Reparação Brumadinho: sete projetos para fortalecer saúde e infraestrutura são iniciados na região atingida

Nas iniciativas estão previstas a entrega de máquinas e veículos, elaboração de projetos para obras em comunidade e melhorias de vias

Governo de Minas, o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), o Ministério Público Federal (MPF) e a Defensoria Pública de Minas Gerais autorizaram o início de sete projetos para o fortalecimento do serviço público em sete municípios atingidos pelo rompimento das barragens da Vale, ocorrido em Brumadinho. As iniciativas envolvem entregas nas áreas da saúde, infraestrutura e mobilidade.

Estão previstas entregas de máquinas e veículos, elaboração de projeto para implementação de estrutura sanitária, melhorias de vias e acessos. Os projetos englobam cada um deles um município específico: Caetanópolis, Esmeraldas, Mário Campos, Paineiras, Pequi, Pompéu e Três Marias.

Estas sete iniciativas correspondem a um investimento de aproximadamente R$ 114 milhões. Os recursos são referentes ao Anexo I.3 do Acordo de Reparação, que destinou R$ 2,5 bilhões para a execução de projetos de fortalecimento do serviço público definidos após a Consulta Popular em 25 municípios atingidos da Bacia do Paraopeba. Até o momento, o Anexo I.3 conta com 97 projetos em execução, quatro foram concluídos.

Os projetos de fortalecimento do serviço público destinados a Brumadinho contemplam o Anexo I.4 e contam com R$ 1,5 bilhão para investimentos. Dentro desta parte do Acordo, no município, são 20 iniciativas em execução e duas concluídas.

O rompimento em Brumadinho tirou a vida de 272 pessoas e gerou uma série de danos sociais, econômicos e ambientais.  

Conheça os novos projetos iniciados 

  • Caetanópolis  

Projeto: construção de módulos sanitários com sistema de tratamento e destinação final do esgoto para atendimento à comunidade do Shopping da Minhoca.

Objetivo: apresentar um projeto de engenharia para avaliação dos compromitentes para a construção de três banheiros públicos na Comunidade Shopping da Minhoca e encaminhar licenciamentos. Assim que esse projeto for finalizado e avaliado, é autorizada a realização da obra em questão, que pretende melhorar a infraestrutura de saneamento básico e acesso à rede de esgoto.

A previsão é que cada módulo vai contar com área total construída de 21,77 m², com instalações sanitárias masculinas e femininas e adaptadas para pessoas com deficiência, vestiários e sistema de tratamento e destinação final de esgoto, em terreno que tem área total de aproximadamente 6.600 m².  

Execução: Vale

Valor: R$ 807.745,58  

Prazo estimado: 1 ano e 11 meses

  • Esmeraldas

Projeto: recapeamento de pavimentação asfáltica de bairros e calçamento de vias locais

Objetivo: recapear vias em pavimento asfáltico e sobre pavimento poliédrico em áreas urbanas e rurais do município de Esmeraldas (MG), totalizando 59,17 quilômetros de vias.

Execução: Prefeitura municipal

Valor: R$ 53.825.726,07

Prazo estimado:  1 ano e 7 meses

  • Mário Campos

Projeto: melhoria das vias públicas urbanas e rurais e estradas de acesso às comunidades, e restauração de bairros urbanos e rurais e seus entornos

Objetivo: realizar atividades para a melhoria de vias ou estradas públicas urbanas e rurais no município de Mário Campos. Contempla limpeza, recapeamento e pavimentação de vias, totalizando uma extensão aproximada de 20,45 quilômetros, além da reforma de três praças e da implantação de duas rotatórias e de uma interseção (acesso secundário). A iniciativa também contempla a implantação/revitalização de dispositivos de drenagem e a sinalização horizontal e vertical.

Execução: Prefeitura municipal

Valor*: R$ 33.665.896,68

Prazo estimado*: 2 anos e 10 meses

*Conforme previsão realizada pela Fundação Getúlio Vargas com base nas práticas de mercado.

  • Paineiras

Projeto:  compra de frota de maquinário pesado

Objetivo: compra e entrega de equipamentos para melhoria das atividades do município de Paineiras, visando melhoria da mobilidade e da segurança para os moradores do município e seus visitantes. Estão previstas as entrega de oito equipamentos, sendo: varredeira com caçamba de detritos, rolo compactador pé de carneiro vibratório, caminhão truck basculante, caminhão toco brook, caminhão toco basculante, caminhão 3×4, retroescavadeira e caminhão toco basculante 4×2.

Execução: Prefeitura municipal

Valor: R$   6.321.329,37

Prazo estimado:  1 ano e 5 meses  

  • Pequi  

Projeto: drenagem e pavimentação do bairro Chácara Vale Verde

Objetivo: realizar intervenções em vias urbanas do município, no bairro Chácara Vale Verde, incluindo a implantação de drenagem profunda, drenagem superficial e pavimentação asfáltica.  

Execução: Prefeitura Municipal

Valor: R$ 15.080.090,88

Prazo estimado: 1 ano e 7 meses  

  • Pompéu

Projeto: compra de equipamentos para recuperação de estradas vicinais para o município de Pompéu

Objetivo: aquisição e entrega de uma escavadeira hidráulica, uma motoniveladora e uma carregadeira para o município. Os equipamentos vão fortalecer a capacidade de a Prefeitura realizar a visando a recuperação de estradas vicinais.  

Execução: Vale

Valor: R$ 3.278.363,31

Prazo estimado: 1 ano e 4 meses

  • Três Marias

Projeto: aquisição de veículos para fortalecimento à saúde  

Objetivo:  o projeto visa melhorar o acesso da população aos serviços de saúde. Estão previstas a entrega de uma ambulância tipo UTI e de um micro-ônibus, para transporte de pacientes de urgência, bem como, transporte sanitário para tratamento fora do domicílio.

