AMALPA participa 38º Congresso Mineiro de Municípios

Nos dias 09 e 10 de maio, a AMALPA – Associação dos Municípios da Microrregião do Alto Paraopeba participou do 38º Congresso Mineiro de Municípios, na cidade de Belo Horizonte, promovido pela AMM – Associação Mineira dos Municípios que tem como principal objetivo fortalecer os municípios através da união e troca de ideias.

Considerado o maior evento municipalista estadual do Brasil, o Congresso Mineiro de Municípios reuniu autoridades, agentes municipais e políticos de renome para discutirem assuntos relacionados às perspectivas do país e dos municípios, com o tema: “Governança, Sustentabilidade e Inovação na Gestão Pública”, indo de encontro dos objetivos da atual gestão da AMM, presidida pelo prefeito de Coronel Fabriciano, Dr. Marcos Vinicius.

O Presidente da AMALPA e Prefeito de Ouro Branco Hélio Márcio Campos e o Secretário Executivo Vicente Faria participaram de debates, palestras a fim de agregar conhecimento para repassarem aos associados, além de visitarem aos estandes de equipamentos, informações e demonstrações relevantes aos trabalhos da gestão pública municipal. Os prefeitos e demais autoridades tiveram acesso a palestras e painéis com autoridades dos mais variados assuntos de municipalismo, oportunidade de capacitação sobre os temas do dia a dia da administração pública, além de ser um ambiente para troca de conhecimento.

AMALPA participa do 37º Congresso Mineiro de Municípios

Nos dias 01 e 02 de junho, a AMALPA – Associação dos Municípios da Microrregião do Alto Paraopeba participou do 37º Congresso Mineiro de Municípios, na cidade de Belo Horizonte, promovido pela AMM – Associação Mineira dos Municípios que tem como principal objetivo fortalecer os municípios através da união e troca de ideias.

O congresso uniu nos dois dias de evento mais de oito mil pessoas, contando com a parceria do Sebrae, dentro das ações do convênio Desenvolve Minas Gerais, na organização do evento, que tem como tema “Governança e Desenvolvimento em Foco nas Gestões Municipais” contando com 112 palestras técnicas com diversos temas, como assistência social, saúde, educação, economia, meio ambiente, infraestrutura, cultura, turismo, iluminação pública, comunicação, governança e jurídico. Além da posse da nova diretoria sob o comando do presidente e prefeito de Coronel Fabriciano, Marcos Vinicius da Silva Bizarro.

O evento contou também com o painel (debate) com os pré-candidatos ao Governo de Minas, Marcus Pestana, Romeu Zema e Alexandre Kalil, que tiveram espaço para apresentar suas propostas de plano de governo para o desenvolvimento dos municípios de Minas Gerais, sob a mediação do presidente da AMM e 1º vice-presidente da Confederação Nacional de Municípios (CNM), Julvan Lacerda. Ao longo do painel, os pré-candidatos falaram sobre cinco questões formuladas pela equipe técnica da AMM sobre a lei do novo Fundeb, a melhoria do atendimento das estatais controladas pelo governo – COPASA E CEMIG, as políticas públicas para recuperar a autonomia e independência financeira da população que vive em estado de pobreza, a conclusão de obras dos hospitais regionais ainda em construção e a proposta de melhoria para acabar com a precariedade das estradas e pontes que cortam o Estado.

O Presidente da AMALPA e Prefeito de Congonhas Cláudio Antônio de Souza e o Secretário Executivo Claudionei Nunes participaram de debates, palestras a fim de agregar conhecimento para repassarem aos associados, além de visitarem aos estandes de equipamentos, informações e demonstrações relevantes aos trabalhos da gestão pública municipal. Os prefeitos e demais autoridades tiveram acesso a palestras e painéis com autoridades dos mais variados assuntos de municipalismo, oportunidade de capacitação sobre os temas do dia a dia da administração pública, além de ser um ambiente para troca de conhecimento.

