Auxílio de R$ 1 mil para taxista: governo prorroga prazo para envio de dados

Extensão do prazo não altera o calendário de pagamento

O Ministério do Trabalho e Previdência adiou para esta terça-feira (2) o prazo para que os municípios enviem os dados sobre motoristas de táxi que poderão receber o auxílio-taxista até o final do ano, chamado de Benefício Emergencial Taxista. O prazo anterior era 31 de julho.

Com a prorrogação, os municípios e o Distrito Federal (DF) devem realizar o cadastro até às 19h do dia 2 de agosto, no portal criado pelo ministério.

A extensão do prazo não altera o calendário de pagamento. A primeira e a segunda parcelas serão pagas em 16 de agosto. Segundo o Ministério do Trabalho, está previsto o pagamento de até seis parcelas de até R$ 1 mil cada, a depender da quantidade de taxistas aptos a receber o benefício.

O valor total do programa, instituído pela PEC Kamikaze, é de R$ 2 bilhões. A medida instituiu estado de emergência no país e elevou as despesas do governo em R$ 41,25 bilhões fora do teto de gastos – e é visto como uma das apostas do governo para aumentar a popularidade do presidente Jair Bolsonaro, candidato à reeleição.

Ainda segundo o Ministério do Trabalho, neste primeiro momento, não há necessidade de qualquer ação por parte dos taxistas.

Critérios

Terão direito ao benefício os motoristas titulares de concessão, permissão, licença ou autorização emitida pelo poder público municipal ou distrital ou motoristas com autorização emitida pelo poder público municipal ou distrital, ambos em regular e efetivo exercício da atividade profissional. Os beneficiários precisam estar com CPF e Carteira Nacional de Habilitação (CNH) regularizados.

Ficarão de fora motoristas que estiverem com o CPF irregular, CPF vinculado, como instituidor, à concessão de pensão por morte de qualquer natureza ou do auxílio-reclusão; ou titulares de benefício por incapacidade permanente para o trabalho.

FONTE ITATIAIA

Mineração: falta de informações sobre royalties atrapalha fiscalização

Dados de geração e de gastos não seguem critérios de governança

Um estudo produzido pelo Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Ibase) concluiu que a transparência no fluxo de recursos da mineração é bastante limitada. Apesar do levantamento ter sido feito a partir de um estudo de caso – entre 2019 e 2020, os pesquisadores estiveram em Conceição do Mato Dentro (MG)  para coletar dados sobre transparência -, a pesquisa traz algumas conclusões sobre a governança no setor e a disponibilidade de dados no Brasil.

O relatório final do trabalho, divulgado há duas semanas, aponta que a ausência de publicação online das receitas de royalties de mineração, bem como a inexistência de divulgação sobre a alocação desses recursos, desrespeitam a Lei Federal 13.540/2017 e impossibilitam o acompanhamento da sociedade civil e também a fiscalização do Estado de maneira geral.

Foram levantados indícios de que o município recebeu uma proporção da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM) menor do que deveria. Por outro lado, a prefeitura de Conceição do Mato Dentro não estaria sendo transparente em relação à forma como utiliza esses recursos.

Considerada o royalty da mineração, a CFEM é paga pelas mineradoras à União que, por sua vez, faz a divisão e os repasses aos estados e municípios. Esse processo é acompanhado pela Agência Nacional de Mineração (ANM).

Falta de dados

“Com os dados disponíveis hoje, é muito difícil checar. Em alguns casos, os dados até existem, mas não são facilmente encontrados. Nem mesmo a prefeitura tem condições de dizer se está recebendo os valores corretamente. Ela não tem capacidade técnica para fazer a checagem”, diz o antropólogo Athayde Motta, diretor-executivo do Ibase e um dos participantes da pesquisa.

O Ibase é uma organização sem fins lucrativos voltada, desde 1981, para ações e pesquisas sobre promoção da cidadania. O estudo foi realizado em parceria com a organização não governamental britânica Publish What You Pay, que atua na proposição de medidas de transparência e responsabilidade de forma a melhorar a governança dos setores extrativos. 

