Ministro defende veto à lei que amplia acesso à internet a estudantes

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse hoje (12) que o governo cometeria crime de responsabilidade caso disponibilizasse os R$ 3,5 bilhões a estados e municípios para ampliar o acesso à internet para estudantes e professores da educação pública, previstos na Lei 14.172/2021.

A lei determina o repasse dos recursos da União a estados, Distrito Federal e municípios, para que invistam na ampliação do acesso à internet “com fins educacionais, a alunos e professores da educação básica pública”, de forma a amenizar os efeitos da pandemia na vida dos estudantes, em especial dando condições para a realização de aulas no formato online.

A norma só foi possível após o Congresso Nacional rejeitar, em sessão no início de junho, o veto total do presidente Jair Bolsonaro ao projeto que originou a lei (PL 3.477/2020). Diante da rejeição ao veto, o governo questionou a constitucionalidade da matéria junto ao Supremo Tribunal Federal (STF), por entender que a lei dificultaria o cumprimento da meta fiscal e da regra de ouro, prevista na Constituição Federal.

Segundo Guedes, o veto presidencial não foi uma questão de mérito, uma vez que “todos são a favor de uma educação pública de qualidade”. “O veto da área econômica tinha razões técnico-jurídicas. Nunca foi uma questão de mérito. Existe uma Lei de Responsabilidade [Fiscal] em vigor e existem requisitos de leis orçamentárias. Não podemos cometer um crime de responsabilidade fiscal. Não é questão de escolha pessoal”, argumentou durante audiência na Comissão de Educação, da Câmara dos Deputados.

O ministro apontou a causa da controvérsia à “disfuncionalidade do nosso processo orçamentário, onde poderes independentes decidem sem perceber a execução ou a capacidade de execução do outro poder”.

“O Executivo tem a obrigação de cumprir a lei. Não posso cumprir instruções que não venham especificadas de maneira adequada. Caso contrário, estouro o teto e a Lei de Responsabilidade Fiscal, o que já deu em impeachment no Brasil. Se a lei vem de forma inexequível, eu não consigo cumprir. Temos de discutir formas de consertar essa disfuncionalidade na execução orçamentária”, acrescentou.

Adin

Ao receber a Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) apresentada pelo governo federal, durante o plantão de julho do STF, o presidente da Corte, ministro Luiz Fux, prorrogou o prazo para que a União transfira os R$ 3,5 bilhões a seriam usados para garantir o acesso à internet. Na decisão, Fux argumentou que a análise dos autos revela uma série de questões constitucionais complexas, que serão analisadas pelo juiz natural da Adin, o ministro Dias Toffoli.

Segundo parlamentares que participaram da audiência de hoje – entre eles a presidente da comissão, Professora Dorinha (DEM-TO) – a Adin apresentada pelo governo representa a “quebra de um acordo feito anteriormente entre os poderes Executivo e Legislativo”.

A deputada Professora Dorinha lembrou que a própria derrubada do veto presidencial “foi construída em meio a uma série de acordos com o governo”. “Na Adin 6.926, são alegadas inadequações orçamentárias e a inexistência de estimativas de impacto financeiro. Ela, no entanto, não menciona a memória de cálculo que consta no parecer, com os critérios de distribuição e o formato de execução. Pergunto então ao senhor ministro se o governo levou isso em consideração [ao apresentar a Adin]”.

Fust

Nas negociações para a derrubada do veto, estaria previsto que as fontes de recursos para o programa teriam como origem o Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust) e o saldo correspondente a metas não cumpridas dos planos gerais de universalização do serviço telefônico fixo.

O vice-líder do PDT, deputado Pompeo de Mattos (PDT-RS), criticou a manobra do governo, afirmando que “não dá para aceitar que o governo entre com uma ação na Justiça, para negar conectividade aos estudantes brasileiros”. Segundo ele, “o Brasil tem dinheiro de sobra. Muito dinheiro. Essa é uma questão de prioridade, e a prioridade não é a educação”.

Em resposta, Guedes disse que não teve acesso às estimativas que, segundo os parlamentares, teriam sido apresentadas durante as negociações com representantes do governo federal, e sugeriu que o levantamento seja encaminhado à Advocacia- Geral da União (AGU) para análise. “Não me lembro de ter participado dessas reuniões de conversa sobre o Fust”, disse o ministro.

Outros recursos

O ministro, no entanto, lembrou que o governo tem disponibilizado outros recursos que poderiam ser usados pelos entes federativos para o mesmo fim. “Estados e municípios receberam R$ 50 bilhões livres a partir de junho 2020. Por que não cumpriram esse objetivo [com esses recursos]?”, questionou.

