Números de infectados disparam em 2022 em cidades da região e acende alerta

Com o avanço da vacinação, as cidades experimentaram uma queda vertiginosa de casos e mortes de Covid-19 na Macrorregião Centro Sul, que abrange 51 municípios.
Porém há mais de 20 dias, o cenário epidemiológico deixa em alerta as cidades com o aumento significativo de casos confirmados e ocupação de leitos clínicos e UTI’s.

Os números

Ontem (12) os boletins epidemiológicos mostraram o avanço do vírus em toda a região. São João Del Rei chegou a 100 casos, seguida de Barbacena com 81 infectados e Lafaiete com 71.
Ouro Branco confirmou 26 e Carandaí 8 casos e Barroso com 80. Piranga registrou 11 pacientes com Covid-19, São Brás do Suaçuí com 10, Belo Vale (11), Desterro de Entre Rios (14). De 3 a 7 de 2022, Entre Rios confirmou 34 infectados.
Outra situação epidemiológica delicada é de Lamim que em somente em janeiro de 2022 confirmou 93 contaminados. Congonhas chegou hoje (13) a 66 confirmados,

Os números devem subir já que aumentaram os casos monitorados.

Disparada: Congonhas (MG) confirma 66 casos nas últimas 24 horas

A Secretaria Municipal de Saúde informa que, até às 12h desta quinta-feira, 13 de Janeiro de 2022, 8.827 casos de Covid-19 haviam sido confirmados em Congonhas. Deste total, 8.486 pacientes já receberam alta. Foram confirmados 66 novos casos nas últimas 24 horas e estão sendo monitorados 451 casos da doença.
A ocupação de leitos clínicos para pacientes com coronavírus está em 50% e de UTI está em 20%.
Foram confirmados 110 óbitos por Covid-19. Até o momento 30 óbitos foram descartados e não há nenhum óbito suspeito em investigação no momento.
A pandemia ainda não acabou por isso é muito importante que todos colaborarem na prevenção do contágio especialmente nesse momento de transtornos ocasionados pelas chuvas. Mantenha o isolamento social, use máscara de proteção facial e higienize as mãos com água e sabão ou álcool em gel com frequência. Manter o seu quadro vacinal completo é extremamente importante para evitar casos graves da doença.

Ao sentir os sintomas da doença, antes de procurar os serviços de saúde, ligue para:
– Unidade Básica de Saúde mais próxima. (Veja os números abaixo)
– UPA: 3732-1070
– Hospital Bom Jesus: 3732-3200
UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE
Alto Maranhão – 3733-2158
Alvorada – 3731-1746
Basílica – 3731-7960
Campinho – 3732-2257
Centro I – 3732-1376
Centro II – 3731-5750
Cinquentenário – 3731-2371
Dom Oscar I e II – 3732-1946
Ideal – 3731-4365
Jardim Profeta I e II – 3732-1945
Jardim Vila Andreza – 3731-4365
Joaquim Murtinho – 3733-1483
Lamartine – 3731-9310
Lobo Leite – 3733-3160
Pires – 3733-5074
Primavera – 3731-5235
Residencial – 3731-2036
Santa Mônica – 3731-6577
Santa Quitéria – 3733-4041
Vila Cardoso – 3733-6030
Vila São Vicente – 3731-2860

Ministério da Saúde reduz quarentena para sete dias em casos leves de Covid-19

Se paciente estiver assintomático e tiver teste negativo ao quinto dia, também estará liberado do isolamento

O Ministério da Saúde anunciou, nesta segunda-feira (10), a redução da quarentena de dez para sete dias para pessoas com casos leves e moderados de Covid-19.

Se no quinto dia o paciente estiver sem sintomas respiratórios ou febre e não ter feito o uso de medicamentos há 24 horas, ele poderá realizar a testagem. Caso o resultado seja negativo, o isolamento pode ser encerrado. Com o resultado positivo, a quarentena deve continuar até o décimo dia.

