Caça ao tesouro em cidade de Minas Gerais que terminou em depredação é investigada

Prédios públicos, praças e igrejas chegaram a ser escalados pelas pessoas

Em Paracatu, no noroeste de Minas, a prefeitura contabiliza os prejuízos provocados após uma caça ao tesouro realizada por um influenciador levar uma multidão às ruas. O episódio foi registrado na última terça-feira (7).

Naquele dia, o influenciador publicou nas redes sociais um mapa da cidade, que apontava três pontos. Nos locais indicados estariam as chaves premiadas.

Prédios públicos, praças e igrejas chegaram a ser escalados pelas pessoas para tentar encontrar chaves que valiam prêmios de até R$5 mil. A polícia investiga o caso.

FONTE ITATIAIA

Caça ao tesouro em cidade de Minas Gerais que terminou em depredação é investigada

Prédios públicos, praças e igrejas chegaram a ser escalados pelas pessoas

Em Paracatu, no noroeste de Minas, a prefeitura contabiliza os prejuízos provocados após uma caça ao tesouro realizada por um influenciador levar uma multidão às ruas. O episódio foi registrado na última terça-feira (7).

Naquele dia, o influenciador publicou nas redes sociais um mapa da cidade, que apontava três pontos. Nos locais indicados estariam as chaves premiadas.

Prédios públicos, praças e igrejas chegaram a ser escalados pelas pessoas para tentar encontrar chaves que valiam prêmios de até R$5 mil. A polícia investiga o caso.

FONTE ITATIAIA

Chapa cristã? Vereadores ligados as Igrejas Católica e Evangélica podem compor chapa

Credenciado pelo excelente resultado na última eleição municipal, quando foi o candidato mais votado entre os eleitos, André Menezes, vem atuando para ser o sucessor de Mário Marcus. Antes mesmo desse resultado, ele já afirmava a intenção de concorrer em 2024, mesmo com a possibilidade de compor ou encabeçar uma chapa já em 2020. Maior liderança política no município entre os evangélicos, o edil busca além de apoios em outros segmentos da sociedade, um vice agregue ao seu projeto político e um novo partido, por que o PL, partido ao qual se encontra filiado desde sua primeira eleição para a Câmara, tem como pré-candidato ao Executivo Municipal, o empresário Marcos de Paula.

Visando a formação de uma chapa “cristã”, André Menezes busca um vice com forte atuação na Igreja Católica, unindo assim representantes das duas maiores religiões, não só da cidade como do Brasil.

Embora os Vereadores Sandro José (Solidariedade) e Pedro Américo (Federação Brasil da Esperança) tenham atuação junto a movimentos católicos, o nome preferido de André Menezes para compor sua chapa é do Vereador Fernando Bandeira (União), eleito três vezes Vereador, sendo quarto mais votado em 2016 e 2020.

Caso esta chapa venha a se viabilizar, Fernando Bandeira também buscaria um novo partido, já que seu partido tem como pré-candidato a Prefeito, o ex Prefeito Vicente Faria, que busca um quarto mandato à frente do Executivo Municipal.

Caso se concretize, esta chapa composta por um candidato evangélico e um vice católico, não seria novidade. Em 2008, na disputa pela Prefeitura de Belo Horizonte, o então Deputado Federal Leonardo Quintão (PMDB) concorreu a principal prefeitura da capital, tendo como vice o então Deputado Estadual Eros Biondini (PHS). Esta chapa chegou ao segundo turno da eleição belo-horizontina sendo derrotada pela chapa de Márcio Lacerda (PSB) e Roberto Carvalho (PT), que contou com apoio do então Prefeito Fernando Pimentel (PT) e do então Governador Aécio Neves (PSDB).

Chapa cristã? Vereadores ligados as Igrejas Católica e Evangélica podem compor chapa

Credenciado pelo excelente resultado na última eleição municipal, quando foi o candidato mais votado entre os eleitos, André Menezes, vem atuando para ser o sucessor de Mário Marcus. Antes mesmo desse resultado, ele já afirmava a intenção de concorrer em 2024, mesmo com a possibilidade de compor ou encabeçar uma chapa já em 2020. Maior liderança política no município entre os evangélicos, o edil busca além de apoios em outros segmentos da sociedade, um vice agregue ao seu projeto político e um novo partido, por que o PL, partido ao qual se encontra filiado desde sua primeira eleição para a Câmara, tem como pré-candidato ao Executivo Municipal, o empresário Marcos de Paula.

Visando a formação de uma chapa “cristã”, André Menezes busca um vice com forte atuação na Igreja Católica, unindo assim representantes das duas maiores religiões, não só da cidade como do Brasil.

Embora os Vereadores Sandro José (Solidariedade) e Pedro Américo (Federação Brasil da Esperança) tenham atuação junto a movimentos católicos, o nome preferido de André Menezes para compor sua chapa é do Vereador Fernando Bandeira (União), eleito três vezes Vereador, sendo quarto mais votado em 2016 e 2020.

Caso esta chapa venha a se viabilizar, Fernando Bandeira também buscaria um novo partido, já que seu partido tem como pré-candidato a Prefeito, o ex Prefeito Vicente Faria, que busca um quarto mandato à frente do Executivo Municipal.

Caso se concretize, esta chapa composta por um candidato evangélico e um vice católico, não seria novidade. Em 2008, na disputa pela Prefeitura de Belo Horizonte, o então Deputado Federal Leonardo Quintão (PMDB) concorreu a principal prefeitura da capital, tendo como vice o então Deputado Estadual Eros Biondini (PHS). Esta chapa chegou ao segundo turno da eleição belo-horizontina sendo derrotada pela chapa de Márcio Lacerda (PSB) e Roberto Carvalho (PT), que contou com apoio do então Prefeito Fernando Pimentel (PT) e do então Governador Aécio Neves (PSDB).

Minas Gerais abriga quatro das 10 igrejas mais bonitas do Brasil

Lista foi elaborada pela agência espanhola Civitati e confirma o potencial da história e do patrimônio de Minas Gerais como atrativo turístico

Quatro das 10 igrejas mais bonitas do Brasil estão situadas em Minas Gerais. A afirmação é da agência espanhola Civitatis, que listou diferentes construções dos mais variados estilos arquitetônicos espalhadas pelo país. Com isso, Minas Gerais é o estado que mais aparece na lista e confirma-se, mais uma vez, o potencial de seu legado histórico e de seu patrimônio cultural como atrativos turísticos que chamam a atenção do mundo todo.

No rol elaborado pela agência, a Matriz de Nossa Senhora do Pilar, em Ouro Preto; a Basílica do Bom Senhor Jesus de Matosinhos, em Congonhas; a Igreja São Francisco de Assis, em Belo Horizonte, e a Igreja Nossa Senhora do Ó, em Sabará, ocupam os 2º, 3º, 8º e 9º lugares no ranking, respectivamente. Confira a lista completa AQUI.

