Adolescente rouba, estupra e esfaqueia mulher

Menor guardou a quantia roubada da vítima dentro de um estojo escolar

Um adolescente de 14 anos foi preso pela Polícia Militar depois de invadir a casa de uma mulher de 54 anos, roubar o celular dela e uma quantia em dinheiro, a estuprar e a esfaquear duas vezes em Tupaciguara, no Triângulo Mineiro. A vítima foi socorrida na madrugada dessa segunda-feira (22), enquanto o menor foi apreendido apenas no meio da tarde. 

Os policiais foram acionados já na policlínica de Tupaciguara, após receberem a informação de que uma vítima deu entrada com duas perfurações no corpo. Em contato com os militares, a mulher informou que assistia televisão na sala de casa, com as luzes apagadas, quando o autor do crime aproveitou que a porta da cozinha estava destrancada e entrou na residência. Com uma faca de cozinha de lâmina de 15 centímetros, ele exigiu que a mulher lhe entregasse o celular e uma quantia em dinheiro. 

Após o roubo, o adolescente levou a mulher para o quarto, mandou ela tirar a roupa sob ameaça e a violentou sexualmente. Após o estupro, o adolescente colocou a mulher de bruços e deu uma facada na cintura. Inicialmente, a mulher achou que tinha recebido um murro. Quando ela foi virada pelo autor, que percebeu a facada. 

A vítima tentou se defender da agressão e entrou em luta corporal com o adolescente, mas acabou levando outra facada na altura do peito. O adolescente fugiu e ordenou que a mulher não chamasse a polícia. 

Após quase duas horas da agressão, a vítima saiu de casa enrolada em cobertor e foi socorrida por pessoas que passavam na rua. Segundo o boletim de ocorrência, o quadro dela era estável e consciente, mas não tinha informações sobre a gravidade. 

Prisão do autor

A vítima tinha visualizado apenas que o autor tinha o porte físico pequeno e presumiu que fosse um adolescente. Já na parte da tarde, os policiais receberam informações da possível autoria e localizaram o adolescente em um local próximo à casa da vítima. Durante a conversa com os militares, ele confessou o crime e entregou o celular da mulher e R$ 142 que tinha roubado e que estavam dentro de um estojo escolar.  Ele tinha jogado o celular em um lote vago que fica a 500m do local dos fatos. 

Ele recebeu voz de apreensão em flagrante e foi levado para a delegacia. A mãe do infrator, acompanhou a condução do filho. 

FONTE O TEMPO

Taxista é preso suspeito de estuprar jovem durante corrida

Durante o percurso, o homem desviou a rota, conduziu o veículo para um local ermo e cometeu o abuso

Um taxista de 38 anos foi preso foi preso, no último sábado (13), suspeito de abusar sexualmente de uma passageira, de 19 anos, em Porteirinha, no Norte de Minas Gerais. O crime teria ocorrido no início deste mês, no entanto, nesta terça-feira (16) os detalhes da prisão do suspeito foram revelados pela Polícia Civil. 

As investigações começaram no dia 8 de novembro, após a vítima procurar a delegacia para denunciar o crime. À Polícia ela contou que que estava conversando com um jovem há algumas semanas, por meio de aplicativo de celular, e os dois resolveram marcar um encontro. Segundo a vítima, o taxista foi contratado pelo rapaz para levá-la ao local combinado para se conhecerem, mas, durante o trajeto, cometeu o crime.

De acordo com o delegado da Polícia Civil, André Brandão, que coordena as investigações, a jovem se encontrou com o suspeito no lugar previamente combinado para a corrida de táxi. Durante o percurso, o homem desviou a rota, conduziu o veículo para um local ermo e cometeu o abuso, dentro do carro. Em seguida, ainda conforme relatos da vítima, o suspeito a ameaçou caso ela relatasse o caso à polícia ou ao rapaz com quem pretendia se encontrar.

Diante da gravidade dos fatos, a PCMG solicitou ao Poder Judiciário a prisão preventiva do taxista. O suspeito foi encaminhado ao sistema prisional e está à disposição da Justiça.

FONTE ITATIAIA

Homem se casa e, horas depois, estupra a vizinha na frente das filhas

Criminoso havia se casado no civil horas antes, no sábado (13/11), e cometeu o estupro na madrugada de domingo, quando seria realizada a cerimônia religiosa

As polícias Militar e Civil de Minas Gerais procuram por um homem de 38 anos suspeito de invadir a casa da vizinha e estuprá-la em Governador Valadares, no Vale do Rio Doce. O crime aconteceu na madrugada de domingo (14/11), no Bairro São Paulo, horas depois do homem ter se casado no civil com outra mulher – e no mesmo dia em que a cerimônia religiosa ocorreria.