“A nossa mensagem principal é que o isolamento é de sete dias, se ele não quis testar no quinto e tiver sem sintomas no sétimo, ele pode sair do isolamento. Não é necessário testar. Recomendamos manter até o décimo”, explicou o secretário de vigilância em Saúde, Arnaldo Medeiros.

A pasta recomenda a todos que forem liberados da quarentena a utilização de máscaras do tipo N95 ou PFF2, evitar aglomerações e não realizar viagens até o décimo dia após o diagnóstico da doença.

A decisão, de acordo com Medeiros, foi tomada com base nas experiências dos Estados Unidos e do Reino Unido.

O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA reduziu, em 27 de dezembro, o tempo de quarentena de dez dias para cinco dias em pessoas sem sintomas. Mas o uso de máscara deve ser mantido perto de outras pessoas por pelo menos mais cinco dias.

Confira orientações do Ministério da Saúde diante do diagnóstico de Covid-19

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, declarou que a variante Ômicron causa um número maior de casos, mas que ainda não há dados sobre o aumento de mortes.

Entretanto, foi observado pela pasta que “onde a vacinação caminhou bem não temos uma correspondência entre o número de mortes proporcionais ao aumento de casos”, alegou Queiroga.

“Como o Brasil avançou muito em relação à campanha de vacinação, nós podemos vislumbrar um cenário parecido com o que acontece nesses países”, analisou.

(*Com informações de Carol Brito, da CNN)

FONTE CNN

Não acabou: entenda 11 desafios da pandemia em 2022

Testes rápidos e caseiros deveriam ser mais comuns, dizem especialistas

Shows, festas e estádios de futebol lotados de pessoas sem máscara no segundo semestre de 2021 podem ter dado a impressão contrária, mas a verdade é que a pandemia não acabou e nem tem data para acabar. Desafios como ampliação da testagem, surgimento de novas variantes, cansaço da população e falhas na comunicação pública, na perspectiva de pesquisadores, podem prolongar a crise sanitária, com mais internações e mortes nos próximos meses. 

Neste mês, o mundo registrou recordes de novos casos e, em Belo Horizonte, os índices epidemiológicos voltaram a ultrapassar os níveis de alerta dia após dia. Com a variante ômicron já instalada no Brasil e em Minas Gerais e o rescaldo de festas de final de ano, especialistas ainda não sabem até quando a alta pode durar.  

Por ora, as atividades da capital mineira continuam funcionando e o governo do Estado também não fez alterações no programa Minas Consciente. “Com o avanço da vacinação, tivemos queda dos índices durante três meses consecutivos e isso deu uma sensação de que estávamos caminhando para o final da pandemia. As pessoas estão muito estafadas e estressadas, e isso tudo levou a um relaxamento total no ano passado, em dezembro, principalmente”, avalia o infectologista Unaí Tupinambás, membro do comitê de enfrentamento à pandemia da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH).

Ele diz que, mesmo no cenário de 81,1% da população da cidade vacinados, ainda é possível que haja restrições de atividades caso internações e óbitos aumentem. “Temos que mudar o nosso parâmetro para tomar medidas mais drásticas, entendendo que essa medidas também têm efeito colateral. Se só os casos de Covid leve e moderada aumentarem, acredito que, talvez, não precisemos de medidas restritivas. Temos ferramentas para combater essa crise. Temos vacina, máscara, distanciamento físico”, completa.  

Na perspectiva do professor da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e membro do Observatório Covid-19 BR Roberto Kraenkel, a liberação de atividades nas cidades brasileiras deveria vir aliada a uma comunicação pública mais eficiente, que fosse além de somente “use máscara” e “evite aglomeração”. 

“Não se aglomerar não vale só para estádio, mas para uma casa com 20 pessoas na sala fechada, por exemplo. É importante falar de ventilação, de reuniões com menos pessoas, e isso não é feito, há um vazio de comunicação. As máscaras PFF2 deveriam ser distribuídas, deveríamos ter autoteste caseiro gratuito, tudo isso o governo já deveria ter feito”, conclui. 