A Igreja Matriz de Nossa Senhora do Pilar, em Ouro Preto, é considerada um exemplo perfeito do barroco mineiro. Tanto pela representação do recurso cênico, uma característica marcante na arte desse período, quanto pela importância dada à riqueza como prova de devoção, uma característica da sociedade da época: são cerca de 400 quilos de ouro cobrindo seus ornamentos, o que dá ao seu interior um admirável brilho dourado. Um deslumbramento intensificado ainda mais pelo primoroso trabalho da carpintaria de Antônio Francisco Pombal, o tio de Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho. A imagem da Virgem do Pilar, rodeada por vários anjos e querubins, reina no alto da capela-mor, e eles não estão sozinhos: no teto, o forro da nave, de estilo rococó, exibe quinze painéis que ilustram passagens do Antigo Testamento e fazem um fascinante convite à meditação.

Também reconhecida pela Unesco como Patrimônio Cultural Mundial, a Basílica do Bom Senhor Jesus de Matosinhos, em Congonhas, é considerada uma das obras-primas do barroco mundial. O trabalho entregue em 1805 é formado por 12 esculturas dos profetas em pedra sabão, seis capelas que representam os passos da Paixão de Cristo, compostas por 66 esculturas em madeira, além da Igreja do Bom Jesus em estilo rococó. Assinam os grandes artistas do período colonial: Antônio Francisco Lisboa e Manoel da Costa Athaíde.

A Igreja São Francisco de Assis, em Belo Horizonte, projetada pelo arquiteto Oscar Niemeyer, foi considerada uma grande inovação arquitetônica. Seu interior abriga a Via-Sacra, composta por 14 painéis de Cândido Portinari. Os jardins são assinados por Burle Marx e os baixos-relevos em bronze foram esculpidos por Alfredo Ceschiatti. Além de ser uma das imagens mais representativas da religiosidade do povo mineiro, a Igrejinha da Pampulha, como é chamada, é também um dos mais conhecidos “cartões postais” de Belo Horizonte, uma obra-prima do Conjunto Arquitetônico da Pampulha, que recentemente também recebeu o título de Patrimônio Cultural da Humanidade pela UNESCO.

Última da lista, porém não menos importante, é a Igreja de Nossa Senhora do Ó, em Sabará: Um marco do barroco mineiro, é também cartão postal da cidade e mundialmente conhecida. Foi construída em 1717, em louvor a Nossa Senhora da Expectação do Parto, e seu nome vem da festa que era comemorada na semana que antecede o Natal, com cânticos das ladainhas, repetindo a cada dia as sete antífonas, sempre precedidas por um “Oh”. Com isso, a Virgem e a Igreja passaram a ser conhecidas popularmente como Nossa Senhora do Ó. É representativa da primeira fase do barroco mineiro e um atrativos turísticos mais visitados em Sabará.

Foto: Basília Bom Jesus do Matosinhos, em Congonhas (Xará/Acervo Secult)

Conheça 15 Igrejas incríveis em Minas

Minas Gerais é famosa pela sua vocação religiosa. São muitas igrejas que ao longo do ano celebram festas de padroeiros e datas religiosas, com procissões e missas festivas.

As ladeiras das cidades históricas reúnem romeiros e devotos, frequentadores assíduos das belas igrejas, que mantém viva as tradições das comunidades locais.

Separamos 15 igrejas mineiras incríveis, que são consideradas cartões-postais das cidades, e sempre encantam os turistas. Confira!

Santuário do Senhor Bom Jesus de Matosinhos, em Congonhas

O Santuário do Senhor Bom Jesus de Matosinhos, em Congonhas, foi construído entre 1757 e 1790, e é Patrimônio Mundial da Humanidade. No adro da basílica, os 12 profetas em pedra-sabão foram esculpidos por Aleijadinho e seus auxiliares. Na parte interna, a igreja abriga relicários também talhados por ele, rica decoração rococó e pintura do teto assinada por Mestre Ataíde. Tem ainda seis capelas (passos), que representam as Estações da Cruz.

Santuário do Senhor Bom Jesus de Matosinhos, em Congonhas | Foto: Marden Couto / Turismo de Minas
Santuário do Senhor Bom Jesus de Matosinhos, em Congonhas | Foto: Marden Couto / Turismo de Minas

Santuário do Caraça, no Parque Natural do Caraça, em Catas Altas 

O Santuário do Caraça, em Catas Altas, foi a primeira igreja neogótica do Brasil e o primeiro colégio de Minas Gerais. O Santuário foi construído em meados de 1876, sem mão-de-obra escrava e todo com materiais regionais: pedra sabão, mármore e quartzito, unidos com um produto a base de cal, pó de pedra e óleo. Guarda o primeiro órgão de tubos fabricado no Brasil e uma linda Santa Ceia, pintada por Mestre Ataíde.

Santuário do Caraça, no Parque Natural do Caraça | Foto: Marden Couto/TM
Santuário do Caraça, no Parque Natural do Caraça | Foto: Marden Couto/TM

Santuário de São João Batista, em Barão de Cocais

A construção, iniciada em 1764, é um exemplo da ousadia artística de Aleijadinho, que fez alterações no projeto arquitetônico original, esculpiu a imagem de São João Batista em pedra-sabão, presente no nicho da fachada principal do Santuário, e ainda a tarja do arco cruzeiro no interior da igreja. Há altares folheados a ouro e a pintura do teto é atribuída a Mestre Ataíde.

Santuário de São João Batista, em Barão de Cocais | Foto: Marden Couto/TM
Santuário de São João Batista, em Barão de Cocais | Foto: Marden Couto/TM

Santuário de Nossa Senhora da Piedade, em Caeté

O Santuário de Nossa Senhora da Piedade, padroeira de Minas Gerais, está localizado no alto da serra, a 1.746 metros de altitude, em Caeté, local propício para admirar as belezas do estado.

Santuário Nossa Senhora da Piedade, em Caeté | Foto: Marden Couto / Turismo de Minas
Santuário Nossa Senhora da Piedade, em Caeté | Foto: Marden Couto / Turismo de Minas

Basílica de São Geraldo, em Curvelo

O conjunto arquitetônico que apresenta um misto de neo-romano e nórdico, é um monumento que se destaca na praça principal da cidade. A construção é datada de 1912 e está em processo de restauração. É a única igreja no mundo exclusivamente dedicada ao santo italiano. No final de agosto e início de setembro, recebe uma multidão de romeiros para celebrar a Oitava de São Geraldo, com bênção papal e luminosa procissão.

Basílica de São Geraldo, em Curvelo | Foto: Marden Couto/TM
Basílica de São Geraldo, em Curvelo | Foto: Marden Couto/TM

Catedral Basílica da Sé, em Mariana

Conhecida também como Catedral Nossa Senhora da Assunção, possui uma fachada simples bem ao estilo das primeiras igrejas mineiras. Inaugurada em 1760, possui altares talhados por Aleijadinho e pinturas de Mestre Ataíde. Um dos seus maiores tesouros é um órgão construído na primeira década do século XVIII, na Alemanha.

cadetral basilica da sé - credito Marden Couto
Catedral Basílica da Sé, em Mariana | Foto: Marden Couto/TM

Igreja São Francisco de Assis, em Ouro Preto

Construída em 1766, em estilo barroco e com elementos característicos do rococó, a Igreja de São Francisco de Assis, em Ouro Preto, é roteiro certo dos turistas. O medalhão da fachada é uma das obras-primas de Aleijadinho e o forro da nave é uma das maiores pinturas do Mestre Ataíde. Em 2009 foi eleita uma das 7 Maravilhas de Origem Portuguesa no Mundo.

