Delegado faz acordo de R$ 2 mil e caso Rafaela Drumond deve ser arquivado; entenda

A escrivã Rafaela Drumond, de 31 anos, tirou a própria vida em 9 de junho, na casa de seus pais no distrito de Antônio Carlos (MG)

Foi realizada ontem (27), a audiência preliminar de Itamar Cláudio Netto, delegado investigado no caso da morte da escrivã da Polícia Civil, Rafaela Drumond. Itamar assinou um acordo com o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), onde pagará uma multa de R$2 mil. Com isso, o caso deve ser arquivado pela Justiça.

A denúncia de Itamar havia sido enviada no dia 27 de setembro. Na ocasião, havia o entendimento que Neto cometeu o crime de condescendência criminosa, quando o superior deixa, por indulgência, de responsabilizar o subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou, quando faltar competência a ele, não levar o fato ao conhecimento da autoridade que a tenha.

Rafaela Drummond era lotada em uma delegacia em Carandaí, na Região do Campo das Vertentes, quando tirou a própria vida. Meses antes do fato, ela enviou áudios para a família e amigos relatando situações de abuso e assédio por parte de colegas. Na época, os suspeitos de assediá-la foram transferidos da unidade onde trabalhavam. Tanto para o Ministério Público, quanto para a Polícia Civil, o delegado responsável pela delegacia teria responsabilidades por não tomar providências disciplinares contra os envolvidos nas denúncias.

Após a audiência realizada no Juizado Especial da Comarca de Carandaí, o processo já se encontrava como “homologada a transação penal” (encerramento do processo) no sistema eletrônico da Justiça. Agora, os R$2 mil deverão ser encaminhados para o Centro de Convivência e Permanência para idosos de Carandaí.

Caso Rafaela Drummond

A escrivã Rafaela Drumond, de 31 anos, tirou a própria vida em 9 de junho, na casa de seus pais no distrito de Antônio Carlos, na Região do Campo das Vertentes. Ela trabalhava em uma delegacia em Carandaí e, meses antes do fato, enviou áudios para a família e amigos relatando assédio moral e sexual por parte de colegas de trabalho, além de pressão e sobrecarga. Os suspeitos de assediar a mulher foram transferidos da unidade em que trabalhavam, mas permanecem trabalhando.

“Não quis tomar providência porque ia me expor. Isso é Carandaí, cidade pequena. Com certeza ia se voltar contra quem? Contra a mulher. Eu deixei, prefiro abafar. Eu só não quero olhar na cara desse boçal nunca mais”, narrou Rafaela em um áudio.

Delegado faz acordo de R$ 2 mil e caso Rafaela Drumond deve ser arquivado; entenda

A escrivã Rafaela Drumond, de 31 anos, tirou a própria vida em 9 de junho, na casa de seus pais no distrito de Antônio Carlos (MG)

Foi realizada ontem (27), a audiência preliminar de Itamar Cláudio Netto, delegado investigado no caso da morte da escrivã da Polícia Civil, Rafaela Drumond. Itamar assinou um acordo com o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), onde pagará uma multa de R$2 mil. Com isso, o caso deve ser arquivado pela Justiça.

A denúncia de Itamar havia sido enviada no dia 27 de setembro. Na ocasião, havia o entendimento que Neto cometeu o crime de condescendência criminosa, quando o superior deixa, por indulgência, de responsabilizar o subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou, quando faltar competência a ele, não levar o fato ao conhecimento da autoridade que a tenha.

Rafaela Drummond era lotada em uma delegacia em Carandaí, na Região do Campo das Vertentes, quando tirou a própria vida. Meses antes do fato, ela enviou áudios para a família e amigos relatando situações de abuso e assédio por parte de colegas. Na época, os suspeitos de assediá-la foram transferidos da unidade onde trabalhavam. Tanto para o Ministério Público, quanto para a Polícia Civil, o delegado responsável pela delegacia teria responsabilidades por não tomar providências disciplinares contra os envolvidos nas denúncias.

Após a audiência realizada no Juizado Especial da Comarca de Carandaí, o processo já se encontrava como “homologada a transação penal” (encerramento do processo) no sistema eletrônico da Justiça. Agora, os R$2 mil deverão ser encaminhados para o Centro de Convivência e Permanência para idosos de Carandaí.

Caso Rafaela Drummond

A escrivã Rafaela Drumond, de 31 anos, tirou a própria vida em 9 de junho, na casa de seus pais no distrito de Antônio Carlos, na Região do Campo das Vertentes. Ela trabalhava em uma delegacia em Carandaí e, meses antes do fato, enviou áudios para a família e amigos relatando assédio moral e sexual por parte de colegas de trabalho, além de pressão e sobrecarga. Os suspeitos de assediar a mulher foram transferidos da unidade em que trabalhavam, mas permanecem trabalhando.

“Não quis tomar providência porque ia me expor. Isso é Carandaí, cidade pequena. Com certeza ia se voltar contra quem? Contra a mulher. Eu deixei, prefiro abafar. Eu só não quero olhar na cara desse boçal nunca mais”, narrou Rafaela em um áudio.

Morte trágica de escrivã é alvo de audiência; falta de efetivo e a sobrecarga de trabalho são problemas da PCMG

Chefe de polícia e secretária de Estado foram convocadas para prestar esclarecimentos sobre caso Rafaela Drumond nesta sexta (7)

morte da policial civil Rafaela Drumond será debatida pela Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) nesta sexta-feira (7/7/23). A reunião está agendada para as 9h30, no Auditório José Alencar, e foi solicitada pelo presidente da comissão, deputado Sargento Rodrigues (PL).

Foram convocadas para a audiência a secretária de Planejamento e Gestão, Luísa Barreto, e a chefe da Polícia Civil, Letícia Gambogi. Também foram convidados, além de parentes de Rafaela Drumond, lideranças sindicais e representantes do Ministério Público.

A escrivã de polícia Rafaela Drumond foi encontrada morta pelos pais dentro de casa na noite do dia 9 de junho em Antônio Carlos (Central). Ela atuava na delegacia da cidade vizinha de Carandaí e, antes de tirar a própria vida, havia relatado a uma amiga estar sendo vítima de assédio moral e sexual no trabalho.

A morte foi registrada pela polícia como suicídio. As investigações iniciais foram conduzidas pela delegacia de Barbacena. Mas, na última quinta-feira (22), a Corregedoria-Geral da Polícia Civil assumiu a responsabilidade pelo inquérito que apura o caso. 

Na última sexta-feira (23), os superiores hierárquicos de Rafaela Drumond foram afastados da delegacia de Carandaí. O delegado Itamar Cláudio Netto e o investigador Celso Trindade de Andrade foram transferidos para Conselheiro Lafaiete.

O deputado Sargento Rodrigues considera gravíssimo o caso envolvendo a morte de Rafaela Drumond. O parlamentar também chama a atenção para os problemas de saúde mental dos policiais civis, que, segundo ele, se sentem vulneráveis devido à falta de efetivo e à sobrecarga de trabalho.

about

Be informed with the hottest news from all over the world! We monitor what is happenning every day and every minute. Read and enjoy our articles and news and explore this world with Powedris!

Instagram
© 2019 – Powedris. Made by Crocoblock.