“Quero dar aos senhores parlamentares ferramentas para buscarem as respostas no lugar certo. Demos R$ 260 bilhões para o Fundeb. Tem esses R$ 50 bilhões livres para estados e municípios. Rolamos dívidas de estados e municípios, e mantivemos transferências para os fundos constitucionais de saúde e educação. Governadores e prefeitos deveriam responder por que não usaram esses recursos para essa função tão importante, que é a ajuda à educação durante esse período [pandêmico]”, argumentou.

Além de beneficiar alunos da rede pública do ensino fundamental e médio, bem como integrantes de famílias vinculadas ao Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal, a Lei 14.172 beneficia também escolas das comunidades indígenas e quilombolas.

A lei determina que, caso não haja acesso à rede móvel na região ou a modalidade de conexão fixa para domicílios ou comunidades se mostre mais barata, o acesso a esse tipo de banda larga poderá ser contratado.

Metade dos R$ 3,5 bilhões previstos poderá ser usada para aquisição de celulares ou tablets que possibilitem acesso à internet. Esses equipamentos poderão ser cedidos a professores e alunos em caráter permanente ou temporário, a critério dos governos locais.

Edição: Fernando Fraga

FONTE AGENCIA BRASIL

Boletim de ocorrência pode ser registrado virtualmente

A Delegacia Virtual é um serviço que possibilita ao cidadão registrar ocorrência por meio do celular, computador ou tablet, sem precisar comparecer à delegacia ou aguardar a chegada da Polícia Militar, reduzindo o tempo de espera nas unidades policiais e também o número de registros presenciais. É um instrumento de melhoria de prestação de serviço à população implementado desde 2014.

As ocorrências que podem ser registradas pela internet são: perda ou extravio de documentos e objetos pessoais tais como CPF, identidade, título de eleitor, carteira de trabalho, cartões de crédito, cheques, relógio, celular, equipamento eletrônico entre outros, além de acidentes de trânsito sem vítimas, desaparecimento e localização de pessoas e também ocorrências de danos simples.

Casos de violência familiar e doméstica poderão ser denunciados por meio da Delegacia Virtual de Minas Gerais enquanto durar o estado de calamidade pública decorrente da pandemia de Covid-19, conforme Projeto de Lei (PL) 1.876/20 que teve alteração e estendeu a possibilidade de denúncia virtual também para casos de violência contra criança, adolescente, idoso e pessoas com deficiência.

O registro de ocorrências na Delegacia Virtual é feito com o preenchimento de formulários que são apresentados, gradativamente, na tela. Após envio dos dados ao sistema, a ocorrência passará por uma triagem. Em até 15 minutos é emitida uma mensagem ao solicitante com o número do Registro de Eventos de Defesa Social (Reds), antigo boletim de ocorrência, e a forma de acessá-lo no site do Sistema Integrado de Defesa Social (Sids). Com esse acesso, será possível imprimir o Reds.

Quem pode utilizar este serviço?

Brasileiros ou estrangeiros, maiores de 18 anos que tenham CPF.

A solicitação pode ser requerida pelo próprio solicitante ou seu representante legal.

É bom saber que:

A solicitação de registro pela Delegacia Virtual tem o mesmo valor que o registro feito presencialmente.

Assim que a solicitação de registro de Boletim de Ocorrência for validada, será enviado um e-mail informando sua disponibilização.

Com acesso por meio do endereço delegaciavirtual.sids.mg.gov.br, a Delegacia Virtual tem link de atalho aqui no portal do 31° BPM e acesso também pelo aplicativo MGapp.

Após finalizado o registro de ocorrência na Delegacia Virtual, a inclusão ou alteração de informações só poderá ser realizada presencialmente em uma Unidade da Polícia Civil.

Caso a equipe da Delegacia Virtual verifique que os dados informados não conferem com as informações cadastradas nos sistemas de informações policiais ou se as informações sobre a natureza da ocorrência solicitada não forem compatíveis para atendimento na Delegacia Virtual, a solicitação não será validada, portanto não haverá o registro da ocorrência.

Nestas situações o solicitante deverá verificar as pendências para que o registro possa ser confirmado ou procurar uma Unidade Policial para o registro.

Sandro José cobra agilidade no envio do projeto para a liberação da instalação dos postes de telefonia de celular e internet

O Vereador Sandro José (Pros) usou a Tribuna da Câmara para reclamar a lentidão em liberar 6 postes para antenas de sinal de celular e internet em diversos bairros de Lafaiete.

