Ouro Branco passa a exigir uso de máscaras no transporte público, hospitais, farmácias e serviço de saúde

O Prefeito Hélio Mário Campos (sem partido) expediu o decreto nº10.665 em que torno o uso obrigatório de máscaras pelos usuários e prestadores de serviço de transporte coletivo público e privado (vans, taxis, aplicativos, bem como em hospitais, laboratórios, clínicas, consultórios e farmácias instaladas no Município de Ouro Branco.

A concessionária do serviço de transporte coletivo municipal deverá, desde já, orientar os usuários do sistema acerca da necessidade do uso da máscara quando adentrarem ao veículo, bem como mediante as vias de comunicação disponíveis.
O uso de máscaras passará a ser exigido no transporte coletivo municipal a partir do dia 29/11/2022 (terça-feira), quando não será admitida a entrada dos usuários nos veículos sem o uso do equipamento de proteção.
O decreto justifica pelo aumento de casos registrados na última semana chegando a 17 pacientes infectados.

Quarta onda de Covid? Indicadores voltam a subir no Brasil e acendem alerta

Menos de um mês após o fim do estado de calamidade pública no Brasil, indicadores da pandemia no país voltaram a subir e dão indícios de que uma quarta onda da pandemia possa estar a caminho, a exemplo do que já ocorre nos EUA, na África do Sul e na vizinha Argentina. A cobertura vacinal, porém, dá esperanças de que um eventual novo aumento de casos não seja acompanhado por igual alta de mortes, diferentemente dos momentos mais dramáticos da pandemia. 

O biólogo Átila Iamarino, que ficou famoso desde o começo da pandemia por suas lives de análise sobre o cenário epidemiológico, fala em uma “onda silenciosa”, após o que ele chama de “lua de mel” da pandemia, o momento de baixa de infecções desde março. “A gente tem um vírus que muda, que pode escapar da imunidade e agora ele volta a infectar as pessoas. Mas, como temos uma imunidade prévia, não temos Covid com sintomas. Grande parte dos infectados agora terá sintomas mais leves, vai achar que está com uma gripe que vai durar uma semana ou duas”, explica, em sua live mais recente. 

Os casos no Brasil voltaram a passar de uma média móvel de 18 mil nessa semana, apesar de os dados mais recentes, de cerca de 15 mil casos, demonstrarem estabilidade, enquanto a média de 113 mortes ao dia está em crescimento — ainda distante da média de mais de 300 óbitos registrada no início do ano. Em Minas Gerais, os casos em acompanhamento, ou seja, de pessoas infectadas neste momento e ainda não consideradas curadas, saltou de 63,3 mil para 94 mil pacientes em um mês.

A busca por testes de Covid-19 no laboratório Lustosa, por exemplo, aumentou 36% da primeira para a segunda semana de maio, e a positividade dos testes chegou a 19,1% nesse período, a maior desde o final de fevereiro, após períodos de março em que ela não passou sequer de 5%.  

Professor da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e membro do Observatório Covid-19 BR, Roberto Kraenkel avalia que há chance de estarmos assistindo a uma nova onda da pandemia neste momento, o que não quer dizer que haverá um volume tão expressivo de casos quanto o que foi registrado nas ondas anteriores, especialmente no pico da ômicron, no início de 2022. “Ainda estamos em um nível baixo, mas temos que ficar atentos se haverá subida consistente nas próximas semanas”, pontua. 

Ele critica a vigilância epidemiológica no Brasil, onde não há controle sobre quantas pessoas testaram positivo nos autotestes, por exemplo, liberados para comercialização no final de janeiro. “O Brasil precisa ter uma vigilância reforçada. Estamos sempre viajando no escuro”, diz. 

Sublinhagens da ômicron causam novas ondas ao redor do mundo

O governo da Argentina declarou oficialmente que o país entrou na quarta onda da pandemia, ao mesmo tempo em que a África do Sul e os EUA também enfrentam novo aumento de casos. Por trás da escalada, estão sublinhagens da variante ômicron, como a BA.4 e a BA.5, na África, e a BA.2, nos EUA. Não há evidências de que elas sejam capazes de escapar totalmente à imunidade oferecida pelas vacinas, mas já se sabe que são capazes de infectar mesmo quem teve contato com a ômicron anteriormente — a África do Sul já tinha sofrido um grande surto de ômicron há cerca de seis meses. 

“Do ponto de vista global, os casos estão subindo de novo, então ainda existe uma pandemia em situação dinâmica. Isso pode não estar necessariamente acontecendo no Brasil neste momento, mas a situação está ativa globalmente e uma hora vem para cá. o Brasil não está fora do mundo e está dentro dessa dinâmica”, pontua o professor Roberto Kraenkel. 

Nesse cenário, o infectologista Carlos Starling, membro do extinto comitê de enfrentamento à pandemia da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), defende que o uso de máscara em locais fechados seja retomado, mesmo sem obrigatoriedade. “Podemos e estamos vendo acontecer uma nova onda nos EUA e, por coincidência, é pela mesma variante que já identificamos em Belo Horizonte. Portanto, em ambientes fechados, o uso de máscara é mais do que uma atitude inteligente, é uma atitude consciente que deve ser adotada por todas as pessoas. Se será obrigatório o retorno ou não, não depende das pessoas, mas do poder público, mas é uma atitude extremamente coerente com aumento epidemiológico, que elas a utilizem”, diz. 

O biólogo Átila Iamarino completa, em sua live mais recente: “Na falta de máscara e com as pessoas aglomeradas, todo mundo aglomerando, o que estava barrando o vírus era a imunidade das pessoas. Ela pode passar e diminuir com o tempo e o vírus pode evoluir o suficiente para escapar dela. As duas coisas estão acontecendo agora”.

