Nova lei diminui desigualdade no mercado de trabalho

O mês de julho começou com uma grande conquista para as trabalhadoras brasileiras, graças ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Foi sancionado o projeto de lei 1.085/2023 que torna obrigatória a igualdade salarial entre homens e mulheres quando exercerem trabalho equivalente ou a mesma função. 

Esse é um passo fundamental no processo de eliminação da desigualdade de gênero no mercado de trabalho, um problema social preocupante. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), uma mulher ganha, em média, 78% dos rendimentos de um homem, sendo que no caso de mulheres pretas ou pardas, o percentual cai para menos da metade (46%) dos salários dos homens brancos.

A nova lei prevê a aplicação de multa ao empregador que descumprir a igualdade salarial para as mesmas funções e competências profissionais. A multa será equivalente a dez vezes o valor do novo salário devido. Em caso de reincidência, o valor será dobrado. 

Para garantir que essas determinações sejam cumpridas, a legislação prevê que as empresas deverão apresentar relatórios para que fiscais possam comparar os valores pagos a homens e mulheres. O governo federal também busca promover e implementar programas de diversidade e inclusão no ambiente de trabalho por meio da capacitação de gestores, lideranças e empregados e empregadas sobre a temática da equidade de gênero no mercado de trabalho, com aferição de resultados; e fomentar a capacitação e formação de mulheres para ingresso, permanência e ascensão no mercado de trabalho em igualdade de condições com os homens.

Nós do projeto Juntos Para Servir, mandatos coletivo e participativo do deputado federal Padre João e do deputado estadual Leleco Pimentel, salientamos que essa é uma pauta que deve ser comemorada pela iniciativa do governo federal, mas sem esquecer que  isso deveria ter acontecido há mais tempo. As mulheres sofrem há muito tempo com essa desigualdade e o governo Lula tem se empenhado em recuperar os anos de atraso e focar no Brasil do futuro.

O governo já instituiu canais de denúncia sobre o descumprimento da igualdade salarial por parte de empresas e entidades em geral. As pessoas podem encaminhar os casos por meio do portal do Ministério do Trabalho ou pelos telefones: Disque 100, Disque 180 ou Disque 158.

Nova lei diminui desigualdade no mercado de trabalho

O mês de julho começou com uma grande conquista para as trabalhadoras brasileiras, graças ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Foi sancionado o projeto de lei 1.085/2023 que torna obrigatória a igualdade salarial entre homens e mulheres quando exercerem trabalho equivalente ou a mesma função. 

Esse é um passo fundamental no processo de eliminação da desigualdade de gênero no mercado de trabalho, um problema social preocupante. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), uma mulher ganha, em média, 78% dos rendimentos de um homem, sendo que no caso de mulheres pretas ou pardas, o percentual cai para menos da metade (46%) dos salários dos homens brancos.

A nova lei prevê a aplicação de multa ao empregador que descumprir a igualdade salarial para as mesmas funções e competências profissionais. A multa será equivalente a dez vezes o valor do novo salário devido. Em caso de reincidência, o valor será dobrado. 

Para garantir que essas determinações sejam cumpridas, a legislação prevê que as empresas deverão apresentar relatórios para que fiscais possam comparar os valores pagos a homens e mulheres. O governo federal também busca promover e implementar programas de diversidade e inclusão no ambiente de trabalho por meio da capacitação de gestores, lideranças e empregados e empregadas sobre a temática da equidade de gênero no mercado de trabalho, com aferição de resultados; e fomentar a capacitação e formação de mulheres para ingresso, permanência e ascensão no mercado de trabalho em igualdade de condições com os homens.

Nós do projeto Juntos Para Servir, mandatos coletivo e participativo do deputado federal Padre João e do deputado estadual Leleco Pimentel, salientamos que essa é uma pauta que deve ser comemorada pela iniciativa do governo federal, mas sem esquecer que  isso deveria ter acontecido há mais tempo. As mulheres sofrem há muito tempo com essa desigualdade e o governo Lula tem se empenhado em recuperar os anos de atraso e focar no Brasil do futuro.

