Ex-candidato a prefeito de Ouro Preto é preso pela PF por atos golpistas em Brasília

Suspeito de participar dos atos terroristas em Brasília, no dia 8 de janeiro, Clesio Ferreira, professor e candidato derrotado a prefeito de Ouro Preto foi preso na tarde desta terça-feira (14) pela Polícia Federal (PF), no interior do estado. Ele era considerado foragido na nova fase da operação deflagrada contra os atos golpistas. De acordo com postagens no Facebook, ele concorreu às eleições de 2020 e tinha como identificação o número 27. Três pessoas foram presas em Minas Gerais e duas seguem foragidas.

Celso Teixeira de Jesus, Laudenir Vieira Rodrigues e Antônio Clésio Ferreira foram presos no interior do estado. Já Alexandre Augusto Souza Carmo Alcimar Francisco da Silva não foram encontrados.

“A informação foi corroborada com postagens em redes sociais (divulgada pelo próprio Laudenir em seu perfil do Instagram), documentando a sua participação nos eventos desencadeados no dia 08 de janeiro de 2023 em Brasília/DF”, destaca a investigação.

“Celso foi beneficiário do auxílio emergencial instituído em virtude da pandemia de Covid-19, entre os meses de abril e outubro de 2020. Consta registro no sistema do Depen, indicando que Celso Teixeira de Jesus já foi preso no estado de Minas Gerais, mas nos sistemas de busca não foi possível resgatar seus antecedentes criminais, nem tampouco em fontes abertas”, diz a PF.

Um dos foragidos é um empresário do segmento de roupas femininas de Sete Lagoas, na Região Central de Minas Gerais, que postou um vídeo em que aparece ao lado de um homem vestido com a camisa da Seleção Brasileira segurando o quadro do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Alcimar Francisco da Silva diz no vídeo: “Meu herói aqui, estou na casa dele, na nossa casa”, se referindo à imagem do ex-presidente durante a invasão no Congresso Nacional, em Brasília, no dia 8 de janeiro.

Ex-candidato a prefeito de Ouro Preto é alvo de operação das PF por atos golpistas; ele está foragido

A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta terça-feira (14) uma nova operação contra os atos golpistas do dia 8 de janeiro, sendo uma das ações em Ouro Preto, segundo o portal G1. Duas pessoas foram presas em Minas Gerais e três são consideradas foragidas. Celso Teixeira de Jesus e Laudenir Vieira Rodrigues foram presos no interior do estado. Já Alexandre Augusto Souza Carmo, Antônio Clésio Ferreira e Alcimar Francisco da Silva não foram encontrados e são considerados foragidos.

Antônio Clésio Ferreira é ex-professor da UFOP e foi candidato a prefeito de Ouro Preto em 2020 pelo partido Democracia Cristão, ao qual ele julga ser de centro-direita. Clésio teve 806 votos no pleito eleitoral, o que corresponde a 1,9% do total, ficando à frente apenas de Suely Xavier, do PSOL, que teve 797 votos (1,88%).

Clésio Ferreira negou que tenha participado da invasão à Praça dos Três Poderes em Brasília no dia 8 de janeiro. Uma nota enviada à imprensa, pelo escritório de advocacia Landulpho, Gallindo & Oliveira, informa que, embora Clésio estivesse em Brasília na data do ocorrido, ele não participou do ato antidemocrático que culminou na depredação de prédios públicos.

OPERAÇÃO LESA PÁTRIA

A Operação Lesa Pátria tem o objetivo de identificar pessoas que participaram, financiaram, omitiram-se ou fomentaram os fatos ocorridos em 8/1, em Brasília/DF, quando o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal foram invadidos por indivíduos que promoveram violência e dano generalizado contra os imóveis, móveis e objetos daquelas Instituições.

Os fatos investigados constituem, em tese, os crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido. As investigações continuam em curso e a Operação Lesa Pátria se torna permanente, com atualizações periódicas acerca do número de mandados judiciais expedidos, pessoas capturadas e foragidas.

Diante da situação, a PF abriu um canal para quem tiver qualquer informação sobre a identificação dos participantes. As denúncias devem ser enviadas para o e-mail denuncia8janeiro@pf.gov.br.

O Galilé entrou em contato com o Superior Tribunal Federal (STF), que informou que a ação corre em sigilo.

FONTE JORNAL O GALILÉ

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