidente da República tendo vencido as eleições. Porém, devido a problemas de saúde, morreu antes de assumir o cargo.
Tiradentes
Típica rua de pedra em Tiradentes
Quando algumas pessoas vindas de São Paulo descobriram ouro na Serra de São José, fundou-se em 1702 um arraial que recebeu inicialmente o nome de Santo Antônio do Rio das Mortes, a atual Tiradentes.
A região foi um dos principais centros produtores do Estado, tendo a exploração de ouro uma de suas principais atividades.
Atualmente o turismo desempenha papel importante na economia local. Um dos atrativos é seu praticamente inalterado conjunto arquitetônico colonial. Além disso a cidade oferece uma vasta programação cultural e artística durante todo o ano, assim como uma rede hoteleira de qualidade.
Origem do Nome
A cidade havia sido palco da inconfidência mineira – uma das maiores revoltas organizadas durante o período colonial contra a coroa portuguesa. Um dos seus principais participantes foi Joaquim José da Silva Xavier, mais conhecido como Tiradentes que, por causa da morte prematura dos pais, precisou exercer diversas ocupações ao longo de sua vida. Uma delas foi a de dentista amador – daí a origem de seu apelido.
Surgiu, então, a sugestão de que a cidade recebesse o nome de um herói brasileiro e não de um rei português. Em 06 de Dezembro de 1889 a cidade passa, assim, a se chamar Cidade e Município de Tiradentes.
A cidade de Tiradentes foi tombada em 20 de Abril de 1938, como patrimônio histórico pelo Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Suas igrejas, casas, monumentos, etc., passaram por um processo de recuperação.
Atrações turísticas
Igreja Matriz de Santo Antônio
Ela é considerada uma pérola do barroco mineiro. O prédio data do início do século XVII, mas sofreu diversas alterações no início do século XIX. Aleijadinho deixou aqui sua marca criando uma escultura na fachada da igreja. Ainda em sua parte externa é possível observar seu relógio do sol – que acabou se tornando um dos símbolos da cidade.
É uma das mais ricas e impressionantes igrejas de Minas Gerais. Seu interior é rico em detalhes de ouro, além de belíssimas pinturas e lustres enormes.
Outro grande destaque da Igreja é seu órgão de origem portuguesa, datado do século XVIII.
Bichinho
Além de toda a história que você pode encontrar exibida por toda a cidade, uma das atrações da cidade de Tiradentes são suas lojas de obras de artes, artesanatos diferenciados, móveis rústicos, etc.
Mas, além das lojas espalhadas pela cidade, vale a dica de dar um pulinho em Bichinho – um povoado vizinho, bem pertinho, a apenas 7 km de distância de Tiradentes. Nesse simpático vilarejo, cujo nome oficial é Vitoriano Veloso, você encontrará vários ateliês, além de diversas lojas onde poderão ser encontrados desde artesanatos e móveis até obras de arte. Tudo com excelentes opções e preços justos.
Não poderia escrever sobre Minas Gerais e deixar de falar de sua culinária que, só de pensar, minha boca enche de água!!! Então fica aqui algumas dicas de onde comer em São João del Rei e Tiradentes.
Onde Comer em São João del Rei
Restaurante Colher de Pau
O restaurante Colher de Pau funciona numa antiga casa bem pertinho da Estação Ferroviária. É um lugar para você se sentar, sem pressa, e se deliciar com a inigualável comida tipicamente mineira, com aquele aroma e gostinho que nenhuma outra tem!
E depois, escolha entre as várias opções de sobremesa!
Taberna d’Omar
O Taberna d’Omar é um restaurante super agradável e, para muitas pessoas, é o melhor da cidade. O local serve café da manhã, almoço, jantar e até mesmo um brunch.
Seus pratos são muito bem preparados, sua carta de vinhos é bem diversificada e os pães servidos são produzidos no próprio local. Ou seja, estão sempre fresquinhos!
Onde Comer em Tiradentes
Dona Xica
O restaurante Dona Xica é o lugar ideal para quem está procurando uma autêntica comida mineira! O local não é grande e sem luxos – isso para o que o destaque fique só por conta da comida! Você encontrará pratos como bolinhos de arroz (com gosto de infância!), feijão tropeiro, torresmo, couve, lombo…. huhmmm… só coisa boa!
Localização: Rua Ministro Gabriel Passos, 26, no centro histórico, pertinho do Largo das Forras
Mia confeitaria
E que tal um cafezinho passado no coador de pano acompanhado de um pãozinho de queijo bem quentinho? Na Mia confeitaria você vai encontrar! Um ambiente minimalista, de bom gosto e muito aconchegante.
Tudo lá é de excelente qualidade. Há opções de lanches, pães artesanais e deliciosas opções de doces. Excelente opção para um chá da tarde, por exemplo.
Localização: Rua Direita, 176
Horário de funcionamento: 2ª a domingo, das 12h00 às 17h00.
Compartilhe conosco nos comentários suas dicas sobre outras cidades históricas de Minas Gerais.
Para Saber Mais
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Nem só de Ouro Preto vive o turismo de Minas Gerais. O estado está repleto de cidades históricas – é a Estrada Real, apelido para as vias criadas no tempo da colônia, para escoar ouro e pedras preciosas até o porto de Paraty. Este texto é um guia de roteiros nas cidades históricas de Minas Gerais, com saídas de BH, São Paulo e Rio de Janeiro.
Tem viagem que pode ser feita em três dias; há outras que demandam até duas semanas. Vamos lá?