Igreja São Francisco de Assis, em Ouro Preto | Foto: Marden Couto/TM
Igreja São Francisco de Assis, em Ouro Preto | Foto: Marden Couto/TM

Igreja São Francisco de Assis, em São João del-Rei

Um dos principais monumentos religiosos de São João del-Rei, é a Igreja São Francisco de Assis, datada de 1774. A autoria do projeto é atribuído a Aleijadinho, mas teria sido executado e modificado por outro grande artista da época, Francisco de Lima Cerqueira. O interior é rico em detalhes barrocos e rococós, como as colunas curvilíneas dos oratórios e púlpitos laterais. Tem ainda um lustre de cristais Baccarat no altar-mor. A missa de domingo é acompanhada de música barroca.

Igreja São Francisco de Assis, em São João del-Rei | Foto: Marden Couto/TM
Igreja São Francisco de Assis, em São João del-Rei | Foto: Marden Couto/TM

Capela Curial São Francisco de Assis (Igrejinha da Pampulha), em Belo Horizonte

A Capela Curial São Francisco de Assis, conhecida como Igrejinha da Pampulha, está situada no Complexo da Lagoa da Pampulha, em Belo Horizonte. É um dos principais pontos turísticos da capital e conta com as curvas desenhadas por Oscar Niemayer. Em seu interior é possível contemplar 14 painéis de autoria de Cândido Portinari retratando a Via Sacra. Os painéis figurativos externos também são de Cândido Portinari e os painéis abstratos de Paulo Werneck. Os jardins são assinados por Burle Marx. O Conjunto Moderno da Pampulha tornou-se Patrimônio Mundial da Humanidade, em 2016.

Igrejinha da Pampulha, em Belo Horizonte | Foto: Marden Couto/TM
Igrejinha da Pampulha, em Belo Horizonte | Foto: Marden Couto/TM

Matriz de Nossa Senhora da Conceição, em Catas Altas

O início da construção é datado de 1729, uma das pérolas do barroco mineiro, a Matriz de Nossa Senhora da Conceição, em Catas Altas, possui obras dos mestres Aleijadinho e Ataíde. A arquitetura remete à segunda fase do barroco mineiro: paredes de taipa de pilão, alicerces e alvenaria de pedra com a presença de elementos ornamentais em cantaria. Já o seu interior apresenta características das três fases do barroco: nacional português, joanino e rococó.

matriz de nossa senhora da conceição - crédito Marden Couto
Matriz de Nossa Senhora da Conceição, em Catas Altas | Foto: Marden Couto/TM

Matriz de Santo Antônio, em Santa Bárbara

A Matriz de Santo Antônio, em Santa Bárbara, é uma das igrejas mais antigas do estado, sua construção foi iniciada em 1713 e concluída, parcialmente, no final do século XVIII. Sua fachada é construída com barro e madeira, com duas torres quadradas e composta por um telhado piramidal. O interior do templo combina o trabalho em madeira e pinturas. O altar principal foi edificado em arco, adornado com frisos dourados. No alto, Santo Antônio aparece em destaque entre anjos. O forro da capela-mor impressiona com a pintura atribuída a Mestre Ataíde, que ilustrou a Ascensão de Cristo através das colunas, que devido à perspectiva parece não ter fim.

Matriz de Santo Antônio, em Santa Bárbara | Foto: Marden Couto/TM
Matriz de Santo Antônio, em Santa Bárbara | Foto: Marden Couto/TM

Matriz de Santo Antônio, em Tiradentes

Encarapitada no alto de uma ladeira, a Matriz de Santo Antônio, é abraçada pela Serra de São José, em Tiradentes. A fotogênica fachada amarela e branca esconde um opulento interior, com mais de 480 quilos de ouro, principalmente na capela-mor e nos seis altares. O órgão com fileiras de tubo, foi construído em Portugal, entre 1785 e 1788.

Matriz de Santo Antônio, em Tiradentes | Foto: Marden Couto/TM
Matriz de Santo Antônio, em Tiradentes | Foto: Marden Couto/TM

Igreja de Nossa Senhora do Carmo, em Diamantina

A Igreja de Nossa Senhora do Carmo, em Diamantina, é uma das maiores e mais ricas da cidade, concentra cerca de 80 quilos de ouro em seu interior. O templo foi erguido entre 1760 e 1784. Uma característica peculiar é a construção da torre nos fundos da igreja. O órgão de 549 tubos também é um atrativo para os turistas.

Igreja de Nossa Senhora do Carmo, em Diamantina | Foto: Marden Couto/TM
Igreja de Nossa Senhora do Carmo, em Diamantina | Foto: Marden Couto/TM

Capela de Santa Rita, no Serro

Do alto de uma escadaria de 58 degraus está situada a capela, que é um dos famosos cartões-postais da cidade. De lá é possível avistar o Pico do Itambé e o centro histórico da cidade. A edificação tem características do século XVIII e XIX, devido as sucessivas reformas.

Capela de Santa Rita, no Serro | Foto: Marden Couto/TM
Capela de Santa Rita, no Serro | Foto: Marden Couto/TM

Capela Nossa Senhora do Ó, em Sabará

Datada de 1717, a Capela Nossa Senhora do Ó, em Sabará, possui uma fachada tipicamente barroca com traços simples. Seu interior feito em madeira, cedro e ouro, com pinturas emolduradas com temas da vida de Cristo e Nossa Senhora. A beleza é tanta que surpreende os fiéis e visitantes. O nome da capela deve-se as ladainhas que eram cantadas repetidamente e tinham suas antífonas precedidas por Ó, por isso, Nossa Senhora do Ó.

Capela Nossa Senhora do Ó, em Sabará | Foto: Marden Couto/TM
Capela Nossa Senhora do Ó, em Sabará | Foto: Marden Couto/TM

Qual a sua igreja preferida em Minas ou no mundo? Conte pra gente nos comentários!

VOCÊ SABIA?

Capela, Igreja, Catedral, Santuário ou Basílica? Saiba quais são as diferenças entre essas categorias.

  1. Basílica – É um título concedido pelo Vaticano a algumas igrejas que se destacam pela sua importância em antiguidade, por serem centros de peregrinação, por possuírem alguma relíquia de um ou mais santos, e por possuir grande influência na vida espiritual de uma jurisdição eclesiástica.
  2. Santuário – É o lugar para onde peregrinos e romeiros se reúnem, atraídos pela veneração do santo que é cultuado naquele recinto. No direito canônico, o santuário é denominado como igreja ou lugar sagrado, ao qual afluem em grande número, por algum motivo especial de piedade, os peregrinos.
  3. Catedral – Catedral é a principal igreja de uma diocese ou arquidiocese, onde se encontra o trono episcopal. Para existir uma catedral é necessário que se tenha um bispo associado a ela.
  4. Igreja – É um templo católico, com qualidade de paróquia, onde o vigário e/ou pároco, exercendo sua autoridade religiosa, confirma e repassa as instruções episcopais aos fiéis que estão sob sua jurisdição eclesiástica.
  5. Capela – Templo católico que comporta só um altar, caracterizada pela sua modesta estrutura física, onde o padre exerce suas funções, normalmente de forma itinerante, estando subordinada e pertencendo a determinada paróquia.