A vítima de 23 anos contou aos policiais que estava em casa quando, por volta das 2h, já de madrugada, foi surpreendida pelo homem na área de serviço dela. A suspeita é de que o criminoso tenha pulado o muro de uma casa ao lado que estava com o portão destrancado. 

Usando um moletom cinza e uma bermuda escura, ele pegou uma faca que estava em cima do tanque da casa da vítima e a ameaçou, dizendo que queria, primeiro, o telefone celular. Ela, sem reagir, deu o aparelho, que foi colocado em cima do fogão. 

O homem não se deu por satisfeito e disse que iria matar a mulher e as duas filhas dela, de 2 e 4 anos. Levada à sala, a mulher relatou exatamente o que o homem havia dito: “estou fazendo isso porque vou me casar, e essa vai ser a despedida”. 

Foi aí que começou o estupro. Durante o crime sexual, o homem consumiu um pino de cocaína. Sob ameaças constantes, o estuprador chegou a invadir o quarto onde estavam as crianças, nu, e disse que iria matá-las.

Depois de alguns minutos, ele saiu da casa dizendo que, se ela o denunciasse, seria morta, pois ele “era do tráfico”. Foi aí que a jovem chamou a mãe dela e a Polícia Militar.

Ao passar as características do suspeito, a mãe disse que se parecia muito com um vizinho que morava na mesma rua.

Na residência apontada, os policiais encontraram a esposa do autor. Ela contou que eles haviam se casado no civil no dia anterior, no sábado (13/11), e que ele tinha sumido depois disso. A cerimônia religiosa seria realizada nesse domingo (14/11). O homem voltou à casa onde morava no começo da manhã, mas teria saído para comprar leite e não tinha voltado mais.

Após reconhecer o homem em fotos, a vítima foi levada para o Hospital Municipal de Governador Valadares, onde passou por atendimento médico. Ela foi liberada horas depois, e entregou a faca usada pelo homem, uma toalha usada por ele e o pino com restos de cocaína.

Durante o registro da ocorrência na delegacia da cidade, foi descoberto que o homem já tinha um boletim de ocorrência por estupro registrado por outra vítima em 4/4/2020.

A Polícia Civil confirmou nesta segunda-feira (15/11) à reportagem que o criminoso ainda não foi localizado.

FONTE ESTADO DE MINAS

Mulher é vítima de tentativa de estupro dentro da própria loja

Caso aconteceu na manhã desta quinta-feira, em Santa Rita do Sapucaí. Após comerciante fazer a denúncia, outra mulher relatou que foi vítima do mesmo homem

Uma comerciante, de 27 anos, foi vítima de tentativa de estupro, na manhã desta quinta-feira (11/11), em Santa Rita do Sapucaí, no Sul de Minas. Fernanda Aparecida Silva estava trabalhando quando foi surpreendida pelo homem dentro da loja.

O caso aconteceu por volta das 10h, na Avenida Frederico de Paula Cunha. A vítima relatou que estava separando algumas roupas para fazer provador (apresentar os produtos por meio de vídeo), quando o suspeito entrou no estabelecimento perguntando se tinha camiseta GG.

“Ele me fez algumas perguntas, como outros clientes fazem, e quando eu estava tirando as camisetas menores da frente, ele me obrigou a ir para o provador. Eu achava que ele queria roubar a loja. Mas ele estourou o botão da minha calça, enfiou a mão dentro da minha calcinha e passou a mão. Eu fiquei me debatendo dentro do provador, mas a porta do provador é estreita. Não deu pra eu fazer nada. Quando eu disse que ia gritar, ele saiu. Eu fiquei em choque por três minutos”, conta a vítima.

Imagens do circuito de segurança mostram o momento em que o homem chega na loja, conversa com a comerciante e pede para que ela entre no provador (veja abaixo). O vídeo não mostra a tentativa de estupro, já que a câmera não pode filmar a parte interna do provador. 

Logo após o ocorrido, Fernanda Aparecida chamou a Polícia Miliar. Os militares foram até a loja, registraram Boletim de Ocorrência e começaram a fazer o rastreamento do suspeito, a partir de imagens de circuitos de segurança. A PM disse que ainda não foi possível identificar o homem.