O governo já instituiu canais de denúncia sobre o descumprimento da igualdade salarial por parte de empresas e entidades em geral. As pessoas podem encaminhar os casos por meio do portal do Ministério do Trabalho ou pelos telefones: Disque 100, Disque 180 ou Disque 158.

Governo de Minas anuncia redução de R$0,46 no preço do etanol

O preço do etanol em Minas Gerais vai ter uma nova redução nesta segunda-feira (1º). De acordo com anúncio no Twitter do governador Romeu Zema, “o valor do cálculo do imposto sobre o etanol em Minas vai ser reduzido em R$0,46”.

Segundo Zema, o objetivo seria melhorar a competitividade do biocombustível e gerar mais empregos. Porém, o governador não explicou como o processo vai ser feito. Com a queda dos preços nas bombas, o biocombustível pode ficar mais vantajoso que a gasolina.

Em julho,o ICMS sobre o etanol foi reduzido de 16% para 9% em Minas, após a aprovação da PEC dos Benefícios a menos de três meses das eleições. O ICMS da gasolina também foi reduzido, mas de 31% para 18%. O valor das bombas ficou abaixo de R$5,00 pela primeira vez em dois anos. 

Fonte: Itatiaia

Preço do Etanol despenca e empolga motoristas: Confira!

Com a redução do ICMS sobre os combustíveis, o preço do etanol apresentou queda significativa em vários estados

Após o anúncio da redução do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadoria e Serviços) sobre os combustíveis, o Etanol foi o único que apresentou queda significativa. De acordo com a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), 25 estados e o Distrito Federal reduziram o preço médio do combustível. 

Na última semana, o preço médio foi reduzido em 4,3%, os valores na bomba chegaram a R$ 4,520 por litro, considerando postos em todo território nacional. 

Goiás foi o estado que apresentou a maior redução, 7,69%, o preço passou de R$ 4,615 para R$ 4,260 o litro. Em contrapartida, no estado do Amapá o preço do etanol não apresentou alterações. 

Dentre todas as unidades federativas pesquisadas, o preço mínimo do biocombustível chegou a R$ 3,630 o litro no Mato Grosso. Já o maior, foi registrado no Acre, a R$ 7,290 o litro. 

Quando considerado o período de um mês, o etanol apresentou queda de 11,08% no país. O Mato Grosso foi o estado com maior baixa percentual, 17,82% de diminuição mensal do preço do biocombustível.

Etanol mais vantajoso 

Mesmo com as reduções, é importante considerar que para se tornar mais vantajoso que a gasolina, o etanol precisa atingir o preço limite de 70% do derivado de petróleo. Isso porque o biocombustível possui um menor poder calorífico. 

Nesse sentido, conforme aponta o Índice de Preços Ticket Log (IPTL), os Estados onde é mais vantajoso abastecer com etanol são: São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná e Piauí. 

Preço do Etanol nos estados 

Veja em quais estados o biocombustível está mais barato no levantamento mais recente. 

  • São Paulo – R$ 4,362;
  • Goiás – R$ 4,447;
  • Mato Grosso – R$ 4,490;
  • Paraná – R$ 4,960; 
  • Minas Gerais – R$ 4,971;
  • Mato Grosso do Sul – R$ 5,125;
  • Amazonas – R$ 5,433;
  • Piauí – R$ 5,570; 
  • Paraíba – R$ 5,645; 
  • Rio de Janeiro – R$ 5,679.

Preço da Gasolina nos estados 

Agora, veja e compare os preços entre o Etanol e a Gasolina nos mesmos estados, conforme a pesquisa mais recente. 

  • São Paulo – R$ 6,364;
  • Goiás – R$ 6,491;
  • Mato Grosso – R$ 7,038;
  • Paraná – R$ 6,728;
  • Minas Gerais – R$ 7,341;
  • Mato Grosso do Sul – R$ 6,971;
  • Amazonas – R$ 7,070;
  • Piauí – R$ 7,824;
  • Paraíba – R$ 7,131;
  • Rio de Janeiro – R$ 7,375.