FONTE TURISMO DE MINAS

4 igrejas mineiras entre as 10 mais bonitas do Brasil

(Por Arnaldo Silva) A agência espanhola Civitalis, empresa que atua na área de distribuição on-line de visitas guiadas, excursões e atividades nos principais destinos turísticos do mundo, aponta Minas Gerais como o estado detentor do maior número de igrejas, entre as 10 igrejas mais bonitas do Brasil. No ranking da Civitalis, divulgado recentemente, consta quatro igrejas mineiras, na lista das mais bonitas do Brasil, localizadas nas cidades de Belo Horizonte, Sabará, Ouro Preto e Congonhas.

São as Igreja de São Francisco de Assis, em Belo Horizonte, a Basílica Menor de Nossa Senhora do Pilar, em Ouro Preto, a Igreja de Nossa Senhora do Ó em Sabará e o Santuário do Senhor Bom Jesus de Matosinhos em Congonhas (na foto acima do Wilson Paulo Braz/@paulobraz, o altar do Santuário de Congonhas)   

Completam a lista do ranking das 10 mais bonitas igrejas do Brasil, segundo a agência espanhola, o Mosteiro de São Bento e a Igreja de São Francisco da Penitência, ambas no Rio de Janeiro; a Capela Dourada, em Recife; a Catedral da Sé, em São Paulo; a Igreja e Convento São Francisco, em Salvador e a Catedral Metropolitana de Brasília.

– A Basílica do Bom Senhor Jesus de Matozinhos

Fica em Congonhas, a 88 km de Belo Horizonte. Todo o conjunto em torno da Basílica, foi reconhecido pela Unesco, como Patrimônio Mundial da Humanidade, em 1985. Construído em etapas, entre os anos de 1757 e 1875, o conjunto forma uma das mais impressionantes obras de arte barroca do mundo. Durante os anos de sua construção, vários artistas e arquitetos, deram sua contribuição. (fotografia acima Wellington Diniz)         

Entre esses artistas, está Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho. O Mestre do Barroco Mineiro trabalhou na construção do Basílica e seu conjunto, de 1796 a 1805.

São 66 imagens sacras, representando a Paixão de Cristo e as esculturas dos 12 profetas, esculpidas em pedra sabão, formando um conjunto com 78 obras, esculpidas pelo Mestre Aleijadinho. O Mestre do Barroco Mineiro deixou, no Santuário de Congonhas, um dos mais completos conjuntos de obras do planeta, em expressão e originalidade. (na foto acima do Josiano Melo, detalhes da Santa Ceia, obra do Aleijadinho em tamanho original)         

Para esculpir as feições dos personagens retratados nas 78 peças, Aleijadinho se inspirou em gravuras, que vieram de Portugal e chegaram às suas mãos. Eram pinturas sacras de artistas italianos dos séculos XV ao século XVIII. Nessas gravuras, os artistas italianos retratavam os personagens bíblicos com feições europeias, com vestimentas no estilo de vestir dos homens e mulheres turcas. Isso porque eram com os turcos, que os artistas italianos tinham mais contato, devido uma parte do território turco, estar na Europa.          

Assim, desenhavam as figuras bíblicas, com as feições dos homens e mulheres europeus, principalmente, da Itália. Para vestir seus personagens, se inspiraram no jeito de vestir dos homens e mulheres turcas. Longas túnicas, com mangas longas, sandálias, turbantes nos homens e véus, cobrindo a cabeça das mulheres, além de barba, cabelos longos e encaracolados, comum dos turcos na época. E se inspirando nesse estilo, Aleijadinho recriava seus personagens bíblicos. (fotografia abaixo do Wilson Paulo Braz)

A arquitetura do Santuário do Bom Jesus de Matosinhos, teve também inspiração europeia, tendo como base a arquitetura da Igreja de Bom Jesus do Monte, em Braga e no Santuário de Nossa Senhora dos Remédios, em Lamego, ambas cidades portuguesas. Assim, foi criada uma das mais expressivas obras do barroco mundial, unindo traços e detalhes europeus ao estilo e talentos dos artistas do barroco mineiro. O resultado é uma obra única, inigualável e impressionante.

– A Basílica Menor de Nossa Senhora do Pilar         

Fica em Ouro Preto, a 100 km de Belo Horizonte. A Basílica Menor de Nossa Senhora do Pilar é uma das mais autênticas expressões do Barroco Mineiro. Construída em torno de uma pequena capela e ampliada nos primeiros anos do século XVIII, mesmo inacabada, foi inaugurada em 1733. Nos anos posteriores à sua inauguração, foi recebendo ornamentações e outros detalhes, até a conclusão final. É uma das mais ricas em arte barroca e em ouro do Brasil. (fotografia acima de Peterson Bruschi/@guiapeterson e abaixo de Arnaldo Silva)

São quase meia tonelada de ouro puro, em seus detalhes, altares, ornamentações e talhas, incrivelmente muito bem trabalhadas. A riqueza se explica devido às várias irmandades, que juntas, se uniram para construir a igreja, dedicada à Nossa Senhora do Pilar. Foram décadas de obras, até a conclusão final da igreja, ainda no século XVIII. A imponência, a arte barroca, as impressionantes talhas em ouro, chegam a extasiar, por tamanha beleza.

– Igreja de São Francisco de Assis em BH

Projetada em 1942 e erguida em 1943, foi o primeiro trabalho expressivo do a arquiteto Oscar Niemeyer. Foi o então prefeito de Belo Horizonte, na época, Juscelino Kubitscheck, que solicitou a Niemayer, o projeto. Uma obra ousada e inovadora para a época, sendo visto como o marco da arquitetura moderna brasileira. A beleza da igreja e de todo o conjunto modernista da Pampulha foi reconhecido pela Unesco, como Patrimônio Mundial da Humanidade, em 2016. (fotografia acima de Elvira Nascimento)          

Uma igreja singela, simples e ao mesmo tempo, rica em detalhes arquitetônicos em suas curvas, simbolizando as montanhas de Minas Gerais. Completando a riqueza e beleza da igreja, estão os painéis azuis e brancos, de Cândido Portinari e o charme dos jardins projetados pelo paisagista, Burle Marx.

– A Igreja de Nossa Senhora do Ó

Fica em Sabará, a 20 km de Belo Horizonte. A pequena igreja, retrata bem o estilo Nacional Português: simples por fora, e de uma riqueza impressionante, por dentro. Foi construída entre 1717 e 1720, numa época que a identidade barroca mineira, ainda estava nascendo. (fotografia acima de Thelmo Lins)         

A construção e ornamentação da igreja teve a contribuição de artistas e arquitetos. O mais importante e mais marcante desses artistas, foi Jacinto Ribeiro, pintor de artes sacras. Nascido em Goa, na Índia portuguesa era um profundo conhecedor da cultura e vida de Macau, antiga colônia portuguesa, hoje pertencente à China, além da cultura e arte portuguesa. Veio para o Brasil em 1711, passando a viver em Minas Gerais, onde deixou suas obras, por várias outras cidades.