Roteiro 1: Ouro Preto, Mariana e Congonhas (três dias)
O roteiro mais básico e fácil de fazer. O que é ótimo, porque Ouro Preto é, sem dúvida, a cidade histórica mineira que mais merece uma visita. É a antiga capital do estado, uma cidade que chegou a ser o maior aglomerado humano na América do Sul durante o século 18.
E que esteve envolvida numa das maiores migrações em massa que o Brasil já viu – muita gente foi atrás das minas e suas riquezas. Não bastasse isso, Ouro Preto está a apenas 90 quilômetros de Belo Horizonte, pela BR-356. E colada com outra cidade histórica fantástica, Mariana.
É possível fazer esse roteiro em um final de semana, embora eu ache que três dias é o tempo mais indicado. Como em todos os roteiros citados no texto, o jeito mais fácil é ir de carro, mas também dá para fazer de ônibus. Caso opte por alugar um veículo, leia aqui como fazer isso garantindo o melhor preço.
Se for de ônibus, a Viação Pássaro Verde faz o trecho entre BH e Ouro Preto, com saídas da rodoviária da capital mineira – não há ônibus a partir do aeroporto de Confins, embora existam projetos para isso.
A dica é que você durma em Ouro Preto e conheça Mariana no esquema bate-volta – as cidades são vizinhas, estão a apenas 15 minutos uma da outra. Também dá para visitar Lavras Novas, um distrito de Ouro Preto a menos de 20 quilômetros da Praça Tiradentes, e que tem clima bucólico e romântico.
Em Ouro Preto, já fiquei na Pousada Colonial e na Pousada Mezanino. Outras opções confortáveis são o Grande Hotel de Ouro Preto, a Pousada do Mondego e o Hotel do Teatro.
Cerca de 60 quilômetros, via MG 129, separam Ouro Preto de Congonhas, cidade histórica onde estão os profetas de Aleijadinho e que também é Patrimônio da Humanidade segundo a Unesco. Se estiver de carro, saia depois do almoço de Ouro Preto, para chegar em Congonhas na metade da tarde.
Duas ou três horas são mais que suficientes para conhecer o Santuário do Bom Jesus de Matosinhos e o Museu de Congonhas, inaugurado em 2015. No fim do dia volte para Belo Horizonte, que está a 80 km de Congonhas.
Se não estiver de carro, o trecho entre Ouro Preto e Congonhas envolverá uma baldeação: pegue o ônibus para Ouro Branco e de lá outro para a cidade dos profetas.
Quanto tempo: de 2 a 3 dias. Durma em Ouro Preto e parta de lá para conhecer Mariana e Congonhas.
Roteiro 2: Congonhas, Tiradentes e São João del-Rei (três dias)
Outro roteiro fácil de fazer e que pode ser feito em três dias, embora envolva distâncias um pouco maiores. Partindo da capital mineira, Tiradentes está a 190 km. Assim como no roteiro anterior, a minha dica é que você monte sua base em Tiradentes e visite São João del-Rei no esquema bate-volta – as cidades estão separadas por apenas 10 km.
Já Congonhas está no meio do caminho entre BH e Tiradentes. Eu faria assim: de carro, siga pela BR-040. Congonhas estará a 80 km de BH. Pare lá por duas ou três horas e depois siga viagem até Tiradentes, que é pequenina, super simpática e está cheia de restaurantes e bares de alto nível.
Em Tiradentes, já fiquei na Pousada Villetto, que é simples, mas funciona num casarão colonial e é muito bem localizada. A Pousada Mãe D’Água é outra boa opção. E uma dica: não cometa o erro de passar apenas uma ou duas horas em São João del-Rei. O centro histórico da cidade é grande e merece pelo menos um dia de passeio.
Passados os três dias, retorne para BH. Se sobrar tempo, você pode incluir outra cidade histórica no roteiro. É Prados, que fica a 20 quilômetros de Tiradentes.
E mesmo quem não vai de carro ainda consegue fazer esse roteiro com facilidade, já que os ônibus que ligam BH e São João del-Rei, da Viação Sandra, param em Congonhas. É só comprar passagem pra lá e pegar outro ônibus, algumas horas depois. Tiradentes e São João del-Rei estão ligadas por linhas de ônibus urbanas.
Roteiro: BH / Congonhas / Tiradentes / São João del-Rei / Prados / BH
Quanto tempo: de 2 a 3 dias. Durma em Tiradentes e parta de lá para conhecer São João del-Rei e Prados. Congonhas é parada estratégica no meio do caminho.
Roteiro 3: Ouro Preto, Mariana, Congonhas, Tiradentes e São João del-Rei (7 dias)
A junção dos dois roteiros anteriores. Se você tiver uma semana disponível, dá para fazer uma viagem envolvendo todas as cidades citadas acima. É simples, seja de carro ou de ônibus, Vá primeiro para Ouro Preto e passe três dias lá, aproveitando para conhecer Mariana no esquema bate-volta. Em seguida, siga para Congonhas – se estiver sem carro, terá que fazer aquela baldeação em Ouro Branco.
Passe algumas horas em Congonhas e vá então para Tiradentes, onde você pode se hospedar por mais três dias, aproveitando para conhecer São João del-Rei e Prados. Simples, né?
Essa rota é parte do Caminho Velho da Estrada Real, que tem mais de 700 km e foi criado no século 17, quando os tropeiros percorriam a estrada do Rei em até 60 dias. De Tiradentes, para completá-lo seria preciso seguir em direção à Paraty (mais 400 km), onde as mercadorias eram colocadas em navios.