Vereador Sandro José (PROS) / ARQUIVO

Segundo ele, os postes de 18 metros trariam mais progresso tecnológico, acesso as plataformas digitais, inovação aos lafaietenses e os locais de instalação são determinados tecnicamente pela empresa de telefonia. Sandro disse que a prefeitura receberia pelos valores dos aluguéis. “já está tudo desenhado há mais de 2 anos para instalação e agora foi tudo acordado com a prefeitura, porém ainda não conseguimos concluir o processo. Infelizmente, em Lafaiete as coisas não andam conforme deveriam e perdemos empresas por causa desta letargia. Há mais de anos, empreendedores esperam para investir na cidade através de cessão de terrenos do Distrito Industrial. Mas a coisa não andou e perdemos negócios e investimentos para outras cidades onde o poder público promove o desenvolvimento”, criticou.
Sandro comentou que para a ampliação do sinal de telefonia e internet, já conversou com a empresa sobre estudo para atender a demanda das comunidades de Almeidas, Vargas, Rancho Novo, Caeté, e Mato Dentro e outros locais. Finalizando, disse que em breve trará outras situações que vem trabalhando, buscando a melhoria da qualidade de vida das pessoas.

Ofensa racial na internet vira caso de POLÍCIA

As ofensas aconteceram na noite da ultima quarta-feira (08/07) durante questionamentos entre duas internautas a respeito dos comentários sobre uma notícia postada por um Site Jornalístico da cidade de Conselheiro Lafaiete e compartilhada em grupos da rede social no Facebook.

A matéria que gerou a discussão tratava-se do repasse de dinheiro para as famílias de estudantes da rede pública enquadradas no programa da merenda escolar.
Ao se manifestar no local indicado pelo Site para comentários, a autora em defesa dos argumentos da vítima em relação ao prefeito municipal, passou a ofendê-la racialmente chamando-a de “Criola, macaca, gorila, Bombril, carvão e asfalto”, entre outras injúrias raciais.
A Vítima, Stéfany Rodrigues Meira, 29 anos de idade, se sentindo ofendida e agredida racialmente pelos comentários postados pela autora, procurou a 2ª DRPC na data de ontem, quinta-feira (09/07) munida dos Prints retirados na rede social, para realizar o registro da queixa e formular a representação contra a autora das injúrias raciais.

Com o Boletim de Ocorrência em mãos, Stéfany Meira, procurou uma advogada que já está formulando o processo para ingressar na Justiça Cível Criminal contra a autora M.R., moradora da cidade de Carandaí, conforme indicação na sua página do Facebook. (AFX Notícias)

                           

Desempregado? 7 Ideias para ganhar dinheiro extra pela internet

Sabemos que o desemprego atingiu o país nos últimos meses. Apesar de ser um momento conturbado, temos uma boa notícia: a internet pode salvar as dívidas e aumentar o seu faturamento.

Isso mesmo!

Existem diversos sites que ajudam na renda mensal sem grandes investimentos, com segurança e praticidade.

Continue lendo este artigo e descubra as melhores alternativas para trabalhar pela internet.

Por que trabalhar na internet? 

Antes de listar as melhores alternativas para ganhar dinheiro extra na internet, vamos conhecer os benefícios de trabalhar na internet:

empreendedor que investe nesse segmento garante várias vantagens.

  • Possibilidade de trabalhar em qualquer lugar do mundo;
  • Qualidade de vida;
  • Alcance maior de clientes;
  • Menos gastos;
  • Diversas oportunidades de trabalho;
  • Liberdade para testar qualquer segmento.

Para conquistar esses benefícios, o empreendedor digital precisa ter foco, planejamento e disciplina.

Caso contrário, terá dificuldades para evoluir o negócio.

Como ganhar dinheiro extra pela internet? 

A partir de agora, vamos apresentar diversas dicas para ganhar dinheiro extra pela internet.

1 – Aluguel de objetos 

Vamos iniciar a nossa lista falando sobre aluguel de objetos e outros equipamentos.

Se você não tem o hábito de utilizar um produto diariamente, você pode alugá-los para qualquer pessoa.

Existem diversos sites que permitem divulgar o produto alugado.

Geralmente, as pessoas têm interesse nos seguintes produtos: drones, brinquedos, ferramentas, bicicletas, videogame, câmera fotográfica, entre outros.

Além dos sites, você pode criar um perfil no instagram para divulgar os produtos que estão disponível para aluguel.