Glaycon Franco já destinou recursos para fortalecer os trabalhos em defesa dos animais em situação de rua em Lafaiete e região

Emendas parlamentares na ordem de R$ 185 mil permitiram a aquisição de castra móveis que circulam em municípios mineiros

A história da defesa da causa animal em Lafaiete tem marcos relevantes. O município, em 2019, foi destaque internacional ao conquistar a segunda posição em premiação considerada o Nobel nesta área. O deputado Glaycon Franco é um grande apoiador do tema. Partiu dele a destinação de recursos que permitiram, ao Consórcio Público para Desenvolvimento do Alto Paraopeba (CODAP) e a Associação Lafaietense de Proteção Animal (ALPA), a aquisição de uma van e um trailer para castração itinerante de animais de estimação (cães e gatos). Os valores encaminhados foram de R$ 160 mil e R$ 25 mil, respectivamente, e os equipamentos circulam em diversas cidades do Alto Paraopeba e região.

A castração animal, vale lembrar, não é um ato de mutilação. Pelo contrário, é um cuidado ainda maior com a saúde destes seres. É um procedimento cirúrgico que implica, nas fêmeas, a remoção do útero e ovários. No caso dos machos, é realizada a remoção dos testículos. A medida traz diversas vantagens, como evitar a reprodução desordenada dos pets e a prevenção à ocorrência de doenças, como tumores no aparelho reprodutivo, preservando a saúde do animal.

Não bastasse isso, existe também o fator da saúde humana – uma vez que doenças podem ser transmissíveis de um animal para as pessoas. Não são problemas ocasionados pela não castração, especificamente, mas por locais que os animais de ruam permanecem. Alguns exemplos são bem conhecidos no meio veterinário, como as micoses, verminoses, doença da arranhadura (dos gatos), raiva, leptospirose entre outras.

Para Glaycon Franco, a castração é uma medida eficaz para melhor controle populacional dos animais de rua. “Abandonar animais na rua não é solução para uma reprodução não esperada. Quem age assim, acaba prejudicando não só a vida destes seres, mas também dá motivos para questões maiores de saúde pública que podem atingir a população, o sobrecarregar o sistema de saúde”, afirmou.

Momento certo

A dúvida que muitos possuem diz respeito ao momento certo em que a castração deve ser realizada. Especialistas afirmam que o ideal é que o animal já tenha tomado as primeiras vacinas e não tenha alcançado a puberdade, ou seja, por volta dos cinco meses tanto no macho como na fêmea.

Situações vivenciadas pelas cadelas não castradas podem gerar uma reação em cadeia para o aumento do número de animais que são abandonados. Estudos apontam que uma cadela, durante sua vida, consegue gerar de 10 a 15 crias e, se seus descendentes continuarem a se reproduzir, o número de nascimentos no período de seis anos pode chegar a 64 mil animais.

Exercícios físicos

E não são apenas os humanos que precisam se exercitar. Animais castrados têm maior probabilidade de ganhar peso. “Se você tem um animal de estimação que passou ou ainda passará por esse importante procedimento veterinário, não esqueça também de intensificar, seguindo as orientações profissionais, os passeios e caminhadas com os animais. Uma prática que melhorará não só os laços afetivos, mas também a qualidade de vida dos donos e dos pets”, finalizou o parlamentar.

Cultura em cena: emendas parlamentares de Glaycon Franco fortaleceram ações e instituições lafaietenses

A cultura é repleta de significantes e significados. Uma de suas vozes é a arte, expressada de diversas formas. Entre elas, o teatro que, em Conselheiro Lafaiete, tem grande representação com os projetos e ações desenvolvidos nas últimas décadas pelo Centro Cultural Casa do Teatro. O médico e deputado Glaycon Franco, reconhecedor dos feitos do espaço em prol do desenvolvimento cultural no município tem dado sua contribuição, por meio de emendas parlamentares, para que o espetáculo, mesmo que interrompido em virtude da pandemia, não saia de cena na cidade.

A partir do seu trabalho, mais de R$ 170 mil foram destinados ao Centro nos últimos anos. Recursos para ações relevantes, como a aquisição de sistema de câmeras de vigilância, iluminação, sonorização, e equipamentos essenciais para a manutenção e funcionamento do local (computador, notebook, microfones entre outros).

“A cultura é uma bandeira que sempre carreguei em minha trajetória política. O Centro Cultural Casa do Teatro, que há muitos anos leva alegria ao nosso povo e aos turistas que visitam o local, conhecem seus projetos, tem forte ligação com a vida artística em nossa cidade”, destacou o parlamentar.