Para integrar a equipe, também foi convidado o cientista social Tadzio Peters Coelho. Professor da Universidade Federal de Viçosa (UFV), ele é autor de diversas pesquisas sobre mineração e desenvolvimento socioeconômico.

Estudo de caso

A escolha do município alvo do estudo de caso se deu sobretudo por dois motivos. Havia o interesse da Publish What You Pay de que fosse analisada a atuação de uma mineradora britânica. Essa decisão também facilitaria a obtenção de dados, já que os regulamentos de transparência do Reino Unido são mais amplos que os do Brasil. Além disso, o Ibase considerou questões de logística e deslocamento da equipe a partir do Rio de Janeiro.

Com base nos critérios, foi definida a pesquisa em Conceição do Mato Dentro, onde a mineradora Anglo American opera o complexo Minas-Rio. Trata-se da nona maior mina de minério de ferro do mundo, com cerca de 1,28 bilhão de toneladas de recursos e vida útil prevista de 48 anos. O Minas-Rio envolve ainda um mineroduto que percorre 525 quilômetros até o porto em Barra de Açu, no município de São João da Barra (RJ). De acordo com informações da Anglo American, o empreendimento é o maior investimento mundial da mineradora.

Conforme a legislação brasileira, até 2017, 65% da arrecadação da CFEM deveria ser destinada para os municípios produtores de recursos minerais onde cada mina está localizada, sendo o restante dividido entre estado, União e municípios não-produtores, mas afetados pela atividade. 

Em 2018, o percentual foi reduzido para 60%. Segundo o levantamento do Ibase, entre os anos de 2015 a 2017, Conceição do Mato Dentro teria recebido menos do que deveria: em 2017, por exemplo, os dados apontam que o município gerou R$69,3 milhões em CFEM e recebeu R$41,4 milhões, o que representa 59,7%.

Alocação dos royalties

De acordo com os pesquisadores, a prefeitura de Conceição do Mato Dentro ignora a exigência legal de divulgação da alocação dos royalties. Conforme a Lei Federal 13.540/2017, União, estados e municípios devem anualmente tornar públicas as informações relativas à aplicação das parcelas da CFEM. “Não há especificação no orçamento sobre como se usa o recurso do royalty da mineração. Ele é incluído no orçamento geral do município”, diz Athayde.

Sem essa publicação, não é possível saber quanto exatamente está sendo destinado a melhorias para as comunidades que vivem nos arredores do empreendimento. Elas têm convivido com problemas relacionados com a saúde, com o acesso à água potável, além do medo de rompimento impulsionado pelas tragédias que ocorreram em 2015, em Mariana (MG), e em 2019, em Brumadinho (MG). Violações de direitos no complexo Minas-Rio chegaram a ensejar uma ação civil pública do Ministério Público Federal (MPF).

“Quanto mais transparente para a população, mais fácil pra eles cobrar o bom uso do dinheiro. É preciso transparência para que a sociedade civil tenha algum tipo de influência sobre como esse recurso é usado. Se as informações não estão explícitas no orçamento, as comunidades não têm como avaliar se os benefícios com a implantação da mina superam os impactos. A sociedade civil precisa ser capaz de acompanhar como os recursos são usados”, acrescenta Athayde.

Para os pesquisadores, sem transparência, os moradores do entorno da mina acabam convivendo com impactos que poderiam ser minimizados, enquanto as prioridades de investimento geralmente se concentram no centro do município. “A distribuição de ganhos e prejuízos parece favorecer a área urbana em relação às comunidades rurais e afetar desproporcionalmente as famílias de baixa renda e a população negra, com impactos especialmente negativos sobre os recursos hídricos locais e o cultivo de alimentos”, diz o estudo.

Diversificação econômica

A falta de transparência também gera outro problema: a impossibilidade de averiguar se o município está aplicando 20% das receitas com os royalties na sua diversificação econômica, o que é uma responsabilidade pública estabelecida na Federal 13.540/2017. “O minério é finito. A mina dura 30 ou 40 anos. E parte do dinheiro que ela gera deve ser usada para criar alternativas. Se isso não for feito, quando acabar o minério, só vai restar o buraco no chão”, observa Athayde.

