Falta de estrutura em Minas vira entrave para lei de ‘saidinhas de presos’

Em Minas Gerais, 180 psicólogos são responsáveis por atender os 60 mil detentos, quantitativo “insuficiente”, segundo sindicato da categoria, para atender demanda por exame criminológico, por exemplo; a avaliação pode voltar a ser obrigatória, caso o projeto de lei que restringe as ‘saidinhas’ seja sancionado

A recente aprovação do projeto de lei que acaba com saídas temporárias em feriados e datas comemorativas e torna obrigatório o exame criminológico para a progressão de regime pelo Congresso Nacional levanta mais uma questão em um sistema carcerário já superlotado: a falta de estrutura para viabilizar a nova regra. Em Minas Gerais, 180 psicólogos são responsáveis por atender os 60 mil detentos em 172 presídios de responsabilidade do governo do Estado, o equivalente a um profissional para 333 detentos. Os psicólogos são os que ajudam a avaliar, por exemplo, presença de distúrbios psíquicos ou transtornos mentais, personalidade, graus de violência e periculosidade do detento. As informações são parte relevante do exame exigido para tirar o preso do regime fechado para o semiaberto, além de outras mudanças na vida das pessoas em privação de liberdade.

O exame criminológico é realizado por profissionais do sistema prisional, entre eles psicólogos, psiquiatras e assistentes sociais. Ele é feito atualmente em duas situações:  quando exigido pelo juiz ou no ingresso de detentos no regime fechado para individualização da execução penal. Porém, nas regras atuais, o estudo não é obrigatório para progressão de regime, em função de alteração na lei válida a partir de 2003. Atualmente, um atestado de bom comportamento carcerário comprovado pelo diretor do presídio é suficiente para colocar detentos em liberdade. Agora, caso a nova lei seja sancionada, o levantamento volta a ser obrigatório para mudanças no regime de pena, assim como algumas saídas temporárias banidas. Debate antigo, a discussão no Congresso sobre restrições às saídas temporárias ganhou força após o policial militar Roger Dias ser morto por um preso beneficiado pela saidinha em Belo Horizonte, em janeiro deste ano.

O governo de Minas se negou a informar a quantidade de psiquiatras e assistentes sociais presentes no sistema. Porém, a quantidade de psicólogos informada já mostra uma parte do déficit de profissionais ligados a esse mapeamento das condições psicossociais dos detentos. Na avaliação do Sindicato dos Psicólogos do Estado de Minas Gerais (Psind), com base no relato e nível de exaustão dos profissionais em atividade nos presídios do Estado, o número é insuficiente para atender a alta demanda. “Nós não temos uma legislação que diz sobre quantidade mínima de profissionais, essa é uma busca que o sindicato está atuando há um bom tempo. Hoje entendemos que o quantitativo de profissionais inseridos no sistema prisional de Minas Gerais é insuficiente. Nós temos recebido muitas queixas dos nossos profissionais sobre uma sobrecarga, assim como relatos sobre problemas de saúde mental”, afirma a presidente do Psind, Jennifer Danielle Souza Santos.

O resultado atualmente é a quase inexistência do exame criminológico, que seria, na visão de especialistas, um balizador de segurança no processo de saída dos detentos. “Eu nunca recebi um exame criminológico. Todas as vezes que eu mandei o ofício eu nunca recebi o retorno”. A fala é do juiz Thiago Grazziane Gandra, da 3ª Vara de Feitos da Fazenda Pública Municipal de Belo Horizonte. Segundo o magistrado, durante sua atuação como titular da Vara de Execuções Penais de Ipatinga, no Vale do Aço, ele chegou a solicitar o exame ao Estado por diversas vezes, mas nunca obteve retorno. “Eu fiquei quase cinco anos na execução penal de Ipatinga. Em todas as minhas progressões de regime, nos crimes graves, eu determinava ao Estado a realização do exame criminológico e dava um prazo de 30 dias. Mas com o aviso de que se não fizesse, eu teria que progredir de regime. Então o que os juízes normalmente fazem é oportunizar a realização do exame pelo Estado, nos casos que o preso exige essa atenção. Se ele entregar esse exame, ótimo. Mas eu nunca recebi”, afirma.