Glaycon Franco (deputado estadual PTN/MG)

Para Glaycon Franco, mesmo em meio às tantas necessidades que os municípios mineiros enfrentam, não se pode esquecer da arte. “Lembro de uma frase de Goethe, escritor, que afirmou não existir meio mais seguro para fugir do mundo do que a arte, e não há forma mais segura de se unir a ele do que a arte”, pontuou.

Apoio

Além do Centro Cultural Casa do Teatro, Glaycon Franco também já encaminhou emendas parlamentares para outras entidades de Conselheiro Lafaiete relacionadas à cultura. Entre elas, a Liga Ecológica Santa Matilde (Lesma), a Liga das Entidades Carnavalescas, Associação dos Artesões, ARS Magna Associação Sociocultural (Amacult), Associação Cultural Artística e Desportiva Cia Xadrez Dance, entre outros.

Foram mais de R$ 902 mil destinados ao incremento de ações socioculturais em Lafaiete por meio do trabalho do deputado Glaycon Franco. Destes, R$ 742 mil já pagos, com ações realizadas e/ou em andamento. “É preciso dedicar atenção à cultura. Ela enriquece cada um de nós de dentro pra fora. Contribuir com a causa, por meio do mandato que procuro exercer com muito respeito ao povo mineiro é um privilégio e uma missão que procuro cumprir com transparência e seriedade”, finalizou.

Saúde de Lafaiete é fortalecida com recursos do deputado Glaycon Franco

Mais de R$ 8 milhões foram destinados a Conselheiro Lafaiete fruto de emendas parlamentares

Investimentos na área da Saúde são sempre um desafio para os gestores municipais. O Sistema Único de Saúde (SUS), garantido no artigo 196 da Constituição Federal, é o único sistema de saúde pública do mundo que atende mais de 190 milhões de pessoas. Destas, 80% dependem, exclusivamente, dos serviços públicos para qualquer atendimento na área. Os dados são do próprio Ministério da Saúde.

Para que toda a engenharia do SUS funcione, recursos aportados por parlamentares, por meio de emendas legislativas, contribuem para amenizar os obstáculos. Seja na destinação para aquisição de veículos seja para construção de unidades básicas de Saúde ou custeio de medicamentos, as emendas aliviam o dia-a-dia de quem trabalha no Sistema. Recentemente, o município de Conselheiro Lafaiete recebeu R$ 570 mil, fruto da destinação de duas emendas parlamentares do médico e deputado Glaycon Franco.

Uma delas, no valor de R$ 400 mil, foi para a Maternidade São José. Já a segunda, também na conta do município, de R$ 170 mil, foi para o custeio periódico da pasta pela gestão municipal. “São ações que muitas pessoas sequer imaginam que contam com nosso apoio, principalmente os recursos para custeio da Saúde. Como médico, é um compromisso que tenho com os mineiros e mineiras, de buscar soluções e contribuir, com ações diretas e indiretas nesta área, para que o sofrimento de quem procura o SUS seja amenizado e os problemas de cada cidadão possam ser solucionados”, citou o deputado.

Outros recursos

Ao longo de sua trajetória como deputado, Glaycon Franco sempre foi sensível aos desafios impostos na Saúde em Conselheiro Lafaiete, bem como aos demais municípios da região dos Inconfidentes, Vale do Piranga, Campo das Vertentes entre outras.

De 2012 até os dias atuais, a cidade de Conselheiro Lafaiete já foi beneficiada com recursos que ultrapassam os R$ 8,1 milhões. Hospitais, associações beneficentes, Prefeitura Municipal, Fundo Municipal de Saúde e a maternidade já foram contempladas.

O parlamentar explica que a demanda é grande e que é preciso trabalhar em conjunto para que cidades de maior porte possam ser solidárias com as menores para acolher os pacientes. “Sabemos que o desafio é grande e hoje alcançamos um espírito de união e colaboração entre as cidades vizinhas que, anos atrás, não existia. Em meu trabalho, tenho olhado a Saúde com atenção especial. A pandemia impôs novos procedimentos, novos equipamentos, novas rotinas e mostrou o quanto precisamos evoluir. Fortalecer os laços de fraternidade entre os municípios se faz necessário. Destinar recursos para demandas menores também. Com isso, a região pode atender melhor o povo mineiro”, finalizou Glaycon Franco. 