Por ora, há motivos para esperança, enquanto a vacinação avança no país, mas é precoce mencionar o “fim da pandemia”, pondera o infectologista e diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) Renato Kfouri. “Ninguém nunca falou em fim da pandemia, estamos longe dele. Temos 200 mortes por dia, 4.000 mortes por mês. Nenhuma doença prevenível mata tanto assim e estamos entrando no pior momento da pandemia em termos do número de casos. Ela pode durar seis meses, um ano, dois”, diz. 

Sem fim à vista: desafios da pandemia em 2022

Testagem incompleta

Autotestes rápidos de Covid-19, que podem ser feitos em casa, são cada dia mais comuns nos EUA e na Europa, mas não são permitidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no Brasil. Grupos de pesquisadores como o Observatório Covid-19 BR militam para que a modalidade seja implementada no país. 

Encontro de epidemias

 “As epidemias de gripe não costumam durar mais do que quatro, seis semanas, mas doenças infecciosas não faltam no Brasil e pode, sim, haver sobrecarga do sistema de saúde”, pontua infectologista e diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) Renato Kfouri. Com a alta dos casos de gripe que varre o Brasil, enfermarias de Minas Gerais, por exemplo, ficaram lotadas. Para o final de fevereiro e março, espera-se alta de casos de arboviroses — dengue, zika e chikungunya. 

Cansaço da população

Cansada de restrições e ávida pelos encontros sociais — para os quais restam poucas restrições oficiais, atualmente —  falta entendimento à população sobre a gradação de riscos, analisa o professor Roberto Kraenkel. “É preciso haver comunicação sobre o que é mais e o que é menos arriscado fazer e sobre quais máscaras têm a melhor qualidade”, diz. Locais abertos e ventilados, como a área externa de um restaurante com mesas afastadas, por exemplo, são muito mais seguros que a área interna do bar.

Vacinação de crianças

No Brasil, 20,5 milhões com 5 a 11 anos acabam se ser incluídas no Plano Nacional de Imunizações (PNI), após aprovação da Anvisa ao uso da vacina da Pfizer. Ainda não há aprovação para os menores de 5 anos, embora, nesta semana, o Instituto Butantan tenha divulgado que a Coronavac é segura a partir dos seis meses. Em Minas, 81 crianças de menos de 12 anos morreram por Covid. 

Surgimento de novas variantes

Quanto mais pessoas se infectam, mais chances o vírus tem de desenvolver novas variantes – todas as vezes em que ele se replica no corpo de um paciente, é passível de sofrer mutações, que podem ou não torná-lo mais perigoso. Menos de dois meses após o descobrimento da variante ômicron, ela já dá mostras de que se tornará predominante. 

Distribuição global igualitária de vacinas

Sob a ameaça de novas variantes surgindo em locais com baixa cobertura vacinal, a Organização Mundial da Saúde (OMS) já conclamou os países ricos a doarem imunizantes às nações mais pobres. Alguns esforços foram iniciados, como doações da Pfizer pelos Estados Unidos e o anúncio de 10 milhões de vacinas a ser doadas pelo Brasil, porém os empreendimentos ainda não atendem à toda a demanda. 

Tratamento da Covid longa

O Brasil tem 22 milhões de pessoas consideradas recuperadas da Covid-19. Por trás do número, porém, não há levantamento do Ministério da Saúde sobre a quantidade de pessoas com a chamada Covid longa, quando alguns sintomas persistem por semanas ou até meses após a doença. 

Fake news

Em 2022, o problema promete continuar. A vacinação de crianças de 5 a 11 anos, por exemplo, é atacada por grupos que afirmam que os pequenos são usados como “cobaias” para as vacinas, que já receberam aval da Anvisa e de órgãos internacionais de saúde. “Precisamos da maior porcentagem possível de vacinados. Quanto maior o número de elegíveis para a vacinação, menor o risco doe novas ondas e novas variantes”, diz o pediatra infectologista Renato Kfouri. 