Situação parecida ocorre quando o exame precisa ser feito no âmbito da execução penal, conforme o Conselho Regional de Psicologia de Minas (CRP-MG). “O exame não é realizado para todo mundo. O acompanhamento psicológico muito menos. É humanamente impossível conseguir prover a população penitenciária com o número de profissionais que temos. A conta não fecha não. Através da comissão a gente tem tentado aproximar do Depen, mas a questão hierárquica não facilita o acesso”, revela a conselheira referência da  Comissão de Orientação em Psicologia e Relações com a Justiça do CRP-MG, Cristiane Nogueira.

Segundo o governo de Minas, no último ano, o Estado realizou 275 exames a pedido do judiciário. Em 2022, foram realizados 321 exames criminológicos. O Executivo estadual disse realizar o exame para a individualização da pena nas unidades prisionais do Departamento Penitenciário de Minas Gerais (Depen-MG) pela Comissão Técnica de Classificação. Porém, também não quis fornecer o número de avaliações feitas.

A escassez não é apenas de profissionais, como também de estrutura adequada, segundo a conselheira do CRP-MG, Cristiane Nogueira. Ela denuncia uma situação precária enfrentada pelos profissionais dentro dos presídios. “Às vezes não tem sala de atendimento adequada, é precário na oferta de testes porque o profissional pode se valer só do exame clínico, mas pode lançar mão de instrumentos que ajudariam a ter um diagnóstico mais preciso, mas é precário e acaba contando apenas com o conhecimento. Uma avaliação também é pouca, envolve muitas questões”, explica.

A integrante do conselho de psicologia cobra políticas públicas que garantam o atendimento em todos os casos, e não apenas em situações graves. “Na prática o atendimento psicológico acontece, mas depende muito da unidade prisional, se a equipe que está ali facilita o acesso do preso ao atendimento psicológico ou não. O atendimento é feito, mesmo que seja de uma maneira mais incipiente ou sem regularidade, mas nos casos mais graves é feito. A gente precisa de tentar políticas e projetos que possam ofertar cuidado e amparo antes que a coisa se agrave”, pede.

Apesar da dificuldade estrutural, o especialista em segurança pública e professor universitário, Luís Flávio Sapori explica que a obrigatoriedade do exame criminológico é fundamental para garantir que a ressocialização de detentos ocorra dentro de parâmetros assertivos e seguros para a sociedade. “O exame é um acompanhamento do perfil do preso. Seria um instrumento fundamental técnico para que a pena de prisão ou alternativas fossem aplicadas de maneira racional para garantir a reinserção desses presos de forma certa, para que presos contumazes não recebessem o benefício em lei. O que acontece porque os juízes muitas vezes não sabem quem é o indivíduo. Ele (o exame) deveria ser o alicerce técnico, seria ele a separar os criminosos mais violentos e menos violentos, que estão ou não em facção criminosa, aqueles com emprego e laços da família mais fácil para subsidiar a ressocialização do preso”, avalia.

Falta de atendimento psicológico agrava quadro de saúde mental nos presídios

Com o quantitativo insuficiente de profissionais ligados ao cuidado da saúde mental dentro do sistema penitenciário de Minas Gerais e as más condições, o atendimento psicossocial é escasso e demora meses para acontecer. O Estado tem um profissional para cada 333 presos, número avaliado pelo Sindicato dos Psicólogos do Estado de Minas Gerais (Psind) como muito aquém do necessário para a realização de um acolhimento mínimo da população carcerária. A realidade acarreta em um adoecimento dos detentos, segundo a coordenadora da Associação de Amigos e Familiares de Pessoas em Privação à Liberdade, Maria Tereza dos Santos, e reverbera em mais violência dentro das unidades e aumento de suicídios atrás das grades.