Roteiro: BH / Ouro Preto / Mariana / Congonhas / Tiradentes / São João del-Rei / Prados / BH
Quanto tempo: de 7 a 10 dias. Durma em Ouro Preto e em Tiradentes. Dicas de hotéis nessas cidades nos tópicos anteriores.
Roteiro 4: Sabará, Caeté, Catas Altas, Ouro Preto e Mariana (7 dias)
A cidade histórica mais próxima de BH está a uma corrida de uber – ou de ônibus urbano – de distância. Fundada em 1675, Sabará tem igrejas, casarões coloniais, bons restaurantes e atrações para um dia inteiro. Por isso, costuma ser um bate-volta a partir de Belo Horizonte. Mas dá para fazer mais: é possível combinar a viagem com outros destinos lindos, mas pouco conhecidos, nos arredores.
Se nos outros roteiros o carro é um facilitador, mas não imprescindível, aqui não estar motorizado complicaria bastante as coisas. Sabará está a menos de 15 quilômetros do centro de BH, seja pelas BR-262/381, seja pela Via Borba Gato.
Eu não acho que seja necessário dormir em Sabará, mas sair cedo para passar o dia lá. Depois de perambular pelas ruelas, entrar em igrejas barrocas com elementos orientais e almoçar frango com ora-pro-nobis, siga viagem: a próxima parada é o Santuário de Nossa Senhora da Piedade.
Para isso, saia de Sabará no meio da tarde. O Santuário de Nossa Senhora da Piedade fica em Caeté, a 60 quilômetros de Sabará. A construção da capela no topo da Serra da Piedade começou em 1704. Além da igreja, o destaque ali é a vista, já que as montanhas têm quase 1800 metros – de lá dá para ver várias cidades, incluindo Belo Horizonte. Isso se a neblina não impedir a visão, claro. Você consegue chegar de carro até o santuário, mas é preciso pagar para estacionar.
E atenção: leve um agasalho, porque a temperatura lá é bem mais baixa que nas outras cidades.
Há vários hotéis e pousadas em Caeté, incluindo o Tauá, que é uma atração por si só e funciona no esquema pensão completa, mas, se você não estiver cansado da estrada, a dica é seguir viagem por mais 70 quilômetros, até o Santuário do Caraça, uma das maravilhas da Estrada Real.
A estrada mais curta entre os dois lugares tem trechos de terra e pode ser inviável em época chuvosa. Se for o caso, o desvio é pela BR 262, o que aumenta a viagem em 30 km. Atenção ao voltante, porque esse trecho da 262 passa, há anos, por obras de duplicação.
Não tem erro: se hospede no hotel que funciona dentro do Santuário, que está numa área de reserva ambiental. É um prédio do século 18 e, como tal, não tem muito conforto. Funciona no esquema pensão completa, com café da manhã, almoço e jantar, e as diárias têm preços bem interessantes. Monte base ali por duas noites e aproveite para fazer trilhas e explorar cachoeiras.
Siga para Catas Altas, cidade histórica a 30 km do Santuário e que está, aos poucos, entrando na rota turística – a Globo gravou ali a minissérie Se Eu Fechar os Olhos Agora. Pode ser uma boa ideia passar uma noite por ali, com tempo para curtir a beleza da Praça Monsenhor Mendes ou as cachoeiras, como a do Vale das Borboletas.
Depois, basta seguir por mais 50 quilômetros, pela MG-129, e você chegará em Mariana. E aí você já sabe: Ouro Preto é do ladinho. Faça como nos roteiros anteriores e passe três dias na antiga capital de Minas. Na hora de voltar para BH, inclua antes uma parada rápida em Congonhas, como explicado antes, e retorne para a capital mineira pela BR-356.
No final de uma semana você terá passado por sete cidades históricas, mas percorrido apenas 370 quilômetros: o Caminho de Sabarabuçu da Estrada Real, criado por viajantes que acharam que o brilho da Serra da Piedade era ouro – na realidade era minério de ferro.
E o melhor é que o roteiro é quase um círculo, ó:
Roteiro: BH / Sabará / Serra da Piedade / Santuário do Caraça / Catas Altas / Mariana / Ouro Preto / Congonhas / BH
Quanto tempo: 7 dias. Durma no Caraça (uma ou duas noites), em Catas Altas (uma noite, opcional) e Ouro Preto (2 a 3 noites).
Roteiro 5: junte os anteriores (10 dias)
Você certamente percebeu que é fácil acrescentar Tiradentes e São João del-Rei ao roteiro quatro – basta que você tenha mais três dias. Para isso, siga a ordem do roteiro anterior até Congonhas. Aí, ao invés de retornar para BH, tome o sentido contrário, por mais 117 km, via BR-383, até Tiradentes. Pronto!
Roteiro: BH / Sabará / Serra da Piedade / Santuário do Caraça / Catas Altas / Mariana / Ouro Preto / Congonhas / Tiradentes / São João del-Rei / BH
Quanto tempo: 10 dias. Durma no Caraça (uma ou duas noites), em Catas Altas (uma noite, opcional), Ouro Preto (2 a 3 noites) e Tiradentes (2 a 3 noites).
Roteiro 6: Conceição do Mato Dentro, Diamantina e Serro (4 a 5 dias)
Só a distância explica por que Diamantina não ocupa um lugar no imaginário turístico nacional equivalente ao de Ouro Preto e Tiradentes. Se a primeira está a apenas 90 km de BH e a segunda a menos de 200, para chegar em Diamantina é preciso rodar um pouco mais: são 300 km.
