Seminários preparam congonhenses e visitantes para o Simulado de Emergência de Barragens Integrado

A atividade é uma ação preventiva e preparatória para o Simulado de Emergência de Barragens Integrado, que ocorrerá no domingo (7/4). É importante destacar que não houve alteração dos níveis de segurança das barragens.

Com objetivo de preparar a população para o Simulado de Emergência de Barragens Integrado e reforçar a cultura de prevenção em Congonhas, principalmente entre as pessoas que vivem ou circulam pela Zona de Autossalvamento (ZAS) das 15 estruturas de contenção de rejeito, sedimento ou água, serão realizados os Simulados Orientativos – Reuniões Públicas. A ação coordenada pela Defesa Civil Municipal faz parte do Plano Municipal de Segurança de Barragens (PMSB). As reuniões, com duração de uma hora e meia, estão agendadas para os dias 1º, 2, 3 e 4 de abril (segunda, terça, quarta e quinta-feira).

A atividade ocorrerá em 12 locais que foram apontados pela comunidade. Haverá três sessões diárias, a partir das 18h30.

Também em função do feedback da população e das autoridades participantes da primeira edição, nos seminários deste ano será reproduzido o som da sirene por mensagem de voz e por toque, este último com duração de cerca de 10 segundos, de forma ilustrativa, para que os participantes  tomem conhecimento de ambas.

As reuniões públicas são realizadas em atendimento a uma exigência da legislação vigente. Além disso, servem para orientar as comunidades sobre como procederem durante o simulado e em uma possível situação de emergência, funcionando como treinamento expositivo, envolvendo agentes internos e externos.

Os participantes poderão entender ainda mais sobre o Plano Municipal de Segurança de Barragens (PMSB) e o Plano de Contingenciamento Integrado (Placon-i), além de se familiarizarem com termos como Zona de Autossalvamento (ZAS), Zona Secundária de Salvamento (ZSS), ponto de encontro e rota de fuga e sirene. Ao final da apresentação, serão mostrados no mapa os pontos de encontro referentes à ZAS que se localizam naquela região da cidade onde estará acontecendo cada seminário.

O Plano Municipal de Segurança de Barragens (PMSB) está em evolução constante e os Seminários Orientativos – Reuniões Públicas permitem a verificação de novas oportunidades para seu aperfeiçoamento.

“A participação popular nos seminários e no simulado é fundamental, em função das alterações que acontecem ano a ano no PMSB. Isso deixa as pessoas atualizadas sobre as sirenes, pontos de encontro e rotas de fuga, bem-informadas sobre outros aspectos do Plano, como também devidamente treinadas para uma eventual situação emergencial. As reuniões públicas representam ainda oportunidade para que as pessoas esclareçam dúvidas e apresentem sugestões”, assegura Guilherme Ferrari, gestor técnico da elaboração do Plano de Contingenciamento Integrado (Placon-i), principal instrumento do PMSB.

O PLANO DE SEGURANÇA:

O Plano Municipal de Segurança de Barragens (PMSB) está sendo desenvolvido para integrar os sistemas de emergência de barragens e o de contingência da Defesa Civil Municipal, este último responsável por oferecer resposta também a outros eventos como inundações, deslizamentos, desabamentos e incêndios. Esta é uma iniciativa da Prefeitura de Congonhas e conta com o apoio da CSN Mineração, Gerdau e Vale. A ação voltada para a comunidade é gerida pela Agência de Desenvolvimento Econômico e Social dos Inconfidentes e Alto Paraopeba (Adesiap) e acompanhada pelo Ministério Público do Estado de Minas Gerais (MPMG).

Para mais informações, ligue para a Defesa Civil Municipal: 3732-0789 ou 199.

Prefeitura lança Programa de Planejamento Integrado para o desenvolvimento de Congonhas em parceria com a ONU e a FDC

O Governo Municipal lançou nesta quarta-feira, dia 21, o Programa de Planejamento Integrado do Município (Integra). A cerimônia de lançamento aconteceu no Museu de Congonhas e contou com a presença de representantes do legislativo, empresas e da sociedade civil.