“Os psicólogos não têm liberdade de trabalhar dentro do sistema prisional. Os atendimentos são poucos, 15 minutos com o preso não dá para fazer nada. Ou seja, a saúde psicológica está completamente destruída. Quando sai vivo do sistema, sai todo destruído. A saúde física e mental está completamente abalada”, revela.

A realidade descrita pela ativista dos direitos carcerários também é evidenciada por dados. Conforme o 17º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, em 2022, 175 suicídios foram registrados no sistema prisional brasileiro. Em Minas, o número de autoextermínios nos presídios chegou a 32. Denúncias de falta de assistência também são comuns.

Relatório sigiloso do Mecanismo Nacional de Prevenção e Combate à Tortura (MNPCT), órgão ligado ao Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, ao qual o O TEMPO teve acesso, mostra vários casos de tentativas de autoextermínio em presídios mineiros. Em uma unidade no Triângulo mineiro, presos relataram falta de atendimento psicossocial e que, “para conseguir serem tirados (das celas), acabavam se automutilando”.

Fim de ‘saidinha’ de presos pode não ser suficiente: ‘lei por si só não adianta’

Para especialistas, as mudanças na lei, como maior restrição para saídas temporárias, não seriam a saída para redução da violência dentro e fora dos presídios. “Não é preciso mudar a lei, é preciso cumprir a que já temos”, avalia o advogado criminalista e professor de direito processual penal da UFMG, Marcelo Leonardo.

Para ele, instrumentos como o exame criminológico ajudam na tomada de decisões, mas, para que sejam efetivos, primeiro é preciso garantir sua realização. “É claro que o exame melhora as informações do juiz sobre os dados subjetivos dos presos. Estamos falando de uma regra que está na lei de 1984, a lei já era boa lá atrás, mas a implementação dela é difícil. O Brasil tem a terceira população carcerária do mundo, nessa população tem um percentual grande de presos que não foram julgados ainda. Tem muita falha, é comum falar que precisa mudar a lei, mas precisa cumprir as que têm”, defende.

O especialista em segurança pública e professor universitário, Luís Flávio Sapori, pontua que falta planejamento no sistema prisional, que atualmente atua em protocolo de “apagar incêndios”. “Sem dúvida, a lei está completando 40 anos, e é uma das legislações mais avançadas e humanas do mundo. Mas há um descompasso em relação ao cotidiano. A lei por si só não adianta, depende de planejamento, ações e políticas públicas. No âmbito dos presídios ela resume a apagar incêndio, quando tem motins e mortes os investimentos são feitos para solucionar crises imediatas. Os exames criminológicos são inexistentes por muito anos, não existe individualização da pena porque a superlotação e as más condições fazem com que a gestão cotidiana seja para priorizar a segurança”, critica.

O especialista, no entanto, critica o fim do benefício de saída temporária. Para ele, a sanção do projeto pode acarretar em aumento da violência dentro dos presídios e no fortalecimento de facções que atuam no sistema prisional. “Acabar com o benefício é um erro grosseiro e grave, não separa o joio do trigo. Se acabar com a saída temporária, quem já está em período de ressocialização vai perder um benefício fundamental para a reinserção social. Dados mostram que o número de beneficiados indevidamente é de apenas 10 a 15 %. A saída temporária é uma válvula de escape para os presos eliminarem o estresse, o fim do benefício pode aumentar a probabilidade de motins. Além do risco de fortalecimento de facções criminosas e violência dentro das unidades”, pontua.

O que diz o governo de Minas?