Execução: Vale

Valor: R$ 1.338.750,00

Prazo estimado:  1 ano e 2 meses   

FONTE AGÊNCIA MINAS

Governo de Minas já investiu R$ 4,5 bi para fortalecer a infraestrutura da rede estadual de ensino 

Recursos foram aplicados em obras em 1,7 mil escolas, além de alimentação escolar, transporte, inovação e outras melhorias

Educação pública de qualidade é resultado também de investimentos em infraestrutura. Com o propósito de transformar a rede pública estadual de Minas Gerais em unidades mais modernas, acessíveis e bem cuidadas, o Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEE/MG), realizou investimentos recordes nos últimos anos. 

Em cinco anos de gestão, foram aplicados R$ 4,5 bilhões na melhoria da infraestrutura da rede estadual de ensino.

Entre as novidades foram realizados investimentos importantes para garantir mais segurança à comunidade escolar e ao patrimônio público, com R$ 70 milhões, em 2022 e 2023, para monitoramento e vigilância eletrônica. E para levar conectividade às unidades, foram investidos R$ 68 milhões no projeto Wi-Fi nas Escolas. 

Grande parte das escolas não passava por obras de reformas ou ampliação há anos e para transformar o que era um sonho da maioria dos estudantes e servidores foi necessário ousadia, muito trabalho e coragem para fazer. O subsecretário de Administração da SEE, José Roberto Avelar, faz um balanço das ações e considera que foram investimentos importantes e necessários. 

“Vivemos uma nova realidade. Existe um antes e um depois da rede estadual. A partir destes investimentos robustos que fizemos em diversos programas, como Mãos à Obra, por exemplo, conseguimos com muita responsabilidade e comprometimento fazer obras por todo o estado e transformar essa rede. Esse trabalho é resultado de uma gestão séria e que se preocupa com um ensino público de qualidade para atender aos nossos estudantes”, afirma. 

Mãos à obra  

O programa Mãos à Obra chegou à nona etapa neste ano. Realizou mais de 3 mil obras em cerca de 1,7 mil escolas da rede estadual. Essas obras foram executadas em  mais de 600 municípios. Para essas conquistas, a SEE/MG investiu quase R$ 1 bilhão em 2023.

O Mãos à Obra é um marco na educação de Minas. Responde pelo maior montante feito por uma gestão do Estado em infraestrutura de escolas, desde 2019, quando foi realizado o primeiro Diagnóstico de Infraestrutura de Rede, para levantar dados importantes na identificação das principais e mais urgentes reformas necessárias em cada prédio escolar. Ele proporcionou uma melhoria visível das condições dos prédios escolares. 

Manutenção e custeio 

E não parou por aí. Nestes cinco anos de governo, por meio do Programa de Manutenção e Custeio, 3,5 mil escolas foram atendidas, com investimentos de aproximadamente 1,4 bilhão para intervenções, reparos e manutenção dos prédios escolares. Só em 2023, aproximadamente R$ 368 milhões foram utilizados para a manutenção. 

Outra iniciativa que merece destaque é o valor mínimo para manutenção e custeio.  Criado em 2023,  estipulou uma média de recursos para que nenhuma escola recebesse menos de R$ 51 mil para manutenção, custeio e conservação. Esse é o valor para unidades com 300 alunos, ou seja, toda escola com menos de 300 alunos passou a receber, a partir deste novo critério, compensando o valor reduzido que resultaria do cálculo por per capita.

Este programa tem como finalidade garantir que as unidades tenham recursos em caixa para realizar pequenos reparos como a troca de torneira, porta, fazer a poda de árvore, capina do terreno, compra de gás de cozinha, pagamento de telefone, material de escritório e de informática, dentre outros. 

Itens obrigatórios

Além de cuidar da parte física, foi necessário trabalhar para levar às unidades da rede uma série de itens que são considerados de uso obrigatório, mas que grande parte das escolas ainda não contavam com eles. Para a aquisição foi realizado um levantamento que permitiu conhecer a necessidade de cada escola e definir que elas deveriam  ter,  no mínimo, uma unidade de cada item. 

Nesta ação, o Estado investiu mais de R$ 72 milhões, beneficiando cerca de 3.262 escolas. Os itens adquiridos foram balança antropométrica, bebedouro, cadeira de rodas, quadro branco, quadro de vidro, maca de transporte de paciente, mesa acessível para cadeirante e tanquinho para lavar cortinas e toda rouparia das escolas. 

Além disso, desde 2019 foi investido R$ 1,1 bilhão na compra de equipamentos diversos e na aquisição de mobiliário para sala de aula – conjuntos de carteiras escolares para alunos e professores, que estavam há muitos anos sem serem renovados.

Manual de Prédios Escolares 

A fim de orientar os gestores escolares e dar-lhes mais autonomia na gestão escolar, a SEE/MG criou e repassou às escolas estaduais o Manual de Prédios Escolares. O documento contém dicas importantes sobre manutenção preventiva e corretiva, vida útil de um imóvel, prazo de garantia,  o que compreende o período em que o construtor e/ou incorporador responde pela adequação do produto, quanto ao seu desempenho, dentro do uso que normalmente dele se espera. 

Instruções para elaboração do plano de manutenção preventiva, para que fossem feitos  reparos importantes nos equipamentos prediais, resolvendo possíveis defeitos e proporcionando, assim, uma durabilidade muito maior. O manual foi disponibilizado para as 3,5 mil unidades da rede estadual.  

Alimentação escolar 

Em cinco anos de gestão, a pasta investiu R$ 1,5 bilhão na melhoria da merenda escolar, e neste ano, foram mais de R$ 464 milhões. 

Em 2023, foi reestruturado o repasse da verba para aquisição dos alimentos nas escolas. A mudança passou a garantir mais recursos  para a merenda. Com isso, os estudantes passaram a ter acesso a uma alimentação saudável, equilibrada, com nutrientes importantes para o aprendizado. 

Essa melhoria é fruto também do valor mínimo de R$ 51,2 mil, instituído pela pasta, para o repasse de recursos às escolas estaduais para a aquisição de gêneros alimentícios, no âmbito do Programa Estadual de Alimentação Escolar.