Além disso, a cidade de Juscelino Kubitschek está no outro sentido, sendo mais difícil encaixá-la com os destinos anteriores. De Ouro Preto para Diamantina, por exemplo, são quase 400 quilômetros, enquanto entre a terra dos Diamantes e Tiradentes a distância é de quase 500 km.
Para diluir as distâncias percorridas, minha dica é que você siga de BH para Conceição do Mato Dentro, numa viagem de 160 km a partir da capital mineira, pela MG-010. Outra opção, que pode ser uma boa para quem chega no aeroporto de Confins, é alugar um carro lá e seguir viagem diretamente, sem passar por BH. Nesse caso serão apenas 135 km de estrada.
Você vai encontrar uma cidade de nome simpático, muita história e que tem um centro histórico preservado, mas que é conhecida mesmo por ser uma espécie de capital do ecoturismo mineiro. É em Conceição do Mato Dentro que fica a Cachoeira do Tabuleiro, a terceira maior do Brasil, com 273 metros.
Passe uma noite na cidade e aproveite para conhecer os arredores. Por ali, duas boas opções de hospedagem são a Pousada Pôr do Sol, que tem vista espetacular para as montanhas, e a Pousada Alto do Bau.
De Conceição do Mato Dentro siga para Diamantina, pelas rodovias MG-010 e BR-259. Abasteça o carro antes, pois você enfrentará um trecho sem postos de gasolina, e prepare-se para pegar cerca de 20 km de estrada de terra. Em 140 km você chegará em uma das cidades históricas mais bonitas de Minas, um marco na Estrada Real.
Diamantina é outra que nasceu no ciclo do ouro, mas, como o nome indica, o forte por ali eram os diamantes. Além do centro histórico, cachoeiras e povoados, como Biribiri, recebem os turistas. O cartão-postal da cidade é a Casa da Glória, com seu passadiço inconfundível.
Passe três dias ali e aproveite para conhecer alguns lugares nos arredores, como Serro, uma cidade vizinha e que tem um centro histórico pra turista nenhum reclamar. Como Serro está a 90 km de Diamantina, pode ser uma boa já parar por lá na ida, depois de Conceição do Mato Dentro. Outro endereço para colocar no radar é Milho Verde, um distrito de Serro.
A estrutura turística de Diamantina não é tão boa quanto a de Ouro Preto, mas há algumas opções de boas pousadas por lá. Destaque para o Pouso da Chica e o Hotel Jardim do Vale. Esse é o chamado Caminho dos Diamantes da Estrada Real.
De Diamantina, você pode seguir para BH pela BR 259, evitando Serro, Conceição do Mato Dentro e a estrada de terra, o que reduz o tempo de viagem em cerca de uma hora.
Roteiro: BH / Conceição do Mato Dentro / Serro / Diamantina / Biribiri / BH
Quanto tempo: 4 a 5 dias. Durma em Diamantina (3 noites), com opção de dormir também em Conceição do Mato Dentro e Biribiri.
Roteiro 7: Mega road trip pelas cidades históricas mineiras (15 dias)
Duas semanas. Esse é o tempo que você precisa para fazer uma road trip inesquecível por algumas das mais importantes (e bonitas) cidades históricas mineiras. Você vai conhecer muitas das atrações da Estrada Real, incluindo três Patrimônios da Humanidade: Ouro Preto, Congonhas e Dimantina. Dê uma passadinha no Conjunto Moderno da Pampulha, em BH, e serão quatro.
Não tem muito segredo: basta juntar os roteiros cinco e seis. A ordem você escolhe, mas eu começaria fazendo o trecho BH Tiradentes/São João Del-Rei, indo depois para Congonhas, Ouro Preto e Mariana. Aí eu faria o roteiro quatro, mas no sentido inverso: Catas Altas, Caraça, Serra da Piedade, Sabará e, enfim, Conceição do Mato Dentro, Diamantina e Serro. E eu garanto que igrejas, ladeiras e comida boa não irão faltar.
Roteiros cidades históricas de Minas Gerais saindo de São Paulo
Os roteiros anteriores envolvem saídas de Belo Horizonte, mas é possível montar viagens de carro pelas cidades históricas mineiras saindo de outras capitais, como São Paulo.
Nesse caso, pode valer a pena inserir paradas mais próximas da capital paulista, como São Tomé das Letras, na Serra da Mantiqueira. Cercada por cachoeiras e grutas, essa cidadezinha é um destino místico/hippie que está a 350 km de São Paulo, distância que pode ser percorrida em cerca de 4h30, pela BR 381. Embora não seja a mais impressionante das cidades mineiras, São Tomé das Letras tem um centro histórico tombado pelo Iphan, com alguns casarões bem preservados.
Por ali, também são interessantes Caxambu (50 km de São Tome, 1h30 de carro).e São Lourenço (70 km, 2h). Esse é o circuito das águas mineiro. Por fim, mais perto de São Paulo está Monte Verde, a Campos do Jordão mineira, que fica a 160 km da capital paulista.
De São Tome das Letras, uma boa alternativa é seguir para São João del-Rei e Tiradentes (160 km, 3h, pela BR 256). E desse ponto até Ouro Preto e Marina, você já sabe, são 180 km e 3h15 pelas rodovias BR-040 e BR-265. E com direito a pitstop para ver os profetas de Aleijadinho, em Congonhas.