Para pintar suas obras, se inspirava na arquitetura indiana e chinesa. Em Portugal, Jacinto conheceu a arte portuguesa e incorporou em suas obras, o estilo da arte europeia e oriental. Esses estilos, principalmente o chinês, estão presentes na Igreja de Nossa Senhora do Ó, em Sabará. (na foto acima do Thelmo Lins, do altar-mor da Igreja)         

Esse é o diferencial desta igreja. Toda ornamentada e pintada em ouro puro, em tom azul escuro, bordas vermelhas e molduras bem talhadas e douradas. Uma arte impactante ,que deixa extasiado, todos que visitam a igreja. É uma das relíquias da história de Minas e uma das mais bem trabalhadas igrejas do mundo. O interior da igreja é todo revestido em arte pura.         

São essas as quatro igrejas mineiras do ranking da agência espanhola Civitalis. Junto com as outras 6, formam a dezena das mais bonitas igrejas brasileiras, segundo a agência espanhola.         

Vindo à Minas Gerais, vivencie a história do Brasil. Maior parte da história brasileira e do acervo dos tempos do Brasil Colônia e do Império, estão em Minas. Cada cidade mineira, tem história, tem cultura, tem arquitetura, tem tradição, tem religiosidade, tem uma riquíssima gastronomia, com receitas tricentenárias, enfim, em Minas Gerais, você encontra um pouco da história e os maiores tesouros da arquitetura brasileira.

FONTE CONHEÇA MINAS

As 20 mais belas igrejas de Minas Gerais

Analisamos as postagens de templos religiosos feitas em nosso site e portal de notícias Conheça Minas, ao longo dos dois últimos anos. Foram postadas ao longo desse tempo, fotos e informações de templos nos estilos  Colonial, Barroco, Rococó Eclético, Neogótico, Neorromântico, Clássico, Contemporâneo e Modernista. Todos os segmentos religiosos presentes em Minas Gerais, foram representados nas postagens e análises, como templos  católicos, evangélicos, ortodoxos, judaicos, budistas, islâmicos, dentre outros. 

 Os critérios para a escolha das igrejas teve como base a beleza exterior dos templos, sua beleza interior e principalmente pela importância para a história da região e de Minas Gerais.

Selecionamos as que mais se destacaram em comentários, curtidas, compartilhamentos e visualizações em nossas redes sociais e que tenham relevante importância religiosa, cultural, arquitetônica e histórica. As 20 igrejas que mais se destacaram nos quesitos citados acima são: 

01º – Igreja de São Francisco de Assis em Ouro Preto

Considerada o símbolo do Barroco mineiro, a Igreja de São Francisco de Assis (na foto acima de Arnaldo Silva) é um dos mais significativos monumentos da arte colonial brasileira, tendo sido considerada uma das Sete Maravilhas de Origem Portuguesa no Mundo. Projetada por Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, foi construída entre os anos de 1771 e 1790, em estilo Barroco, com elementos decorativos Rococós. 

Um dos grandes destaques da igreja é sua fachada, em destaque para os detalhes em sua portada e sua decoração em relevos e talha dourada, feitas pelo Mestre Aleijadinho (na foto acima da Ane Souz). Embora no período de sua construção, outros artistas tenham trabalhado na obra, a riqueza dos detalhes do Mestre Aleijadinho e de Manuel da Costa Ataíde, o Mestre Ataíde, são impressionantes. Tanto em seu exterior, quanto em seu interior, a igreja é dotada de uma riqueza arquitetônica e artística única.

02º – A Basílica de Lourdes em Belo Horizonte 

Iniciada em 1916 e concluída em 1923, a Basílica de Lourdes (na foto acima de Sérgio Mourão), construída em estilo neogótico, é uma das mais belas igrejas do Brasil. O seu exterior é uma verdadeira obra de arte e seu interior, aconchegante e da mesma forma, tão lindo quanto o seu exterior. Costumam dizer que a Basílica de Lourdes é mais que uma igreja, é uma verdadeira obra de arte. Sem dúvidas, a igreja impressiona pela riqueza de seus detalhes arquitetônicos e artísticos.

03º – Santuário do Senhor Bom Jesus de Matosinhos 

Iniciado em 1757 e concluída em 1875, o complexo arquitetônico e paisagístico do Santuário do Bom Jesus de Matosinhos em Congonhas MG, a 88 km de BH(na foto acima de Wilson Paulo Braz), é um dos mais  importantes templos religiosos mundo, reconhecido pela UNESCO como Patrimônio Cultural da Humanidade, em 1985. Durante os anos de sua construção, vários artistas famosos da época participaram da obra, entre eles Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, Manuel da Costa Ataíde, o Mestre Ataíde, Francisco de Lima Cerqueira, João Nepomuceno Correia e Castro, dentre outros. Formado por uma igreja, um adro ornado com estátuas em pedra sabão dos 12 profetas, uma das mais importantes obras do Mestre Aleijadinho e seis capelas anexas. O Santuário é um dos mais significativos exemplares da arquitetura colonial brasileira. 

04º – A Basílica de Nossa Senhora do Pilar em Ouro Preto

Construída no auge do Ciclo do Ouro, no início da fundação de Ouro Preto, no século XVIII, a popular Igreja do Pilar impressiona pela sua ornamentação interna talhada em ouro puro. Foram mais de 400 quilos de ouro transformados numa impressionante obra de arte, com detalhes riquíssimos. (foto acima de Ane Souz)

05º – Igreja de São José em Belo Horizonte

Iniciada em 1902 e concluída em 1910, a Igreja de São José em Belo Horizonte (na foto acima de César Reis) é uma das mais importantes igrejas da Capital e uma das mais belas igrejas do Brasil. Seu exterior é magnífico e seu interior, impressiona pela riqueza de suas pinturas e detalhes arquitetônicos. O projeto arquitetônico foi feito pelo engenheiro Edgard Nascentes Coelho. Sua escadaria teve projeto do holandês Verenfrido Vogels e a obra executada pelo construtor, também holandês, Gregório Mulders. 

O que chama atenção no interior da Igreja de São José é sua pintura interior, feita pelo artista alemão Guilherme Schumacher entre 1911 e 1912. (foto acima de César Reis) O artista é de um talento incrível e deixou uma obra de arte em toda a igreja que impressiona pelos detalhes, cores e criatividade. Tipo de obra que deixa todos de boca aberta. 