Os pesquisadores levantaram indícios que apontariam na direção contrária. A arrecadação com a CFEM representou um pico 40,8% da receita municipal em 2017, o que caiu em 2018 como resultado da grande diminuição da produção após um incidente de vazamento no mineroduto. A redução de terras cultivadas, decorrente em parte da diminuição da disponibilidade e da qualidade da água, indicaria enfraquecimento de outros setores econômicos.

“A área de cultivo usada para colheitas para consumo local, como banana, café, abacaxi, amendoim, arroz, cana de açúcar, feijão, mandioca e milho, já estava diminuindo em 2012, quando a construção do complexo Minas-Rio começou e, desde então, a redução já chega a cerca de 70%. Com o terceiro estágio de expansão da mina, entre 2016 e 2017, a terra cultivada sofreu um declínio particularmente rápido”, aponta o estudo.

Em nota, a Anglo American diz já ter investido R$541 milhões para apoiar o desenvolvimento dos territórios onde opera. A mineradora também afirma que que está em dia com o recolhimento de todos seus tributos e que faz mensalmente o pagamento da CFEM diretamente para a ANM. “O órgão regulador é responsável, então, pela distribuição das partes destinadas aos estados, Distrito Federal, municípios e órgãos da administração da União”, diz o texto.

Ainda segundo a mineradora, suas operações seguem as melhores diretrizes internacionais. A Anglo American cumpre rigorosamente a legislação aplicável e tem suas atividades licenciadas e acompanhadas pelas autoridades competentes”, acrescenta a nota. A ANM e o município de Conceição do Mato Dentro também foram contatados pela Agência Brasil, mas não deram retorno. 

Recomendações

Uma das principais recomendações do estudo é adesão do Brasil à Iniciativa para a Transparência das Indústrias Extrativas (EITI), que atualmente conta com 55 países, dos quais 11 são da América Latina. Trata-se de padrão global para desenvolver confiança e reputação e reduzir a corrupção e a má gestão no setor extrativo. Através dele, as nações se comprometem em assegurar que as empresas e os governos divulguem seus respectivos pagamentos e receitas, juntamente com um amplo conjunto de informações sobre governança.

O estudo recomenda ainda que os dados da indústria extrativa, incluindo os detalhes dos impostos pagos, sejam acessíveis aos cidadãos. Também defende que as taxas de porcentagem atuais de pagamento de royalties de mineração aos municípios sejam divulgadas em tempo real.

Outra discussão levantada pelos pesquisadores diz respeito à capacidade de regulação e administração do setor. Eles avaliam que a União, estados e municípios não estão devidamente preparados.

Os problemas envolvem desde falta de pessoal até pouco investimento em capacitação. “É preciso ter especialistas em segurança de barragem, pessoas que tenham algum nível de instrução no debate tributário, que entendam do pagamento de taxas”, diz Tadzio Peters Coelho.

Coelho também observa que há pouca fiscalização in loco nas mineradoras, de forma que muitos dados declarados não são devidamente checados. “Com a pandemia ficou ainda pior, por conta da restrição de locomoção”, observou.

Para Athayde, o estudo de caso de Conceição do Mato Dentro traz conclusões de uma realidade específica, o que demanda cuidados em torno de generalizações. Ainda assim, ele avalia ser possível fazer alguns apontamentos sobre a situação do funcionamento do setor como um todo.”É um estudo pioneiro. Mas podemos dizer que a falta de transparência observada evidencia problemas da estrutura de governança no país.”

Edição: Pedro Ivo de Oliveira

FONTE AGENCIA BRASIL

PRF divulga dados do feriadão com menos acidentes e mais mortos

Nos quatro dias de fiscalização, acidentes graves diminuíram 50%

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) divulgou o balanço da Operação Semana Santa deste ano. Nos quatro dias de fiscalização intensificada, foi registrada uma queda de 50% no registro de acidentes graves (com ao menos um morto) nas estradas federais, em relação ao ano anterior.

Também foi contabilizada queda de 71% no número de feridos, que caíram de 235 para 92, de ano a ano. O número de mortos, contudo, aumentou 32%, com o registros de 53 vítimas de acidentes neste ano.

