Lideranças lafaietenses do MDB defendem candidatura própria em Minas

As duas principais lideranças históricas do PMDB, hoje MDB, de Lafaiete, participaram ontem na Capital Mineira, do encontro dos coordenadores e presidente dos diretórios  da sigla no Estado.

O vice governador, Antônio Andrade, juntamente com os lafaietenses João Batista e Darci Tavares

João Batista, delegado regional que representa mais de 20 cidades do Alto Paraopeba, Vale Piranga e Vertentes, juntamente com o presidente, o ex prefeito, Darci Tavares, estiveram discutindo os rumos do partido em Minas e consolidação do MDB como  protagonista nas eleições deste ano.

O resultado do encontro estadual é que o partido terá candidatura própria ao governo de Minas. A reunião sacramentou a intenção da sigla em Minas pelo protagonismo político no estado.

Eleições 2018: Anti esquerda e anti político, pré candidato Romeu Zema visita Lafaiete, propõe nova governança, salienta que seu projeto será um choque cultural e adianta que não fará promessas

Pré candidato diz que conclusão de hospital regional é uma obra remota e argumentou que recursos deviriam abastecer as entidades filantrópicas de saúde

Pisando pela primeira vez em solo lafaietense, o pré candidato ao Governo de Minas, o empresário Romeu Zema, cumpriu uma extensa agenda de encontros e reuniões ao longo do dia de ontem.

Ele se reuniu com filiados, tomou café com grupo de empresários, concedeu entrevistas e a noite marcou presença em uma palestra na Associação Comercial quando falou de ética e empreendedorismo.

A plateia não era de caciques ou de cabos eleitores, mas de jovens empreendedores, estudantes e empresários. Com um discurso anti convencional, Zema incorpora um novo padrão dos valores da atividade política, estado mínimo, a eficiência dos gastos públicos e defendeu adoção de instrumentos e métodos da iniciativa privada na gestão publica.

Zema propôs uma campanha de cunho produtivo e afirmou que visitará pelo menos 500 cidades. Nada de jatinhos ou avião, “mas no pneu e na sola do sapato”.

O pré candidato ao Governo de MInas, Romeu Zema, buscou no sucesso na inciativa privada a fórmula para adotar na gestão pública

Ele comparou o estado como um carrapato maior que a vaca. “No Brasil tudo que se produz de impostos é para alimentar o próprio Estado e a classe política. Queremos que os recursos voltem aos cidadãos”, pontuou.

O pré candidato propôs o Estado cuide áreas prioritárias com saúde, educação e segurança pública. Segundo ele as empresas públicas são cabides de empregos e a escolhas de cargos obedece a interesses políticos e para tal defendeu a privatização de Cemig, Copasa, etc. Para ele, os secretários de estados não deveriam passar de 6 no máximo.

Ao propor uma nova governança e novos parâmetros de administração, Romeu Zema buscou na sua própria experiência a frente do Grupo Zema, uma empresa familiar, fundada por seu pai, no século passado em Araxá, que se transformou em um empreendimento com mais de 4,5 mil empregados, diversificação econômica e comandou uma sucessão interna. O grupo Zema está espalhado em mais de 800 pontos de venda em Minas e outros estados, atuando no ramo de eletrodomésticos e combustíveis.

Depois do êxito na gestão quando administrou o grupo por 26 anos, Romeu é hoje um membro do conselho de administração, o que lhe sobra tempo para sua empreitada política.

A transição da iniciativa privada ao mundo da política provocou inquietação e mexeu com seus próprios conceitos. No meio familiar nenhum dos parentes já exercera algum cargo público. Política era algo que nem a mesa das refeições sequer era discutida.

Plateia era de estudantes, empreendedores e empresários

Mas há algum tempo veio a guinada em sua vida, quando recebeu o convite da direção do Novo para integrar as fileiras da siglas, que a princípio foi rejeitado. “Foi num estalo que decidi entrar a vida pública”, explicou.

Os motivos foram os ideais de construir as mudanças diante do descalabro que a classe política transformou o país. Ele contou que não mais poderia ficar omisso neste cenário de degradação moral, ética, política e econômica que o Brasil afundou.

Disposto a contribuir com o debate político no processo eleitoral, Zema salientou que o programa de governo do Novo não haverá nada de semelhante com os seus adversários e disse que as propostas vão chocar pelas mudanças culturais no setor público e na nova ótica do comportamento político.

No plano ideológico, Roberto Zema refletiu que a democracia e o capitalismo são menos imperfeitos até que criem novos sistemas.  “As rupturas, tão importantes para o desenvolvimento, são feitas por quem está fora e não por aqueles que estão dentro do sistema”, disse. A meta do Partido Novo é eleger 35 deputados federais.

Cenário econômico

Mostrando gráficos, Romeu Zema disse que no biênio 2015 e 2016, o país descreu 7,6%, enquanto o mundo crescia no patamar de 4% ao ano. Isso não refletiu na estrutura do Estado ou no enxugamento da máquina pública, ao contrário, o Estaco inchou.

Estado falido e hospital regional

Zema antecipou a falência do Estado de Minas cujo déficit chegará a R$10 bilhões este ano. Segundo ele, o novo governador deverá gastar, no mínimo 2 anos, equilibrar as finanças. “Não podemos fazer promessas neste cenário. As melhorias virão a longo prazo. Não temos a varinha de condão”, comentou.

A lafaietense, Elisa Lopes, é a pré candidatada do Novo a deputada federal e defendeu corte na verba de gabinete

Nesta perspectiva, Zema comentou que a conclusão do hospital regional de Lafaiete, em um curto espaço de tempo, é improvável e criticou sua concepção. Segundo ele, os recursos poderiam ser distribuídos e investidos nos hospitais da Lafaiete. “Antes de planejar a construção deveriam pensar antes na manutenção”, salientou.