Desta forma, independente da quantidade de estudantes matriculados e do cálculo que é feito seguindo o critério per capita/aluno, este passou a ser o valor mínimo destinado a cada escola.  

A partir da reestruturação, o valor per capita médio ano/aluno saltou de R$ 162,76 para R$ 189,60, representando um aumento de 16,49%. Isso gerou um impacto de R$ 65  milhões no orçamento da pasta, além dos recursos do Pnae, que é apenas um complemento, já que Minas Gerais investe duas vezes mais do que o Governo Federal no Programa de Alimentação Escolar. 

Transporte escolar

Para garantir o acesso e permanência dos estudantes da rede pública estadual, algo que é bem mais complexo para quem mora na zona rural, o Governo de Minas implementou em 2023 um novo modelo do Programa Estadual de Transporte Escolar e aumentou em cerca de 60% o valor de repasse aos municípios que fazem a gestão do serviço. O montante investido no transporte escolar, em 2023, ultrapassou R$ 800 milhões, representando aumento de 60% na comparação com 2022. 

Neste ano, cerca de 281 mil estudantes da rede estadual, residentes da área rural, foram  atendidos com o transporte escolar. O número tem como base os dados oficiais do Censo Escolar de 2022, realizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), do Governo Federal. 

FONTE AGÊNCIA MINAS

Polícia Penal de Minas se fortalece com capacitações e expertise em operações

Departamento Penitenciário apresentou entregas expressivas: veículos, armas e pessoal; objetivo é ampliar investimentos em 2024

A retrospectiva de 2023 destaca um período de transformação e fortalecimento da Polícia Penal de Minas Gerais. Apenas este ano foram entregues 135 veículos e viaturas para a tropa. Desde 2021, o Governo de Minas, por meio do Departamento Penitenciário de Minas Gerais entregou cerca de 240 automóveis exclusivamente para a Polícia Penal. Essa iniciativa visa fortalecer a mobilidade e a eficácia das operações, proporcionando um ambiente mais seguro para os policiais penais. 

A entrega de armamentos também foi um ponto alto do ano. Ao todo, foram distribuídas 1.712 armas para a Polícia Penal, entre elas pistolas Glocks e Berettas – fruto de um processo internacional de compras inédito na Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp). Com o feito, a atual gestão já entregou 4.321 armas à Polícia Penal (1.309 armas longas e 3.012 pistolas e revólveres). Apenas para a aquisição de Glocks e Berettas, o investimento foi de mais de R$ 5 milhões. Para 2024, está prevista a entrega de mais 2.470 pistolas, o que elevará para um total de 6.791 armas entregues desde 2021. 

Rogério Greco, secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública, manifestou sua satisfação com os resultados alcançados ao longo do ano, ressaltando o comprometimento com a melhoria contínua do sistema prisional em Minas Gerais. “Quando olhamos para trás, vemos o quanto a Polícia Penal avançou. Tenho consciência que ainda é preciso avançarmos muito, mas as conquistas já adquiridas até aqui fortalecem muito a Polícia Penal de Minas Gerais”. 

Para melhorar a rotina dos profissionais e garantir melhor custódia, o sistema prisional tem cerca de 15 unidades em reforma com um investimento recorde de R$ 74 milhões. Projetos-piloto, como a cozinha administrada na Penitenciária Feminina Estevão Pinto, buscam, ainda, melhorar a qualidade da alimentação nas unidades prisionais. 

Três novos Polos Regionais de Instalação de Tornozeleiras Eletrônicas foram instalados em Patos de Minas, Curvelo e Uberaba. Agora, o estado conta com dez unidades localizadas em diferentes regiões, com o objetivo de melhorar a logística da Polícia Penal e agilizar os trâmites de liberação para monitoramento eletrônico de custodiados do sistema prisional. 

Segurança Reforçada 

A Polícia Penal registrou reduções expressivas em ocorrências de segurança em 2023. Foram 28 fugas no sistema prisional mineiro este ano, contra 49 no ano passado, uma redução de 43%. Atos de subversão da ordem caíram de cem em 2022 para 47 em 2023, uma queda de 53%. Já os motins passaram de 5 para 4, diminuição de 20%, e não houve registro de nenhuma rebelião. Os números representam mais segurança nas unidades prisionais de todo o estado, bem como mais preparo das equipes para lidar com atos de indisciplina dos custodiados.  

A PPMG foi a primeira força de segurança do país a adquirir o kit completo de imediata resposta anti-drone. Com custo perto de R$ 1 milhão, o RF Patrol fortalece o Grupamento Aéreo da Polícia Penal de Minas, que já é destaque no país. Para ampliar a segurança das unidades prisionais, o Governo de Minas sancionou a lei que veda a instalação de tomadas e pontos de energia nas áreas dos estabelecimentos prisionais do Estado às quais os detentos têm acesso – um esforço em parceria com a Assembleia Legislativa de Minas Gerais. 

E no ano que vem, cerca de 3.500 novos policiais penais farão parte do sistema prisional. Foram convocados 1.358 candidatos excedentes do concurso da Polícia Penal, além dos 2.420 previstos inicialmente no edital. Os candidatos convocados realizaram a 6ª e última etapa do concurso público, que se refere ao Curso de Formação Técnico Profissional (CFTP).  

Cuidado e capacitação  

Mais de 11 mil servidores foram atendidos em 2023 pela Diretoria de Atenção à Saúde do Servidor, evidenciando a preocupação com a saúde mental de toda a tropa. O Depen possui hoje quatro Centros de Atenção Biopsicossocial para atendimento dos servidores, instalados em BH, Uberlândia, Montes Claros e Patos de Minas. A expansão dos Centros de Atenção Biopsicossocial mostra o empenho em proporcionar suporte emocional aos profissionais. 

