3 de maio de 2024 04:56

Chapa cristã? Vereadores ligados as Igrejas Católica e Evangélica podem compor chapa

Credenciado pelo excelente resultado na última eleição municipal, quando foi o candidato mais votado entre os eleitos, André Menezes, vem atuando para ser o sucessor de Mário Marcus. Antes mesmo desse resultado, ele já afirmava a intenção de concorrer em 2024, mesmo com a possibilidade de compor ou encabeçar uma chapa já em 2020. Maior liderança política no município entre os evangélicos, o edil busca além de apoios em outros segmentos da sociedade, um vice agregue ao seu projeto político e um novo partido, por que o PL, partido ao qual se encontra filiado desde sua primeira eleição para a Câmara, tem como pré-candidato ao Executivo Municipal, o empresário Marcos de Paula.

Visando a formação de uma chapa “cristã”, André Menezes busca um vice com forte atuação na Igreja Católica, unindo assim representantes das duas maiores religiões, não só da cidade como do Brasil.

Embora os Vereadores Sandro José (Solidariedade) e Pedro Américo (Federação Brasil da Esperança) tenham atuação junto a movimentos católicos, o nome preferido de André Menezes para compor sua chapa é do Vereador Fernando Bandeira (União), eleito três vezes Vereador, sendo quarto mais votado em 2016 e 2020.

Caso esta chapa venha a se viabilizar, Fernando Bandeira também buscaria um novo partido, já que seu partido tem como pré-candidato a Prefeito, o ex Prefeito Vicente Faria, que busca um quarto mandato à frente do Executivo Municipal.

Caso se concretize, esta chapa composta por um candidato evangélico e um vice católico, não seria novidade. Em 2008, na disputa pela Prefeitura de Belo Horizonte, o então Deputado Federal Leonardo Quintão (PMDB) concorreu a principal prefeitura da capital, tendo como vice o então Deputado Estadual Eros Biondini (PHS). Esta chapa chegou ao segundo turno da eleição belo-horizontina sendo derrotada pela chapa de Márcio Lacerda (PSB) e Roberto Carvalho (PT), que contou com apoio do então Prefeito Fernando Pimentel (PT) e do então Governador Aécio Neves (PSDB).

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