Em 2022, a PF dobrou o número de pessoas fiscalizadas (100.595) e quase dobrou o de veículos abordados (79.263). A quantidade de apreensões de cigarros contrabandeados (111 mil maços) e cocaína (uma tonelada) também subiu, 269% e 243%, respectivamente.

Além disso, 657 prisões foram realizadas e 120 veículos roubados foram recuperados durante os quatro dias de operação especial.

Edição: Lílian Beraldo

FONTE AGENCIA BRASIL EBC

Cidades da região já geraram mais de 4,9 mil empregos; Congonhas e Lafaiete lideram ranking

O Ministério do Trabalho e Previdência informou esta semana que foram gerados 253.083 empregos com carteira assinada em outubro. Os números fazem parte do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged). Conforme o levantamento, o saldo é de 2,6 milhões de novas vagas nos dez primeiros meses deste ano.

Os estados de São Paulo (76,9 mil), Minas Gerais (21,3 mil) e Rio de Janeiro (19,7 mil) foram as unidades da federação que mais geraram postos de trabalho.

A região

A exemplo do cenário nacional, a região gerou, pelo 10º mês consecutivo, um saldo positivo acumulado de 4.974 novos postos de trabalho gerados.
Congonhas lidera com 2.057 vagas, seguida de Lafaiete ( 1.332) e Ouro Branco (1.062).

O resultado é o maior deste ano e mais positivo desde 2016.

Lafaiete registrou, em março, mais casos de Covid-19 que o total de 2020

Após várias semanas sem óbitos por Covid-19, Lafaiete voltou a ter uma vítima fatal nesta quarta-feira (3). O registro acende o alerta para manutenção dos cuidados, mesmo com o avançar da vacinação. Com base em informações da Secretária Estadual de Saúde (SES-MG), o Jornal Correio de Minas fez um levantamento que revela os momentos de pico da pandemia.

Em relação ao número de casos confirmados, em 2020, dezembro foi o mês com mais registros. Neste período, Lafaiete contabilizou 904 pessoas que testaram positivo. Nos meses seguintes de 2021, o que se viu foi um recrudescimento da doença e Lafaiete teve seu recorde de casos confirmados em março, totalizando 2.656 positivados em um único mês, número superior ao total de confirmados entre abril e dezembro de 2020. Nesse intervalo, 2.576 pessoas testaram positivo para a doença. O resultado foi que, em abril, a cidade assistiu a maior mortalidade por covid-19, chorando pela vida de 69 pessoas, mais que duas mortes diárias, em média.

Avanço na região

O avanço da pandemia também teve reflexos significativos em Congonhas e Ouro Branco. Em 2020, durante o pico, registrado no mês de dezembro, as cidades haviam registrado, respectivamente, 706 e 292 casos de Covid-19. Já em 2021, Congonhas teve o recorde de casos em Janeiro, quando a cidade contabilizou 1.234 casos de Covid-19 e o pico de mortes ocorreu em abril. Apenas nesse mês, foram 23 pessoas que perderam a vida para a doença. Ouro Branco também viu crescer o número de testes positivos que, em 2020, teve seu recorde em dezembro, com 292 casos, mas, em 2021, registrou pico de 724 casos confirmados apenas em março, quase 250% de aumento em relação ao pico anterior.

Agosto foi o mês, em 5 anos, que mais gerou empregos nas cidades da região

A economia brasileira gerou 372.265 empregos com carteira assinada em agosto, de acordo com informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta quarta-feira (29) pelo Ministério do Trabalho e Previdência.

A geração de empregos formais em agosto deste ano é o melhor resultado desde fevereiro deste ano, quando foram abertas 397.537 vagas formais. Em agosto do ano passado, foram criados 242.543 empregos com carteira assinada.

A região

A exemplo do cenário nacional, a região gerou, pelo 8º mês consecutivo, um saldo positivo acumulado de 4.544 novos postos de trabalho gerados.

Congonhas lidera com 1.963 vagas, seguida por Ouro Branco (1.070) e Lafaiete com 980.

O resultado é o maior deste ano e mais positivo desde 2016.