A criação da Academia Estadual de Segurança Pública (Aesp) foi um marco, oferecendo cursos especializados para as forças de segurança, especialmente a Polícia Penal. Dos cerca de 13 mil servidores da segurança pública capacitados ao longo do ano, mais de 12 mil pertenciam ao Sistema Prisional. 

Este ano, foram emitidas 1.926 carteiras funcionais (digitais e físicas) para policiais penais. Desde o início da gestão, em 2021, foram emitidas 16.210 funcionais digitais e 14.546 identidades funcionais físicas. A posse de 19 diretores regionais, selecionados pelo Transforma Minas este ano, trouxe experiência e competência à gestão. 

Transformando vidas nos presídios 

Além dos avanços operacionais, é fundamental destacar os esforços na humanização do sistema prisional. Mais de 18 mil presos foram inseridos em atividades laborais, promovendo a ressocialização por meio do trabalho. Para complementar, mais de 20 mil detentos foram envolvidos em atividades educacionais, proporcionando oportunidades de aprendizado e desenvolvimento. 

Em 2023, a universalização dos Núcleos de Assistência às Famílias (Nafs) também se destacou como uma iniciativa crucial para fortalecer os laços familiares e oferecer suporte às famílias dos detentos. Com a ampliação, os parentes dos detentos passaram a fazer o credenciamento e a carteira de visitação no NAF mais próximo de sua residência, e não mais na cidade onde o familiar está sob custódia, como era antes da iniciativa – desenvolvida em parceria com a Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag)

O diretor-geral do Departamento Penitenciário, Leonardo Badaró, manifestou orgulho pelos feitos de 2023 e a vontade de continuar esse caminho de sucesso em 2024. “Nosso compromisso com a segurança e a Justiça permanece inabalável, e continuaremos a trabalhar incansavelmente para promover transformações positivas no sistema prisional de Minas Gerais”, afirmou o diretor. 

FONTE AGÊNCIA MINAS

Semana de atividades na APAE-CL: uma jornada de integração e fortalecimento de laços

A APAE-CL prepara uma semana repleta de atividades que prometem não apenas entreter, mas também conectar e fortalecer os laços entre as famílias e os profissionais da instituição. A programação contempla desde a dança até o teatro, visando oferecer uma experiência completa de integração e crescimento para todos os envolvidos. Com a seguinte programação:

Dia 21/8 – segunda-feira – A abertura da semana será feita pela presidente Inez Aparecida Rezende. Tema “Conectar e somar para construir inclusão”.

Dia 22/8 – A terça-feira será marcada por movimentos suaves e ritmados da Dança Circular, sob orientação da fisioterapeuta Silvania Calixto Migliavacca, uma renomada profissional que faz parte do quadro da APAE-CL. A dança, além de ser uma forma lúdica de expressão, auxilia no desenvolvimento motor e emocional dos participantes.

Dia 23/8 – A quarta-feira reserva um momento especial de troca e partilha. A Roda de Conversa será conduzida pela equipe clínica da APAE, proporcionando um espaço seguro e acolhedor para debates e trocas de experiências entre os presentes.

Dia 24/8 – A quinta-feira, intitulada “APAE em Movimento”, promete agitar a semana com atividades artísticas e culturais. O dia contará com apresentações teatrais, contações de histórias e recitais de poesia, enaltecendo a riqueza e diversidade do universo artístico.

Dia 25/8 – A sexta-feira, encerrarão com chave de ouro. Será um momento especial de descontração e interação entre as famílias, promovendo dinâmicas que envolvam todos os presentes. A ideia é que as famílias tenham a oportunidade de se conhecer, interagir e, assim, fortalecer seus laços. Como apontado pela coordenação, “é fundamental que haja essa aproximação entre as famílias, pois percebemos que muitas não se conhecem. Esta interação é vital para potencializar as terapias e, consequentemente, beneficiar a saúde mental de todos.” serenidade e o contato com a natureza marcarão a sexta-feira. O Piquenique na Praça do Cristo promete ser uma experiência revigorante com atividades recreativas, caminhadas e dinâmicas grupais ao ar livre.

A APAE-CL está comprometida em proporcionar um ambiente acolhedor, integrador e fortalecedor para todos os seus membros. Esta semana promete ser uma verdadeira celebração deste compromisso, reforçando os valores da instituição e a importância da comunidade.

Inscrições direto no link: http://wa.me/+5531998829427

Semana de atividades na APAE-CL: uma jornada de integração e fortalecimento de laços

A APAE-CL prepara uma semana repleta de atividades que prometem não apenas entreter, mas também conectar e fortalecer os laços entre as famílias e os profissionais da instituição. A programação contempla desde a dança até o teatro, visando oferecer uma experiência completa de integração e crescimento para todos os envolvidos. Com a seguinte programação:

Dia 21/8 – segunda-feira – A abertura da semana será feita pela presidente Inez Aparecida Rezende. Tema “Conectar e somar para construir inclusão”.

Dia 22/8 – A terça-feira será marcada por movimentos suaves e ritmados da Dança Circular, sob orientação da fisioterapeuta Silvania Calixto Migliavacca, uma renomada profissional que faz parte do quadro da APAE-CL. A dança, além de ser uma forma lúdica de expressão, auxilia no desenvolvimento motor e emocional dos participantes.

Dia 23/8 – A quarta-feira reserva um momento especial de troca e partilha. A Roda de Conversa será conduzida pela equipe clínica da APAE, proporcionando um espaço seguro e acolhedor para debates e trocas de experiências entre os presentes.

Dia 24/8 – A quinta-feira, intitulada “APAE em Movimento”, promete agitar a semana com atividades artísticas e culturais. O dia contará com apresentações teatrais, contações de histórias e recitais de poesia, enaltecendo a riqueza e diversidade do universo artístico.