06º – A Matriz de Santo Antônio em Tiradentes

É um dos mais belos templos de Minas Gerais. Tanto sua fachada, que tem a assinatura do Mestre Aleijadinho, quanto sua ornamentação interna, segue o estilo Barroco e Rococó, original. (foto acima de César Reis) Iniciada por volta de 1710, praticamente junto com cidade, foi concluída em 1752, ano que foi instalado na Igreja um órgão de tubo, construído em Portugal. Dotada de uma beleza impressionante e uma riqueza em ouro de dar brilho nos olhos. São 480 quilos de ouro que ornamentam o interior da Igreja, principalmente a capela-mor e nos seis altares. Nas laterais e na nave, impressionantes molduras protegem belíssimas pinturas, datada de 1737, de autoria do artista João Batista da Rosa.

07º – A Igreja de Santo Antônio em Grão Mogol

Pedra sobre pedra, simples assim. Esta é a Igreja de Santo Antônio, na cidade histórica de Grão Mogol, no Norte de Minas, cuja construção é de meados do século XVIII. É a mais original e autêntica arquitetura mineira, erguida somente em pedras retiradas da própria região. Seu interior é todo feito e ornamentado em estilo Barroco, usando madeira bem talhada. 

O que diferencia a Igreja de Santo Antônio das demais igrejas do período Barroco é a simplicidade da ornamentação em seu interior e ausência de reboco na parede. A cor e beleza das pedras realçaram a igreja, bem como a delicadeza das peças em madeira bem talhadas, deram um ar bem rústico e medieval à igreja. Por sua importância, o núcleo histórico formado pela Matriz e as construções antigas no seu entorno, foi tombado em 2016, pelo Conselho Estadual do Patrimônio Cultural de Minas Gerais (Conep). 

08º – A Igreja de São Vicente Férrer em Formiga

Iniciada em 1839 e concluída 34 anos depois, a igreja dedicada a São Vicente Férrer é um dos mais belos tempos da região Oeste de Minas, onde está a cidade de Formiga. (foto acima de Arnaldo Silva) Seus traços arquitetônicos, contornos e afrescos em estilo Barroco, são típicos das igrejas do período colonial. Mas o que mais chama a atenção nesta igreja são as pinturas em seu interior, feita pelo artista plástico veneziano Ângelo Pagnato, no início da década de 1920. O artista italiano enriqueceu a igreja com pinturas riquíssimas em detalhes, em tom azul, que emocionam pela beleza e suavidade, fazendo com quem frequenta a igreja, sentir-se no céu.

Outro detalhe que dá mais beleza à Igreja de São Vicente Férrer é um imponente órgão com 952 tubos, construído pelos alemães Carlos Moeherle e Gustav Weissenrider, da fábrica de órgãos alemã Walker, instalado na igreja em 1937. Nesse estilo, é o quinto maior órgão de tubos do Brasil. (foto acima de Arnaldo Silva) Por sua importância para a cidade e Minas Gerais, em 2002 o órgão foi tombado como patrimônio histórico de Formiga. Dois anos depois, em 2004, tombado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha), como patrimônio histórico de Minas Gerais.

09º – Igreja São Francisco de Assis em São João Del Rei

Iniciada em 1774, pela Ordem Terceira de São Francisco de Assis, com projeto de Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, foi concluída em 1809. (foto acima de Matheus Freitas/@m.ffotografia) O encarregado da execução do projeto foi Francisco Cerqueira que fez algumas alterações no projeto original, fazendo modificações nas torres, pilastras, no arco do cruzeiro, nos óculos da nave e na disposição da sacristia. Concluída a obra, se tornou um dos marcos da arte colonial do Brasil. Sua riqueza arquitetônica impressiona pela beleza, tanto em seu exterior, como na riqueza dos detalhes do Barroco em seu interior.

10º – Santuário Basílica de Nossa Senhora da Piedade 

A 1746 metros de altitude, num cenário de beleza ímpar, sem igual no mundo está o Santuário de Nossa Senhora da Piedade. No topo da serra, duas singelas ermidas foram construídas por Antônio da Silva Bracarena, o mesmo que construiu a Igreja Matriz de Caeté, cidade distante apenas 50 km de Belo Horizonte. As ermidas foram construídas entre os anos de 1704 a 1770, sendo a principal e maior, dedicada a Nossa Senhora da Piedade, Padroeira de Minas Gerais. Nesta igreja está uma das mais belas relíquias do Barroco Mineiro, a “Pietá de Minas”, peça atribuída a Antônio Francisco Lisboa (1738-1814), o Aleijadinho, retratando a mãe de Jesus, com seu filho morto nos braços. (foto acima de Douglas Arouca)

São construções simples, cujo objetivo inicial era ser um local para oração e acolhimento de romeiros humildes e penitentes que subiam à serra para orar e meditar, buscando proximidade com o Divino. Desde sua origem, até os dias de hoje, tem sido assim, tradição que perdura por séculos. O Santuário é um dos mais importantes centros de peregrinação no Estado, atraindo em média 500 mil pessoas por ano. Em 2017, as ermidas foram reconhecidas como Basílicas pelos Papa Francisco. 

11º – Igreja São Francisco de Assis em Diamantina

Iniciada em 1766 e concluída em 1830 em estilo Barroco e elementos decorativos em Rococó, a Igreja de São Francisco de Assis em Diamantina, no Vale do Jequitinhonha, foi um dos marcos da arquitetura mineira na época. Hoje é uma das mais importantes igrejas de Minas Gerais.(foto acima de Giselle Oliveira)

Sua decoração interna é um dos seus maiores destaque, contrastando com a simplicidade de seu exterior. A beleza das peças sacras e as pinturas com forte influencia do estilo Rococó no forro da capela, chamam a atenção pelo douramento e beleza, obra atribuída ao artista José Soares de Araújo. Já no forro da sacristia, a pintura atribuída a Silvestre de Almeida Lopes chama atenção pela riqueza dos detalhes e traços feitos pelo artista. O grande destaque é o altar com a figura de São Francisco de Assis e Jesus Crucificado, com elementos decorativos no estilo Joanino e retábulos em inspiração neoclássica.

12º – Basílica do Pilar em São João Del Rei

Erguida entre os anos de 1721 a 1750 é uma das mais belas igrejas do período Colonial brasileiro. (foto acima de Wellington Diniz) A fachada foi desenhada por Francisco de Lima Cerqueira. Devido ao crescimento da cidade, no início do século XIX, o templo passou por uma reforma na fachada, no forro interno que recebeu pinturas novas, assoalho, sacristia e ampliação de seu espaço, tendo sido construído ainda um novo cemitério. Essas reformas só foram concluídas no ano de 1863. Ao longo de sua construção e reformas, o templo contou com os trabalhos de escultores, arquitetos e artistas diversos que com maestria e extremo talento, construíram um dos mais belos templos religiosos do Brasil, com grande destaque para sua decoração interna que vai do Barroco Joanino ao Rococó, preservada em suas feições originais mesmo diante de reformas.

13º – A Igreja de São Domingos em Uberaba

 Iniciada em 1904 e concluída em 1914, a Igreja de São Domingos foi o primeiro templo da Ordem Dominicano construído no Brasil. (fotografia acima de Luis Leite) Foi edificado na cidade de Uberaba, no Triângulo Mineiro. Projetada pelos engenheiros Egídio Betti Monsagratti, Dr. Florent e construída por José Cotani. Em estilo neogótico, seus traços arquitetônicos foram inspirados nas grandes catedrais da Europa, se destacando em seus traços a forma de cruz, bem semelhante às igrejas bizantinas, da Idade Média. 