Deputada e senador

Antes da palestra de Romeu Zema, a pré candidato a deputado federal,  lafaietense Elisa Lopes, e o pré candidato ao senado, Orlando, traçaram as linhas de atuação e programa de partido Novo. Corte das verbas de gabinetes dos deputados, fim do fundo partidário e apenas 2 mandatos para cada eleito. Ambos passaram por um processo seletivo antes da definição das pré candidaturas.

Eleições 2018: Lafaiete recebe a visita do primeiro pré candidato ao Governo de Minas

“O NOVO é um partido que sempre sonhei para a política, sem nenhum comprometimento com cargos e favores. Minas, assim como todo o Brasil, precisa voltar a ter orgulho de seus líderes e há décadas que isso não acontece. Meu papel é trazer esta confiança de volta e fazer pelo nosso Estado o que ele merece”, afirma o empresário Romeu Zema Neto, pré-candidato ao governo de Minas Gerais nas eleições de 2018.

Ele visita Lafaiete hoje onde cumpre uma agenda extensa. Logo na manhã participa de um café em um hotel de Lafaiete. Na parte da tarde se reúne com lideranças locais e noite promove uma palestra, na Associação Comercial (ACIAS), na qual abordará os temas ética e empreendedorismo.

A história

Na segunda feira, dia 9, o empresário lança a pré-candidatura ao governo de Minas. O ato será na churrascaria Porcão e terá a presença do pré-candidato da legenda à Presidência, Dionísio Amoêdo, e do humorista Marcelo Madureira, do antigo Casseta & Planeta.

O empresário Romeu Zema em a Lafaiete para palestras e mostrará o ideário e propostas do partido Novo

O convite do partido, que se propõe a financiar as candidaturas somente com recursos de voluntários, está sendo divulgado pelas redes sociais. Para participar, é possível fazer a inscrição gratuita ou mediante doações nos valores de R$ 50 a R$ 10 mil.  O presidenciável Dionísio Amoêdo coloca a pré-candidatura de Zema como parte de uma onda de renovação da política brasileira. “A história é sábia e já confirmou inúmeras vezes: o NOVO não surge do velho. Não foram os fabricantes de carruagens que desenvolveram o carro. As rupturas, tão importantes para o desenvolvimento, são feitas por quem está fora e não por aqueles que estão dentro do sistema”, disse. A meta do Partido Novo é eleger 35 deputados federais.

Um dos princípios do Novo é não usar dinheiro público em campanha.

 

 

Desabafo:Selma denuncia pressão, revela ameaças pela desistência de candidatura, contesta boatos e reafirma que sua aspiração é irreversível

Em tom de desabafo e protesto, Selma Rocha publicou em sua perfil nas redes sociais um texto em que revela pressão para desistir de sua pré candidatura a deputada estadual. Sem citar nomes, ele aponta que as ameaças partem de “gupos políticos locais”. “Desde que divulguei minha pré-candidatura a deputada estadual, venho sofrendo uma enorme pressão para desistir da disputa. Pressão vinda de pessoas ligadas a grupos políticos da cidade”, assinala o texto.

Entre os sinais que evidenciam as pressões, Selma conta que sua página nas redes sociais foi hackeada, criticou os boatos espalhados as redes sociais e reforçou o caráter irreversível de sua candidatura, alfinetando seus adversários. “Por isso, resolvi me manifestar a respeito da minha pré-candidatura a deputada estadual e ratificar que ela está posta e é irreversível. Assim como alguns poucos, que já estão ligados a grupos políticos, não querem que eu siga adiante, existem muitos outros que apoiam minha intenção e se manifestam, frequentemente, me dando força todos os dias para seguir com minha pré-candidatura a deputada estadual”, afirmou.

A pré candidata fez desabafo e alfinetou seus adversário/Reprodução

A  pré candidata acredita na legitimidade de sua candidatura e na pluralidade política com mais opções ao eleitorado.  Ela defendeu um projeto regional em contraposição ao “candidato da terra”, cuja tese traz em seu bojo, segundo ela, o isolamento de Lafaiete. “Acredito que em uma democracia plena, temos a liberdade de colocar nosso nome à disposição, para que os cidadãos tenham mais opções. Temos um eleitorado considerável em nossa região e defendo um projeto regional. Nossas cidades estão intimamente interligadas e não é possível pensar no desenvolvimento de forma isolada”, pontuou.

Para ela as pressões são desafios e contextualizou a atual conjuntura quando em outros momentos de sua vida tentaram subestimar sua capacidade de superação. “A quem acredita que me fará desistir, saibam que há muitos anos, eu ouvi que não poderia me formar médica, por causa da minha situação financeira, minha classe social e eu não desisti. Com muito esforço e luta, consegui vencer e me dedico de coração à minha profissão. Também ouvi que não conseguiria entrar para o quadro da Polícia Militar. Diziam para eu desistir, mas levei meu sonho adiante e passei na prova em primeiro lugar. Ouvi também que era loucura abrir um espaço para cuidar de pacientes com diabetes, gratuitamente, mas, há 21 anos, a Colônia dos Diabéticos está em funcionamento, realizando cerca de mil atendimentos por mês”, assinalou.

E criticou seus opositores que tentam lançar boatos de desistência. O que quero dizer com isso? Que podem falar que eu não vou conseguir, me pressionar para eu desistir. Já estou acostumada com pressões e a superá-las. Por tudo isso, reafirmo minha pré-candidatura como deputada estadual”, finalizou em tom de otimismo.

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