Dia 25/8 – A sexta-feira, encerrarão com chave de ouro. Será um momento especial de descontração e interação entre as famílias, promovendo dinâmicas que envolvam todos os presentes. A ideia é que as famílias tenham a oportunidade de se conhecer, interagir e, assim, fortalecer seus laços. Como apontado pela coordenação, “é fundamental que haja essa aproximação entre as famílias, pois percebemos que muitas não se conhecem. Esta interação é vital para potencializar as terapias e, consequentemente, beneficiar a saúde mental de todos.” serenidade e o contato com a natureza marcarão a sexta-feira. O Piquenique na Praça do Cristo promete ser uma experiência revigorante com atividades recreativas, caminhadas e dinâmicas grupais ao ar livre.

A APAE-CL está comprometida em proporcionar um ambiente acolhedor, integrador e fortalecedor para todos os seus membros. Esta semana promete ser uma verdadeira celebração deste compromisso, reforçando os valores da instituição e a importância da comunidade.

Inscrições direto no link: http://wa.me/+5531998829427

Candidaturas Coletivas: representatividade e fortalecimento da participação popular

Por João Vicente

A candidatura coletiva, também conhecida como mandato coletivo, é uma forma de representação política em que um grupo de pessoas concorre juntas a um cargo eletivo,  como vereador ou deputado. Diferente da candidatura individual tradicional, em que apenas uma pessoa é eleita e representa o grupo, na candidatura coletiva todas as pessoas eleitas têm voz e voto na tomada de decisões. Essa forma de candidatura busca representar de maneira mais ampla os interesses e demandas de um grupo específico, como movimentos sociais, comunidades ou coletivos.

Desde as eleições de 2012, as disputas eleitorais no Brasil passaram a contar com um novo tipo de candidaturas: as candidaturas coletivas. Embora ainda não estejam regulamentadas pela legislação eleitoral, com o passar dos anos, as candidaturas coletivas têm despontado em todo país como uma possibilidade de transformar a política institucional a partir de novas formas de organização e participação popular.

Salto do modelo colaborativo nas eleições 2022

As eleições de 2022 representaram um salto de 1.733% de candidaturas coletivas registradas no TSE em relação às eleições gerais anteriores. Foram 220 registros em 2022, em contraposição às 12 apresentadas ao órgão em 2018.

Os estados de São Paulo, Maranhão, Pernambuco, Paraná e Bahia lideraram, respectivamente, com 42, 30, 21, 17 e 14 chapas compartilhadas apresentadas ao TSE. Minas Gerais apresentou 3 candidaturas.

Os partidos de esquerda estiveram à frente (representaram 57% do total), sobretudo, o PSOL, que designou 69 candidaturas coletivas nas últimas eleições gerais, seguido pelo PT (31), Rede (13), PCdoB (13), PDT (9), PSB (8), Patriota (8) e Avante (8).

Segundo levantamento realizado pela Folha de São Paulo, em setembro de 2022, também os partidos de direita e de extrema-direita tiveram expressividade significativa, nas últimas eleições, em campanhas compartilhadas. Estas foram caracterizadas pelo agrupamento de policiais e bombeiros militares, de modo a fortalecer-se contra pautas progressistas, tradicionalmente vinculadas ao espectro da esquerda.

Nessas eleições, das candidaturas coletivas e compartilhadas registradas no TSE, 57% pertenciam a siglas de esquerda e 43% à direita política. Desse modo, a modalidade, encabeçada e caracterizada, em um primeiro momento, por movimentos associados à esquerda, passa a ser incorporada por agrupamentos de direita.

A candidata da Nossa Voz, Egrinalda Santos(PT-PB), acrescenta ainda a descrença das pessoas na política como um desafio a ser superado pelas candidaturas coletivas.”A construção da nossa candidatura vem pela confiabilidade do povo ao qual a gente representa, né? Então é esse o ponto que a gente sempre coloca: somos pessoas de base. Nós estamos bem intencionadas para com quem já vem diante de sofrimentos aos quais a gente também sente na pele”, diz a representante do Movimento dos Catadores de Material Reciclável.

Participação Popular

Sobre o funcionamento das candidaturas coletivas e possíveis mandatos, no caso de se elegerem, Heloísa de Sousa, da Coletiva Nossa Voz, explica que a falta de uma legislação que regulamente a atuação das chapas ainda é um grande obstáculo, pois, segundo ela, “esses espaços são construídos muito individualmente”.

“Por exemplo, na urna ainda não vai aparecer a foto das quatro. Vai aparecer a minha foto, que eu sou a candidata inscrita pela coletiva Nossa Voz. O TSE reconhece as candidaturas coletivas, mas ainda não está regulamentado que é necessário, por exemplo, que todas as integrantes possam formalmente dizer que são candidatas e, assim, se afastar [dos trabalhos] para poder fazer as campanhas”, ressalta a candidata.

Sobre a condução de um possível mandato, Heloísa comenta que a Nossa Voz conta com um “conselho político amplo e plural” que define a linha política e os passos da candidatura.

Desafios

Embora todas as chapas sublinhem a boa recepção por parte do eleitorado durante o início da campanha, por trazerem consigo a proposta de renovação da política, as candidaturas coletivas na Paraíba também têm se deparado com uma série de obstáculos e desafios. A falta de recursos e a violência política são alguns deles.

Josi Barbosa, por exemplo, lembra que a equipe da É Nóis a Mudança precisou organizar uma rifa para custear o evento de lançamento da candidatura. Segundo ela, a falta de verba tem dificultado, inclusive, o deslocamento da equipe para divulgar a campanha em regiões dentro e fora da capital.

Beatriz Firmino, Luana Mafra e Vitoria Ohara, da candidatura Poder Delas (UP) / Divulgação

De acordo com Vitoria Ohara, além da falta de recursos financeiros, a Poder Delas também tem enfrentado episódios de violência política, sobretudo devido ao que ela chama de “fascistização da política”.

“Muitas vezes, quando a gente está na rua, vem algum bolsonarista, alguém que comunga com essas ideias, e nos xinga. Mas o importante é que a gente vê a reação das outras pessoas. A maioria delas não acha nada legal essas atitudes e acaba defendendo o nosso lado”, relata a candidata do UP.

