4 de maio de 2024 17:11

Morte trágica de escrivã é alvo de audiência; falta de efetivo e a sobrecarga de trabalho são problemas da PCMG

Chefe de polícia e secretária de Estado foram convocadas para prestar esclarecimentos sobre caso Rafaela Drumond nesta sexta (7)

morte da policial civil Rafaela Drumond será debatida pela Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) nesta sexta-feira (7/7/23). A reunião está agendada para as 9h30, no Auditório José Alencar, e foi solicitada pelo presidente da comissão, deputado Sargento Rodrigues (PL).

Foram convocadas para a audiência a secretária de Planejamento e Gestão, Luísa Barreto, e a chefe da Polícia Civil, Letícia Gambogi. Também foram convidados, além de parentes de Rafaela Drumond, lideranças sindicais e representantes do Ministério Público.

A escrivã de polícia Rafaela Drumond foi encontrada morta pelos pais dentro de casa na noite do dia 9 de junho em Antônio Carlos (Central). Ela atuava na delegacia da cidade vizinha de Carandaí e, antes de tirar a própria vida, havia relatado a uma amiga estar sendo vítima de assédio moral e sexual no trabalho.

A morte foi registrada pela polícia como suicídio. As investigações iniciais foram conduzidas pela delegacia de Barbacena. Mas, na última quinta-feira (22), a Corregedoria-Geral da Polícia Civil assumiu a responsabilidade pelo inquérito que apura o caso. 

Na última sexta-feira (23), os superiores hierárquicos de Rafaela Drumond foram afastados da delegacia de Carandaí. O delegado Itamar Cláudio Netto e o investigador Celso Trindade de Andrade foram transferidos para Conselheiro Lafaiete.

O deputado Sargento Rodrigues considera gravíssimo o caso envolvendo a morte de Rafaela Drumond. O parlamentar também chama a atenção para os problemas de saúde mental dos policiais civis, que, segundo ele, se sentem vulneráveis devido à falta de efetivo e à sobrecarga de trabalho.

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