Todo o revestimento externo foi feito em pedra Tapiocanga, típica da Região do Triângulo Mineiro, encontrada facilmente em Uberaba e muito usada em construções e esculturas, pela facilidade em ser esculpida. A grande concentração de ferro presente nesta pedra torna sua coloração bem vermelha, o que dá um realce sem igual às construções, que pode ser visto na Igreja de São Domingos de forma evidente, já que seu exterior não recebeu rebocos, justamente para realçar a beleza da cor vermelha que a pedra possui. Não é pintada de vermelho, é a cor da pedra mesmo. É um dos patrimônios históricos de Uberaba e uma das mais importantes igrejas da Região.

14º Igreja do Carmo em Diamantina 

A obra começou com a Irmandade da Ordem Terceira do Carmo, depois foi assumida pelo Contratador João Fernandes de Oliveira, por divergências com uma norma da Igreja que permitia a presença escravos, mesmo forros, apenas até o limite da torre das igrejas, ou seja, até a porta de entrada. Isso porque sua esposa era Chica da Silva. (foto acima de Wellington Diniz)

Para não contrariar a norma da Igreja Católica na época, João Fernandes de Oliveira construiu a torre ao contrário, nos fundos. Assim sua esposa poderia frequentar a igreja normalmente. 

João Fernandes não poupou recursos para construir a igreja, uma das maiores e mais ricas das igrejas de Diamantina, no Vale do Jequitinhonha, construída entre os anos de 1760 a 1784, no Século XVIII. 

Em sua ornamentação, foram usados 80 quilos de ouro e peças sacras de grande beleza, feitas pelos grandes artistas da época como José Soares de Araújo, Manoel Pinto e ainda com obras do grande mestre do Barroco, Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho. Para tornar a Igreja mais linda, o marido de Chica da Silva mandou instalar na Igreja de Nossa Senhora do Carmo um órgão movido a fole com mais de 750 cânulas e funcionando perfeitamente nos dias de hoje. 

15º – A Igreja de São José em Nova Era

Nova Era, na Região Central, guarda um das joias do Barroco mineiro. A Igreja de São José. Construída a partir de 1766, no século XVIII, tem todos os detalhes da arquitetura mineira, com seus traços externos singelos e seu interior, impressiona pela beleza das pinturas no estilo Rococó no forro feitas por artistas ainda não identificados e a perfeição e beleza dos entalhes no altar-mor, destacando a imagem de São José, obra atribuída ao escultor e entalhador português, Francisco Viera Servas. (foto acima e abaixo de Elvira Nascimento)

No interior do templo, belíssimas imagens de São Francisco de Assis, Sant´Anna, São João Batista, São Sebastião, Nossa Senhora do Rosário, Santa Efigênia e São Benedito, completam a ornamentação da Igreja. 

16º – A Matriz de N. S. de Lourdes de Maria da Fé

 Maria da Fé, no Sul de Minas, além de ser a cidade mais fria de Minas Gerais, tem uma das mais belas igrejas também. É a Igreja de Nossa Senhora de Lourdes. Pela sua importância cultural e arquitetônica para o município, é um bem tombado pela Prefeitura desde 1999. (foto acima de Gislene Ras)

Iniciada em 1928, foi concluída em 1940. Seu projeto arquitetônico seguia o estilo que predominava entre o final do século 19 e início do século 20 na Europa, o estilo eclético. O ecletismo nada mais era que a mistura de estilos arquitetônicos em um só. Traços da arquitetura medieval, barroca, neoclássica, gótica e renascentista foram incorporados a este estilo. Assim, com destaque para os traços gótico-romano, foi edificada a Matriz de Maria da Fé, no Sul de Minas, dedicada a Nossa Senhora de Lourdes.

A riqueza da arte no interior da Matriz é impressionante e de uma beleza sem igual. As esculturas presentes no templo, datadas de 1932 são de autoria do italiano Marino Del Fávero, confeccionadas em madeira marmorizada gesso e metal. Já as pinturas internas na Matriz, foram feitas pelos irmãos, também italianos, Pietro Gentililli e Ulderico Gentilli, que além de deixarem obras em Maria da Fé, tiveram significativa representatividade na arte sacra com obras em cidades de Minas e de São Paulo. Os artistas italianos iniciaram a pintura da igreja em 1939 e concluíram em 1940. (fotografia acima de William Siqueira)

17º – A Catedral da Sé em Mariana

Construída entre 1711 e 1760, a Catedral Basílica Nossa Senhora da Assunção, popularmente chamada de Catedral da Sé, é uma das mais importantes igrejas de Minas Gerais. A fachada tem traços simples e seu interior é rico em detalhes e ornamentações. Devido ao longo tempo de construção, não tem um estilo único em sua ornamentação interna, variando do estilo Chão, Nacional Português, Joanino, Barroco ao Rococó. (foto acima de Edmar Amaro)

Além da beleza de sua arte sacra, um dos destaques na Catedral é seu órgão instalado na Catedral em 1753. De origem germânica, sua construção é atribuída a Arp Schnitger, em Hamburgo. Está em pleno funcionamento. Passou por reforma entre 1977/1984 e mais recente, entre 2000/2002.

 Além da Catedral da Sé, em Mariana se destacam as igrejas de São Francisco de Assis, construída entre os anos de 1763 e 1794 e a Igreja de Nossa Senhora do Carmo, iniciada em 1794, ambas compõem o valioso conjunto arquitetônico da Praça Minas Gerais (na foto acima de Vinícius Barnabé), composto ainda pelo Prédio da antiga Câmara e Cadeia, hoje Câmara de Vereadores e Museu e ao centro, o pelourinho, símbolo do poder do Estado e dos Senhores de Escravos. 

18º – Basílica de São Geraldo em Curvelo

Após sua canonização em 1904, a veneração ao santo italiano São Geraldo, começou a se expandir para o mundo. Coube aos Missionários Redentoristas, ordem religiosa em que São Geraldo pertenceu, a missão de propagar o nome do novo santo. Em 1906 chegou a Curvelo, na Região Central de Minas, padres Redentoristas holandeses, com o propósito de erguer, no Sertão Mineiro, um templo dedicado a São Geraldo. (foto acima de Leandro Leal) Em estilo neogótico e nórdico, o templo, datado de 1912, se destaca em sua arquitetura, sendo um dos mais belos e imponentes de Minas Gerais.

A devoção ao santo se estendeu por todo o país e Curvelo se tornou o centro de veneração e peregrinação, com a presença constante de milhares de romeiros vinda de todas as regiões de Minas Gerais e do Brasil.

Em 1932 a igreja foi consagrada como santuário pelo arcebispo de Diamantina, Dom Joaquim Silvério de Souza, tendo passado por uma reforma e ampliação em 1938 para comportar o número crescente de peregrinos que visitavam o santuário, principalmente durante a Oitava de São Geraldo, que celebra a vida e morte do santo católico, evento que acontece todos os anos, entre o final de agosto e início de setembro. Em 30 de abril de 1966 a Igreja de São Geraldo foi elevada a Basílica pelo Papa Paulo VI. É atualmente a única basílica no mundo dedicada exclusivamente a São Geraldo.