Regulamentação e barreiras à gestão coletiva nas Casas Legislativas

A legislação eleitoral brasileira prevê apenas a candidatura e mandato individual, ou seja, caso seja afastado, o parlamentar cujo nome estará no registro legal da chapa colaborativa não poderá ser substituído por outro do grupo, mas do suplente eleito.

As dificuldades enfrentadas pelos parlamentares de mandato colaborativo decorrem da informalidade da modalidade. As barreiras legais se manifestam desde o período das candidaturas, com o registro no Tribunal Superior Eleitoral – que, muitas vezes, é negado –, até o exercício do mandato, obstado, ocasionalmente, pelo regimento das Assembleias e Câmaras.

Há ainda escassa regulamentação para essas iniciativas. Nos últimos anos, a partir de esforços para sanar tal ausência, a Resolução nº 23.675/2021 do TSE representa um largo passo. Ela adiciona à resolução regulamentadora do registro de candidatos(as) no Brasil (nº 23.609/2019) a menção nominal à coletividade na urna eletrônica, desde que seja acompanhada de identificação clara do candidato representante do grupo. Apesar do avanço, ainda há a individualização da candidatura. Em suma, o registro continua sendo uninominal. 

Quanto aos óbices supracitados, Lourença afirma: “temos essa barreira das próprias regras das casas parlamentares que são muito individualistas e dão muito poder a uma pessoa, ao vereador, ao deputado em si. Na nossa prática política, a gente tenta quebrar com isso, mas a gente esbarra muito em burocracias que são desnecessárias. Precisamos evoluir burocraticamente dentro das casas legislativas para facilitar a atuação dos mandatos coletivos e a efetivação dessa nova forma de fazer política.”

Ademais, a PEC 379/2017 e o PL 4724/2020, que tramitam no Legislativo federal, visa incorporar o mecanismo da governança compartilhada à legislação política.

Fonte: Brasil de Fato e Assessoria de Monitoramento dos Poderes Públicos/Nesp

Candidaturas Coletivas: representatividade e fortalecimento da participação popular

Por João Vicente

A candidatura coletiva, também conhecida como mandato coletivo, é uma forma de representação política em que um grupo de pessoas concorre juntas a um cargo eletivo,  como vereador ou deputado. Diferente da candidatura individual tradicional, em que apenas uma pessoa é eleita e representa o grupo, na candidatura coletiva todas as pessoas eleitas têm voz e voto na tomada de decisões. Essa forma de candidatura busca representar de maneira mais ampla os interesses e demandas de um grupo específico, como movimentos sociais, comunidades ou coletivos.

Desde as eleições de 2012, as disputas eleitorais no Brasil passaram a contar com um novo tipo de candidaturas: as candidaturas coletivas. Embora ainda não estejam regulamentadas pela legislação eleitoral, com o passar dos anos, as candidaturas coletivas têm despontado em todo país como uma possibilidade de transformar a política institucional a partir de novas formas de organização e participação popular.

Salto do modelo colaborativo nas eleições 2022

As eleições de 2022 representaram um salto de 1.733% de candidaturas coletivas registradas no TSE em relação às eleições gerais anteriores. Foram 220 registros em 2022, em contraposição às 12 apresentadas ao órgão em 2018.

Os estados de São Paulo, Maranhão, Pernambuco, Paraná e Bahia lideraram, respectivamente, com 42, 30, 21, 17 e 14 chapas compartilhadas apresentadas ao TSE. Minas Gerais apresentou 3 candidaturas.

Os partidos de esquerda estiveram à frente (representaram 57% do total), sobretudo, o PSOL, que designou 69 candidaturas coletivas nas últimas eleições gerais, seguido pelo PT (31), Rede (13), PCdoB (13), PDT (9), PSB (8), Patriota (8) e Avante (8).

Segundo levantamento realizado pela Folha de São Paulo, em setembro de 2022, também os partidos de direita e de extrema-direita tiveram expressividade significativa, nas últimas eleições, em campanhas compartilhadas. Estas foram caracterizadas pelo agrupamento de policiais e bombeiros militares, de modo a fortalecer-se contra pautas progressistas, tradicionalmente vinculadas ao espectro da esquerda.

Nessas eleições, das candidaturas coletivas e compartilhadas registradas no TSE, 57% pertenciam a siglas de esquerda e 43% à direita política. Desse modo, a modalidade, encabeçada e caracterizada, em um primeiro momento, por movimentos associados à esquerda, passa a ser incorporada por agrupamentos de direita.

A candidata da Nossa Voz, Egrinalda Santos(PT-PB), acrescenta ainda a descrença das pessoas na política como um desafio a ser superado pelas candidaturas coletivas.”A construção da nossa candidatura vem pela confiabilidade do povo ao qual a gente representa, né? Então é esse o ponto que a gente sempre coloca: somos pessoas de base. Nós estamos bem intencionadas para com quem já vem diante de sofrimentos aos quais a gente também sente na pele”, diz a representante do Movimento dos Catadores de Material Reciclável.

Participação Popular

Sobre o funcionamento das candidaturas coletivas e possíveis mandatos, no caso de se elegerem, Heloísa de Sousa, da Coletiva Nossa Voz, explica que a falta de uma legislação que regulamente a atuação das chapas ainda é um grande obstáculo, pois, segundo ela, “esses espaços são construídos muito individualmente”.

“Por exemplo, na urna ainda não vai aparecer a foto das quatro. Vai aparecer a minha foto, que eu sou a candidata inscrita pela coletiva Nossa Voz. O TSE reconhece as candidaturas coletivas, mas ainda não está regulamentado que é necessário, por exemplo, que todas as integrantes possam formalmente dizer que são candidatas e, assim, se afastar [dos trabalhos] para poder fazer as campanhas”, ressalta a candidata.

Sobre a condução de um possível mandato, Heloísa comenta que a Nossa Voz conta com um “conselho político amplo e plural” que define a linha política e os passos da candidatura.