Vigilância genômica

O acompanhamento da disseminação de novas variantes e o surgimento de outras cepas do coronavírus só é possível graças à vigilância genômica, o processo de sequenciamento genético de amostras do vírus para entender detalhes de sua estrutura. Em Minas Gerais, amostras são sequenciadas toda semana epidemiológica, segundo a SES-MG. Para especialistas, O ritmo precisa avançar em todo o país. 

Acesso a medicamentos

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou, até agora, seis medicamentos específicos contra a Covid-19. A maior parte deles são anticorpos monologais, anticorpos produzidos em laboratório que têm alto custo por tratamento, e não foram incorporados ao Sistema Único de Saúde (SUS). O mais novo medicamento contra a Covid-19, o Paxlovid, desenvolvido pela Pfizer, ainda não foi aprovado pela Anvisa também não chegou ao sistema público de saúde. A esperança de especialistas é o surgimento de um medicamento barato e de fácil manuseio — um comprimido que possa ser tomado em casa, por exemplo.

Apagão de dados

Os dados atualizados do Ministério da Saúde sobre a pandemia estão fora do ar desde o início de dezembro, após um ataque cibernético, segundo o governo federal. Sem informações precisas sobre o desenrolar da crise, pesquisadores e governos se veem às cegas para interpretar e enfrentar o atual momento da crise sanitária. 

Fontes: pesquisadores Renato Kfouri, Roberto Kraenkel e Unaí Tupinambás. 

Por que vacinados ainda podem pegar covid (e não é falha do imunizante)

O cantor Caetano Veloso, o ex-jogador Ronaldo Fenômeno, a apresentadora Maísa, o ator Marcelo Serrado, o influenciador Casimiro Miguel… Várias personalidades divulgaram que receberam um diagnóstico positivo para covid-19 nos últimos dias.

A maioria absoluta já estava vacinada com duas ou três doses da vacina e alguns estão infectados pela segunda vez.

Os anúncios serviram de combustível para a criação (ou a reciclagem) de notícias falsas, que acusam os imunizantes de não funcionarem como o esperado.

As notícias também levantaram algumas dúvidas na cabeça das pessoas: se as vacinas são efetivas, como é que tanta gente pegou covid?

Antes de mais nada, é preciso esclarecer que os dados oficiais e os estudos científicos são bem claros e oferecem respostas para esse e outros questionamentos. Mesmo com o avanço da variante ômicron, os imunizantes contra a covid-19 continuam a funcionar para aquilo que eles foram desenvolvidos: a prevenção de casos mais graves da doença, que causam hospitalização e morte.

Entenda a seguir como cientistas, médicos e instituições de saúde seguem confiando no poderio das vacinas testadas e aprovadas em várias partes do mundo — e como elas estão ajudando a conter a pandemia.

A falsa controvérsia ganha terreno

Diante das notícias das celebridades infectadas e dos recordes diários de novos casos de covid-19 em países como Estados Unidos, França e Reino Unido, a efetividade das vacinas voltou a virar motivo de discussão nas redes sociais.

No Brasil, uma das postagens que geraram mais polêmica foi um tuíte da advogada Janaina Paschoal, deputada estadual em São Paulo pelo Partido Social Liberal (PSL).

Ela escreveu: “Vivemos um momento tão intrigante, que pessoas vacinadas, com todas as doses, pegam covid-19 e recomendam a vacinação. Parece piada. Ninguém acha, no mínimo, curioso?”

Até o fechamento desta reportagem, a publicação já contava com mais de 14 mil curtidas e 6 mil compartilhamentos.

Janaína Paschoal
Legenda da foto,A deputada Janaina Paschoal disse que já incentivou a vacinação em vários momentos

A BBC News Brasil entrou em contato com a deputada Janaina Paschoal, que enviou uma nota de esclarecimentos a respeito da polêmica após a postagem no Twitter:

“Nunca neguei a doença, sempre estimulei comportamentos responsáveis e, em vários momentos, incentivei a vacinação. Não obstante, penso que a dinâmica preponderante no Brasil não é saudável”, escreve.

A deputada acredita que “existe uma vedação em se debater a eficácia e os efeitos adversos das vacinas”.