2 – Publicidade em carros 

Uma prática antiga de publicidade está ganhando cada vez mais adeptos. Muitos motoristas estão cobrindo os automóveis com logo de empresas.

Para se ter uma ideia, algumas marcas pagam os donos dos veículos para fazer esse tipo de anúncio.

A página da Momidia é um ótimo exemplo. No site, você cadastra o seu veículo. Uma empresa pode entrar em contato para fazer uma campanha.

Depois, é necessário ir até o local para fazer a instalação do banner em seu carro.

A campanha tem um período para início e término. O ideal é combinar todas as regras da parceria.

Dessa forma, evitará problemas no futuro.

O motorista recebe o dinheiro no final da campanha.

3 – Venda de milhas 

O cartão de crédito não pode ser visto apenas como um problema para o seu bolso.

Pelo contrário, ele pode ajudá-lo a aumentar o faturamento.

Se você tem o hábito de utilizar com frequência o cartão, provavelmente, tem muitas milhas acumuladas.

No entanto, algumas pessoas não têm vontade de trocá-las por benefício.

Uma boa saída é comercializar as milhas com parentes ou amigos que têm interesse nesse tipo de negociação.

Outra dica interesse é procurar por empresas especialistas no assunto.

Elas também têm interesse em suas milhares.

As opções mais comuns são: BankMilhas, CashMilhas, CentralMilhas,  HotMilhas, MaxMilhas.

4 – Venda de cursos 

O conhecimento nunca é demais. Ele pode trazer novas oportunidade de trabalho, aumenta o retorno financeiro, traz mais possibilidade de promoção, ajuda a sair da zona de conforto, entre outras questões.

Por isso, as pessoas nunca param de procurar uma especialização.

Uma das melhores formas de aumentar o faturamento durante o desemprego é compartilhando conhecimento.

Se você conhece uma disciplina ou uma língua diferente, pode criar um conteúdo na internet e divulgá-lo para outras pessoas.

O mais interessante é que basta dominar uma técnica para criar um curso na internet.

Existem materiais para aprender a tocar violão, cuidar de um jardim e aplicar tarefas administrativas de forma online.

Você pode compartilhar o conhecimento de duas formas: gratuitamente pela webcam ou por meio de plataformas de afiliados.

Hotmart é uma das ferramentas mais interessantes desse mercado.

Além de facilitar o processo de pagamento, ela ainda permite que outras pessoas se tornem afiliados do seu produto.

Nesse processo, o afiliado divulga o seu curso para milhares de pessoas por meio de blogs, e-mail marketing, redes sociais e outros canais de comunicação.

Ao vender um determinado produto, ele ganha uma comissão.

O mais interessante é que o pagamento é feito de forma automatizada pela Hotmart.

Sem contar que existem plataformas que oferecem programas de afiliados de produtos físicos.

5 – Aluguel de veículos 

Outra dica interessante para os motoristas é alugar o veículo para outras pessoas.

Esse processo pode ser feito no moObie.

Em troca, o interessado deve fazer o pagamento para ter o serviço liberado.

Ao alugar o seu carro por 15 dias, é possível faturar entre R$ 1035 a R$ 1755 no site.

O valor varia de acordo com o modelo e o ano do veículo.

6 – Aluguel de imóveis ou quartos 

Se você não tem carro pode alugar uma casa ou até um quarto no site Airbnb.

A página tornou mais fácil esse processo tanto para locadores como para locatários.

O processo é todo intermediado pelo site.

O responsável pelo imóvel descreve todas as características da casa para aumentar o interesse das pessoas.

No site, o locatário informa quais são as datas de check-in e checkout, além dos números de hóspedes.

Assim, o sistema consegue filtrar as melhores opções de acordo com o perfil do cliente.

7 – Venda de fotografias 

Uma imagem de qualidade nunca foi tão importante.

Ela pode captar a atenção do público, melhorar a reputação da marca e contribuir para a interpretação de um conteúdo.

Por isso, as pessoas têm buscado cada vez mais imagens com ótima resolução e que fazem sentido para o negócio.

Se você tem o hábito de tirar fotos com frequência, armazene o material em algum site especializado no assunto.

A foto é colocada a disposição de milhares de pessoas. Se uma venda é concluída, você pode ganhar até 60% de comissão.

Nesse segmento, existem alguns sites que ajudam a divulgar o conteúdo: Gettyimagens | iStock, BigStock, Shutterstock, 123RF e Fotolia.