Vale desembolsou R$ 17,4 bilhões em Minas Gerais no 1º semestre

Compras com fornecedores locais totalizaram R$ 12,7 bilhões e contribuíram para fortalecer a economia dos municípios da área de atuação da empresa

A Vale desembolsou R$ 17,4 bilhões em Minas Gerais no primeiro semestre de 2021, considerando investimentos e custeio. O montante inclui ações sociais e ambientais, tanto voluntárias quanto obrigatórias. As compras com fornecedores locais totalizaram R$ 12,7 bilhões, movimentando a economia dos municípios onde a empresa atua. Os números fazem parte do Balanço Vale+, relatório divulgado pela empresa com informações sobre sua atuação econômica, social e ambiental.

As operações da empresa em Minas Gerais empregam em torno de 40 mil pessoas, considerando mão de obra própria e terceirizada. Os empregos gerados representaram uma massa salarial de R$ 1,4 bilhão em circulação na economia mineira no primeiro semestre do ano. A produção de minério de ferro no período foi de 56,7 milhões de toneladas. Além disso, foi repassado R$ 1,7 bilhão em tributos para os governos municipal, estadual e federal, referente a Cfem, ICMS, ICMS Importação, TFRM e ISS.

Pilha de minério na Mina Brucutu, em São Gonçalo do Rio Abaixo (MG) (Crédito: Ricardo Teles)

Os investimentos ambientais e sociais da Vale no estado, incluindo os voluntários e obrigatórios, somaram R$ 864 milhões e R$ 320 milhões, respectivamente. Foram realizadas diversas iniciativas voltadas para o desenvolvimento dos territórios, em frentes como cultura, geração de trabalho e renda, melhoria da saúde e qualidade de vida das comunidades. A empresa continuou apoiando instituições de Minas Gerais no combate à pandemia da Covid-19, por meio da doação de kits de teste rápido, cilindros de oxigênio e equipamentos hospitalares

Clique aqui para acessar o Balanço Vale+ e conferir outros exemplos da atuação socioambiental da empresa.

Produtos da Economia Solidária serão comercializados no Mercado do Produtor

O setor de Economia Solidária tem fortalecido suas ações através da articulação, participação e integração com outras secretarias municipais como Desenvolvimento Econômico, Cultura, Turismo, Obras e Meio Ambiente e com os grupos de artesanatos, associações de catadores de materiais recicláveis, prestadores de serviços e agricultura familiar, contribuindo com o desenvolvimento social, cultural e econômico de Conselheiro Lafaiete.

Dando continuidade a esta integração com as demais secretarias municipais (especialmente Desenvolvimento Econômico), a Economia Solidária (que pertence a Secretaria de Desenvolvimento Social) reabrirá o espaço de comercialização de seus produtos no Mercado do Produtor no dia 20 de abril (sábado), a partir de 06 horas da manhã.

Este será mais um ponto fixo de comercialização dos produtos (artesanatos, quitandas e outros produtos) da Economia Solidária, no Município.

Além de promover uma atividade de comercialização é também uma oportunidade para conhecer esta economia que busca construir outra forma de viver: “O Bem Viver”!

Tribuna Popular: Conselheiro pede ajuda a Câmara de Lafaiete no fortalecimento do fundo municipal de moradias

Tribuna Popular: Conselheiro pede ajuda a Câmara de Lafaiete no fortalecimento do fundo municipal de moradias/CORREIO DE MINAS

O Conselheiro  não-governamental do Conselho Municipal de Habitação pelo Movimento de Moradia- ASTCOL, João Vicente, ocupou a tribuna popular da Câmara de Lafaiete para discorrer sobre importância da política municipal de habitação de interesse social.

João Vicente ressaltou que o direito a cidade e a função social da propriedade devam ser uma das  prioridades do gestor público no sentido de garantir mais justiça e sustentabilidade. “Defendemos a criação do Sistema Municipal de Habitação de Interesse Social e o fortalecimento do Fundo  com recursos para implementar programas de regularização fundiária, assistência técnica e construção de moradias para as famílias de baixa renda”, observou.

No final da sua fala João Vicente pediu apoio as vereadores na proposta defendida pelo vereador Chico Paulo e pelo Conselho de Habitação que parte da venda dos imóveis do município seja direcionada ao Fundo Municipal de Interesse Social..