Roteiro: São Tomé das Letras / Caxambu / São Lourenço / São João del-Rei / Tiradentes / Congonhas / Ouro Preto / Marina.
Quanto tempo: De 7 a 10 dias. Durma em São Tomé (1 ou 2 noites), Tiradentes (2 noites) e Ouro Preto (2 a 3 noites). Tem mais tempo? Siga em frente, unindo este com outros roteiros deste guia. De Ouro Preto até Catas Altas ou o Caraça é um pulo!
Roteiro cidades históricas de Minas Gerais saindo do Rio
A partir do Rio de Janeiro, o roteiro mais redondinho começa pelas irmãs São João del-Rei/Tiradentes (329 km, 4h40 pela BR-040). Dali, basta seguir a lógica, e pegar a estrada sentido Ouro Preto e Marina, com aquela parada rápida na Congonhas dos Profetas (180 km, 3h15, pelas BR-040 e BR-265). Outra opção é incluir São Tomé das Letras, seja na ida ou na volta – a cidade está a 340 km do Rio, viagem que leva entre 5 e 6 horas, pelas BR-116 e BR-354.
No lado fluminense, mas perto da divisa entre Minas e Rio, está o Vale do Café, repleto de fazendas históricas que foram convertidas em hotéis. No século 19, quase 80% do café mundial era produzido nessa área.
Uma alternativa parecida de turismo, mas do lado mineiro, é a simpática cidade de Santana dos Montes, que está cercada por hotéis-fazenda. A região pode ser encaixada após Ouro Preto e já na volta para o Rio: são 2h e 90 km entre Ouro Preto e Santana dos Montes, pela MG-129. Depois, 340 km (4h45, pela BR-040) até o Rio de Janeiro.
Em Santana dos Montes, uma opção que já testamos é o Hotel Fazenda Fonte Limpa, que trabalha no esquema de pensão quase completa, com café, almoço e jantar.
Roteiro: São João del-Rei / Tiradentes / Congonhas / Ouro Preto / Marina / Santana dos Montes
Quanto tempo: de 5 a 7 dias. Durma em Tiradentes (2 dias), Ouro Preto (2 a 3 dias) e Santana dos Montes (1 a 2 dias).
Roteiros cidades históricas de Minas Gerais: qual a melhor época?
Minas é um dos maiores estados do Brasil e maior que a região sul do país inteira. Por isso, é possível viajar pelo estado em qualquer época – há atrações para cada estação.
Se não há uma época que impeça a viagem, o 360meridianos tem seu período favorito: o outono, entre março e junho. É que nessa época as chuvas do verão – que podem ser fortes em algumas partes do estado – já são passado. Em maio começa a fazer um friozinho gostoso, que deixa ainda mais agradável o turismo pelas ladeiras de Ouro Preto e ruas de Diamantina e Tiradentes. Por fim, nesse período estão dois feriados religiosos que costumam movimentar algumas dessas cidades: a Páscoa e o Corpus Christi, quando os tradicionais tapetes de serragem ganham as ruas históricas.
Em fevereiro, o carnaval também movimenta as cidades históricas mineiras, embora a ressurreição da folia belo-horizontina tenha as deixado mais vazias. Em Diamantina, as Vesperatas ocorrem entre abril e outubro, mas em finais de semana alternados, por isso verifique as datas do evento antes de partir para a cidade.
No final de janeiro, Tiradentes organiza um dos mais importantes festivais de cinema do país; já o festival de gastronomia da cidade costuma ocorrer no fim de agosto. E o festival de inverno de Ouro Preto, em julho, é outro evento tradicional. O Réveillon não é de grandes festas, mas de celebrações em restaurantes.
Caso você viaje no verão, lembre-se de levar um guarda-chuva. No inverno, capriche no agasalho.
Outros roteiros na Estrada Real e circuito do Ouro
Seguir a Estrada Real, das cidades históricas mineiras até Paraty ou o Rio de Janeiro, seria uma baita viagem. No meio do caminho há várias paradas possíveis, um roteiro que muita gente faz de bike e alguns encaram até a pé.
O mais importante é estar atento a cada parada possível. Tem muito lugar pouco conhecido, mas incrível, na Estrada Real.
Veja em Minas, o tropeiro é quase um sinônimo para futebol.
Viajar pelo Brasil também pode ser uma viagem no tempo. De Norte a Sul, é possível descobrir as riquezas do passado do país por meio de suas cidades históricas. São verdadeiras relíquias da época colonial e do período imperial, que abrigam resquícios da arquitetura, nas igrejas e museus, da cultura e até das tradições que representam a mistura de povos que resultou na nação.
É uma verdadeira oportunidade de explorar o passado e entender mais sobre a formação do nosso país, desde os primórdios de 1500 até hoje. E, pensando nisso, apresentamos a seguir 5 cidades históricas em Minas Gerais que você precisa conhecer!
1. Mariana
Vizinha de Ouro Preto, Mariana carrega o legado de ser a primeira vila, primeira capital e primeira cidade planejada de Minas Gerais. O município se desenvolveu devido à descoberta de ouro na região por bandeirantes paulistas, em 1696. Às margens do ribeirão, onde o metal foi encontrado, surgiu o arraial Nossa Senhora do Carmo, que logo se transformou na primeira vila e, posteriormente, em capital.
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A vila evoluiu para cidade em 1745 e recebeu de Dom João V, rei de Portugal à época, o nome de Mariana, em homenagem à sua esposa, a rainha Maria Ana D’Austria.