FONTE SEU CREDITO DIGITAL

Diário da Covid-19: Diminui a média de casos, mas aumenta a média de mortes

Já chega a 50 o número de países que registraram mais de um milhão de casos. Ainda não é possível prever o fim da pandemia

A média de pessoas infectadas pela covid-19 diminuiu na primeira semana de fevereiro de 2022, enquanto a média de mortes aumentou, tanto no Brasil quanto no mundo.  Em grande parte, este padrão já era esperado, pois, em geral, o aumento dos óbitos acontece com uma certa defasagem temporal após o surto de contaminação.

O pico dos casos no mundo ocorreu no dia 25 de janeiro com média móvel de 3,43 milhões de pessoas infectadas (valor 4 vezes mais alto do que o maior pico anterior de abril de 2021). No dia 04 de fevereiro, mesmo com valores ainda elevados, a média móvel caiu para 2,9 milhões de casos. No Brasil, a média móvel atingiu o máximo de 189,2 mil casos no dia 29/01 e caiu ligeiramente para 182,3 mil casos no dia 04/02. Em termos de coeficiente de incidência, o Brasil apresenta cerca de 800 casos por milhão de habitantes e o mundo, cerca de 400 casos por milhão, conforme mostra o painel superior do gráfico abaixo do site Our World in Data, com dados da Universidade Johns Hopkins.

O painel inferior do gráfico abaixo mostra que as curvas epidemiológicas de mortalidade subiram em 2022, mas em valores abaixo dos patamares de 2021. No mundo, até o dia 04 de fevereiro, o número de vidas perdidas ultrapassou a média de 10 mil óbitos diários (1,3 óbitos por milhão) e, no Brasil, ultrapassou 700 vítimas fatais (3,4 óbitos por milhão).

Segundo dados do Ministério da Saúde, em 05 de fevereiro de 2022, o Brasil registrou 26.473.273 pessoas infectadas e 631.802 vidas perdidas, com média móvel de 7 dias de 199,8 mil casos e 754 mortes (o que dá 1 morte a cada 2 minutos, todos os dias de 30 de janeiro a 05 de fevereiro de 2022). No dia 05/02 foram registradas 1.308 mortes em 24 horas.

A covid-19 já atingiu mais de 220 países e territórios nos últimos 2 anos e, ao invés de diminuir, vem apresentando números inesperados em 2022. No dia 01 de março de 2020, havia somente 1 país com mais de 10 mil casos confirmados de Covid-19 (a China) e havia 6 países com valores entre 1 mil e 10 mil casos (Irã, Coreia do Sul, França, Espanha, Alemanha e Estados Unidos). No dia 01/05/2020 havia apenas um país com o registro de 1 milhão de pessoas infectadas. No dia 01 de janeiro de 2021 já eram 18 países com mais de 1 milhão de casos da covid-19. Um ano depois passou para 42 países com mais de 1 milhão de casos. Mas somente no mês de janeiro o salto foi grande e o mundo chegou a 50 países com mais de 1 milhão de casos em 01/02/2022. Os destaques ficam para os EUA, que já registram quase 80 milhões de casos acumulados, e a Índia, com mais de 40 milhões de casos.

A lista dos 50 primeiros colocados do ranking, com a data em que chegaram à marca de 1 milhão, são: EUA (27/04/20), Índia (16/07), Brasil (19/06), Rússia (01/09), Espanha (15/10), Argentina (19/10), França (23/10), Colômbia (24/10), Turquia (28/10), Reino Unido (31/10), Itália (11/11), México (15/11), Alemanha (26/11), Polônia (02/12), Irã (03/12), Peru (22/12), Ucrânia (24/12), África do Sul (26/12), Indonésia (26/01/21), República Tcheca (01/02), Holanda (06/02), Chile (01/04), Canadá (05/4), Romênia (09/04), Iraque (21/04), Filipinas (26/04), Suécia (05/05), Bélgica (06/05), Bangladesh (10/07), Paquistão (23/07), Malásia (25/07), Japão (07/08), Portugal (15/08), Tailândia (20/08), Israel (24/08), Sérvia (09/10), Vietnã (11/11), Áustria (18/11), Hungria (21/11), Suíça (30/11), Jordânia (10/12), Grécia (12/12), Marrocos (09/01/2022), Austrália (10/01), Irlanda (11/01), Dinamarca (13/01), Cazaquistão (16/01), Cuba (17/01), Georgia (17/01) e Eslováquia (30/01).