Auxílio Brasil, como se cadastrar ou atualizar os dados para receber o benefício

Vamos entender como funciona o processo de inscrição no CadÚnico para garantir o Auxílio Brasil

O novo Auxílio Brasil, programa de distribuição de renda que substituirá o atual Bolsa Família, está cada dia mais próximo de se iniciar, tendo em vista que a projeção do governo federal é de que em novembro, as famílias já vinculadas ao Bolsa Família, bem como os novos beneficiários possam começar em fim a receber.

Vale lembrar que atualmente o Bolsa Família atende 14,6 milhões de famílias e possui um valor médio de R$ 189, já o novo Auxílio Brasil deve trazer um valor mínimo ao menos 50% maior que e deverá contemplar cerca de 16 milhões de famílias.

Cadastro e atualização

O novo programa de distribuição de renda, exigirá a inscrição ou a atualização das informações no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico), para as famílias de baixa renda, a informação está prevista inclusive na própria Medida Provisória 1061/21 que instituiu o Auxílio Brasil.

Logo, a melhor opção para saber se a família está realmente inscrita no CadÚnico, ou se precisa realizar a atualização de informações é por meio do aplicativo para celulares Meu CadÚnico. A ferramenta informa se o cadastro está desatualizado ou em processo de averiguação e permite a impressão de comprovantes.

Atualização de informações no CadÚnico

O processo de atualização das informais no CadÚnico pode ser realizado no Centro de Referência da Assistência Social (CRAS) de sua cidade, onde, em caso de mudança de endereço, telefone, renda e demais eventos o cadastro precisa ser atualizado o mais rápido possível.

As informações que não forem atualizadas podem levar o beneficiário a ser excluído não só do benefício como do próprio Cadastro Único. Além disso, anualmente o governo realiza uma análise de dados para convocar as famílias com informações desatualizadas a corrigirem os possíveis erros e divergências de informação.

Inscrição no Cadastro Único

As famílias de baixa renda que não estão inscritas no CadÚnico precisam se apressar e realizar a inscrição. Isso porque, somente pelo CadÚnico o governo tem controle das pessoas que precisam de ajuda assistencial, logo, para garantir acesso ao Auxílio Brasil, o cadastro nessa base de dados é fundamental.

Quem pode se inscrever no CadÚnico?

Para garantir a inscrição no CadÚnico as famílias precisam se enquadrar nos seguintes requisitos:

  • Somando o salário de todas as pessoas da família e dividindo pelo número de membros da família, o valor for de até R$ 522,50 (metade do salário mínimo) por mês; OU
  • A soma dos salários de todas as pessoas da família for de até R$ 3.135,00 (três vezes o salário mínimo); OU
  • Estiverem em situação de rua, seja uma pessoa sozinha em situação de rua ou uma família em situação de rua; OU
  • Pode ser que você não esteja em nenhuma dessas situações, mas precise fazer seu cadastro para receber um serviço que exija isso. Se esse for seu caso, poderá se cadastrar também.

Ao se enquadrar nos requisitos solicitados, basta se dirigir ao Centro de Referência em Assistência Social (CRAS) mais próximo no município em que reside.

Documentação necessária

Agora que você já sabe os requisitos e conhece os benefícios a que você tem direito, confira a documentação necessária para ter acesso ao benefício. 

Necessário a seguinte documentação de todos os membros da família:

  • Certidão de Nascimento;
  • Certidão de Casamento;
  • CPF;
  • Carteira de Identidade (RG);
  • Certidão Administrativa de Nascimento do Indígena (RANI);
  • Carteira de Trabalho;
  • Título de Eleitor.

FONTE JORNAL CONTÁBIL

Região já gerou mais de 3,1 mil empregos e Congonhas lidera ranking

As mais de 20 cidades do Alto Paraopeba, Vale do Piranga e Campo das Vertentes registraram saldo positivo de criação de empregos no primeiro semestre de 2021. A informação consta no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério da Economia.

De acordo com o Governo Federal, os dados informados consideram apenas os trabalhadores com carteira assinada, ou seja, não inclui os informais.
Durante os seis primeiros meses deste ano, foram gerados 3.131 novos postos de trabalho em toda as regiões.

Segundo os números, Congonhas lidera o desempenho regional, gerando 1.512 empregos no período.

Em seguida, aparece Ouro Branco com 872 contratações e logo após vem Lafaiete com 452 e Carandaí com 131.