Foi o segundo caso de tentativa de estupro na mesma semana. Após Fernanda Aparecida denunciar o caso, outra mulher também procurou a polícia para relatar que foi vítima, possivelmente do mesmo homem, na terça-feira (9/11).

Ambos os casos aconteceram na Avenida Frederico de Paula Cunha. Fernanda afirma que nunca viu o suspeito na região.

Em vídeo divulgado nas redes sociais, Fernanda pede para que as pessoas deixem de culpar a vítima nessas situações: “Não é roupa, não é nada. Porque eu estou vestida com calça, camiseta. Então não culpem a mulher, porque isso daí é um homem sem vergonha. Nós, mulheres, somos vítimas. Depois eles jogam: ‘Ela estava de shortinho, de cropped. Olha o jeito que eu estou trabalhando, gente?! Isso tem que acabar’”, afirma, indignada.

O que diz a lei sobre estupro no Brasil?

De acordo com o Código Penal Brasileiro, em seu artigo 213, na redação dada pela Lei  2.015, de 2009, estupro é ”constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a ter conjunção carnal ou a praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso.”
No artigo 215 consta a violação sexual mediante fraude. Isso significa ”ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com alguém, mediante fraude ou outro meio que impeça ou dificulte a livre manifestação de vontade da vítima”  

O que é assédio sexual?

O artigo 216-A do Código Penal Brasileiro diz o que é o assédio sexual: ”Constranger alguém com o intuito de obter vantagem ou favorecimento sexual, prevalecendo-se o agente da sua condição de superior hierárquico ou ascendência inerentes ao exercício de emprego, cargo ou função.”

O que é estupro contra vulnerável?

O crime de estupro contra vulnerável está previsto no artigo 217-A. O texto veda a prática de conjunção carnal ou outro ato libidinoso com menor de 14 anos, sob pena de reclusão de 8 a 15 anos.
No parágrafo 1º do mesmo artigo, a condição de vulnerável é entendida para as pessoas que não tem o necessário discernimento para a prática do ato, devido a enfermidade ou deficiência mental, ou que por algum motivo não possam se defender.

Penas pelos crimes contra a liberdade sexual

A pena para quem comete o crime de estupro pode variar de seis a 10 anos de prisão. No entanto, se a agressão resultar em lesão corporal de natureza grave ou se a vítima tiver entre 14 e 17 anos, a pena vai de oito a 12 anos de reclusão. E, se o crime resultar em morte, a condenação salta para 12 a 30 anos de prisão.

A pena por violação sexual mediante fraude é de reclusão de dois a seis anos. Se o crime é cometido com o fim de obter vantagem econômica, aplica-se também multa.

No caso do crime de assédio sexual , a pena prevista na legislação brasileira é de detenção de um a dois anos.

O termo cultura do estupro tem sido usado desde os anos 1970 nos Estados Unidos, mas ganhou destaque no Brasil em 2016, após a repercussão de um estupro coletivo ocorrido no Rio de Janeiro. 

Como denunciar violência contra mulheres?

  • Ligue 180  para ajudar  vítimas de abusos .
  • Em casos de  emergência ,  ligue 190 .

FONTE ESTADO DE MINAS

Irmãs de 18 e 27 anos denunciam estupros ocorridos na infância e pai acaba preso

O suspeito de 45 anos foi preso pela PC de Minas Novas após as filhas quebrarem o silêncio

Após anos em silêncio, duas irmãs, de 18 e 27 anos, resolveram denunciar o estupros e ameaças que tinha sofrido durante a infância. O autor, pai das jovens, de 45 anos, acabou preso pela Polícia Civil (PC) de Minas Novas, na região do Jequitinhonha, na última terça-feira (9).

No último dia 12 de abril, a vítima mais nova procurou a delegacia e relatou os crimes, o que deu início à investigação. A jovem contou que foi abusada aos 7 anos, sendo que o pai a ameaçava constantemente para que ela não contasse do estupro.

Ainda no depoimento à PC, a mulher contou que sua irmã mais velha também teria sido abusada pelo pai, sendo que as investigações indicaram, inclusive, que o suspeito chegou a oferecer dinheiro para ela em troca de favores sexuais, além de obrigar a menina a assistir vídeos pornográficos.