Em nota, a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública de Minas Gerais (Sejusp) afirmou que os exames criminológicos são realizados no Centro de Apoio Médico e Pericial (CAMP), unidade prisional médico-penal do Depen-MG, que possui equipe de peritos dedicada exclusivamente à realização de avaliações periciais, dentre elas, o exame criminológico. Para a realização deste exame, os sentenciados são escoltados para o CAMP, onde são submetidos aos atendimentos individualizados com psiquiatra, psicólogo e assistente social. Em seguida, os peritos realizam as avaliações e a redação do laudo, cada um dentro da sua área de formação, para posterior protocolo nos autos de execução penal com o intuito de subsidiar a tomada de decisão pelo juízo requisitante.

Questionado sobre o atestado de conduta dos presos, a Sejusp afirmou que diretores das unidades prisionais atestam o bom comportamento dos custodiados com base na existência ou não de falta disciplinar, informação que consta no prontuário do preso, que é aferido por meio do Atestado Carcerário. “Esse documento é emitido pelo sistema prisional e nele consta o histórico de todas as faltas disciplinares, apuradas ou em apuração, cometidas pela pessoa presa no âmbito das unidades prisionais. Dessa forma, o Atestado Carcerário é utilizado pelo juiz para decidir sobre a concessão e/ou suspensão de benefícios no curso da execução da pena dos custodiados”, informou.

A reportagem solicitou dados sobre o número de psiquiatras e assistentes sociais dentro do sistema penitenciário mineiro, mas não obteve retorno. O Executivo também não respondeu qual o procedimento para solicitar atendimento psicológico dentro dos presídios.

O que diz a lei atual

Atualmente, a legislação autoriza a saída de presídios dos detentos que tenham cumprido ao menos um sexto da pena, no caso de primeira condenação, e um quarto da pena, quando reincidentes. As “saidinhas” acontecem até cinco vezes por ano e não podem ultrapassar o período de sete dias. A ideia é estimular a ressocialização do detento.

A saída temporária é autorizada em três situações: visita à família, frequência em curso profissionalizante ou instrução do 2º grau, ou superior, e participação em atividades que ajudem no convívio social.

 

FONTE O TEMPO

Segurança Pública usará ferramenta de reconhecimento facial para encontrar criminosos durante o Carnaval de BH

Foragidos da Justiça são os principais alvos; aposta é mais uma iniciativa para buscar a realização de uma festa segura no estado

Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), testará neste Carnaval a utilização de um sistema moderno de reconhecimento facial, embarcado nas duas carretas do Centro Integrado de Comando e Controle Móvel (CICC Móvel).

O software cruzará informações do banco de imagens do sistema de gestão prisional do Departamento Penitenciário de Minas Gerais (Depen) com as imagens captadas pelas seis novas câmeras de longo alcance e de alta definição instaladas nas carretas.

O subsecretário de Integração da Segurança Pública, Christian Vianna de Azevedo, lembra que a medida é fruto de uma longa estrada de muita pesquisa e busca, por parte da Sejusp, de aprimoramento tecnológico crescente para a segurança pública de Minas Gerais.

“Acredito que essa ferramenta viabilizará resultados importantes em diversas situações de grandes aglomerações, como carnavais, eventos, shows e partidas de futebol. O intuito é aprimorar constantemente o aparato tecnológico da segurança pública de Minas Gerais e garantir, cada vez mais, a segurança do cidadão”, diz Christian Vianna.

“Estamos chamando de fase de testes, mas o objetivo é avançarmos nas tratativas para que, se avaliada pelas forças de segurança de forma positiva, possamos passar a usar em Minas Gerais essa tecnologia em diversas outras situações”, conclui.

Foragidos

Uma das funções do software é cruzar as imagens de indivíduos que estão foragidos com as imagens capturadas pelas câmeras externas das carretas e, assim, fazer a varredura das aglomerações para buscar quem deveria estar atrás das grades. Caso o sistema consiga fazer a identificação, a Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) será acionada para se deslocar e efetuar a prisão do indivíduo.