Desde a sua criação em 2005, o Fundo Municipal de Habitação de Interesse Social não foi ainda contemplado com recursos para implementação de ações no campo da habitação e da regularização de interesse social.  “Lafaiete precisa urgente fazer um planejamento urbano para tirar da ilegalidade fundiária e melhorará a infraestrutura urbana dos bairros periféricos onde concentra milhares de famílias de baixa renda morando de aluguel ou em situação de irregularidade”, assinalou Joao Vicente. Tribuna Popular é um espaço q pode ser utilizado pela sociedade civil organizada por 10 minutos.

Movimento que visa ao fortalecimento do empreendedorismo e da cultura da inovação aponta novas demandas

Incentivados pelo Governo Municipal e sua Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Inovação e Tecnologia, as instituições integrantes do Ecossistema de Inovação realizaram a Oficina Regional de Ciência, Tecnologia e Inovação, no Museu de Congonhas. Prefeitura, o mundo acadêmico, grandes empresas e empreendedores locais avaliaram os trabalhos em curso. Esta reunião estratégica serviu para que os participantes propusessem ajustes que precisam ser feitos com urgência e apontassem ações futuras. O objetivo desta união é fortalecer o empreendedorismo e criar a cultura da inovação.

Instituições de Ensino como a UFSJ Campus Alto Paraopeba, unidades do IFMG de Congonhas, Ouro Branco e C. Lafaiete, de São João Del-Rei, empreendedores locais, grandes empresas da região como Gerdau, Ferrous, CSN e VALE, entre outras, estão somando forças para o fortalecimento deste ecossistema de inovação, proposto pela Prefeitura de Congonhas, por meio de sua Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Inovação e Tecnologia. A Secretaria de Educação do Município também participa efetivamente deste processo.

“A oficina apontou diversas demandas para que se transforme em políticas públicas e ações para Congonhas, mas também para Ouro Branco, Conselheiro Lafaiete e outras cidades vizinhas. Aqui na região, há muitos estudantes cheios de ideias inovadoras e preocupados com o futuro, mas entusiasmados com essas possibilidades para as quais este ecossistema de inovação aponta. Precisamos de um ambiente que favoreça a transformação dessas ideias em soluções práticas. A estrutura física, uma sociedade mobilizada, o conteúdo e o mercado se complementarão”, diz uma das monitoras da oficina, Daniele Cardoso, da Comunidade Vertentes de Inovação.

Movimento que visa ao fortalecimento do empreendedorismo e da cultura da inovação aponta novas demandas/Divulgação

Presente à oficina, acompanhado do diretor de Inovação, Tecnologia e Novos Negócios, Eduardo Marçal, o secretário de Desenvolvimento Econômico, Inovação e Tecnologia, Christian Souza Costa, lembrou que a Prefeitura de Congonhas se mostrou disposta a fomentar o ecossistema de inovação. “Então convidamos instuições de ensino como a UFSJ Campus Alto Paraopeba, IFMG Campus Congonhas, CET, empresas mineradoras VALE, CSN, Ferrous e Gerdau e a sociedade civil para atuarmos juntos. Começamos há 6 meses com a criação de uma Secretaria específica e da Política Municipal de Estímulo ao Empreendedorismo Digital, de Startups, de Empresas de Inovação e Tecnologia, instituída pela Lei 3.713 de 20 de novembro de 2017.   Alugamos um espaço de 900 m² para a instalação do hub de inovação [espaço utilizado para difundir conceitos, estratégias e soluções inovadores]. Estamos trabalhando para, assim que este hub estiver instalado e funcionando, lançarmos um Edital, dentro de um programa de aceleração de startups, para transformar ideias em empresas. Enviaremos para a Câmara Municipal o projeto de lei, propondo a criação do Fundo Municipal de Desenvolvimento Econômico, que será alimentado por 20% do Município com a Cfem, que é o Royalty do minério de ferro, para financiar também a Política Municipal de Inovação e Tecnologia. Iremos realizar também, em parceria com a FIEMG, por 6 meses, Semanas de Inovação e Tecnologia”, contextualizou o secretário.