Desafios

Embora todas as chapas sublinhem a boa recepção por parte do eleitorado durante o início da campanha, por trazerem consigo a proposta de renovação da política, as candidaturas coletivas na Paraíba também têm se deparado com uma série de obstáculos e desafios. A falta de recursos e a violência política são alguns deles.

Josi Barbosa, por exemplo, lembra que a equipe da É Nóis a Mudança precisou organizar uma rifa para custear o evento de lançamento da candidatura. Segundo ela, a falta de verba tem dificultado, inclusive, o deslocamento da equipe para divulgar a campanha em regiões dentro e fora da capital.

Beatriz Firmino, Luana Mafra e Vitoria Ohara, da candidatura Poder Delas (UP) / Divulgação

De acordo com Vitoria Ohara, além da falta de recursos financeiros, a Poder Delas também tem enfrentado episódios de violência política, sobretudo devido ao que ela chama de “fascistização da política”.

“Muitas vezes, quando a gente está na rua, vem algum bolsonarista, alguém que comunga com essas ideias, e nos xinga. Mas o importante é que a gente vê a reação das outras pessoas. A maioria delas não acha nada legal essas atitudes e acaba defendendo o nosso lado”, relata a candidata do UP.

Regulamentação e barreiras à gestão coletiva nas Casas Legislativas

A legislação eleitoral brasileira prevê apenas a candidatura e mandato individual, ou seja, caso seja afastado, o parlamentar cujo nome estará no registro legal da chapa colaborativa não poderá ser substituído por outro do grupo, mas do suplente eleito.

As dificuldades enfrentadas pelos parlamentares de mandato colaborativo decorrem da informalidade da modalidade. As barreiras legais se manifestam desde o período das candidaturas, com o registro no Tribunal Superior Eleitoral – que, muitas vezes, é negado –, até o exercício do mandato, obstado, ocasionalmente, pelo regimento das Assembleias e Câmaras.

Há ainda escassa regulamentação para essas iniciativas. Nos últimos anos, a partir de esforços para sanar tal ausência, a Resolução nº 23.675/2021 do TSE representa um largo passo. Ela adiciona à resolução regulamentadora do registro de candidatos(as) no Brasil (nº 23.609/2019) a menção nominal à coletividade na urna eletrônica, desde que seja acompanhada de identificação clara do candidato representante do grupo. Apesar do avanço, ainda há a individualização da candidatura. Em suma, o registro continua sendo uninominal. 

Quanto aos óbices supracitados, Lourença afirma: “temos essa barreira das próprias regras das casas parlamentares que são muito individualistas e dão muito poder a uma pessoa, ao vereador, ao deputado em si. Na nossa prática política, a gente tenta quebrar com isso, mas a gente esbarra muito em burocracias que são desnecessárias. Precisamos evoluir burocraticamente dentro das casas legislativas para facilitar a atuação dos mandatos coletivos e a efetivação dessa nova forma de fazer política.”

Ademais, a PEC 379/2017 e o PL 4724/2020, que tramitam no Legislativo federal, visa incorporar o mecanismo da governança compartilhada à legislação política.

Fonte: Brasil de Fato e Assessoria de Monitoramento dos Poderes Públicos/Nesp

Vereadora Damires Rinarlly e Deputada Estadual Lohanna França fortalecem parceria durante sua vinda ao município e afirma: “Lafaiete tem Deputada sim”

A Deputada Estadual Lohanna França cumpriu uma agenda intensa e repleta de compromissos na  cidade de Conselheiro Lafaiete, no dia 25 de julho, ao lado da vereadora Damires Rinarlly, com quem construiu uma sólida parceria devido às suas afinidades em defesa de importantes causas sociais para a população.

Dentre as principais atividades, a fiscalização da obra parada do Hospital Regional foi marcada por um triste achado. Em suas redes sociais, ambas revelaram a lamentável situação do local.

“É desesperador porque ao nosso redor tem um monte de desperdício de dinheiro público, e cada vez mais perdemos vidas em Lafaiete e em toda a região”, afirma Damires.

Ainda no setor de saúde, a Deputada Lohanna França e a Vereadora Damires Rinarlly visitaram os hospitais Queluz e São Camilo. No mês de maio, a pedido da Vereadora, a  Deputada destinou quase 300 mil reais através de uma emenda extraordinária para essas instituições, reafirmando o compromisso com a melhoria das condições de atendimento à saúde na cidade. As parlamentares também ouviram as demandas e sugestões dos profissionais que ali atuam, buscando compreender as necessidades para melhor direcionar seus esforços tanto na Câmara Municipal, quanto na Assembleia Legislativa.

A educação também esteve em pauta durante o cumprimento da agenda. As representantes políticas reuniram-se com os profissionais da rede estadual de educação. Nesse encontro, foram abordadas questões relevantes relacionadas ao ensino, valorização dos professores, infraestrutura das escolas e a busca por melhorias no sistema educacional como um todo. A participação dos profissionais foi essencial para que elas pudessem ter uma visão ampla das necessidades na área da educação.

Ademais, Lohanna também esteve presente na inauguração da Escola Municipal Meridional, onde pôde conhecer e dialogar com os representantes políticos não só de Lafaiete, mas de toda região.

Além de se dedicarem às demandas da saúde e educação, Lohanna e Damires estiveram ao vivo com o Padre José Luiz na rádio Queluz FM, no programa ‘Fala Cidadão’. Com intuito de prestarem contas sobre o trabalho feito de forma conjunta em Lafaiete, as parlamentes responderam perguntas e pedidos enviados pela população.

Encerrando a visita, foi realizado um “encontrão” na Câmara Municipal de Conselheiro Lafaiete. O evento foi aberto ao público, e diversos munícipes aproveitaram a oportunidade para apresentar suas demandas e compartilhar suas preocupações. Esse momento de diálogo direto com a população foi fundamental para as parlamentares tomarem conhecimento de todas necessidades e anseios daqueles que representam.