Analisando a situação regional, o gráfico abaixo do Our World in Data mostra as curvas epidemiológicas da covid-19 no Brasil, no mundo e nos continentes, de 01 de setembro do ano passado a 04 de fevereiro do corrente ano. Nota-se uma tendência recente de queda do número de casos em todos os continentes, podendo indicar um arrefecimento do atual surto pandêmico. Por exemplo, a Oceania registrou 2.540 casos por milhão no dia 13/01 e caiu para 647 casos por milhão no dia 04/02. A América do Norte também apresentou grande queda do coeficiente de incidência e, no dia 04/02, apresentou 653 casos por milhão, abaixo da América do Sul com 750 casos por milhão de habitantes.

Em relação ao coeficiente de mortalidade, o gráfico abaixo mostra as curvas epidemiológicas do Brasil, do mundo e dos continentes no mesmo período do gráfico anterior. Com exceção da Oceania, todos os demais continentes apresentam tendência de alta do número de mortes para a covid-19. A África registra uma certa estabilidade em patamar baixo e a Europa uma certa estabilidade em patamar alto. A América do Sul tinha 0,57 óbitos por milhão no dia 01/01 e passou para 3,8 óbitos por milhão de habitantes no dia 04/02, a maior aceleração no ano de 2022.

Gráfico mostra curva de mortes por covid-19 no mundo

Desde 2020, diversas projeções foram feitas antevendo o fim da covid-19. Porém, todas as previsões falharam e a pandemia tem se mostrado muito mais resiliente do que se imaginava. Ao longo do tempo, a tendência é que a ampliação da proporção de pessoas contaminadas e o aumento da quantidade de pessoas plenamente vacinadas possam contribuir para o controle da doença. Contudo, o surgimento de novas variantes do SARS-CoV-2, a persistência de um movimento antivacina e a difusão de posturas negacionistas são elementos que dificultam o controle da pandemia e tornam as perspectivas futuras bastante incertas.

FONTE PROJETO COLABORA

Gasolina a R$ 5 e botijão de gás a R$ 65? Conheça o projeto que quer baratear os preços

Projeto do senador Rogério Carvalho modificar a política de preço da Petrobras, mas sem mexer na margem de lucro da empresa

Um projeto de lei de autoria do senador Rogério Carvalho prevê mudanças na política de preços da Petrobras. O texto, que será votado pela Comissão de Assuntos Econômicos do Senado Federal, tem como foco reduzir os preços dos combustíveis e do gás de cozinha para o consumidor.

Atualmente, a estatal adota regras que atrelam suas cotações ao mercado internacional e ao dólar, que são muito sujeitos a flutuações. Nos últimos meses, os combustíveis se tornaram um dos principais culpados pela alta da inflação no Brasil.

“Nossas simulações apontam que o preço do litro da gasolina na bomba poderia alcançar valor em torno de R$ 5 e o gás de cozinha R$ 65, uma redução de 25% em relação ao valor médio atual. Ainda assim, a Petrobras manteria uma margem de lucro de 50%”, explica o senador.

Segundo Carvalho, a proposta é considerar não apenas os preços internacionais, mas também os gastos com a produção interna de petróleo na hora de formar preço. Além disso, ele quer criar um sistema de bandas que estabelece preços mínimo e máximo para os produtos.

“Temos petróleo suficiente para refinar e abastecer o mercado interno e não ficar submetido a um processo deliberado de dolarização da nossa economia, que é uma tragédia. A população ganha em real e tem que pagar em dólar”, afirma ele.

O relatório da matéria já está pronto e aguarda apreciação, informou seu relator na comissão, o senador Jean Paul Prates.

Política de preço da Petrobras

Em entrevista à coluna de Leonardo Sakamoto no UOL, Carvalho criticou a política de preços da estatal, que segundo ele se tornou “quase que em uma empresa importadora de derivados de petróleo”.