Além dos foragidos da Justiça, as câmeras serão usadas para identificar indivíduos suspeitos de práticas de crimes e, também, pessoas desaparecidas, que constam no banco de dados da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG). A solução de Inteligência permite o reconhecimento de pessoas mesmo que elas estejam, por exemplo, com barba ou máscara. O cruzamento de informações de alta precisão será um dos grandes aliados da segurança pública neste carnaval.

As carretas ficarão estacionadas em dois pontos da capital, nas Avenidas Afonso Pena e dos Andradas. A partir desses locais, as câmeras farão o monitoramento dos transeuntes. “Queremos garantir que o cidadão se sinta seguro. É nosso dever primordial investir em tecnologias, sistemas e todo o aparato possível para reforçar a segurança pública e auxiliar o trabalho primoroso das forças de segurança, fazendo desse Carnaval, sem dúvida, um dos melhores e mais seguros do país”, pontuou o secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública, Rogério Greco.

Fiscalização móvel

Desde 2014, o Centro Integrado de Comando e Controle também funciona em caminhões com tecnologia embarcada. As viaturas são equipadas com diversos recursos de áudio, vídeo, equipamentos de informática, radiocomunicação, softwares modernos, entre outros itens.

A estrutura móvel é capaz de realizar as atividades de comando e controle em áreas específicas de interesse operacional por parte das instituições que integram as forças de segurança pública, além de propiciar a tomada de decisões rápidas e de forma integrada.

O CICC Móvel foi usado pela primeira vez no Carnaval de 2016, em Belo Horizonte. Ele foi deslocado para os locais de maior aglomeração de público, proporcionando um aumento no monitoramento de pontos críticos com câmeras de grande alcance. Desde então, a estrutura tem contribuído com a segurança de grandes eventos no estado.

FONTE AGÊNCIA MINAS

Veja quem são os 12 criminosos mais procurados de Minas Gerais

Todos os criminosos são foragidos da Justiça e possuem mandados de prisão em aberto

Doze dos principais criminosos de Minas Gerais, considerados prioritários para o sistema de segurança pública, foram incluídos na nova lista do programa Procura-se, nesta quarta-feira (23 de agosto). Cartazes com fotos, nomes, apelidos e informações sobre os crimes cometidos por eles serão divulgados na Internet e em locais de grande circulação de pessoas em todo o Estado.

Todos os criminosos são foragidos da Justiça e possuem mandados de prisão em aberto. A escolha dos 12 nomes foi realizada de forma conjunta pelos órgãos de segurança que atuam em Minas. 

Conheça os procurados:

Nome: Rogério Soares de Oliveira 
Apelido: Negão
Idade: 52 Anos
Procurado por: Latrocínio 

Nome: Jackson da Conceição da Silva 
Apelido: Tiquim 
Idade: 52 Anos
Procurado por: Homicídio, roubo majorado e porte ilegal de arma de fogo de uso restrito 

Nome: Felipe Augusto Rodrigues Silva 
Apelido: Gordinho, Dudu 
Idade: 25 Anos
Procurado por: Homicídio qualificado, roubo majorado, adulteração de sinal identificador de veículo e corrupção de menores

Nome: Gilcimar da Silva 
Apelido: Cascão, Castor e Tiririca 
Idade: 43 Anos
Procurado por: Constituição de milícia privada, extorsão, latrocínio e roubo majorado 

Nome: David Benedito Santos Neto 
Apelido: Murilo e Lerdão 
Idade: 29 Anos
Procurado por: Tráfico ilícito de drogas e homicídio 

Nome: Eberton Sales Morais 
Apelido: Chabala, Marechal, Ribamar e C3
Idade: 39 Anos
Procurado por: Tráfico ilícito de drogas, porte ilegal de arma de fogo e corrupção ativa 

Nome: Eduardo Lourenço Marques 
Apelido: Dudu 
Idade: 30 Anos
Procurado por: Porte ilegal de arma de fogo, tráfico ilícito de drogas e uso de documento falso 