Brasil

Ministério do Trabalho e Previdência informou que a economia brasileira gerou 1,5 milhão de empregos com carteira assinada no primeiro semestre deste ano.

Município Saldo 2016 Saldo 2017 Saldo 2018 Saldo 2019 Saldo 2020  saldo 2021*
Congonhas -876 -337 -120 604 909 1.512
Ouro Branco -2999 -114 523 462 528 872
Conselheiro Lafaiete -947 -319 99 800 264 452
Carandaí -74 2 -5 102 54 131
Entre Rios de Minas -22 39 77 87 -1 96
Lagoa Dourada 42 -42 37 75 93 61
Belo Vale 76 -3 30 74 21 44
Desterro de Entre Rios 15 79 115 46 84 40
Cristiano Otoni -8 16 0 6 26 33
Queluzito 14 -10 -12 -29 -1 15
Catas Altas da Noruega 3 2 -9 -6 34 12
Itaverava 2 -1 28 6 -4 9
Senhora de Oliveira 97 41 71 19 -2 8
Casa Grande 8 7 11 -23 1 4
Capela Nova 28 39 1 -1 0 2
Rio Espera 1 4 -22 19 13 2
Santana dos Montes 12 -9 17 -1 -14 1
Lamim -4 2 -24 -7 19 -1
Caranaíba -2 8 -9 -20 4 -3
Piranga 7 33 55 97 5 -11
São Brás do Suaçuí -48 23 -27 -5 -30 -11
Jeceaba -6 -2 346 5 -132 -137
Total -4681 -542 1182 2310 1.871 3.131
* Referente ao mês de junho*

Lafaiete está na lista de morte por influenza

Dados da Secretaria Estadual de Saúde divulgados nesta segunda-feira, 05/07, confirmaram a morte de uma pessoa em Conselheiro Lafaiete em decorrência da influenza. Em Minas Gerais, foram notificados 2.712 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG hospitalizado).

Do total de casos notificados com amostras já processadas, 251 foram confirmados por SRAG por Influenza e 306 casos para outros vírus respiratórios do total de casos com investigação laboratorial. Dos casos confirmados por influenza, predominou com 94% o Influenza A (236/251), precedido da ocorrência da Influenza não tipada, com 5,2% (13/251) e da Influenza B com 0,8% (2/251).

Entre os vírus A, o subtipo identificado com 85,2% foi a influenza A (H1N1) pdm09 (201/236), 7,6% são de influenza A/H3 (18/236), 6,4% são de influenza A não subtipável (15/236). Já em relação aos óbitos, até o momento, foram notificados 306 óbitos por SRAG sendo 22,87% (70/306) destas mortes com associação a vírus respiratórios. Das 70 mortes por vírus respiratórios, 24,3% (17/70) estão associadas a outros vírus respiratórios e 53 (75,7%) foram ocasionadas pela influenza.

Entre os óbitos por influenza, 7,54 (4/53) não foi tipada e 92,45% (49/53) identificou-se a gripe do tipo A. A. Dos óbitos pelo tipo A,83,67% (41/49) foram associadas ao A (H1N1)pdm09, 10 % (5/49) pelo Influenza A não subtipável, 6,12% (3/49) foram por influenza A H3N2. No que se refere a Influenza B não foram registrados óbitos.

Os municípios que registram óbitos de SRAG por influenza são Belo Horizonte (12), Uberlândia (5), Juiz de Fora (3), Minduri (2), Joao Pinheiro (2), Além Paraíba (2), Joao Monlevade (2), Pedralva (2), Prata (1), Três Corações (1), São Francisco de Sales (1), Iturama (1), Campo Belo (1), Carmópolis de Minas (1), Sabará (1), Conselheiro Lafaiete (1), Timóteo (1), Frutal (1), Araçuaí (1), Santo Antonio do Aventureiro (1), Santa Rita de Jacutinga (1), Andrelândia (1), Itaúna (1), Governador Valadares (1), Carrancas (1), Cajuri (1), Córrego do Bom Jesus (1), Lagoa Santa (1), Bom Sucesso (1), Leopoldina (1), Mariana (1).

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