Desde os primórdios, a cidade já carregava uma vocação religiosa e tornou-se sede do primeiro bispado mineiro. Com o crescimento de Mariana, foi necessário um planejamento urbano, que harmonizou as linhas da cidade em ruas retas e praças retangulares.
Atrativos históricos
Hoje, os maiores atrativos para os turistas são as construções coloniais. Arquitetura e história se mesclam e trazem um charme especial à cidade, que foi declarada Monumento Nacional em 1945 pelo então presidente Getúlio Vargas.
Nos últimos anos, Mariana chegou às notícias devido ao rompimento de uma barragem no subdistrito de Santa Rita Durão, o que causou um grande impacto ambiental. Apesar da tragédia, os pontos turísticos permanecem intactos.
Para quem está em uma visita rápida, vale a pena visitar a Praça Minas Gerais, repleta de atrativos. Ali se localizam duas igrejas com construções datadas do século XVIII: a de São Francisco de Assis e a de Nossa Senhora do Carmo, que representam todo o esplendor da arquitetura de época da região. Ambas são tombadas pelo IPHAN. Ali também se localiza a antiga Casa de Câmara e Cadeia, atual Câmara de Vereadores, um casarão colonial que abriga objetos antigos e de onde é possível avistar as duas igrejas em frente.
Pelourinho
O pelourinho, ali no centro da praça, é outro ponto em que os visitantes gostam de tirar fotos. Apesar da triste origem, já que era usado para castigar os infratores na época, o monumento original foi demolido em 1871 e o atual construído na década de 1970, com símbolos que representam as conquistas marítimas e a justiça, além de um brasão de Portugal.
Catedral da Sé e Museu Arquidiocesano de Arte Sacra
Na Praça da Sé, podemos visitar a Catedral da Sé (ou Catedral Basílica Nossa Senhora da Assunção), que, apesar da fachada modesta, possui um interior riquíssimo inspirado em diferentes estilos e um órgão alemão construído em 1701. Ali perto, o Museu Arquidiocesano de Arte Sacra (datado de 1770) guarda obras do período barroco, inclusive de Aleijadinho.
Experiência nas profundezas
Quem se aventurou pelas minas de Ouro Preto não pode perder a visitação à Mina da Passagem, uma das mais antigas do Brasil. Com 120 metros de profundidade, pode ser visitada com um carrinho que era utilizado pelos antigos mineiros. Guias contam a história do local e os visitantes se deslumbram quando avistam um belíssimo lago subterrâneo. O passeio dura cerca de 45 minutos. É possível também mergulhar em alguma das galerias alagadas. Para saber mais sobre esse passeio, é necessário acessar o site mariana.minasdapassagem.com.br/mergulho.
2. Tiradentes
Mais uma cidade que se desenvolveu devido ao ciclo do ouro, provando definitivamente o legado histórico que o estado de Minas tem para o país. Tiradentes foi fundada no início do século XVIII, com o arraial de Santo Antônio do Rio das Mortes, que posteriormente passou a ser chamado de Arraial Velho. Era comum na época que paulistas se deslocassem pelo interior mineiro em busca do metal precioso, que foi encontrado em abundância nessas terras, o que contribuiu para o surgimento de diversas cidades
Em homenagem ao príncipe D. José, o arraial se transformou na Vila São José em 1718. Apenas no final do século XIX, com a Proclamação da República, o nome passou a homenagear o herói da Inconfidência Mineira, Tiradentes.
Tombamento e arquitetura
Assim como construções de outros municípios da região, o conjunto arquitetônico da cidade foi tombado pelo então Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (SPHAN) em 1938, o que contribuiu para sua conservação.
Dentre as igrejas e capelas, podemos destacar a Igreja Matriz de Santo Antônio, que é o principal cartão-postal da cidade. Foi reformada por Aleijadinho e possui uma rica decoração de encher os olhos. A Igreja da Santíssima Trindade recebeu o status de Santuário e abriga o Jubileu da Santíssima. Chama a atenção pelo estilo da fachada, pelas pinturas e pela Sala dos milagres.
Largo das Forras e pontos turísticos
Para quem vive no local ou visita Tiradentes, o Largo das Forras é o ponto de encontro, repleto de restaurantes e bares. Parada obrigatória para quem está na cidade. Ali perto ficam a prefeitura e o Centro de Atendimento ao Turista.
Para conhecer mais sobre o município, é necessário visitar algum dos museus locais, como o Museu de Sant’Ana, num prédio que antes abrigava a cadeia pública e hoje reúne mais de 300 imagens da santa, avó de Jesus. Já o Museu Casa Padre Toledo foi o local onde ocorreu a primeira reunião dos inconfidentes e guarda móveis, obras e objetos de época.
Para os católicos ou interessados nesta religião, é interessante fazer uma visita ao Museu da Liturgia. Além de uma linda vista, possui instalações modernas com mais de 400 peças sacras e realiza apresentações católicas.
Construído há mais de 270 anos, o Chafariz São José antigamente era responsável por fornecer água limpa proveniente de uma nascente para os moradores. Hoje, com seus elementos barrocos, atrai visitantes interessados na história.
Ecoturismo e passeio de trem
Para quem cansou de construções antigas, saiba que o ecoturismo também é forte na região, que possui diversas cachoeiras, como a famosa Cachoeira do Bom Despacho, localizada na vizinha Santa Cruz de minas, mas a apenas 10 minutos de carro de Tiradentes. Já a Cachoeira do Índio, cercada pela mata atlântica, forma poços rasos ideais para quem viaja com crianças.