Nome: Roberto Carlos Paranhos
Apelido: não divulgado 
Idade: 34 anos 
Procurado por: Homicídio qualificado, roubo majorado, furto qualificado, uso de documento falso e porte ilegal de arma 

Nome: Sonny Clay Dutra 
Apelido: não divulgado 
Idade: 41 Anos
Procurado por: Tráfico ilícito de drogas e associação ao tráfico 

Nome: Wesley Militão da Silva
Apelido: Wesclim
Idade: 26 anos 
Procurado por: Homicídio e roubo majorado 

Nome: Marcelo Jaime Gonçalves
Apelido: Marcelinho Pisca-pisca, Pisca, Marcelinho e Marcelinho Cabana 
Idade: 40 anos 
Procurado por: Homicídio e tráfico ilícito de drogas 

Nome: Ângelo Gonçalves de Miranda Filho
Apelido: Pezão, Anjinho e Negão 
Idade: 41 anos 
Procurado por: Homicídio, extorsão, associação ao tráfico e porte ilegal de arma de uso restrito

FONTE O TEMPO

Veja quem são os 12 criminosos mais procurados de Minas Gerais

Todos os criminosos são foragidos da Justiça e possuem mandados de prisão em aberto

Doze dos principais criminosos de Minas Gerais, considerados prioritários para o sistema de segurança pública, foram incluídos na nova lista do programa Procura-se, nesta quarta-feira (23 de agosto). Cartazes com fotos, nomes, apelidos e informações sobre os crimes cometidos por eles serão divulgados na Internet e em locais de grande circulação de pessoas em todo o Estado.

Todos os criminosos são foragidos da Justiça e possuem mandados de prisão em aberto. A escolha dos 12 nomes foi realizada de forma conjunta pelos órgãos de segurança que atuam em Minas. 

Conheça os procurados:

Nome: Rogério Soares de Oliveira 
Apelido: Negão
Idade: 52 Anos
Procurado por: Latrocínio 

Nome: Jackson da Conceição da Silva 
Apelido: Tiquim 
Idade: 52 Anos
Procurado por: Homicídio, roubo majorado e porte ilegal de arma de fogo de uso restrito 

Nome: Felipe Augusto Rodrigues Silva 
Apelido: Gordinho, Dudu 
Idade: 25 Anos
Procurado por: Homicídio qualificado, roubo majorado, adulteração de sinal identificador de veículo e corrupção de menores

Nome: Gilcimar da Silva 
Apelido: Cascão, Castor e Tiririca 
Idade: 43 Anos
Procurado por: Constituição de milícia privada, extorsão, latrocínio e roubo majorado 

Nome: David Benedito Santos Neto 
Apelido: Murilo e Lerdão 
Idade: 29 Anos
Procurado por: Tráfico ilícito de drogas e homicídio 

Nome: Eberton Sales Morais 
Apelido: Chabala, Marechal, Ribamar e C3
Idade: 39 Anos
Procurado por: Tráfico ilícito de drogas, porte ilegal de arma de fogo e corrupção ativa 

Nome: Eduardo Lourenço Marques 
Apelido: Dudu 
Idade: 30 Anos
Procurado por: Porte ilegal de arma de fogo, tráfico ilícito de drogas e uso de documento falso 

Nome: Roberto Carlos Paranhos
Apelido: não divulgado 
Idade: 34 anos 
Procurado por: Homicídio qualificado, roubo majorado, furto qualificado, uso de documento falso e porte ilegal de arma 

Nome: Sonny Clay Dutra 
Apelido: não divulgado 
Idade: 41 Anos
Procurado por: Tráfico ilícito de drogas e associação ao tráfico 

Nome: Wesley Militão da Silva
Apelido: Wesclim
Idade: 26 anos 
Procurado por: Homicídio e roubo majorado 

Nome: Marcelo Jaime Gonçalves
Apelido: Marcelinho Pisca-pisca, Pisca, Marcelinho e Marcelinho Cabana 
Idade: 40 anos 
Procurado por: Homicídio e tráfico ilícito de drogas 

