As aulas da rede estadual de ensino de Minas Gerais vão ser suspensas a partir da próxima quarta-feira (18) como forma de prevenção contra a propagação do coronavírus no Estado. A medida consta em decreto publicado hoje pelo governador Romeu Zema (Novo). A previsão é que as aulas sejam retomadas na segunda, 23.
A assessoria de comunicação do governo informou que a opção pelo inicio do recesso na quarta-feira, e não segunda, ocorreu para que os pais possam se adequar à medida. Segundo o Estado, “a medida está em sintonia com as determinações do Ministério da Saúde para combater a disseminação da covid-19 no país”. (UOL Notícias)
Conselheiro Lafaiete sediou nesta sexta-feira, 15 de março, a primeira reunião de trabalho da Amalpa (Associação de Municípios da Microrregião do Alto Paraopeba) no exercício de 2019.
Municipalista convicto, o deputado estadual Glaycon Franco (PV) esteve presente à reunião e comemorou a oportunidade de, mais uma vez, estar próximo dos prefeitos e das lideranças regionais: “Inauguramos nesta sexta-feira o ano de trabalho da Amalpa com a primeira reunião de 2019. Estes encontros são de extrema importância para mim, pois a bandeira que sempre defendi é do municipalismo e do associativismo. Acredito e até sustento, como tese de minha vida pública, que só conseguiremos resolver os graves problemas que afetam nossa população promovendo a união de forças no âmbito dos municípios.”
O deputado destacou alguns dos diversos assuntos tratados durante a reunião: “Repercutimos com alegria o sucesso alcançado pelo primeiro fórum regional sobre agricultura familiar que realizamos em Lafaiete no último dia 12. Lafaiete teve o pioneirismo de receber o primeiro desta série de fóruns que o governo do estado realizará em toda Minas Gerais e, através deste seminário, vamos conseguir fortalecer o pequeno produtor, criando caminhos para que ele possa escoar a produção vendendo hortifrutigranjeiros aos nossos municípios e abastecendo as escolas. Isso vai gerar emprego e renda, fazendo com que as famílias que queiram ficar no campo tenham condições econômicas e de sustentabilidade para permanecer na zona rural.”
O deputado Glaycon Franco anunciou a intenção de promover na próxima reunião da Amalpa, um histórico encontro de associações microrregionais: “Pretendemos reunir as cidades do Alto Paraopeba e Vale do Piranga (representadas pela Amalpa), os municípios filiados à Amver (Associação dos Municípios da Microrregião dos Campos das Vertentes) tendo como cidade-pólo São João Del Rei – e a Associação dos Municípios da Microrregião da Mantiqueira (AMA), que tem Barbacena como cidade polo. A reunião vai acontecer em Queluzito e vamos convidar, inclusive, os senadores eleitos por Minas, para que eles possam discutir conosco as grandes questões concernentes aos municípios do Território das Vertentes, que engloba toda esta região”, adiantou o deputado.
Na condição de vice-líder do bloco “Minas Tem História”, recém-formado na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, o deputado estadual Glaycon Franco (PV) foi recebido esta semana pelo governador Romeu Zema (NOVO)na Cidade Administrativa, em Belo Horizonte.
Glaycon aproveitou o encontro para apresentar ao governador as principais reivindicações da região formada pelo Alto Paraopeba, Vale do Piranga e Território das Vertentes. “Cobrei do governo de Minas a conclusão do hospital regional, a permanência em Lafaiete e o efetivo funcionamento do escritório regional do D.E.E.R, do Escritório Regional de Perícia e Saúde do Trabalhador da Educação e do Escritório Regional Descentralizado da Superintendência Regional de Saúde em Lafaiete. Reforcei a importância da microrregião do Alto Paraopeba e Vale do Piranga no contexto do Território das Vertentes e do Estado de Minas Gerais como um todo, “, ressaltou.
Glaycon Franco obteve de Romeu Zema a informação de que várias empresas manifestaram a intenção de se instalar em Minas. O deputado pediu ao governador que priorize a região como destino dos novos empreendimentos, reduzindo deste modo os altos índices de desemprego, um dos problemas que mais preocupam a população local. “Solicitei ao governador empenho para que estas empresas sejam encaminhadas a regiões onde haja afinidade entre produção e mão-de-obra, que elas não sejam aglomeradas somente nas regiões metropolitanas e se instalem também no interior. Pedi que ele olhe com especial carinho para Lafaiete, a fim de que o município possa receber novas empresas e resolver o principal problema de nossa região, que é o desemprego. O governador se mostrou bastante atencioso às nossas demandas e chegou a anotar inúmeras de nossas reivindicações”, observou o deputado.