A iniciativa, inédita em Minas Gerais, engloba a revisão e a elaboração dos planos Diretor, de Mobilidade e de Desenvolvimento Sustentável com objetivo de garantir um crescimento organizado e sustentável, menos dependente da mineração e com respeito aos moradores e ao patrimônio histórico e cultural da cidade.

O Programa Integra foi desenvolvido em parceria com a ONU-Habitat que é uma agência especializada em urbanização sustentável e que será responsável pela revisão do Plano Diretor e pela elaboração do Plano de Mobilidade. E também com o apoio da Fundação Dom Cabral (FDC) que fornecerá apoio técnico na elaboração do Plano de Desenvolvimento Sustentável na busca pela diversificação econômica, a inclusão social, a potencialização do turismo, da cultura e do patrimônio histórico e a proteção ambiental de forma integrada e equilibrada de modo a atrair novos e diferentes investimentos.

De acordo com o prefeito Cláudio Antônio de Souza (Dinho) a construção dos planos será feita com participação popular por meio de audiências, entrevistas, reuniões comunitárias e manutenção de um núcleo gestor dos planos com membros da sociedade civil organizada. “Este plano é audacioso porque busca integrar a sustentabilidade econômica e a mobilidade urbana com aquela visão de cidade na qual nós queremos viver no futuro. E é muito importante a participação da população e que cada um traga a sua ideia, porque o melhor plano é aquele no qual a população se engaja e participa”, comentou.

Segundo o Diretor de Programas para Gestão Pública da FDC, Paulo Roberto Gitirana, é fundamental o envolvimento de toda sociedade na construção deste projeto. “Não se constrói uma visão de futuro da cidade em 2035 sem a participação ativa das pessoas e a integração da iniciativa privada e do terceiro setor com o Governo. Então, mais do que esperar pelos resultados deste trabalho, o morador de Congonhas poderá contribuir para construir o futuro que ele deseja e, assim, usufruir dos benefícios de uma nova cidade”, ressalta.

“Graças as consultas, as oficinas e espaços de participação, a população pode esperar que seja promovido um diálogo e um entendimento coletivo do que os habitantes de Congonhas querem e que, a partir destes dados, haja um Plano Diretor e de Mobilidade mais ajustados às necessidades da população e realidade da cidade”, frisou o Coordenador de Programas da ONU-Habitat, Jordi Sánchez Cuenca.

O Planejamento Integrado surgiu da necessidade de revisão do Plano Diretor, de acordo com o Estatuto das Cidades e os outros planos (de Mobilidade e Desenvolvimento Sustentável) são uma iniciativa do poder público municipal para modernizar os instrumentos de gestão para tomada de decisões baseado em evidências e dados, alcançando assim melhores resultados para a cidade, moradores e visitantes.

O foco dos planos é melhorar a qualidade de vida da população congonhense, adotando leis municipais inclusivas, que orientem o crescimento e desenvolvimento urbano de todo o município e que fortaleçam a cultura de tomada de decisões transparentes, baseadas em dados e informações, por meio de diagnósticos, análises e treinamentos. O programa pretende, também, promover o crescimento econômico, a inclusão social e a proteção ambiental de forma equilibrada, contribuindo para que a cidade possa atrair mais investimentos, deixando o município menos dependente da atividade minerária.

Coletas de dados

Muitas das informações que serão utilizadas para a montagem dos três planos virão do Sistema de Informações Geográficas (SIG), já implementado pela Prefeitura Municipal. O sistema utiliza o mapeamento da cidade e as informações dos órgãos públicos para orientar as ações da administração municipal em diversas áreas como o monitoramento de doenças, monitoramento da qualidade do ar, disponibilização de vagas nas escolas, intervenções no trânsito, planejamento e execução de obras, entre outras.

“Ele dará suporte na consolidação dos dados coletados dos três planos, permitirá análises especializadas e regionalizadas do território, além de ser uma potente ferramenta para tomada de decisões e para a participação e transparência de informações com a população”, conta o arquiteto e urbanista Douglas Montes, coordenador da ferramenta.

Com o Programa Integra, a Prefeitura prevê aumentar a eficiência na aplicação dos recursos públicos, dar mais acesso e permitir melhor uso dos serviços públicos à sociedade e melhorar a distribuição de renda e ampliação da autonomia do cidadão.

Por Reinaldo Silva / Fotos: Daniel Silva

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