Homem negou os crimes

Levado para a delegacia, o suspeito negou que tenha estuprado as filhas. Já a mãe das vítimas, que também foi ouvida, disse que o marido é um homem perigoso.

Após a conclusão do inquérito, a PC pediu então a prisão preventiva do investigado, concedida pela Justiça. O pai foi preso nesta terça e levado para o sistema prisional.

FONTE O TEMPO

Empresário é morto e carbonizado pelo cunhado; PC investiga vingança

Filha do suspeito contou que foi estuprada pelo empresário dos 12 aos 14 anos; a polícia investiga a veracidade do fato e se isso pode ter motivado o assassinato

O corpo de um empresário de 48 anos, que estava desaparecido desde o último dia 27 de outubro em Varginha, no Sul de Minas Gerais, foi encontrado carbonizado nesta segunda-feira (8) pela Polícia Civil. 

Um homem de 51 anos, cunhado do empresário, foi preso suspeito do crime. Ainda não se sabe a motivação para o homicídio, mas a Polícia Civil ouviu a filha do suspeito, que atualmente tem 18 anos. Ela contou que foi estuprada pela vítima dos 12 aos 14 anos e que essa pode ser a motivação para o crime cometido pelo pai. 

Com a ajuda de câmeras de segurança, a Polícia Civil descobriu que suspeito e vítima saíram juntos cada um em um veículo e foram até uma casa. Depois, o suspeito da ré no carro e o empresário não é mais visto. Na casa, a perícia encontrou vestígios de sangue. Foi representada pela prisão preventiva do suspeito que ficou foragido até o último domingo (7), quando foi preso em Ipatinga, no Vale do Aço.

As investigações começaram após a mulher do homem morto procurar a Polícia Civil e contar que suspeito e vítima desapareceram. O corpo do empresário foi encontrado dentro do carro dele, na cidade de Machado, no Sul de Minas Gerais. O veículo e o corpo estavam carbonizados. 

A Polícia Civil ainda vai ouvir o suspeito para descobrir a motivação do crime, que segue em investigações.

FONTE O TEMPO

Adolescente flagra estupro da irmã de 10 anos e padrasto é preso

O homem de 25 anos acabou detido após ir para a delegacia com o objetivo de intimidar a criança e sua mãe

Após ouvir um barulho vindo do quarto da irmã, um adolescente de 15 anos flagrou o padrasto estuprando a menina, de 10 anos, no bairro Eldorado, em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. O suspeito, de 25 anos, acabou preso nesta quinta-feira (4) pela Polícia Civil (PC), após o adolescente denunciar o crime.

A criança compareceu à Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) da cidade, acompanhada pela mãe, onde foi ouvida por uma psicóloga e relatou como o crime aconteceu.

Durante a oitiva, promovida de forma especializada por conta da idade da vítima, a criança deu detalhes, contando que o padrasto foi até a cama dela pela manhã e passou a mão em sua região íntima.

O irmão da menina também prestou depoimento, relatando que foi  até o quarto após ouvir um barulho, momento em que presenciou a criança com a perna aberta e o padrasto sobre ela.

Preso ao tentar intimidar

O homem de 25 anos foi até a delegacia no momento do depoimento, com o objetivo de intimidar a esposa e a enteada. Entretanto, ele acabou prestando depoimento, negou o abuso, mas terminou preso pelo estupro de vulnerável.

“O investigado foi preso com base no artigo 217-A do Código Penal – ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com menor de 14 anos”, finalizou a PC.

FONTE O TEMPO

Filhos da dor: quase duas mil crianças engravidaram após estupro

Pesquisa do Ministério da Saúde mostra que, entre 2011 e 2016, 1.875 meninas entre 10 e 14 anos ficaram grávidas em decorrência de abuso sexual

Perverso, covarde, o abuso sexual de crianças e adolescentes está sendo discutido em horário nobre, na novela O Outro Lado do Paraíso, das 21h, da Globo, com o drama da jovem Laura (Bella Piero), que foi molestada pelo padrasto na infância, quanto tinha 8 anos.  “Não foi uma nem duas vezes, foram várias…”, contou a angustiada personagem, entre lágrimas, revelando uma das facetas do crime: em grande parte dos casos, a agressão acontece mais de uma vez. Entre 2011 e 2016, o Brasil registrou mais de 32 mil casos de estupro de garotas entre 10 e 14 anos – 1.875 delas acabaram engravidando de seus algozes. Não se sabe quantas dessas gestações foram até o fim. Mas o fato é que meninas que tiveram a infância usurpada pelo abuso sexual, além de lidar com as consequências do trauma, como a depressão, descobriram que carregavam no ventre um fruto da dor. Na maioria dos casos (68,5%),  o autor da violência que resultou em gravidez foi um parente ou alguém em quem a vítima confiava.