Quem estiver em Tiradentes pode ainda fazer um divertido e agradável passeio de trem. A partir do município é possível ir para São João del Rei (outra cidade histórica) e apreciar a linda paisagem mineira pelo caminho. Mais informações podem ser acessadas no site vli-logistica.com.br/esg/social/trem-turistico.
3. Congonhas
Congonhas é conhecida por sua rica história e pelo conjunto arquitetônico de 12 esculturas em pedra sabão, conhecidas como os “Profetas de Aleijadinho”. Apesar de ter sido fundada no século XVIII, durante o ciclo do ouro em Minas Gerais, como freguesia, a cidade pertenceu a Ouro Preto até 1938, quando foi elevada a município.
Em princípio, Congonhas era um importante ponto de parada para os viajantes que se deslocavam entre Ouro Preto e São João del Rei. A cidade prosperou ao longo dos anos, graças à extração de ouro e diamantes na região.
Rebelião e declínio econômico
No final do século XVIII, Congonhas foi palco de importantes acontecimentos históricos. Em 1788, o padre José da Silva e Oliveira Rolim liderou uma rebelião contra a Coroa Portuguesa, conhecida como a “Inconfidência Mineira”. Rolim foi preso e condenado à morte, mas sua sentença foi comutada para prisão perpétua.
Legado de Aleijadinho
Em meados do século XIX, Congonhas passou por um período de declínio econômico, mas ainda assim manteve sua importância histórica e cultural. Foi nessa época que o escultor Aleijadinho, um dos mais importantes artistas do barroco brasileiro, foi contratado para esculpir as 12 estátuas dos profetas, que hoje são consideradas uma das principais obras da arte sacra no Brasil.
Conjunto Arquitetônico e Paisagístico do Santuário do Bom Jesus do Matosinhos
Atualmente, Congonhas é uma cidade turística, com diversos atrativos históricos e culturais, além de uma bela paisagem natural. A cidade recebe visitantes de todo o Brasil e do mundo, que vão conhecer seus monumentos históricos, suas festas populares e suas belezas naturais.
O roteiro histórico de Congonhas inclui alguns principais pontos turísticos, como o Conjunto Arquitetônico e Paisagístico do Santuário do Bom Jesus do Matosinhos, construído em várias etapas ao longo dos séculos XVIII e XIX. Em 1939, o Santuário foi tombado pelo Iphan e, em 1985, reconhecido pela UNESCO como Patrimônio Mundial.
Na construção do Conjunto trabalharam os artistas de maior destaque da arte colonial brasileira, reconhecidos nacionalmente até os dias atuais, como o escultor Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho (falecido em 1814), e o pintor Manoel da Costa Athaíde (1760-1830)
Ao lado do complexo está o Museu de Congonhas, onde o visitante consegue mergulhar ainda mais na história do barroco e do Santuário, além da arte sacra. É um grande espaço, com sala de exposições, instalações interativas, biblioteca, auditório, ateliê, espaço educativo, cafeteria e anfiteatro ao ar livre. Instalado em um antigo casarão colonial, o espaço conta a história da cidade por meio de exposições de arte sacra, objetos antigos, fotografias e documentos históricos.
Já a igreja de Nossa Senhora da Conceição, construída em 1735, também é um exemplo da arquitetura colonial em estilo barroco. Além desses pontos turísticos, o roteiro histórico pelo destino também inclui visitas a antigas fazendas, cachoeiras, trilhas ecológicas e outras atrações da região.
4. São João del Rei
São João del Rei garante um grande conhecimento dos tempos do Brasil Colônia. Fundada em 1704, a cidade teve uma grande importância no período colonial, sendo um importante centro comercial e cultural na região.
A cidade foi batizada em homenagem a São João Batista e, durante o ciclo do ouro em Minas Gerais, prosperou graças ao comércio de ouro, diamantes e pedras preciosas. A cidade se desenvolveu rapidamente, tornando-se um importante centro urbano e cultural, com a construção de diversas igrejas, capelas, casarões e edifícios públicos.
Acontecimentos históricos e econômicos
No século XVIII, São João del Rei foi palco de importantes acontecimentos históricos, incluindo a “Inconfidência Mineira”. No século XIX, a cidade enfrentou um período de declínio econômico, mas ainda assim manteve sua importância cultural e histórica. Na década de 1880, foi construída a Estrada de Ferro Oeste de Minas, que ligava São João del Rei a outras cidades da região. A ferrovia trouxe um novo impulso econômico para a cidade, que se tornou um importante centro ferroviário em Minas Gerais.
Tradições e personagens
A cidade é conhecida como a “Terra onde os sinos falam”, pois guarda uma curiosa tradição: pelo toque do sino, sabe-se onde, quando e por qual celebrante será realizada a solenidade, se haverá procissão e, no caso dos dobres fúnebres, até se a pessoa falecida era homem ou mulher.
Além dessa rica tradição, São João del Rei conserva belos patrimônios e foi berço de personagens importantes da história de Minas e do Brasil, como Tiradentes, D. Bárbara Heliodora Guimarães da Silveira e Tancredo Neves.
Lembranças do Brasil Colônia
E apesar da expansão, as histórias e as lembranças do Brasil Colônia continuam vivas no centro histórico. Por ali estão belos sobrados e casarões, como o Solar dos Neves, que ainda hoje pertence à família do ex-presidente Tancredo Neves; e a igreja de Nossa Senhora do Pilar, com talhas de ouro em profusão.