Para ganhar dinheiro com fotografia, você pode investir ainda na cobertura de eventos, casamento de amigos ou aniversários de crianças.

Como conquistar clientes pela internet? 

Trabalhar na internet traz vários benefícios. Muitas pessoas pensam ser possível ganhar dinheiro somente conectado à internet.

No entanto, é importante seguir algumas regras para garantir os primeiros clientes.

  • Crie um blog;
  • Divulgue o seu trabalho nas redes sociais;
  • Invista em mídia paga;
  • Cuide do marketing pessoal;
  • Faça networking online.

O lado positivo é que a internet tem vários tipos de cursos que otimizam o nosso aprendizado.

Portanto, invista em treinamento, mas não se esqueça de colocar o seu conhecimento em prática.

A junção desses dois elementos é determinante para o seu sucesso, seja em qualquer área. (Jornal Contábil)

“Homem Pateta” é novo perigo para as crianças na internet e Polícia alerta sobre riscos

Os suspeitos usam o pseudônimo “Jonatan Galindo” e se identificam com fotografias que lembram o Pateta, personagem da Disney, de forma deformada.

Um homem vestido com uma máscara do personagem Pateta, da Disney, estaria induzindo crianças e adolescentes a se mutilarem. A Polícia Federal (PF) passou a investigar o caso e, de acordo com os agentes, um perfil com o nome de Jonatan Galindo nas redes sociais está promovendo os vídeos. O intitulado “Homem Pateta” ensina táticas de mutilação e introduz a criança a cometerem suicídio.

A Polícia Federal também informou que o suspeito lança desafios em que o personagem dá instruções e pede para que as crianças as sigam. As respostas podem ser enviadas por mensagens de texto, vídeos e até ligações ao vivo, que logo são excluídas pelas vítimas a pedido de Jonatan.

De acordo com investigações da Polícia Federal, o “Homem Pateta” teve seu perfil criado em 2017 na Europa e no México. Algumas contas com codinome Jonatan Galindo já apresentam conteúdo em português.

A PF alerta os pais a manterem um vínculo de amizade e cumplicidade com os filhos, ter um conhecimento básico sobre internet, computação e redes sociais. Os responsáveis devem evitar altas exposições dos filhos online, seja por fotos ou vídeos, além de acompanhar os conteúdos consumidos pelas crianças.

Na avaliação do psiquiatra Rodrigo de Almeida Ramos, o risco é limitado, porém, a prática da automutilação tem origens mais complexas e envolve a perda de controle do indivíduo tanto no mundo interno quanto no externo.

“Além disso, mais de 90% dos casos de suicídio envolvem uma doença mental como depressão ou transtorno bipolar. De tal sorte, que para praticar a automutilação e o suicídio, o adolescente tem que estar minimamente doente. Pessoas sadias mentalmente dificilmente tornam-se presas para atividades psicopáticas de pessoas desconhecidas”, afirma.

Ao mesmo tempo, o especialista reitera que isso não desobriga os pais a estarem sempre atentos ao que os filhos veem na internet. “O adolescente, por ainda não ter a parte cerebral relacionada ao controle dos impulsos totalmente desenvolvida, pode ter acesso a materiais que ainda não tem condições de compreender e isso deixá-lo ansioso. E ainda promover um compartilhamento desse material entre amigos que, então, pode chegar a um adolescente vulnerável. Tivemos recentemente o caso da boneca Momo que, embora tenha gerado um estado de alerta na sociedade, não refletiu em aumento de casos de automutilação ou suicídio”, conclui.

Recomendações

Em tempos de pandemia, em que as crianças e os adolescentes estão cada vez mais atuantes na internet, a exposição a esse tipo de conteúdo preocupa. A pedido da reportagem, o psiquiatra Ricardo Abel Evangelista apresentou duas formas de como os adultos podem interferir no risco de comportamentos induzidos de automutilação ou suicídio pelas crianças.(Uai News)

Mais informações você confere no link: https://www.otempo.com.br/brasil/pf-investiga-homem-pateta-que-estimula-na-web-criancas-a-se-mutilarem-1.2354943 

Deputado Glaycon Franco discursa em defesa da universalização do acesso à internet no Brasil

Além dos graves motivos de preocupação que todos já conhecem, a explosão da pandemia causada pelo novo coronavírus também trouxe à tona um tema que já vinha suscitando calorosos debates e precisa ser considerado com especial atenção no contexto da nova realidade brasileira e mundial. Sem sombra de dúvida, a falta de acesso à informação é um dos principais fatores que contribuem para o aumento da desigualdade social. A reflexão foi proposta pelo deputado estadual Glaycon Franco em pronunciamento durante Reunião Virtual da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). Segundo o parlamentar, a