O fato de grande parte dos estupros que resultam em gravidez acontecer dentro de casa, por um parente ou alguém próximo, faz com que as notificações sejam muito baixas

Maria de Fátima MarinhoMédica, diretora do Departamento de Doenças e Agravos Não Transmissíveis e Promoção da Saúde, do Ministério da Saúde.

No mesmo período (entre 2011 e 2016), 16.680 adolescentes entre 15 e 19 anos foram estupradas. Embora o número seja menor do que os de vítimas de violência sexual até 14 anos, a quantidade de casos em que a agressão resultou em gravidez foi maior: 2.387. Os números são da pesquisa “Estupro e gravidez de adolescentes no Brasil: características e implicações na saúde gestacional, no parto e no nascimento”, coordenada por Maria de Fátima Marinho, diretora do Departamento de Doenças e Agravos Não Transmissíveis e Promoção da Saúde, do Ministério da Saúde. Os dados servem como base para a formulação de políticas para enfrentar o problema, mas sabe-se que são aquém da realidade.

O quadro é mais sombrio do que os registros oficias deixam revelar. O fato de grande parte dos estupros que resultam em gravidez acontecer dentro de casa, por um parente ou alguém próximo, faz com que as notificações sejam muito baixas. “Por ano, nascem 25 mil bebês de menores de 15 anos. O que podemos afirmar, com certeza, que foi em decorrência de um estupro ainda é muito pouco, justamente porque muitos casos são intrafamiliares”, diz Maria de Fátima.

As notificações de estupro são maiores entre a população mais pobre. Mas isso não significa afirmar que a violência sexual contra adolescentes seja tão menor nas classes mais abastadas.  “A notificação de nascidos vivos em todo o país é obrigatória, mas temos um maior controle nos hospitais públicos, para onde vão as famílias com menos recursos. Uma família de classe média ou classe alta pode esconder mais facilmente uma gravidez por estupro”, diz Maria de Fátima, que coordenou a pesquisa do Ministério da Saúde.

O estudo também mostra que a maioria das crianças e adolescentes que sofreram abuso sexual no país é negra (58,1% das meninas estupradas entre 10 e 14 anos; 53,5% das vítimas entre 15 e 19 anos). Ele também aponta que muitas das meninas que engravidaram antes dos 14 anos (em decorrência de estupro, ou não) começaram o pré-natal tardiamente – apenas 53,4% começaram a fazer as consultas e exames de acompanhamento da gestação ainda no primeiro trimestre. Entre elas, 21,8% tiveram parto prematuro.  É um ciclo vicioso: a vítima é estuprada dentro de casa, a família esconde, ela não tem acesso ao aborto legal, nem ao acompanhamento médico para sua gravidez. O estrupo só é notificado quando esta menina vai dar à luz. “Em muitos casos a mãe sabe, mas acaba suportando esta situação porque ela também é vítima de violência doméstica”, afirma Maria de Fátima.  “Essas meninas são prisioneiras desta situação”, lamenta.

O Nordeste apareça como a região onde há mais casos de gravidez de meninas entre 10 e 14 anos – 37,6%, do total -, seguido pelo Sudeste (26,3%) e o Norte, 18,7%. A pesquisa também mostra que, em todo país, em cinco anos, nasceram 3.276 bebês de mães, até 14 anos, com notificação de estupro, embora, como ressalva da Dra. Fátima, os nascimentos “não necessariamente estejam relacionados à notificação”. Por lei, o sexo ou “qualquer ato libidinoso” envolvendo adultos e menores de 14 anos é considerado estupro de vulnerável, mesmo com consentimento da vítima. O Ministério da Saúde quer propor que toda menina menor de 15 anos que dê à luz gere um alerta para uma investigação.  A ideia é que um agente comunitário vá à casa dela para verificar em que condições vive aquela família. Embora a lei garanta o acesso ao aborto legal a todas as vítimas de violência sexual, a maioria dessas meninas sequer sabe disto. “Elas não têm autonomia, informação, nem cuidado. É preciso uma interferência externa para tirá-las desse ciclo de violência em que vivem, criar um sistema de apoio e proteção”, conclui Fátima Marinho.