“Na prática, a Petrobras está exportando óleo cru e importando gasolina com preço internacional. E nossas refinarias estão, em média, com 50% da sua capacidade instalada hibernada, portanto, sem produção de derivados de petróleo, o que é um absurdo”, disse o senador.

“Nossa proposta demonstra que há soluções possíveis, que garantem rentabilidade à Petrobras, mas também o abastecimento interno e a estabilidade de preços de derivados”, completou.

FONTE CAPITALIST

13º salário de 2021 pode ficar menor e preocupa trabalhadores; entenda

O 13º salário dos trabalhadores que foram submetidos à redução de jornada de trabalho pode ser menor em 2021. Essa medida pode ser concretizada devido à prorrogação do Governo Federal, em 120 dias, referente ao programa de redução de horas trabalhadas por profissionais que atuam com carteira assinada.

A Medida Provisória (MP) nº 1.045, responsável por estabelecer regras do programa, não diz nada sobre os cálculos que podem ser usados pelo empregadores como parâmetros para somar os vencimentos dos funcionários. Por conta disso, advogados afirmam que a formulação da legislação oferece brechas para os empresários reduzirem o 13° salários dos seus funcionários.

Até o momento, 18 de agosto, a renovação do Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda (BEm) contou com 304 votos a favor e 133 contras.

Quando na primeira rodada do programa, criado em 2020, o Ministério da Economia exigiu que o cálculo para definir o valor do 13º salário não deveria constar os meses de suspensão superior a 15 dias. Com essa condição, por exemplo, um profissional que ficou sem trabalhar terá direito a 9/12 do salário integral.

A Secretaria de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia informou que o cálculo correto para saber com exatidão o valor que será liberado de 13° salário ainda é pelos meses trabalhados, o que também pode ser usado para redução do décimo terceiro no final do ano.

É válido lembrar que a modalidade de suspensão dada pelo governo federal garante ao trabalhar a continuidade do salário, mesmo sem executar suas atividades profissionais, garantindo uma estabilidade temporária.

Quem tem direito ao 13° salário?

Esse benefício é garantido para todo trabalhador urbano, doméstico, rural ou avulso que trabalha sob o regime da CLT e que tenha um vínculo em carteira de, pelo menos, 15 dias. Além disso, também recebe o trabalhador no ato de encerramento do seu contrato de trabalho, como pagamento proporcional aos meses trabalhados, desde que a demissão não tenha ocorrido por justa causa.

Não tem direito ao abono anual os que recebem benefícios assistenciais, como Benefício de Prestação Continuada da Lei Orgânica da Assistência Social (BPC/Loas) e Renda Mensal Vitalícia (RMV).

FONTE BRASIL123

Diário da Covid-19: Brasil tem as menores médias do ano, mas o perigo continua

Variante delta já responde por 21,5% dos casos confirmados no país e o Rio segue sendo o epicentro da doença

O Brasil tem conseguido evitar a 3ª onda da covid-19 e, apesar de todos os percalços, avançou com o plano de imunização, registrando, na primeira quinzena de agosto, as menores médias diárias de casos e de mortes desde a virada do ano. O Brasil ganhou uma batalha, mas ainda não ganhou a guerra, pois os números da pandemia caíram, mas continuam altos e a difusão das variantes delta e lambda são como uma espada de Dâmocles pairando sobre o país.

A variante delta do novo coronavírus tem avançado rapidamente no Brasil. Segundo dados da Rede Genômica Fiocruz, em junho de 2021, quando a delta foi identificada inicialmente no país, ela correspondia a 2,3% dos casos confirmados da doença. Já em julho, a variante constituiu 21,5% das amostras, um crescimento de mais de nove vezes de um mês para o outro. A cidade do Rio de Janeiro é, no momento, o epicentro do país da variante delta segundo o 32º Boletim Epidemiológico do município.

Outra cepa que está se espalhando rapidamente pela América do Sul é a variante lambda, que foi detectada pela primeira vez no Peru em agosto de 2020 e se espalhou para 29 países, principalmente na América Latina. As mutações dessa variante ajudam a driblar o sistema imunológico. No Chile, a variante lambda já é responsável por 31% das pessoas infectadas nos últimos 60 dias. O número de casos chilenos está em alta mesmo com 58,6% da população do país totalmente vacinada.