“Querem impor a vacinação, mediante a vedação de direitos básicos, como saúde, educação e trabalho, como se os vacinados não pegassem ou não transmitissem a covid. Não sou contrária à vacinação. Sou contrária à imposição e à obstrução do debate”, finalizou.

Sobre os eventos adversos das vacinas mencionados por Paschoal, as agências regulatórias e diversas entidades científicas nacionais e internacionais são unânimes em afirmar que as doses contra a covid são seguras para pessoas com mais de 5 anos.

Até o momento, os principais efeitos colaterais observados são leves e passam naturalmente após alguns dias. Entre os principais incômodos listados, destacam-se: dor e vermelhidão no local da picada, febre, dor de cabeça, cansaço, dor muscular, calafrios e náuseas.

Os eventos mais graves, como anafilaxia, trombose, pericardite e miocardite (inflamações no coração), são consideradas raros pelas autoridades — e os benefícios de tomar as doses superam, de longe, os riscos observados, asseguram as agências.

Já a respeito da discussão sobre a eficácia e o fato de indivíduos vacinados pegarem e transmitirem o coronavírus, o pediatra e infectologista Renato Kfouri esclarece que a primeira leva de vacinas contra a covid-19, da qual fazem parte CoronaVac e os produtos desenvolvidos por Pfizer, AstraZeneca, Janssen, entre outras, tem como objetivo principal reduzir o risco desenvolver as formas mais graves da doença, que estão relacionados a hospitalizações e mortes.

“As vacinas protegem muito melhor contra as formas mais graves do que contra as formas moderadas, leves ou assintomáticas da covid. Quanto mais grave o desfecho, maior a eficácia delas”, resume Renato Kfouri, que é diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm).

A meta principal desses imunizantes, portanto, nunca foi barrar a infecção em si, mas tornar essa invasão do coronavírus menos danosa ao organismo.

Esse mesmo racional se aplica à vacina contra a gripe, disponível há décadas. A dose, oferecida todos os anos, não previne necessariamente a infecção pelo vírus influenza, mas evita as complicações frequentes nos grupos mais vulneráveis, como crianças, gestantes e idosos.

Analisando o cenário mais amplo, essa proteção contra as formas mais severas têm um impacto direto em todo o sistema de saúde: diminuir a gravidade das infecções respiratórias é sinônimo de prontos-socorros menos lotados, maior disponibilidade de leitos de enfermaria ou UTI e, claro, mais tempo para a equipe de saúde tratar os pacientes de forma adequada.

E os dados mostram que as vacinas estão cumprindo muito bem esse papel: de acordo com o Fundo Commonwealth, a aplicação das doses contra o coronavírus evitou, até novembro de 2021, um total de 1,1 milhão de mortes e 10,3 milhões de hospitalizações só nos Estados Unidos.

Já o Centro de Controle e Prevenção de Doenças da Europa (ECDC) e a Organização Mundial da Saúde (OMS) calculam que 470 mil indivíduos com mais de 60 anos tiveram as vidas salvas em 33 países do continente desde que a vacinação contra a covid começou por lá.

O que explica a situação atual?

Mesmo diante das informações sobre o papel principal dos imunizantes, é inegável que a frequência de reinfecções ou de diagnósticos positivos entre vacinados aumentou nos últimos tempos. E isso pode ser explicado por três fatores.

O primeiro deles é simples: acabamos de sair do período de Natal e Réveillon, em que as pessoas se aglomeram e fazem festas. Isso, por si só, já aumenta o risco de transmissão do coronavírus.

Segundo, passado praticamente um ano desde que as doses começaram a ficar disponíveis em algumas partes do mundo (inclusive no Brasil), os especialistas aprenderam que a imunidade contra a covid pós-vacinação não dura para sempre.

“Com o passar do tempo, vimos que o nível de proteção cai. Essa queda vai ser maior ou menor dependendo do tipo de vacina e da idade de cada indivíduo”, explica Kfouri.

“Isso deixou evidente a necessidade da aplicação de uma terceira dose, primeiro para os idosos e imunossuprimidos, depois para toda a população adulta”, complementa o médico.