A vinda da Deputada Lohanna França reafirmou o compromisso com o desenvolvimento do município de Conselheiro Lafaiete. As ações em prol dos hospitais e da educação, aliadas à atenção dada às demandas da população, demonstram o empenho e a dedicação de ambas as parlamentares na construção de uma sociedade mais justa, igualitária e inclusiva para todos os lafaietenses e mineiros.

Vereadora Damires Rinarlly e Deputada Estadual Lohanna França fortalecem parceria durante sua vinda ao município e afirma: “Lafaiete tem Deputada sim”

A Deputada Estadual Lohanna França cumpriu uma agenda intensa e repleta de compromissos na  cidade de Conselheiro Lafaiete, no dia 25 de julho, ao lado da vereadora Damires Rinarlly, com quem construiu uma sólida parceria devido às suas afinidades em defesa de importantes causas sociais para a população.

Dentre as principais atividades, a fiscalização da obra parada do Hospital Regional foi marcada por um triste achado. Em suas redes sociais, ambas revelaram a lamentável situação do local.

“É desesperador porque ao nosso redor tem um monte de desperdício de dinheiro público, e cada vez mais perdemos vidas em Lafaiete e em toda a região”, afirma Damires.

Ainda no setor de saúde, a Deputada Lohanna França e a Vereadora Damires Rinarlly visitaram os hospitais Queluz e São Camilo. No mês de maio, a pedido da Vereadora, a  Deputada destinou quase 300 mil reais através de uma emenda extraordinária para essas instituições, reafirmando o compromisso com a melhoria das condições de atendimento à saúde na cidade. As parlamentares também ouviram as demandas e sugestões dos profissionais que ali atuam, buscando compreender as necessidades para melhor direcionar seus esforços tanto na Câmara Municipal, quanto na Assembleia Legislativa.

A educação também esteve em pauta durante o cumprimento da agenda. As representantes políticas reuniram-se com os profissionais da rede estadual de educação. Nesse encontro, foram abordadas questões relevantes relacionadas ao ensino, valorização dos professores, infraestrutura das escolas e a busca por melhorias no sistema educacional como um todo. A participação dos profissionais foi essencial para que elas pudessem ter uma visão ampla das necessidades na área da educação.

Ademais, Lohanna também esteve presente na inauguração da Escola Municipal Meridional, onde pôde conhecer e dialogar com os representantes políticos não só de Lafaiete, mas de toda região.

Além de se dedicarem às demandas da saúde e educação, Lohanna e Damires estiveram ao vivo com o Padre José Luiz na rádio Queluz FM, no programa ‘Fala Cidadão’. Com intuito de prestarem contas sobre o trabalho feito de forma conjunta em Lafaiete, as parlamentes responderam perguntas e pedidos enviados pela população.

Encerrando a visita, foi realizado um “encontrão” na Câmara Municipal de Conselheiro Lafaiete. O evento foi aberto ao público, e diversos munícipes aproveitaram a oportunidade para apresentar suas demandas e compartilhar suas preocupações. Esse momento de diálogo direto com a população foi fundamental para as parlamentares tomarem conhecimento de todas necessidades e anseios daqueles que representam.

A vinda da Deputada Lohanna França reafirmou o compromisso com o desenvolvimento do município de Conselheiro Lafaiete. As ações em prol dos hospitais e da educação, aliadas à atenção dada às demandas da população, demonstram o empenho e a dedicação de ambas as parlamentares na construção de uma sociedade mais justa, igualitária e inclusiva para todos os lafaietenses e mineiros.

Associações de municípios são caminho para fortalecer cidades do interior

Da instalação de Samu à fábrica de asfalto, prefeitos tem deixado de lado disputas políticas locais para negociar com Estado e União

Cidades da região central de Minas colocaram de lado as disputas políticas locais para se fortalecerem e equilibrar forças na relação com o governo do Estado. O prefeito de Ouro Branco, Hélio Campos (sem partido), presidente da Associação dos Municípios do Alto Paraopeba (Amalpa), destaca ações que resultaram na implantação do Samu na região e trabalha para um consórcio municipal assumir uma fábrica de asfalto para beneficiar toda região.

“Fica em Conselheiro Lafaiete, que não consegue cuidar sozinha. E não pode desligar. Se as máquinas esfriarem pode ter prejuízos. Com várias cidades a gente consegue manter e queremos o apoio para isso”, afirma.

O prefeito destaca que as lideranças políticas do interior já entenderam a importância de trabalhar juntos e que os governos estadual e federal estão “despertando” para essa necessidade. “Conseguimos, com o consórcio de saúde, trazer o Samu e atender 53 cidades da região. Sozinhos os municípios não conseguiriam arcar com esse gasto”, destaca.

Segundo Campos, a administração estadual percebe hoje que fornecer uma máquina para uma associação de municípios pode beneficiar mais pessoas do que apoiar individualmente cada cidade. “Existe dinheiro, mas para isso é necessário ter bons projetos, ter técnicos e conhecimentos para elaborar bons projetos. A associação das prefeituras em consórcios pode fornecer essa estrutura para várias cidades ao mesmo tempo e o Estado está percebendo isso”, avalia.

O prefeito Donatinho (Patriotas), de Santa Bárbara do Tugúrio, preside a Associação dos Municípios da Microrregião da Mantiqueira (AMMA). Em setembro ele receberá, nos Estados Unidos, o prêmio “Notable Brazilian Awards” na categoria de gestores municipais em primeiro mandato e reforçou a importância do diálogo para fazer as cidades do interior avançar. “As cidades pequenas enfrentam desafios semelhantes aos dos grandes municípios, e a união é uma forma de avançar, com planejamento estratégico e colaboração”, destaca.

Na próxima sexta-feira (30), Associação Mineira de Municípios (AMM) realiza uma reunião em Congonhas, na região central, para pautar as exigências municipalistas e a necessidade das cidades se organizarem para unir forças na apresentação de demandas.

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