Glaycon Franco (deputado estadual PV/MG)

pandemia escancarou o imenso abismo existente entre ricos e pobres: “As pessoas em boas condições financeiras têm acesso a hospitais bem equipados, mas as pobres não. As escolas particulares são preparadas tecnologicamente para oferecer educação de qualidade mesmo à distância, enquanto as públicas estão enfrentando todas as dificuldades e deficiências que temos visto. Ficou evidente o quanto nosso país é desigual. A pandemia que enfrentamos veio mostrar a enorme vantagem que os países desenvolvidos, que valorizam os órgãos de pesquisa e tecnologia, levam sobre as nações que não os valorizam como deveriam”, salientou o deputado.

No discurso, Glaycon citou o pensamento do escritor mineiro Fernando Sabino: “Democracia é oportunizar a todos o mesmo ponto de partida. Quanto ao ponto de chegada, depende de cada um.” Desta forma, o deputado buscou solidificar a própria opinião de que a pandemia de COVID-19 tornou clara e irrefutável a dificuldade com que parte significativa da população se depara cotidianamente na busca pela informação precisa e confiável. Essa constatação, no entender de Glaycon Franco, evidencia a frágil estrutura digital que o país oferece. Ele ressaltou que existe dificuldade até mesmo para o exercício de direitos fundamentais, como o acesso à educação online, até mesmo para a disseminação de informações sobre a pandemia: “Hoje, uma das principais formas de acesso à informação é a internet. A rede mundial de computadores tornou-se tão essencial, que o desenvolvimento pleno da cidadania e o progresso profissional das pessoas passam por este instrumento. As oportunidades de quem tem acesso à internet ficam consideravelmente maiores do que as de quem não tem”, salientou o parlamentar.

Apoiando-se em estatística recente, Glaycon Franco chamou a atenção dos colegas para o fato de que, atualmente, 65,9% dos brasileiros têm acesso à internet, o que coloca o país apenas em quarto lugar no ranking da América Latina, atrás de nações com economia mais modesta, como Equador, Argentina e Chile. Dados apurados pelo PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que a situação de Minas Gerais  também não é nada confortável: Conforme a pesquisa, no último trimestre do ano passado, 20,7% das residências mineiras não estavam conectadas à rede mundial de computadores. Trata-se do pior índice da região sudeste, que colocou Minas atrás de Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Paulo. A posição ocupada por Minas coloca o estado no mesmo patamar de outros com menor território, densidade populacional e relevância econômica, como Roraima, por exemplo.

Essa disparidade gerou consequências negativas para os alunos matriculados na rede estadual de ensino, conforme se verificou em Audiência Pública realizada no dia 08 de junho pela Comissão de Educação, Ciência e Tecnologia da ALMG. O modelo de atividades escolares não presenciais adotado pela Secretaria Estadual de Educação foi duramente criticado por professores, pesquisadores e pais de alunos, principalmente sob o argumento de que a modalidade deixou de fora mais de 700 mil estudantes que não têm como acessar a internet, a dispositivos eletrônicos adequados ou mesmo ao sinal da rede pública que retransmite as aulas na TV aberta. Uma desigualdade que se revelou ainda mais cruel na zona rural, conforme Glaycon Franco pôde constatar pessoalmente ao percorrer localidades do Alto Paraopeba, Vale do Piranga e Território das Vertentes.

Com base neste cenário de exclusão virtual, o deputado defendeu enfaticamente a urgente universalização da internet em Minas e no Brasil: “Entendemos, Sr. Presidente, que, quanto mais nos esforçarmos para universalizar este acesso, mais estaremos contribuindo para o bem estar dos mineiros, para a melhoria de sua qualidade de vida”.

Encerrando o discurso, Glaycon Franco pediu aos demais deputados estaduais que trabalhem pela aprovação da Proposta de Emenda Constitucional de autoria do senador Luiz Pastore. Atualmente em tramitação no Congresso Nacional, a PEC, que já conta com o apoio dos senadores mineiros Antônio Anastasia e Rodrigo Pacheco, inclui inciso no artigo 5º da “Constituição Federal”, que enumera os direitos e garantias dos cidadãos. O objetivo é assegurar o direito de acesso à internet a todos os brasileiros: “Portanto, Sr. Presidente, gostaria de contar com a colaboração de V. Exa. e dos demais deputados para agirmos junto à bancada mineira no Congresso Nacional, de forma que esta PEC seja aprovada, o mais brevemente possível, em benefício de nossa gente”, declarou Glaycon Franco ao término de seu pronunciamento.