Profissional de saúde cuida de paciente intubada
Legenda da foto,Vacinas protegem (e continuam a proteger) contra as formas mais graves de covid, relacionadas à hospitalização e morte

O terceiro fator tem a ver com a chegada da variante ômicron, que é mais transmissível e tem capacidade de “driblar” a imunidade obtida com as vacinas ou com um quadro prévio de covid.

“Diante disso, a infecção em indivíduos vacinados deve ser vista como algo absolutamente comum e vamos precisar aprender a conviver com essa situação”, acredita Kfouri.

“Felizmente, esse aumento recente de casos de covid tem se traduzido numa menor taxa de hospitalização e mortes, especialmente entre indivíduos que já foram vacinados”, observa o diretor da SBIm.

“Ou seja: a vacina continua protegendo contra as formas mais graves, como esperado”, conclui.

Os gráficos do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC) mostram claramente esse efeito das vacinas na prática.

Como você confere abaixo, a taxa de hospitalizações por covid-19 entre os não vacinados (linha azul) é muito superior quando comparada aos indivíduos que haviam recebido suas doses (linha verde) até novembro.

Gráfico da taxa de hospitalizações por covid nos EUA entre vacinados e não vacinados

Ainda de acordo com o CDC, algo parecido acontece com o risco de infecção e de morte pelo coronavírus.

Até outubro, indivíduos não vacinados (linha preta) tinham um risco 10 vezes maior de testar positivo e um risco 20 vezes superior de morrer por covid na comparação com quem já havia recebido a dose de reforço (linha azul escuro).

Gráfico da taxa de casos de covid nos EUA entre vacinados e não vacinados

Mas o que aconteceu mais recentemente, a partir de dezembro, com a chegada da variante ômicron? Mais atualizados, os gráficos do sistema de saúde de Nova York, também nos EUA, mostram uma diferença gritante.

A partir do início de dezembro, a curva de casos, hospitalizações e mortes na cidade sobe vertiginosamente entre os não vacinados (linha roxa), e se mantém estável, ou com um ligeiro aumento, entre quem tomou as doses (linha laranja), como você pode conferir nas três imagens a seguir:

Gráfico da taxa de casos de covid em Nova York entre vacinados (linha laranja) e não vacinados (linha roxa)
Legenda da foto,Gráfico da taxa de casos de covid em Nova York entre vacinados (linha laranja) e não vacinados (linha roxa)
Gráfico da taxa de hospitalizações por covid em Nova York entre vacinados (linha laranja) e não vacinados (linha roxa)
Legenda da foto,Gráfico da taxa de hospitalizações por covid em Nova York entre vacinados (linha laranja) e não vacinados (linha roxa)
Gráfico da taxa de mortes por covid em Nova York entre vacinados (linha laranja) e não vacinados (linha roxa)
Legenda da foto,Gráfico da taxa de mortes por covid em Nova York entre vacinados (linha laranja) e não vacinados (linha roxa)

Num relatório recente, a Agência de Segurança em Saúde do Reino Unido chegou a uma conclusão parecida.

Uma das análises incluída no artigo foi feita na Universidade de Cambridge, na Inglaterra, e mostra que, caso o indivíduo seja infectado com a ômicron, o risco de hospitalização é 81% menor se ele tiver tomado as três doses do imunizante.

Já uma segunda pesquisa, feita pela própria agência, demonstra que as três aplicações de vacinas têm uma efetividade de 88%, embora ainda não se saiba quanto tempo dura essa proteção e se haverá necessidade de reforços nos próximos meses.

Infelizmente, não existem dados semelhantes sobre a realidade brasileira — os ataques aos sistemas de informática do Ministério da Saúde no início de dezembro ainda não foram 100% resolvidos e impossibilitam o acesso aos números de hospitalizações e mortes por infecções respiratórias das últimas semanas.

Para Kfouri, todas essas evidências só reforçam a importância da vacinação num contexto de circulação da ômicron e aumento de casos.