Portanto, o Brasil avançou no processo de vacinação, mas não está livre do vírus e suas consequências em termos de morbimortalidade. O gráfico abaixo mostra diversos países selecionados segundo o grau de imunização. O pequeno território de Gibraltar já vacinou toda a população e já aplicou até uma terceira dose de reforço para parcelas dos habitantes e, em consequência, teve apenas uma morte nos últimos 5 meses. A Islândia já vacinou cerca de 81% da população com a 1ª dose e não registrou morte alguma em 2021. Cingapura já vacinou cerca de três quartos da população e tem um coeficiente de mortalidade de apenas 7 mortes por milhão de habitantes.

O mundo já aplicou a primeira dose da vacina a cerca de 31% da população, sendo 23,4% com duas doses.  Todavia, mesmo países com prevalência alta da vacina, como Reino Unido (70% da população vacinada com pelo menos uma dose), Israel (69%), França (67%) e Estados Unidos (59%) estão passando por aumento dos casos diários da covid-19. Assim, o Brasil com 55% da população com a 1ª dose precisa avançar com o plano de imunização e com as medidas de prevenção.

O fato é que a vacinação é importantíssima para proteger contra a covid-19, mas nenhuma vacina tem 100% de proteção contra a infecção ou o falecimento. Tristemente, essa semana houve a morte do ator Tarcísio Meira – que já havia tomado as duas doses da vacina. Mas este e outros casos semelhantes devem servir de alerta para que todas as pessoas e todos os países redobrem as medidas de proteção mesmo após a dose dupla da vacina ou após a vacina de dose única.

O panorama nacional da covid-19

O Ministério da Saúde divulgou os dados nacionais da covid-19, registrando 20.350.142 pessoas infectadas e 568.788 vidas perdidas no dia 14 de agosto de 2021. A média móvel de 7 dias está em 28.338 casos e 862 óbitos diários. O Brasil está em terceiro lugar no ranking global de casos acumulados atrás apenas dos Estados Unidos e da Índia. No ranking de mortes está em 2º lugar, atrás apenas dos EUA e ocupa o 5º lugar no coeficiente acumulado de mortalidade.

O gráfico abaixo mostra as variações absolutas diárias do número de casos no território nacional entre 29/02/2020 e 14/08/2021 e a média móvel de 7 dias. Desde o início de março, o número de pessoas infectadas cresceu continuamente até o pico de 45 mil casos no começo de agosto de 2021. Nas semanas seguintes os números caíram para menos de 20 mil casos na primeira semana de novembro, mas voltaram a subir no restante do mês e, com uma pequena queda no final de ano, atingiu o pico em março de 2021, com média móvel acima de 75 mil casos diários. A média caiu para menos de 60 mil em maio e voltou a subir para a casa dos 70 mil casos diários em junho. Felizmente, o número de casos diminuiu e voltou para níveis da segunda quinzena de novembro de 2020.

O gráfico abaixo mostra as variações absolutas diárias do número de óbitos no território nacional entre 14/03/2020 e 14/08/2021 e a média móvel de 7 dias. Nota-se que o número de vidas perdidas cresceu rapidamente desde o primeiro óbito em meados de março até o final de maio quando ficou acima de 1 mil vítimas fatais diárias e se manteve neste patamar elevado até o pico de 1.061 óbitos no final de julho.

Entre agosto e outubro a média caiu para um patamar abaixo de 400 óbitos diários, mas subiu no mês de novembro e chegou no pico de cerca de 3 mil mortes diárias em abril. A média móvel de 7 dias caiu para baixo de 1,8 mil óbitos no final de maio, mas voltou subir para a casa de 2 mil óbitos diários na primeira quinzena de junho. Ainda bem que o inverno não foi marcado por um novo surto pandêmico e a média da semana passada está no nível da virada do ano.