Demandas

Representantes de instituições, empreendedores e universitários contribuíram com diversas ideias para fazer a máquina do ecossistema de inovação de Congonhas e região acelerar. Para o diretor geral do IFMG Campus Congonhas, Joel Donizete Martins, “a formação acadêmica precisa incentivar a cultura empreendedora, contribuindo para o surgimento de oportunidades. O foco das instituições de ensino deve ser preparar os alunos para trabalharem com as empresas, e não nas empresas. Essas instituições precisam também instrumentalizar os alunos para encontrarem soluções de questões práticas, que o mercado ao seu redor necessita. Tanto o IFMG quanto a UFSJ são recentes aqui na região e possuem como objetivo trabalharem neste sentido. Outro desafio que temos é aproximar este trabalho de inovação da sociedade. Parabenizo Congonhas pelas iniciativas nas áreas de inovação e tecnologia, como também de turismo e sugiro que se encontre uma forma de aproximar mais as pessoas destas iniciativas”.

A professora do Departamento das Engenharia de Telecomunicações e Mecatrônica da Universidade Federal de São João Del-Rei,

Rina Mariane Alves Dutra, afirmou que as diversas instituições que formam este ecossistema de inovação demonstram muita vontade de que esta iniciativa dê certo, mas apontou entraves que precisam ser superados. “Todos nós envolvidos neste processo estamos, mas faltam alguns aspectos ainda para lincar todos estes entes. Por exemplo, uma aproximação dos departamentos jurídicos da Prefeitura, das instituições de ensino e das empresas facilitaria o avanço deste trabalho. Também concordo que falta também ação de marketing para alcançarmos a sociedade”, observou.

Representantes das empresas mineradoras concordaram com o diretor do IFMG Campus Congonhas em sua afirmativa de que as universidades da região precisam oferecer inovações que solucionem problemas reais das empresas instaladas na região, já que elas dependem também de inovações para continuarem sendo viáveis economicamente. Eles também acreditam que parte dinheiro gerado pelo setor minero-siderúrgico deve ser investido pelo poder público e a iniciativa privada na busca novos nichos de produção, que setornariam alternativas econômicas para Congonhas e região.

O empreendedor congonhense Thiago Henrique Freitas Policarpo aposta dia a dia na inovação e tecnologia para conseguir seu espaço no mercado. “Fiquei muito feliz em poder participar deste encontro sobre inovação. Ver este movimento tomando corpo nos motiva a contribuir e poder alcançar mais pessoas que queiram trazer soluções inovadoras para nossa cidade e região. Agora o nosso maior desafio é conseguir gerar mudanças culturais para que deixemos os pensamentos da economia tradicional e possamos construir novos negócios e políticas a partir dos conceitos da nova economia”, diz.

Junia, natural de Mariana e aluna do Curso de Engenharia de Telecomunicações e integrante da empresa júnior do curso, Soft Tech, garante: “Todos nós podemos fazer a diferença no meio onde vivemos. Gosto de incentivar as pessoas que estão ao meu redor. Já trabalhei em empresa privada, hoje tenho um sonho de trabalhar com startup para apresentar soluções na área de microprocessadoras e aplicativos Androids e continuar na região. Iremos apresentar estes projetos para as prefeituras de Congonhas e Ouro Branco. Pensamos também em criar um aplicativo voltado para o eleitor. Quando senti que a Prefeitura de Congonhas começou a abrir as portas para o mundo acadêmico participar deste projeto de incentivo ao empreendedorismo, vi que meu sonho começou a se transformar em realidade”.

Werley, aluno de Congonhas da UFSJ, propõe que haja também outra forma de relação entre a empresa e o empreendedor. “Seria interessante trazer as empresas para junto das universidades, já que o aluno geralmente não tem recursos para desenvolver seus experimentos. E nem todo estudante será um empreendedor”.

Kátia Souza, diretora de Educação para o Trabalho da Secretaria de Educação da Prefeitura, lembrou que na rede municipal de ensino, o tema empreendedorismo foi inserido primeiro entre os professores, para que partisse deles a mudança de cultura necessária sobre este assunto. “Em Congonhas, a maioria da população nasce querendo um emprego nas empresas mineradoras. Nosso objetivo é ampliar esta visão de mercado de nossos alunos e suas famílias. Precisamos deixá-los bem informados das possibilidades que existem no meio acadêmico e no mercado de trabalho, principalmente da região”.

As proposições apontadas pelos participantes nesta oficina e nos meetups, já realizados, serão reunidas em um documento e encaminhadas aos órgãos que incentivam o fortalecimento deste movimento em Congonhas e região.

 

about

Be informed with the hottest news from all over the world! We monitor what is happenning every day and every minute. Read and enjoy our articles and news and explore this world with Powedris!

Instagram
© 2019 – Powedris. Made by Crocoblock.