Nome: Ângelo Gonçalves de Miranda Filho
Apelido: Pezão, Anjinho e Negão 
Idade: 41 anos 
Procurado por: Homicídio, extorsão, associação ao tráfico e porte ilegal de arma de uso restrito

FONTE O TEMPO

Integrante de grupo criminoso é abordado e preso


Ao final da tarde desse domingo, 01 de janeiro, a Polícia Militar abordou na Praça Tiradentes, em Lafaiete, um jovem de 19 anos, integrante de um grupo criminoso atuante na cidade. Ele foi abordado juntamente com uma menor de 16 anos que momentos antes foi vista guardando em sua bolsa uma pistola calibre 765 entregue pelo autor. Na bolsa foram encontrados também 07 munições calibre. 32 e uma bucha de maconha.
Diante o exposto foi dada voz de prisão em flagrante ao autor pelos crimes de porte ilegal de arma de fogo, posse de substância ilícita e corrupção de menor.
A menor recebeu voz de apreensão em flagrante pelos crimes de porte ilegal de arma de fogo e posse de substância ilícita.
Eles foram conduzidos à Delegacia de Polícia, sendo a menor acompanhada de um responsável legal.

Criminosos tentam furtar agência bancária

Na madrugada de sexta-feira (28) houve uma tentativa de furto em uma agência bancária, na cidade de Andrelândia. A Polícia Militar chegou ao local por volta de 04h30, após receber denúncias anônimas de que havia fumaça saindo da porta e pessoas dentro da agência.

Ao chegarem ao local, foi constatada a presença de fumaça e sinais de arrombamento, mas ninguém foi encontrado. Testemunhas afirmam que 3 suspeitos entraram em um Fiat Uno branco, modelo antigo, e fugiram em direção à cidade de Arantina um pouco antes da chegada da polícia.

A porta de acesso à parte administrativa do banco havia sido arrombada e o caixa eletrônico perfurado. No entanto, o furto não foi consumado, pois o sistema de segurança do caixa foi acionado, manchando as notas com tinta vermelha. No local, foram encontradas diversas ferramentas utilizadas na perfuração do caixa eletrônico.

As ferramentas usadas no crime foram apreendidas e as equipes de polícia das cidades vizinhas foram acionadas, para iniciar o rastreamento dos suspeitos. Até agora, não foram identificados.

FONTE BARBACENA ONLINE

Golpe da Heineken: criminosos criaram falsa campanha no WhatsApp

Está circulando pelo WhatsApp uma promoção atraente para os amantes de cerveja. No texto é indicado que existirá uma campanha para celebrar o Oktoberfest 2022, que começará a partir do dia 17 de setembro e o suposto ganhador levará um frigobar com 30 unidades de Heineken. A campanha não passa de mais um golpe online. 

Os golpistas mandam um link pelo aplicativo de mensagens e nele é solicitado que os interessados a fazer parte da campanha preencham algumas informações para concorrer ao prêmio. Porém, a intenção verdadeira é roubar os dados dos usuários que preencheram suas informações. 

Campanha falsa da Heineken 

A falsa promoção envolvendo as unidades de cerveja Heineken começaram a surgir nas redes sociais neste mês de setembro. Essa é apenas mais uma de muitas tentativas dos golpistas de enganar pessoas online. Já que o Oktoberfest 2022 está próximo de acontecer, eles resolveram criar uma forma de enganar especificamente os amantes de cerveja.

Usuários que já estão mais atentos aos golpes online conhecem de cara que a promoção não passa de uma farsa, porém, muitas pessoas já caíram na armação dos golpistas. O perigo é que os dados divulgados podem ser roubados e depois usados novamente em outros crimes. 