19º – Igreja Nossa Senhora do Ó, em Sabará

Datada de 1717 e concluída por volta de 1720, é uma das mais antigas igrejas de Minas Gerais e uma joia da arte Barroca mineira. Por fora, uma singela e simples capela. Por dentro, a decoração impressiona pelos detalhes das pinturas que retratam a vida de Jesus Cristo e Nossa Senhora. Arte feita em madeira, cedro e ouro puro.

Os traçados arquitetônicos da Igreja de Nossa Senhora do Ó, em Sabará, a 20 km de Belo Horizonte, teve forte influência do estilo arquitetônico Nacional Português, já que a arte Barroca tradicional estava ainda criando identidade própria em Minas Gerais. Este estilo é considerado a primeira fase do Barroco Mineiro. Seguindo o estilo traçado, a reluzente luz dourada da riqueza do ouro de Minas Gerais e a beleza da arte sacra, são marcas evidentes do interior da Igreja de Nossa Senhora do Ó. (fotografia abaixo de Thelmo Lins)

A imagem da Mãe de Jesus, retratada no altar da igreja, mostra a Maria, diferente das demais imagens de Nossa Senhora, geralmente com o menino Jesus nos braços. No altar da Igreja, Nossa Senhora é representada grávida, no caso seria Nossa Senhora da Expectação do Parto ou Nossa Senhora do Bom Parto, venerada em Toledo na Espanha desde o ano de 656, cuja fé chegou a Minas Gerais através dos bandeirantes paulistas que fundaram a cidade de Sabará. O termo Expectação do Parto ou Bom Parto foi substituído pelo Ó devido a um cântico dedicado à Santa, cantado na véspera de seu dia, que iniciava com a palavra Oh numa longa exclamação. A partir dai ficou Nossa Senhora do Ó.

Pela irregularidade das pinturas nos painéis, principalmente, acredita-se que mais de um artista tenha participado da decoração interna da igreja. O principal artista, cuja obra é predominante no interior da Igreja do Ó foi Jacinto Ribeiro, artista natural da Índia, que residia em Minas Gerais desde 1711. As figuras e painéis presentes no interior da Igreja de Nossa Senhora do Ó foram pintadas a ouro sobre fundos em tom azul escuro, com bordas em vermelho e talhas douradas em moldura. (foto acima e abaixo de Thelmo Lins)

O interessante que os desenhos e personagens bíblicos retratos nas pinturas do artista indiano, tem traços orientais, chineses. A explicação para este detalhe diferente na pintura e arte barroca, é que o artista conhecia os estilos artísticos usados em Macau, uma antiga colônia portuguesa no Oriente, hoje pertencente à China. A época, Portugal tinha um intenso comércio entre Macau e Índia, o que explica a influência dos traços orientais usados na arquitetura portuguesa naquela época, pelos artistas e escultores portugueses que vieram para o Brasil no início do século XVIII, entre eles, Jacinto Ribeiro.

20º – Catedral de São Sebastião em Leopoldina

A Paróquia de São Sebastião em Leopoldina, na Zona da Mata, foi criada  em 1854. Com o crescimento da cidade e das atividades paroquiais, foi necessária a construção de um novo templo. (foto acima de Sérgio Mourão) A construção foi iniciada em 1927, substituindo a antiga capela do século XIX. A obra foi concluída em 1965. Projetada no estilo românico e em formato de cruz latina, pelo arquiteto Luiz Dantas Castilho, a obra foi executada pelo engenheiro Ormeo Junqueira Botelho. 

Dedicada a São Sebastião e sede episcopal da Diocese de Leopoldina, é considerado um dos mais belos templos de Minas Gerais e de grande valor histórico e cultural para Leopoldina e toda a região. Em 1942, ainda antes da conclusão das obras, foi elevada a condição de Catedral pelo Vaticano. Apos o fim da Segunda Guerra Mundial, por iniciativa do bispo da Diocese de Leopoldina, Dom Delfim Ribeiro Guedes, em 1946, foi erguida uma estátua no local em que estava a antiga matriz, em homenagem a Nossa Senhora da Paz, em agradecimento pelo fim do conflito mundial.

FONTE CONHEÇA MINAS

Abertura de Igrejas aos fiéis depende do arcebispo de Mariana, diz vigário episcopal

O padre Marcos Macário afirmou que a decisão sobre a retomada das missas com fiéis depende da Arquidiocese / DIVULGAÇÃO

O vigário episcopal da região Mariana Oeste, padre Marcos Macário Mendes manifestou sobre a decisão da Prefeitura de Conselheiro Lafaiete que autorizou a realização de missas e cultos com a realização de até 30 pessoas nas igrejas de Conselheiro Lafaiete a partir de sábado, 11/07. O padre que é pároco da Basílica do Sagrado Coração de Jesus afirmou durante a celebração que a presença dos fiéis nas celebrações depende da palavra do arcebispo Dom Airton José dos Santos.

“O poder público pode ver de fato que há a possibilidades, mas quem nos diz para abrir ou não é o pastor próprio da Igreja que é o bispo. Muitas pessoas já ligaram e estão perguntando. A gente tem que ter paciência e aguardar as orientações da Igreja”, disse o padre Marcos Macário.

Enquanto se aguarda uma posição da Arquidiocese de Mariana, as missas continuarão sendo celebradas de forma privada e transmitidas pelos meios de comunicação. A Prefeitura de Conselheiro Lafaiete publicará o Decreto Municipal com orientações sobre os protocolos sanitários a serem seguidas na realização dos atos religiosos como distanciamento entre os presentes e uso de máscaras, dentre outras medidas. (Lafaiete Agora)

Igrejas de Congonhas suspendem celebrações públicas até 31 de março

Em nota e vídeos, padre de Congonhas divulgaram notas oficiais sobre as medidas adotadas pela Igreja Católica em Congonhas. “Hoje pela manhã tivemos nossa reunião entre nós padres, representantes leigos de nossas paróquias juntamente com a secretaria de saúde do município de Congonhas. Assim, diante da situação que estamos vivenciando, ficam SUSPENSAS, apartir de hoje, todas as celebrações em nossas comunidades até o dia 31 de março. A última Missa com público será transmitida hoje às 15h, pela rádio Congonhas, onde o cônego Geraldo Leocadio levará ao conhecimento de toda a Comunidade esse comunicado. Com isso, todas as Missas marcadas estão SUSPENSAS até o dia 31 de março. Peço que todos observem as orientações que já foram repassadas pela nossa Igreja Particular de Mariana e que sejam colocadas em destaques as imagens da Virgem Maria e de São José para especial veneração e pedido de intercessão em favor de toda humanidade. Que Deus, por intercessão da Virgem Maria e de São José, abençoe a todos”          Pe Eduardo Bastos – Pároco

Leia nota da arquidiocese de Mariana

Novas Orientações da Arquidiocese de Mariana
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