O deputado lafaietense ressaltou ter sido aberto um importante canal de negociação com o secretariado do novo governo: “Tenho uma reunião agendada para a próxima terça-feira com o supersecretário estadual de Desenvolvimento Econômico. Com o modelo de administração implantado pelo atual governo, a Secretaria de Desenvolvimento Econômico passou a englobar quatro outras pastas e terá uma força maior do que as outras secretarias. Um ponto muito positivo é que o secretário de Desenvolvimento Econômico, Manuel Vítor de Mendonça Filho, foi vice-presidente da Açominas e, portanto, conhece profundamente a realidade da nossa região. Estaremos reunidos com ele para tratar do Distrito Industrial de Lafaiete e da futura usina termelétrica de Queluzito. Falaremos também sobre o investimento de R$4,8 b que a Gerdau anunciou para o Brasil; deste montante, R$1,8 bi se destinará à planta de Ouro Branco e vamos trabalhar para que, de fato, nossa região possa ser agraciada e os empregos que vão surgir atendam aos anseios dos trabalhadores de nossos municípios”, declarou o deputado.
Os 13 milhões de metros cúbicos de lama e rejeitos de minério de ferro que escorreram após o rompimento de um empreendimento Vale em Brumadinho atiçou a insegurança da população da Cidade dos Profetas em torno da barragem de Casa de Pedra, a maior barragem da América em área urbana. A tragédia inflamou Congonhas, sua população está em pavorosa e surgem diversos movimentos para suspender a atividade da barragem.
Além dos riscos, a cidade, onde mais de 60% da população dependente da mineração, vive um dilema da possibilidade de desativação da Mina de Fábrica, antiga Ferteco. A Vale anunciou que descomissionará 19 barragens e uma delas é a de Congonhas.
A decisão afetará ao menos 2 mil trabalhadores e atingirá a economia da cidade, totalmente dependente do minério de ferro. Durante um programa de Rádio, hoje em Belo Horizonte, o prefeito Zelinho reconheceu que a barragem provoca medo, mas recordou que estudos recentes atestam sua estabilidade. Ele questionou autorização do governo do Estado que permitiu, há 30 anos atrás, a construção da barragem. “Foi um absurdo. Diferente de Brumadinho e Mariana, ela foi construída a jusante com técnicas mais modernas, mas dá medo”, assinalou, afirmando que a CSN já iniciou o processo de disposição dos rejeitos a seco. “ A mineradora já anunciou que o tratamento dos rejeitos será pelo processo a seco e vai descomissionar a barragem”, afirmou
O prefeito fez um apelo ao Governador Zema (NOVO) para que ele interceda junto a direção da Vale para que ela não desative a mina de Fábrica em Congonhas. “O descomissionamento leva até 5 anos. A mineradora pode promover as adequações técnicas que aumentem a segurança e ao mesmo tempo manter a produção. Parar a atividade é uma atitude radical que será nociva a Minas e Congonhas”,avaliou.
Segundo ele, com a paralisação das atividades de Fábrica, Congonhas vai perder cerca de R$ 15 milhões em arrecadação. “Será um prejuízo e um desastre para nossa economia. A Vale pode muito bem manter a mina e promover mudanças que assegurem a estabilidade. Belo Vale, Itabirito, Nova Lima serão atingidas duramente. Somente com a notícia de fechar minas as ações da Vale subiram na Bolsa e ela recuperou o prejuízo. Ela tem de rever caso a caso a situação. Faço aqui uma apelo ao Governador Zema pela sustentabilidade de Minas e de diversas cidades que dependem do minério”, cobrou Zelinho. “Nossa cidade vive do minério, 60% da população está empregada nas mineradoras e todos os nossos cursos técnicos são voltados para a mineração. Temos investido no potencial do turismo, mas são lentos os resultados. Vamos cobrar do futuro ministro do turismo mais investimentos nas cidades históricas. O governo federal só divulga o turismo de praia e do Nordeste”, criticou.
Com 20,28% dos votos apurados, em Lafaiete, pelo TSE, Romeu Zema (NOVO) lidera a corrida ao Governo do Estado, com 52,78% dos votos, seguido de Anastasia (PSDB) com 23,12% e Pimentel (PT) com 18,71%.
Ao Senado, Carlos Viana (PHS) tem 23,76%, seguido de Rodrigo Pacheco (DEM) com 19,55%, Diniz Pinheiro (SD) com 16,21%, Dima Rouseff (PT) com 13,39% e Rodrigo Paiva (NOVO) com 10,73%.
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