O panorama global da covid-19

Segundo o site Our World in Data, com dados da Universidade Johns Hopkins, o mundo chegou a 207 milhões de pessoas infectadas e ultrapassou 4,3 milhões de vidas perdidas pela covid-19, com uma taxa de letalidade de 2,1%. As médias móveis estão em 640 mil casos e 9,6 mil óbitos. Já são quase 200 países e territórios com mais de 1 mil casos da covid-19 e 31 países com mais de 1 milhão de casos.

Nos meses de janeiro e fevereiro de 2021 a pandemia estava, fundamentalmente, restrita à Ásia. Mas no mês de março a propagação do SARS-CoV-2 atingiu fortemente a Europa e os Estados Unidos e houve uma desaceleração na segunda metade de abril. Contudo, conforme mostra o gráfico abaixo, o número de casos continuou crescendo continuamente a partir de maio, deu uma nova desacelerada no final do ano e teve um pico com média de 700 mil casos em janeiro.

Em seguida, a média caiu até algo em torno de 400 mil casos em final de fevereiro e deu um novo salto para o pico de toda a série no final de abril com média acima de 800 mil casos. Nos meses de maio e junho os números cairiam, ficando abaixo de 400 mil casos diários. Mas a propagação da doença voltou a aumentar e a média chegou a 640 mil casos na última semana.

O gráfico abaixo mostra o número diário de óbitos no mundo e a média móvel de 7 dias. A primeira subida do número de mortes aconteceu em março de 2020 e o pico da média móvel ocorreu em meados de abril com cerca de 7 mil vidas perdidas por dia. A partir deste pico, o número diário de vítimas fatais caiu até o final de maio e voltou a crescer e a oscilar entre 4 mil e 6 mil mortes diárias. Todavia, a 2ª onda ocorrida na Europa e na América do Norte fez o mundo alcançar novos recordes de mortes no final do ano passado.

Novo pico foi alcançado em janeiro de 2021 e a média móvel ultrapassou 14 mil mortes diárias. Os números caíram em fevereiro, mas voltaram a subir com o surto da Índia, chegando a 13 mil mortes diárias no início de maio.  A curva de mortalidade voltou a cair entre maio e julho, mas reverteu a tendência nos últimos 30 dias. A média móvel de mortes voltou para o patamar próximo de 10 mil óbitos diários.

O gráfico abaixo, do jornal Financial Times, mostra não apenas que a média de mortes no mundo está aumentando, mas também que os surtos pandêmicos têm se alternado entre os países e regiões do mundo. Por exemplo, no início de 2021 a Europa e os EUA eram responsáveis pela maioria das mortes globais. Em abril, o destaque foi o Brasil e a América Latina. Em maio e junho foi a vez da Índia ficar no epicentro mundial da pandemia. No final de julho e início de agosto a alta mortalidade se deslocou para outros países asiáticos (como Indonésia, Irã, Malásia, Tailândia, Bangladesh etc.) e, em menor proporção, para países africanos (como África do Sul, Marrocos, Líbia, Tunísia, Quênia etc.). Na América Latina, Cuba é o país com os maiores coeficientes diários de incidência e de mortalidade atualmente.

O mundo tem avançado de forma desigual com as vacinas. O processo de imunização evitou uma nova onda pandêmica e impediu um outro pico superior àquele cume máximo ocorrido no final de janeiro de 2021. Contudo, o processo de vacinação não foi suficiente para trazer a média de mortes para níveis inferiores ao primeiro pico da pandemia ocorrido em abril de 2020. Isto quer dizer que o horizonte para o fim da pandemia vai além do final do ano. O cenário mais provável é que o planeta atinja baixos níveis de casos e de mortes da covid-19 apenas em 2022. Com muito esforço, com vacinas para todos e com medidas de prevenção, espera-se que o Brasil e o mundo possam conseguir reduzir as transmissões e as mortes para patamares suficientemente baixos, viabilizando a plena volta das atividades econômicas e sociais.

Frase do dia 15 de agosto 2021

“As pessoas nunca praticam o mal de maneira tão completa e feliz como quando o fazem por convicção religiosa”

Blaise Pascal (1623-1662)

FONTE PROJETO COLABORA

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