Já a igreja de São Francisco de Assis, que fica no meio de uma praça ornamentada com palmeiras imperiais, ainda conserva alguns altares dourados e uma exuberante porta em pedra-sabão.
Passeios para fazer
Como a maioria das cidades mineiras, São João del Rei possui muitos rios que cortam sua área urbana, sendo o Rio das Mortes o principal. Próximo à cidade, existem duas grandes formações rochosas conhecidas como Serra de São José e Serra do Lenheiro.
Além do tradicional passeio de Maria Fumaça, é interessante caminhar pelas ruazinhas da cidade, observando o casario antigo que abriga restaurantes e lojas que oferecem peças produzidas com estanho, outro metal nobre da região, utilizado na criação de joias e objetos de decoração.
Além disso, é possível visitar o Museu Ferroviário, que expõe uma parte da história ferroviária da região e do país, e o Museu da Força Expedicionária Brasileira (FEB), que apresenta um acervo sobre as relíquias históricas sobre a participação do Brasil na II Guerra Mundial.
5. Diamantina
Diamantina é outro destino que chama a atenção por concentrar parte da rica história do Brasil. A cidade, fundada em 1831, recebeu o nome devido à abundância das pedras preciosas encontradas na região.
A história do lugar remonta ao século XVIII, quando a região era uma importante área de mineração de ouro. Com o esgotamento das jazidas de ouro, a região passou a ser explorada em busca de diamantes. E a descoberta da pedra preciosa na região de Diamantina em 1729 iniciou o Ciclo do Diamante em Minas Gerais, que durou até meados do século XIX.
Durante esse período, a cidade se tornou um importante centro de extração de diamantes, atraindo muitos trabalhadores e investidores, e também se destacou como um centro cultural e político, com a fundação da primeira escola pública da região.
Região guarda a história do Brasil
Diamantina foi ainda um importante centro de resistência durante a luta liderada por Tiradentes. Além disso, é conhecida por ser a terra natal de Chica da Silva, escrava alforriada que se casou com um dos homens mais ricos do país naquela época.
O destino é um verdadeiro tesouro para quem deseja conhecer a história do Brasil, desde o período colonial até a luta pela independência. Considerado Patrimônio Cultural da Humanidade pela UNESCO, atrai muitos turistas interessados em conhecer sua rica história e sua arquitetura colonial.
Características da cidade
A cidade é conhecida por suas igrejas, museus e ruas históricas, além de ser um importante centro universitário e cultural da região. O centro urbano do lugar apresenta uma configuração característica das cidades do período colonial, com um padrão irregular, com arruamentos transversais à encosta, marcados principalmente pelas ruas paralelas com pequenas variações de abertura ou desvio de alguns becos e ruas estreitas.
Monumentos significativos
No conjunto arquitetônico, a cidade conta com monumentos significativos para a história da arte e da arquitetura no Brasil dos séculos XVIII, XIX e XX, como as igrejas das Mercês, do Amparo, do Carmo, do Rosário, de São Francisco de Assis, do Senhor do Bonfim, bem como a Casa do Forro Pintado, o edifício do Fórum, o mercado municipal, o Museu do Diamante, a Biblioteca Antônio Torres, a Casa da Chica da Silva e os prédios projetados pelo arquiteto Oscar Niemeyer: Hotel Tijuco, Faculdade Federal de Odontologia de Diamantina, Escola Estadual Professora Júlia Kubitschek e Diamantina Tênis Clube.
A arquitetura civil da cidade também é uma referência especial, com ausência de casas térreas, ficando em destaque os conjuntos de sobrados. O centro histórico de Diamantina também é dotado de excepcional beleza por sua composição com a Serra dos Cristais, formando um dos conjuntos paisagísticos mais significativos de Minas.
Vesperata
Outra atração turística muito procurada em Diamantina é a Vesperata, um concerto noturno, realizado a céu aberto, composto por bandas de músicas que se apresentam na tradicional Rua da Quitanda, no centro histórico da cidade, agregada à cultura e gastronomia local.
Por Cláudia Costa e Elíria Buso – revista Qual Viagem
O Carnaval das cidades históricas mineiras sempre atraiu multidões de foliões. Mas hoje, em coletiva na Casa da Ópera, o prefeito de Ouro Preto, Angelo Oswaldo recebeu prefeitos da Associação das Cidades Históricas de Minas Gerais. Uma das pautas era a realização, ou não, do Carnaval 2022. Por unanimidade, os prefeitos de Mariana, Itabirito, Tiradentes, Ouro Preto, Diamantina decidiram pelo cancelamento da festa popular em função de possível aumento de casos de Covid e variantes por csusa da aglomeração em blocos.
As cidades se mantém abertas ao turismo cultural, ecológico e esportivo. Angelo Oswaldo lembrou que : ” com o cancelamento do Carnaval em BH, as cidades históricas se tornariam destino natural para foliões da capital e não haveria estrutura nestas cidades para atender ao excesso de pessoas aglomeradas”.
En
Veja a lista das cidades históricas que não vão promover o carnaval:
Brumadinho
Baependi
Barão de Cocais
Bom Jesus do Amparo
Conceição do Mato Dentro
Caeté
Catas Altas
Cataguases
Congonhas
Campanha
Diamantina
Itabira
Itabirito
Itapecerica
Januária
Lagoa Santa
Mariana
Nova Era
Ouro Preto
Ouro Branco
Paracatu
Pitangui
Prados
Santa Bárbara
Serro
São João del-Rei
São Thomé das Letras
Sabará
Santa Luzia
Tiradentes
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