Após aumentar o próprio salário em 300%, Zema quer congelar salários dos servidores por 9 anos

No último dia 3 de maio, o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), sancionou a lei que aumentou o próprio salário e o de seus secretários em quase 300%. Agora, menos de 30 dias depois, o político volta a alegar crise financeira para pedir o desarquivamento do Projeto de Lei 1.202/2019, que trata da adesão do estado ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF). O objetivo do governador é ter instrumentos para conseguir congelar salários dos servidores mineiros por nove anos, além de abrir espaço para as privatizações da Cemig e Copasa (clique aqui e saiba mais).

Desde que a proposta foi apresentada à Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), o SINJUS-MG se posicionou contra e articulou junto a outros sindicatos e aos parlamentares para que o PL não fosse aprovado. Essa foi uma batalha durante todo o primeiro mandato de Romeu Zema e, ao que tudo indica, também será uma luta permanente nos próximos anos.

Por isso, o SINJUS está atento à retomada da tramitação do PL do RRF no Legislativo estadual e vai intensificar as reuniões com lideranças políticas para tentar impedir novamente esse ataque aos servidores e ao patrimônio do povo mineiro.

“INFELIZMENTE, COM A REELEIÇÃO, ROMEU ZEMA GANHOU MEIOS PARA PROSSEGUIR COM O DESMONTE DO SERVIÇO PÚBLICO E COM A TENTATIVA DE TRANSFERIR EMPRESAS PÚBLICAS PARA GRUPOS PRIVADOS. PARA AGRAVAR, ESTÁ EM CURSO TAMBÉM A TENTATIVA AMPLIAR AS ISENÇÕES FISCAIS E O PERDÃO DE DÍVIDAS ÀS EMPRESAS QUE TÊM PROXIMIDADE DO GOVERNO, ENQUANTO A CARGA TRIBUTÁRIA SOBRE O TRABALHADOR MINEIRO SEGUE AUMENTANDO. DIANTE DE TUDO ISSO, É, NO MÍNIMO, UMA CONTRADIÇÃO ESSE PEDIDO DE DESARQUIVAMENTO DO PL DO RRF À ASSEMBLEIA”, RESSALTA O COORDENADOR-GERAL DO SINJUS, ALEXANDRE PIRES.

SEM CRISE PARA OS ALIADOS DE ZEMA

Em março, o governador Romeu Zema enviou à ALMG um projeto de lei que perdoa a dívida tributária de locadoras de veículos, além de alterar a legislação vigente para que novas cobranças não sejam realizadas. A medida tem como um dos principais beneficiários o grupo Localiza.

Segundo o Sindicato dos Servidores da Tributação, Fiscalização e Arrecadação do Estado de Minas Gerais (Sinfazfisco-MG), se a proposta for aprovada, nos próximos três anos, o estado renunciará a R$4,7 bilhões em receitas de IPVA devido aos benefícios fiscais concedidos às locadoras de veículos.

DIGA NÃO AO RRF EM MINAS!

Como era previsto em caso de reeleição de Romeu Zema, o risco do congelamento de salários e carreiras, de suspensão de concursos, de extinção de direitos como adicionais de desempenho (ADE), quinquênios, trintenários e férias-prêmio volta a rondar os servidores mineiros.

Por isso, todos precisamos nos mobilizar e pressionar os deputados estaduais cobrando posicionamentos e ações contra o RRF em Minas. Acompanhe as mídias dos SINJUS e fique informado sobre os desdobramentos dessa frente de batalha.

SINDICATO É PRA LUTAR!

Com informações de Sinfazfisco-MG e Coluna Thiago Herdy no Portal Uol

FONTE SINJU

Se congelar o ICMS, como fica o preço da gasolina?

Alívio na tributação dos estados pode diminuir os preços, porém cotação do dólar e do barril de petróleo atrapalham queda nas bombas

O Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) decidiu congelar o ICMS cobrado na venda de combustíveis a partir desta segunda-feira, 1º. A decisão, prevista para durar até janeiro de 2022, faz com que muitos consumidores fiquem na dúvida sobre como ficarão os preços dos combustíveis a partir de agora.

Apesar de ser apenas uma parte de toda a cadeia mercadológica, o alívio na tributação tem o objetivo de diminuir os altos preço dos combustíveis encontrados nos postos de todo o país. Com a medida passando a valer a partir deste 1º de novembro, ainda será englobada a última atualização do Preço Médio Ponderado ao Consumidor Final (PMPF), na somatória dos últimos reajustes anunciados pela Petrobras.

alíquota do ICMS tem um percentual diferente em cada estado. Porém, o valor médio da cobrança muda conforme o PMPF definido a cada 15 dias. Para chegar no índice, são coletadas as informações enviadas pelos governos dos estados junto ao Confaz.

Qual o valor da gasolina após congelamento do ICMS?

Apesar do congelamento do ICMS, ainda é possível que ocorram aumentos nos preços dos combustíveis em virtude de eventuais reajustes a serem anunciados pela Petrobras.

“O preço na refinaria vai continuar aumentando e chegando na bomba também. A diferença é o sendo cobrado num valor mais baixo do que está sendo praticado pelo mercado. Não dá para dimensionar de imediato o efeito em relação ao preço final, mas vai ter algum impacto, sim, no preço e na arrecadação dos estados, que ficará estabilizada”, explicou o advogado e professor de Direito Tributário Eric Castro e Silva.

Segundo ele, as próximas movimentações da estatal ainda terão como reflexo a variação do dólar e do preço do barril de petróleo. No seu último reajuste, o preço médio de venda da gasolina, por exemplo, passou de R$ 2,98 para R$ 3,19 o litro. O aumento médio foi de R$ 0,21 por litro.

Em razão da alta cotação do petróleo, em disparada no mercado internacional, associada a alta dos combustíveis no Brasil, a Petrobras apresentou lucro no terceiro trimestre deste ano de R$ 31,14 bilhões. Com os ganhos, a estatal conseguiu reverter o prejuízo de obtido no ano passado.

FONTE CAPITALIST

Socorro aos municípios vai congelar salários de prefeitos, vereadores, servidores, juízes e promotores

A Lei Complementar n.º 173/2020 que propõe prestar um auxílio financeiro aos Estados e Municípios irá congelar os salários dos políticos  (vereadores, prefeitos, vice e secretários), promotores, juízes, servidores e empregados públicos por 18 meses.
Essa será a principal contrapartida do programa. A estimativa da lei complementar é que a União economize mais de R$ 60 bilhões com o congelamento dos salários, enquanto estados e municípios vão deixar de gastar entre R$ 60 e 70 bilhões. Ou seja, o impacto da medida será de uma economia total de cerca de R$ 130 bilhões para os cofres públicos ao longo de um ano e meio.
A ajuda no valor de R$120 bilhões vem repor as perdas tributárias que os Estados e Municípios tiveram com a pandemia da Covid-19.
A lei propõe ainda traz mudança nos prazos de concursos e suspensão das dividas dos Estados e Municípios

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