Escola de Música de Ouro Branco oferece aulas de música clássica pela internet

“Em tempos de isolamento social, se reinventar é preciso”, afirma a coordenadora geral da Casa de Música de Ouro Branco, Kênia Libanio. Desde o início do mês, a escola ministra as aulas de formação musical virtualmente para mais de 100 alunos. Patrocinado pela Gerdau, o projeto atende crianças e adolescentes entre 7 e 18 anos, incluindo jovens em situação de vulnerabilidade social, desde 2001 na cidade de Ouro Branco.

Em meio à pandemia do Covid-19 e a exigência do isolamento social, alunos e professores buscaram a tecnologia para manter a aulas individuais de formação de música clássica.  Mesmo os jovens que vivem na periferia conseguiram a conexão virtual e mantém a rotina de treinamento semanal. Além das aulas, os professores também gravam vídeos didáticos para compartilhar com os alunos, que precisam de maior clareza, detalhamento, e criatividade nas explicações e demonstrações. São vários os instrumentos: piano, violão, violino, contrabaixo, violoncelo, viola, flauta transversa e clarineta.

Para surpresa de pais e professores, as aulas virtuais tem registrado resultados positivos. “Tenho percebido que com as aulas online os alunos tem se mantido mais atentos, pois precisam ouvir bem o professor antes de executar um exercício ou uma peça, já que o professor não poderá tocar, apontar, ou contar junto com eles. Com isso, eles precisam ser professores de si mesmos, ao contar em voz alta, fazer as próprias anotações nas músicas, corrigir a posição da mão, e executar gestos musicais”, revela a professora de piano Ana Paula Simões. A participação mais intensa dos pais durante as aulas também tem sido um diferencial desse momento.

Coral Canarinhos de Itabirito mantém aulas virtuais

A atual necessidade de distanciamento social tem feito com que escolas, orquestras e corais do mundo inteiro procurem por novas formas de seguir em frente com suas atividades incorporando em suas rotinas de trabalho o uso de plataformas de ensino à distância, metodologias e recursos digitais. Com a Associação Cultural Canarinhos de Itabirito, projeto patrocinado pela Gerdau, não foi diferente. Professores e maestros vêm se reinventando e dando segmento às atividades mesmo à distância.

Quatro coros, três grupos instrumentais e uma rotina semanal de ensaios, aulas de técnica vocal, flauta doce, violão e violino para 250 alunos – crianças, adolescentes e jovens com idades entre 6 a 28 anos. Resumidamente essa é a descrição das atividades da instituição que com o novo cenário, tiveram que ser adaptadas para continuarem em pleno funcionamento. Cada regente e professor tem elaborado as suas estratégias de acordo com a faixa etária de seus alunos. (Lafaiete Agora)

 Paixão de Cristo de Entre Rios de Minas será minissérie em rede social

Em Entre Rios de Minas, a Semana Santa desperta fé e arte na população. A encenação da Paixão de Cristo acontece há quase 50 anos, graças à mobilização popular dos próprios moradores do município. O grupo de voluntários e amadores constroem os cenários, se transformam em atores, sonoplastas, figurinistas, contra-regras, criam o espetáculo.

As encenações começaram no início dos anos 1970, dentro da Igreja Matriz. O teatro amador foi se consolidando e virando tradição na cidade. Crescia o número de voluntários e público. As apresentações passaram para o lado de fora da Igreja e ganharam até palco. Não faltavam nem os efeitos especiais. Só não houve apresentações em 2015 e 2016, mas a fé não sucumbiu à escassez de recursos e um novo grupo se formou ainda mais forte.

Em 2017, o ressurgimento do grupo que encena a Paixão de Cristo, o Entre Nós, não somente consolidou a tradição da cidade, mas avançou seus limites, em uma corrente de ação e oração, atraindo centenas de pessoas ao redor da Igreja Matriz, para se unir em oração através da arte expressa. Com o apoio da Secretaria Municipal de Cultura, o grupo passou a se apresentar também nas comunidades rurais e na cidade vizinha Lagoa Dourada.

Esse ano, devido à pandemia que assola nosso país e o mundo, os ensaios e o tradicional Teatro da Paixão de Cristo de Entre Rios de Minas precisaram ser cancelados, assim como as celebrações e ações que geram aglomeração de pessoas em um mesmo espaço. Foi à quarentena coincidindo com a quaresma.