“É absolutamente errado pensar que não adianta tomar as doses porque todos vão ficar doentes mesmo assim. A vacina consegue transformar a covid numa enfermidade mais simples, que pode ser tratada em casa na maioria das vezes”, afirma.

“Só vamos sair da pandemia com uma alta cobertura vacinal da população, incluindo as crianças, e o respeito aos cuidados básicos, como o uso de máscaras, a prevenção de aglomerações e a lavagem das mãos”, completa o especialista.

FONTE BBC NEWS

França identifica nova variante do coronavírus com mais de 40 mutações

Uma dessas mutações está associada a potencial aumento de transmissão

A França identificou nova variante do coronavírus com mais de 40 mutações genéticas, sendo que uma está associada a potencial aumento da transmissão do vírus.

Segundo pesquisadores do Instituto Hospitalar Universitário (IHU) de Marselha, que fizeram a descoberta, a nova estirpe do SARS-CoV-2 tem 46 mutações, incluindo uma que está associada ao possível aumento de contágios.

A variante, da qual pouco ainda se sabe, foi batizada pelos cientistas com as iniciais do instituto, IHU, e deriva de outra, a B.1.640, detectada no fim de setembro de 2021 na República do Congo e atualmente sob vigilância da Organização Mundial da Saúde.

Na França, os primeiros casos da nova variante, que tem designação técnica B.1.640.2, foram observados na localidade de Forcalquier, na região de Provença-Alpes-Costa Azul.

Na mesma região, mas em Marselha, uma dezena de casos surgiram associados a viagens aos Camarões, país que faz fronteira com a República do Congo.

O IHU de Marselha, especialista em doenças infecciosas, é dirigido pelo médico Didier Raoult, que recebeu advertência da Ordem dos Médicos francesa por ter violado o código de ética. Ele promoveu o uso do remédio antimalária hidroxicloroquina como tratamento para a covid-19 sem provas de sua eficácia.

A covid-19 é uma doença respiratória causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detectado há dois anos em Wuhan, cidade do centro da China, e que se disseminou rapidamente pelo mundo.

A Ômicron, identificada em novembro, é a mais contagiosa de todas as variantes do coronavírus consideradas preocupantes, apresentando mais de 30 mutações genéticas na proteína da espícula, a “chave” que permite ao vírus entrar nas células humanas.

Vários países, incluindo Portugal e França, têm atingindo recordes diários de infecções devido à circulação dessa variante.

*Com informações da RTP – Rádio e Televisão de Portugal

FONTE AGENCIA BRASIL EBC

Contágio em alta: em 3 dias, Lafaiete (MG) confirma mais casos que todo o mês de dezembro

Entre 3 a 5 de janeiro, Lafaiete registrou 79 casos, 28 a mais do que os 30 dias de dezembro. Foi divulgado agora há pouco, através da Secretaria Municipal de Saúde e do Serviço de Epidemiologia o registro de 27 novos casos de Coronavírus em Conselheiro Lafaiete na data de hoje, 05/01, a ocupação em leitos clínicos é de 5%.
Os pacientes que não necessitam de internação seguem em monitoramento e isolamento domiciliar.


Obs.: A Secretaria de Estado da Saúde é responsável pela regulação do acesso aos leitos hospitalares por meio do Susfácil. O município não tem autonomia para internar pacientes seja em leito clínico ou de Uti Covid-19 sem a regulação do mesmo.

Alerta: Congonhas (MG) confirma 13 novos casos e ocupação de leitos de UTI’s chega a 80%

A Secretaria Municipal de Saúde informa que, até às 12h desta quarta-feira, 05 de Janeiro de 2022, 8.626 casos de Covid-19 haviam sido confirmados em Congonhas. Deste total, 8.470 pacientes já receberam alta. Foram confirmados 13 novos casos nas últimas 24 horas e estão sendo monitorados 191 casos da doença.

A ocupação de leitos clínicos para pacientes com coronavírus está em 50% e de UTI está em 80%.

Foram confirmados 110 óbitos por Covid-19. Até o momento 30 óbitos foram descartados e não há nenhum óbito suspeito em investigação no momento.