A mensagem enviada pelos criminosos indica que o usuário do WhatsApp precisa primeiro participar de um teste para concorrer ao prêmio. Assim, as pessoas são direcionadas para um site, e ao fazer o teste, é solicitado que a mensagem seja enviada para mais pessoas. Essa é uma das condições para concorrer ao prêmio. 

Evite cair em golpes nas redes sociais 

Atualmente, com o avanço da tecnologia, tudo pode ser feito online, inclusive até crimes financeiros. Por isso, evite clicar em links duvidosos, principalmente se recebido no WhatsApp. 

Desconfie de qualquer sorteio, a não ser que seja feito por alguma marca oficial. Geralmente, sorteios de grandes empresas não solicitam que os participantes repassem a mensagem para concorrer ao prêmio. Ao encontrar qualquer tipo de promoção com possibilidade de ser falsa, denuncie as mensagens como spam. 

FONTE SEU CREDITO DIGITAL

MP divulga lista dos criminosos mais procurados de Minas

Foi divulgada uma lista de 16 nomes procurados pela Justiça no Estado. A publicação foi feita nesta quarta-feira (17) pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG). A lista conta com fotos, nomes e crimes praticados por essas pessoas. Alguns deles já foram condenados.

Nesta lista estão:

– Adelson Cardoso Batista;

– Antônio Carlos Rodrigues da Silva;

– Cláudio Romeu de Oliveira;

– Darlan Dias da Silva;

– Evandro Junio Batista da Silva;

– Fernando Ferreira Vasconcelos;

– Giovane Nogueira da Fonseca;

– Jefferson Gabriel Martins do Santos;

– João Felipe Alves da Silva;

– Juliano Silva dos Santos;

– Mathias Ricardo Brezolin Vouri;

– Mikael Alves Rodrigues;

– Pedro Marques Mota;

– Raimundo Rosa Soares Souza;

– Valdeci Passos Soares;

– Vitor Reginaldo Rosa.

A ação faz parte do projeto MPMG Busca, de 2021, coordenado pelo Centro de Apoio Operacional das Promotorias Criminais (Caocrim). O objetivo da operação é cumprir mandados de prisão em aberto com apoio em relação à ampla divulgação de nomes de destaque.

A lista de crimes cometidos por essas pessoas conta com atos como homicídio, tráfico de drogas, roubo, furto e estupro. Além disso, eles são procurados a nível nacional, através de ações do MP e parceiros.

Para denunciar, o telefone de contato é 127 e (31) 3330-9504. Também é possível fazer a denúncia através da Ouvidoria no portal do MPMG. O site é: aplicacao.mpmg.mp.br/ouvidoria/service/ouvidoria. 

Fonte: Itatiaia

Ladrões se passam por militares rendem e assaltam idosos

A Polícia Militar segue empenhada nas buscas dos autores de um roubo registrado ontem, 22 de outubro, na localidade rural de Curvilhana, zona rural de Ouro Branco, onde um senhor de 63 anos relatou que se encontrava em casa quando chegou em frente ao quintal de sua residência um veículo Honda Civic modelo novo e de cor preta. Do interior do veículo desceram dois homens que se apresentaram como sendo policiais, informando que estavam com um mandado de busca para ser cumprido na residência.

O senhor relatou ter suspeitado da situação visto que os supostos policiais não mostraram nenhum documento específico, mas mesmo diante desse fato, permitiu a entrada deles em sua residência.

Momentos antes de entrarem na casa, outros dois homens desceram do veículo e acompanharam os outros dois autores. Já no interior da casa, o morador percebeu que eles portavam armas de fogo e que se tratava de um assalto. Nesse instante, chegaram ao imóvel duas senhoras (68 e 51 anos) e um senhor de 54 anos, os quais foram rendidos juntamente com o morador.

As vítimas foram imobilizadas enquanto os autores reviraram todos os cômodos da casa, inclusive o porão, subtraindo quantia em dinheiro, um aparelho celular, documentos pessoais e as chaves de duas motocicletas.

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