A Polícia Civil do Estado de Goiás, através da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) de Caldas Novas, informa que foi concluída a investigação sobre a morte do lafaietense Davi Lucas de Miranda, de 08 anos que caiu de um toboágua desativado, no Parque Aquático DiRoma no dia 13 de fevereiro.
Segundo a Polícia Civil, o acervo probatório produzido através do trabalho investigativo demonstrou que tanto o engenheiro civil responsável pela coordenação da obra que era realizada no local, como também o gerente-geral das atividades do empreendimento concorreram culposamente para a morte do menino, uma vez que no desempenho das respectivas funções de chefia, agiram com imperícia, negligência e imprudência, violando o dever objetivo de cuidado a todos imposto e dando causa ao evento fatal.
Ainda de acordo com a polícia, o gerente foi indiciado pelo crime de homicídio culposo e o engenheiro, pelo delito de homicídio culposo com causa de aumento de pena em razão da inobservância de regra técnica de profissão. A atividade de investigação por parte da Polícia Civil foi concluída e o inquérito policial foi remetido ao Poder Judiciário a fim de possibilitar a continuidade da persecução penal.
Entra e sai prefeito, a desculpa é sempre a mesma: falta de recursos. Mas enquanto a obra não sai do papel, a população e comerciantes sofrem com as recorrentes inundações que tomam a região central de Lafaiete, mais precisamente no túnel Ovídio Barbosa e na área próxima ao Posto Pop. Também o camelódromo é alvo das forças das chuvas. A situação já dura várias décadas sem uma solução a curto prazo para eliminar o problema crônico que além do perigo, prejudica diretamente os empresários. Choveu, Lafaiete fica inundada.
Mas eis que surge uma ideia inovadora, barata e ágil que pode eliminar de uma vez as inundações. O empresário do ramo da construção civil e proprietário da IKON Incorporadora, Edson Luiz, idealizador do Centro Administrativo, trouxe a Lafaiete o engenheiro belo-horizontino Luiz Diniz, da empresa Águas do Futuro, especialista em soluções de infraestrutura, hidrologia e meio ambiente e no controle de inundações urbanas. Há alguns meses, ele visitou a cidade para conhecer de perto a realidade da Avenida Telésforo Cândido de Resende, que capta águas das chuvas de mais de 15 bairros adjacentes que vão desembocar no túnel e deixam rastro de destruição.
Ele concluiu que o problema não é o volume, mas a velocidade com que as águas das chuvas descem pela avenida até perto do Posto Pop quando inunda o local. “Nosso objetivo é apresentar uma solução inovadora que aos poucos vem ganhando força no mundo e que pode contribuir significativamente para aliviar nossas cidades, tão carentes de recursos e assolados pelo mal das inundações”, argumentou Diniz.
Ele adianta que a solução passa pelo controle da vazão das águas, sem contudo demolir, desapropriar e sem a necessidade de construção de grandes redes coletoras que provocariam sérios transtornos aos lafaietenses. As chamadas trincheiras de detenção são valas com pedras, revestidas por uma manta impermeável que impede a saída de água de seu interior e a conduz como se fosse um tubo, até a galeria ou canalização. As águas são introduzidas nas trincheiras por meio de caixas tipo boca-de-lobo. Para usar uma comparação, na solução tradicional “as águas descem pelas ruas como se fossem carros sem freios, descontrolados, ao passo que com as trincheiras elas descem vagarosamente”.
Segundo o engenheiro, a vazão da saída é definida de acordo com o projeto e regulada pelo diâmetro das pedras, brita, areia ou qualquer outro material granular, isento de impurezas. Após a execução das trincheiras, o pavimento é recomposto e as valas permanecem ocultas nas vias, da mesma forma que uma rede de tubos. As trincheiras podem ser complementadas com dispositivos chamados “canteiros de chuvas”, que ajudam no retardo e embelezam as cidades. “Essa intervenção controla as águas na origem, evitando inundações nas partes baixas da cidade. Além da execução rápida, evita transtornos, e as tubulações e cabos enterrados nas ruas ao longo das trincheiras não precisam ser removidos, contribuindo para uma execução ainda mais econômica das obras”, assinalou.
O engenheiro Luiz Diniz estará em Lafaiete em reunião ainda a ser marcada quando fará uma palestra na qual abordará e detalhará as “trincheiras de detenção”. A reunião acontecerá com as lideranças da Federação das Associações comunitárias de Lafaiete (FAMOCOL).
O corpo do engenheiro civil Cristiano Jorge Dias, de 42 anos, da Reframax, uma terceirizada da Vale, foi encontrado em bom estado de conservação pelo Corpo de Bombeiros, nessa terça-feira (4), após 131 dias de busca em Brumadinho. Cristiano faria 43 anos no dia 7 de fevereiro, e deixa um filho.
De acordo com a Polícia Civil, o corpo estava soterrado a 7 metros de profundidade. As buscas continuarão por tempo indeterminado. Ainda existem 24 pessoas desaparecidas.
Nessa terça-feira, às 19h, o corpo deu entrada no Instituto Médico Legal (IML), no bairro Nova Gameleira, região Oeste de Belo Horizonte.
“O corpo estava relativamente preservado”, afirma Thales Bittencourt, médico legista e Superintendente de Polícia Técnico Científica. “Ele tinha uma tatuagem no ombro, até muito bem preservada. Contudo, a família não havia deixado material suficiente para que ele fosse identificado por ela. A papiloscopia, através da impressão digital, também não foi possível. O corpo foi identificado pela odontologia legal, através da arcada dentária”, explica.
Ainda de acordo com a Polícia Civil, a identificação foi concluída às 23h do mesmo dia. “Optamos, claro, para fazer o contato com a família no início da manhã, para evitar esse tipo de notícia no meio da madrugada. A família já foi notificada e dará início para os procedimentos para a retirada do corpo”, completou Bittencourt.
Longe do fim
O tenente Pedro Aihara, porta-voz do Corpo de Bombeiros, explicou que as buscas continuam ininterruptas. “Estamos com 132 dias de operação, e com avanços importantes. Atingimos um patamar de 90% de pessoas localizadas”.
Os estudos para chegar até às vítimas são bem profundos. “Foram feitas entrevistas com moradores da região, câmeras de segurança, estudo de objetos que foram encontrados durante as escavações. Pelo nível de detalhamento, já temos um perfil de cada uma dessas 24 pessoas que permanecem desaparecidas”, explica o tenente.
“Em relação ao término das buscas, ainda permaneceremos sem previsão. O trabalho tem se mostrado muito efetivo. Nos últimos sete dias, fizemos a localização de oito segmentos corpóreos”, completa.
Lafaiete está em luto. Faleceu em um trágico acidente ocorrido por volta das 18:00 horas, em Congonhas, o km 612, o engenheiro lafaietense Wesley Assis Gomes. Ele foi um dos donos da Rawmec.
Veículo em que estava Wesley teria sido atingido por uma roda que se desprendeu de uma carreta
Dois outros feridos em estado grave foram levados ao Hospital Bom Jesus, em Congonhas.
Mais cedo por volta das 13:00 horas, um acidente no Km 588 deixou 3 feridos graves em uma colisão entre uma carreta e um carro.
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