A pandemia ainda não acabou por isso é muito importante que todos colaborarem na prevenção do contágio mantendo o isolamento social, usando máscara de proteção facial e higienizando as mãos com água e sabão ou álcool em gel com frequência.

Ao sentir os sintomas da doença, antes de procurar os serviços de saúde, ligue para:
– Unidade Básica de Saúde mais próxima. (Veja os números abaixo)
– UPA: 3732-1070
– Hospital Bom Jesus: 3732-3200

UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE

Alto Maranhão – 3733-2158
Alvorada – 3731-1746
Basílica – 3731-7960
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Dom Oscar I e II – 3732-1946
Ideal – 3731-4365
Jardim Profeta I e II – 3732-1945
Jardim Vila Andreza – 3731-4365
Joaquim Murtinho – 3733-1483
Lamartine – 3731-9310
Lobo Leite – 3733-3160
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Primavera – 3731-5235
Residencial – 3731-2036
Santa Mônica – 3731-6577
Santa Quitéria – 3733-4041
Vila Cardoso – 3733-6030
Vila São Vicente – 3731-2860

Prefeitura anuncia vacinação de 3ª dose para maiores de 18 anos que já completaram 4 meses da última

Em conformidade com a NOTA TÉCNICA Nº 59/2021-SECOVID/GAB/SECOVID/MS e DELIBERAÇÃO CIB-SUS/MG Nº 3.692, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2021, que tratam da administração de dose de reforço de vacinas contra a Covid-19, a Prefeitura Municipal de Conselheiro Lafaiete, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, dará continuidade, a partir do dia 5/01 quarta-feira) na aplicação da dose de reforço.

A população acima de 18 anos que já tenham completado 04 meses após a última dose do esquema vacinal (segunda dose), independente do imunizante aplicado, deverá realizar o agendamento nas unidades de Estratégia de Saúde da Família (ESF).

A continuidade da ação está condicionada ao envio de doses ao município por parte do Ministério da Saúde.

Para maiores informações entrar em contato pelo telefone 9 9227-0716 (de segunda à sexta, de 8h às 16h).

Prefeitura anuncia vacinação de 3ª dose para pessoas com alto grau de imunossupressão

Em conformidade com a NOTA TÉCNICA Nº 65/2021-SECOVID/GAB/SECOVID/MS que trata da administração de dose de reforço de vacinas contra a Covid-19, a Prefeitura Municipal de Conselheiro Lafaiete, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, nos dias 05/01 e 06/01 realizará a aplicação da 3ª (terceira) dose para pessoas com alto grau de imunossupressão, que já tenham completado 28 dias após a última dose do esquema vacinal (segunda dose) independente do imunizante aplicado; e aplicação da 4ª (quarta) dose para pessoas com alto grau de imunossupressão que já tenham completado 04 (quatro) meses após 03 doses no esquema primário (duas doses e uma dose adicional).

Pessoas com alto grau de imunossupressão:
• Imunodeficiência primária grave.
• Quimioterapia para câncer.
• Transplantados de órgão sólido ou de células tronco hematopoiéticas (TCTH) em uso de drogas imunossupressoras.
• Uso de corticóides em doses ≥20 mg/dia de prednisona, ou equivalente, por ≥14 dias.
• Uso de drogas modificadoras da resposta imune (Metotrexato ,Leflunomida,Micofenolato de mofetila, Azatiprina, Ciclofosfamida, Ciclosporina, Tacrolimus, 6-mercaptopurina, Biológicos em geral (infliximabe, etanercept, humira, adalimumabe, tocilizumabe, Canakinumabe, golimumabe,certolizumabe, abatacepte, Secukinumabe, ustekinumabe)
• Pacientes com doenças imunomediadas inflamatórias crônicas (reumatológicas, auto inflamatórias, doenças intestinais inflamatórias).
• Pacientes em hemodialise.
• Pessoas vivendo com HIV/AIDS

Em caso de dúvidas entrar em contato pelo telefone 9 9227-0716 (de segunda à sexta, de 8h às 16h) para informações.

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