Artista faz desabafo sobre proibição de shows e eventos

O artista lafaietense (MG), Fred Santos, fez um desabafo sobre a suspensão de shows e eventos. Leia a seguir.

“Quanto a proibição em Lafaiete (MG), eu fico extremamente triste, pq é uma decisão que não muda em nada o risco que todos nós estamos correndo. Já passamos por isso antes e sabemos que mesmo sem a música, os bares continuarão cheios. Bares, sítios, residências, comércios, transporte público, igrejas, clubes com suas piscinas cheias nesse calor e suas quadras de esporte aglomeradas de gente praticando esportes de contato.


Seja de dia ou de noite o vírus continuará contaminando e a falta da música nos estabelecimentos não mudará nada. É apenas uma manobra ineficaz e também covarde, pelo fato de prejudicar uma única classe profissional, sem se preocupar que a nossa profissão “não essencial ” é essencial para arcar com nossa comida na mesa, a comida de nossos filhos, nossas contas básicas, nossa dignidade. Solução sensata e real para amenizar os riscos seria limitar o número de pessoas presentes em qualquer estabelecimento, fiscalizar o distanciamento de mesas e em filas, conscientizar a população da importância dos cuidados a serem tomados e da vacina.
Então nesse momento o que me resta é pegar estrada e buscar por trabalho nas cidades vizinhas e as vezes até mais longe. Seguimos em frente”

Após show, cidade mineira tem mais casos de COVID em 1 dia do que em 1 mês

Campo Belo, cidade do Centro-Oeste de Minas, registrou apenas nesta quinta-feira (30/12) mais casos de COVID-19 do que havia somado em um mês. A explosão ocorreu após a realização de um show sertanejo, no último dia 25, o que levou a prefeitura a publicar um apelo hoje. 

“A Prefeitura de Campo Belo cancelou o Réveillon e o Carnaval 2022, porém, não cabe ao Executivo Municipal proibir eventos fechados e ou particulares, que continuam sob a permissão do Minas Consciente”, diz trecho do posicionamento (leia a íntegra abaixo).

Moradores lotaram o clube de Campo Belo na tarde de Natal(foto: Reprodução/Redes Sociais)

A gestão municipal ainda reforça que “a orientação é que todos continuem com as medidas protetivas individuais contra o coronavírus, que estão válidas desde março de 2020”. Segundo a gestão municipal, foram registrados 36 novos casos de COVID-19 apenas hoje (30/12) – alguns resultados ficaram prontos após o fechamento do boletim da cidade, às 16h. Entre ontem (29/12) e o dia 29 de novembro, foram anotadas novas 24 contaminações: de 7.562 para 7.586.   Portanto, em apenas um dia, Campo Belo teve um número superior de novos casos do que o registrado em 30 dias. 

Show sertanejo

 O caso repercutiu na cidade porque no último dia 25 de dezembro, moradores comemoraram a tarde de Natal no clube da cidade ao som da dupla sertaneja Cleyton e Romário. Vídeos que circularam na internet mostram o local cheio de pessoas sem máscaras e bem próximas umas das outras.

  • EM

Coronavírus: nova versão da variante Ômicron é identificada

Pesquisadores detectaram uma nova versão da variante Ômicron, descoberta no final de novembro. Os cientistas da África do Sul, Austrália e Canadá batizaram a sub-linhagem como BA.2 e registraram 14 das 30 mudanças genéticas contidas na Ômicron, conhecida como BA.1.

A nova variante tem se espalhado pelo mundo, contando com casos até no Brasil. A Organização Mundial de Saúde (OMS) afirmou que a nova cepa representa risco altíssimo e convocou uma reunião de emergência do G7.

O problema da “filha” da variante sul-africana é que ele não pode ser diferenciada das outras cepas em testes PCR e torna necessário o sequenciamento genético do vírus, um processo realizado apenas em uma parte dos casos, e demora mais de um dia para se ter o resultado.

Quando Ômicron começou a se espalhar, pesquisadores sul africanos afirmaram que o teste PCR detectaria se a doença era causada pela nova variante ou não. Inclusive, a OMS compartilhou a informação, na esperança de ajudar os países que sofriam com o aumento de casos terem maior controle da situação pela detecção rápida.

A nova variante pode ser detectada facilmente pelo teste PCR porque ele busca três partes de genes da Covid-19, enquanto a Ômicron só possui dois, tornando a identificação um processo simples e chamado falha no alvo do gene S. A sub-linhagem recém-descoberta não apresenta isso e consegue driblar o teste, o que torna o rastreio de seu avanço mais difícil e demorado.

Mesmo com esse traço, a sub-linhagem não tem mudanças suficientes em seu código genético para ser registrada como uma nova variante, porém isso pode mudar caso ela venha se mostrar mais perigosa no futuro. Segundo os pesquisadores, ainda é cedo para fazer afirmações sobre isso.

Não há relatos se a BA.2 é mais forte, letal ou transmissível do que a variante “mãe”. Ela conta com sete casos confirmados até o momento.

Congonhas soma 23 novos casos e tem 18 recuperados

A Secretaria Municipal de Saúde informa que até as 11h desta terça-feira, 10 de novembro, 1.499 casos de Covid-19 haviam sido confirmados em Congonhas. Já receberam alta 1.390 casos confirmados de Covid-19. Estão sendo monitorados 209 casos da doença.

Foram confirmados 16 óbitos. Oito óbitos foram descartados, e nenhum está em investigação.

Acesse o informe completo: Informe Epidemiológico – 10-11

Telefones:

Ao sentir os sintomas da doença, antes de procurar os serviços de saúde, ligue para:

– Unidade Básica de Saúde mais próxima (confira a lista aqui)

– UPA 24h: 3732-1070

– Hospital Bom Jesus: 3732-3200

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