Pensando em uma maneira para continuar a tradição no município, porém mantendo todos seguros dentro de casa, através de uma parceria da Secretaria Municipal de Cultura e a Paróquia Nossa Senhora das Brotas, a partir de quarta-feira, dia 08 de abril, será compartilhado no Facebook da Paróquia, episódios da encenação gravada. Ao todo, serão três episódios divulgados na quarta, quinta e na sexta-feira santa. O 1º episódio contará sobre a “Tentação à Jesus”, “Sermão da Montanha” e “Santa Ceia”, já no 2º, serão as cenas do “Horto das Oliveiras”, “Castelo de Herodes”, “Julgamento de Pilatos”, e 3º , com “Morte de Judas”, “Via Sacra” e “Crucificação”.

Para conferir os vídeos, o público poderá seguir a página da paróquia no facebook: www.facebook.com/paroquiansbrotas. A Semana Santa de Entre Rios de Minas faz parte do inventário de proteção ao acervo cultural do Patrimonio Imaterial Municipal desde o ano de 2008.

Contato: Secretaria de Cultura, Esporte, Lazer e Turismo de Entre Rios de Minas

Tel: (31) 3751-2310 / (31) 98623-6616 Email: pmcultura@entreriosdeminas.mg.gov.br

Ocorrências de furto agora podem ser registradas pela internet na Delegacia Virtual; saiba como

A partir desta quarta-feira (4), ocorrências de furto já podem ser registradas pela Delegacia Virtual em Minas Gerais. A novidade, que extingue a necessidade de ir até uma unidade de polícia para registrar a ocorrência, foi lançada pela Polícia Civil como estratégia para agilizar o atendimento.

Criada em 2014, a Delegacia Virtual é uma página onde o cidadão pode registrar ocorrências que, até então, não tinham o chamado “potencial ofensivo”, ou seja, ocorrências que não são causas de crimes, como acidentes de trânsito sem vítima, perda de documentos, desaparecimento ou localização de pessoa desaparecida e danos em bens.

Em cinco anos, a plataforma já teve mais de 1,1 milhão de ocorrências registradas. O furto é o primeiro crime que recebe o aval de registro. Considerado de menor potencial ofensivo, se caracteriza pela subtração de um objeto de forma sorrateira, sem a percepção do dono, como por exemplo, o furto de um celular num bloco de Carnaval.

Contudo, o furto muitas vezes é confundido com o roubo, que é considerado um crime violento. Neste caso, a ocorrência tem que ser feita numa delegacia. O roubo é a subtração de bem envolvendo violência ou ameaça. Isso acontece, por exemplo, quando uma pessoa entra no metrô e pega aparelhos dos usuários, anunciando o assalto.

O registro pode ser feito de qualquer computador, na página de ocorrências (clique aqui para acessar). O acesso também pode ser feito por celulares, por meio do MG APP, aplicativo para serviços do governo do Estado. Para baixar o aplicativo no seu telefone, clique aqui, caso seja um Iphone, ou aqui, em caso de Android.

Após entrar no site, o cidadão clica em “furto” e a página abre com um aviso sobre falsa denunciação, alertando para que a pessoa seja fiel nos dados a serem fornecidos. Assim que o interessado clica em “estou ciente e quero continuar”, uma nova página abre com as informações da ocorrência a ser preenchida, e a medida que um dado é preenchido, novos campos abrem automaticamente para serem respondidos.

Após envio dos dados, a ocorrência passa por uma triagem. Em até 15 minutos é emitida uma mensagem, informando o número do Reds, antigo boletim de ocorrência, e a forma de acessá-lo no site do Sistema Integrado de Defesa Social (Sids).

Uma equipe de policiais e analistas trabalha em esquema de plantão, atuando 24 horas na triagem dos registros recebidos. Se os técnicos tiverem alguma dúvida sobre a ocorrência, o cidadão será orientado a procurar uma delegacia física.

A Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) diz que a medida vai diminuir o fluxo nas unidades de polícia, que poderão se concentrar em outros atendimentos. Só no ano passado, 164 mil furtos foram registrados em todo o Estado.

Segundo a Sejusp, a maioria dos crimes registrados até o ano passado na Delegacia Virtual era a perda de documentos, com 68% do total, seguido de acidente de trânsito sem vítima (25,2%) e extravio de objetos pessoais (5,6%). Os registros menos frequentes são de danos (0,6%) e comunicação de pessoa desaparecida (0,2%). (Hoje em Dia)

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