Vereadores questionam possível interrupção das atividades da clínica de hemodiálise

Os Vereadores André Menezes (PL), João Paulo (União Brasil) e Giuseppe Laporte (MDB), membros no ano passado da Comissão de Saúde da Câmara Municipal de Conselheiro Lafaiete, acompanham desde 2022 a situação do possível fechamento da Clínica Santo Antônio que é credenciada junto ao SUS para fazer o tratamento de hemodiálise em pacientes da região que Lafaiete, seja questionando sobre as informações sobre o serviço que poderia ser interrompido a qualquer momento, fiscalizando a situação da Clínica e propondo algumas soluções.

Segundo eles, são os usuário quem mais sofreriam com a interrupção. Os vereadores pediram uma reunião com todos os Municípios que têm pacientes em tratamento na Clínica para discutir em conjunto as soluções (alguns Municípios – secretários de saúde e vereadores – se propuseram a participar da reunião), mas dependia da Secretaria de Saúde de Conselheiro Lafaiete porque seria ela a executora das ações. Os vereadores disseram que a reunião não aconteceu sobre o argumento que acompanhava e iria resolver a situação e nenhum paciente seria prejudicado, ou seja, rechaçou qualquer tipo de auxílio dos membros da Comissão de Saúde. “Mas continuamos a acompanhar e fiscalizar a Clínica e seus serviços e sabemos que a Clínica tinha uma dívida enorme e o credenciamento é através do Estado de Minas Gerais, mas como Vereadores não temos competência para executar qualquer ação sobre o referido serviço e dependemos de outros agentes políticos para isso e nossa ajuda não foi aceita”, informaram.
Ontem (9), os vereadores receberam a notícia com apreensão e a esperança de que o Município e o Estado de Minas Gerais tenham um solução imediata porque quem sofre com essa situação são os pacientes que se encontram debilitados e seus familiares que acompanham e se não houver outra clinica podem precisar se deslocar para outra cidade para tratamento.
“Frisamos da importância de reunirmos com todos os Municípios que são atendidos pela Clínica e em conjunto termos uma solução e esses vereadores estão dispostos a ajudar, desde que o Poder Executivo de Lafaiete queira”, relataram os vereadores.

PMCL emite nota sobre possível fechamento da clínica de hemodiálise

A Prefeitura de Conselheiro Lafaiete se manifesta sobre a notificação da Clínica Santo Antônio, que apresenta a intenção de encerrar, no prazo de 30 dias, o contrato de prestação de serviços de hemodiálise à população assistida pelo SUS.
Diante do exposto, a Prefeitura esclarece que se trata de uma clínica particular, cujos serviços são credenciados pela Secretaria de Estado da Saúde que repassa o recurso para a Secretaria Municipal de Saúde, órgão gestor do contrato e quem realiza a contratualização e os pagamentos referentes aos serviços realizados. O Município, em dezembro do ano passado fez, por meio de uma comissão, uma análise técnico financeira da Clínica e explica que todos os pagamentos, de Lafaiete e demais Munícipios da região que utilizam o serviço, se encontram em dia.
Informa que nesta terça-feira, 10 de janeiro, já está agendada reunião com o Superintendente Regional de Saúde a fim de traçar estratégias para a solução definitiva do problema.
Quanto à manutenção do serviço de saúde, o Município esclarece que está tomando todas as medidas cabíveis, no sentido de garantir a continuidade da prestação dos serviços de hemodiálise à população de Conselheiro Lafaiete.

Pré-candidatos discutem situação de clínica de hemodiálise

Os pré-candidatos Aloísio Rezende (estadual) e Divino Pereira (federal) se encontraram para discutir a situação deficitária e viabilizar alternativas para o pleno funcionamento da Clínica de Hemodiálise Santo Antônio, situada em Lafaiete (MG), que atende mais de 18 municípios da região, em funcionamento há pelos menos 28 anos.

Há cerca de 30 dias, a direção divulgou uma nota pública expressando a dificuldade financeira em manter a entidade particular, a única da região que presta serviço aos pacientes com insuficiência renal crônica.

Hoje cerca de 172 assistidos recebem o tratamento de hemodiálise em sua maioria hipertensos e diabéticos. A manutenção da clínica é feita pelo SUS, mas a baixa custo da tabela vem inviabilizando financeiramente a entidade. O tratamento é considerado de “alto custo”. O último reajuste na tabela do Ministério da Saúde foi em 2017.

“É um serviço essencial sem o qual os pacientes não estariam vivos. É um grupo da população que merece conforto de dialisar perto de suas casas, pois após as sessões geralmente ficam debitados”, considerou Aloísio Rezende.
Ele informou que buscará recursos via emenda parlamentar para clínica.

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