FONTE PROJETO COLABORA

Jovem denuncia o próprio pai por estuprá-la

Uma adolescente de 17 anos procurou o 14º Batalhão da Polícia Militar (BPM) na quarta-feira (4) para denunciar o próprio pai, um homem de 48 anos morador do bairro Bom Jardim, em Ipatinga. Ele estaria violentando a própria filha há mais de três anos e ainda se envolvendo sexualmente com adolescentes em troca de dinheiro e drogas.

A vítima esteve no posto de Reds (Registro de Evento de Defesa Social), no 14º BPM, onde relatando que vem sendo abusada sexualmente pelo próprio pai, além dele a induzindo na prática de sexo em troca de dinheiro. Com a seriedade das acusações, equipes da PM foram acionados para acompanhar o caso e localizar o homem denunciado, o que aconteceu pouco depois.

A jovem alegou que o pai passou anos morando nos Estados Unidos e quando voltou ao Brasil, ela tinha aproximadamente 11 anos de idade. Então, desde este retorno, ela alega que vem sofrendo violência sexual.

Inicialmente o homem passava as mãos nas partes íntimas da filha e, com o passar do tempo o abuso progrediu para sexo oral. Pouco tempo depois houve a conjunção carnal, isso quando ela tinha 14 anos.

Ela explicou que nunca comentou tal fato com ninguém, mas revelou que o abuso sexual ocorria não somente com ela, mas também com outras amigas. Porém, uma situação a fez revelar a situação para a sua mãe: o pai disse que também iria explorar sexualmente o irmão dela, um menino de sete anos de idade.

Com isso, mãe e filha procuraram a Delegacia de Mulheres e registraram uma ocorrência denunciando o crime recentemente. Contudo, o abusador continuou oferecendo dinheiro em troca de sexo com a filha, como se repetiu na terça-feira (3) e na quarta-feira (4), o que motivou a jovem a procurar a PM.

Ela mostrou aos policiais as mensagens no WhatsApp onde o pai oferece dinheiro em troca de relação sexual, bem como, diz para se encontrarem em um motel. Além das mensagens de textos, o aplicativo contém áudios com muitas conotações sexuais, em que o homem induz a filha a praticar e como fazer sexo.

Além da filha, o homem estaria promovendo exploração sexual com colegas da vítima, duas menores de 18 anos. O acusado estaria pagando para fazer sexo com as adolescentes, além de fornecer drogas em orgias promovidas pelo homem.

Uma das jovens, que foi localizada, confirmou os dizeres da filha do acusado, inclusive acrescentou que ele pagava lanches e jantares e depois oferecia dinheiro para ter relação sexual, além de fornecer maconha para ela em alguns desses encontros amorosos.

Uma testemunha confirmou também a situação, citando que, ao morar na mesma residência do acusado, presenciou ele fazendo sexo com a filha e a colega dela. Esta testemunha também admitiu ter praticado sexo com as jovens.

Ao encerrar o desabafo, a filha disse que o pai denominou os encontros com o nome de “Fechamento”. Toda vez que ele arquitetava os encontros ele citava essa denominação. O acusado foi preso e teve o celular apreendido, uma vez que pode conter mais indícios e provas da denúncia da filha. Ele foi encaminhado para o plantão da 1ª Delegacia de Polícia Civil de Ipatinga.”

Por Portal Diário do Aço
Wellington Fred

PM prende suspeito de estupro

A Polícia Civil de Minas Gerais prendeu na tarde da última quinta-feira (15) um indivíduo, de 30 anos, na comunidade do Bananal, pertencente ao município de Barbacena.
O indivíduo foi condenado pelo crime de estupro ocorrido em 2015, quando a vítima, 20 anos, foi estuprada e teve seu celular roubado ao ser abordada pelo homem em uma motocicleta, na estrada de Padre Brito.


Na data dos fatos, a vítima teria conseguido pedir socorro e o suspeito teria sido preso em flagrante, sendo posteriormente liberado para responder o processo em liberdade.
Na quinta-feira (15) a equipe de policiais civis localizou o indivíduo em sua residência, onde foi dado cumprimento ao mandado de prisão pelo crime cometido em 2015. O mesmo foi conduzido a unidade policial e posteriormente encaminhado ao Sistema Prisional, onde permanecerá à disposição da Justiça.(BARCENA ONLINE)

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