Jeep Compass vai sair de linha no Brasil: Adeus Compass, o SUV mais popular e vendido do país enfrenta mudanças e polêmicas

O Jeep Compass, um dos SUVs mais importantes e populares do país, está prestes a passar por uma grande mudança. Com mais de 40% de participação de mercado, o Compass é o SUV médio mais vendido no Brasil. Nos próximos meses, o modelo enfrentará uma polêmica que pode impactar seu futuro.

Apesar do triste fim, o Compass continuará sendo um dos SUVs mais importantes e desejados do país. Com suas novas versões e preços competitivos, o Compass está preparado para enfrentar os desafios do mercado e manter sua posição de destaque no segmento de SUVs médios no Brasil. Neste artigo, vamos explorar as alterações que estão por vir e o que isso significa para o SUV e para a linha Jeep.

Bomba: Jeep Compass vai sair de linha no Brasil! Entenda o porque

O fim das versões a diesel

Uma das principais mudanças no Jeep Compass é o fim das versões a diesel. Atualmente, o Compass oferece um conjunto 2.0 Turbo Diesel de quatro cilindros que gera 170 cavalos de potência e 35,7 kg de torque. Esse motor tornou o Compass uma opção acessível e popular entre os modelos movidos a diesel no Brasil.

No entanto, devido às novas medidas de emissões do Proconve L8, que entrarão em vigor no próximo ano, a Jeep decidiu antecipar a mudança. O Compass deixará de oferecer o motor a diesel em todas as versões. Essa decisão é resultado não apenas das novas regulamentações, mas também da queda na demanda por modelos a diesel e do aumento no preço do combustível.

Compass passará a ser equipado com um motor 2.0 Turbo de quatro cilindros a gasolina, o mesmo conjunto mecânico da Rampage e Jeep Wrangler

Apesar do fim das versões a diesel, a Jeep está trabalhando em uma nova estratégia para o Compass. A partir da linha 2025, o SUV passará a ser equipado com o conjunto mecânico Hurricane 4, que atualmente é utilizado nos modelos Rampage e Jeep Wrangler. Esse conjunto é composto por um motor 2.0 Turbo de quatro cilindros a gasolina, com injeção direta de combustível, que gera 270 cavalos de potência e 40,8 kg de torque.

Despenca vendas de carros a diesel no Brasil devido a disparada de preço desse combustível e consumidores preferem motores a gasolina

A decisão de substituir o motor a diesel pelo motor Hurricane 4 se deve principalmente à questão de custo. Os motores a diesel são mais caros de serem fabricados, o que impacta o preço final do veículo. Por outro lado, o motor Hurricane, embora também seja sofisticado e moderno, é mais acessível em comparação ao diesel.

Além disso, nos últimos meses, as vendas de modelos a diesel no Brasil sofreram uma queda significativa devido ao aumento do preço do combustível. O diesel, que anteriormente era vantajoso em termos de consumo, deixou de ser uma opção econômica devido ao alto custo do combustível. Com isso, os brasileiros estão optando por modelos movidos a gasolina.

Jeep planeja adicionar a tecnologia flex ao motor no futuro

O motor Hurricane 4 tem tudo para proporcionar um excelente desempenho ao Compass. O SUV terá uma aceleração impressionante, com médias de consumo praticamente idênticas às versões com motor 1.3 turboflex. Inicialmente, o Compass com motor Hurricane será oferecido apenas na versão a gasolina, mas a Jeep planeja adicionar a tecnologia flex ao motor no futuro, estendendo-a para toda a linha que utiliza esse conjunto mecânico.

Compass terá três versões iniciais no Brasil

Com a chegada do conjunto Hurricane, o Compass terá três versões iniciais no Brasil: Longitude, Overland e Black Hawk. Esta última será a versão mais esportiva, com um modo de condução mais agressivo, suspensão preparada, escape esportivo e todos os elementos que se espera de um carro esportivo.

Além disso, há a possibilidade de que o Compass também receba uma versão Trailhawk no futuro, embora ainda não haja confirmação.

Preço no novo Compass 2025 no Brasil

Recentemente, as versões turbodiesel do Compass sofreram um aumento de preço. Isso foi uma forma de preparar o público para os valores que serão praticamente mantidos quando o motor a diesel for substituído pelo motor a gasolina. A versão Black Hawk, que será a topo de linha, ficará próxima dos R$ 300.000, mas não ultrapassará esse valor. A versão Forbidden será a mais cara da linha.

As demais configurações do Compass, que trazem o motor 1.3 turboflex, deverão manter seus preços. Essas versões são mais acessíveis em comparação ao diesel, e os valores atualmente praticados são os seguintes: Sport T270 (R$ 184.900), Longitude T270 (R$ 199.900), Limited T270 (R$ 223.990) e Série ST T270 (R$ 229.990).

Apesar do fim das versões a diesel, o Compass continuará sendo um dos SUVs mais importantes e desejados do país

A decisão da Jeep de substituir as versões a diesel do Compass pelo motor Hurricane 4 pode ser polêmica, mas é uma resposta às mudanças no mercado e nas regulamentações. Os motores a diesel estão perdendo espaço devido ao aumento do preço do combustível, tornando-os menos vantajosos em termos de consumo.

O motor Hurricane 4 tem potencial para oferecer um excelente desempenho ao Compass, mantendo médias de consumo semelhantes às versões com motor 1.3 turboflex. Com a adição da tecnologia flex ao motor no futuro, o Compass se tornará ainda mais versátil e adequado às necessidades dos consumidores brasileiros.

 

FONTE CLICK PETRÓLEO E GÁS

Peça de carros de VW e Jeep tem defeito que pode causar acidente fatal

Quem tem uma Volkswagen Amarok ou um Jeep Grand Cherokee fabricado entre 2013 e 2021 na garagem já deve ter ouvido falar na bomba de alta pressão CP4 da Bosch. A peça tem causado dores de cabeça em diversos proprietários no Brasil, Estados Unidos e outros países da América devido a um problema crônico: com tempos variados de uso, sofre um desgaste que gera limalhas que se espalham e danificam componentes do sistema de combustível. Segunda a própria Jeep, o defeito pode causar acidentes fatais.

De acordo com engenheiro mecânico Ronald Funari, proprietário da Funari Automotiva, o problema realmente está muito famoso e a grande questão é que não há sintomas, o veículo simplesmente demfuncionar.

“Já pegamos vários carros com esse defeito, alguns com menos de 20 mil quilômetro rodados. Na prática, o diesel que entra para lubrificar a peça acaba gerando um desgaste que cria pequenas limalhas. Elas se espalham pelo sistema e danificam várias peças, como bicos injetores e sensores”, explica o engenheiro.

Para resolver o problema, é preciso trocar a bomba e os itens danificados. Um serviço que varia de R$ 15 mil a R$ 20 mil, podendo ser ainda mais caro dependendo do estrago feito pelas limalhas. Encontramos relatos de pessoas que chegaram a gastar R$ 50 mil.

Engenheiro mecânico especialista em defeitos crônicos em veículos, André de Maria explica que o mesmo problema acontece na Amarok, Grand Cherokee e de outros tantos modelos dos Estados Unidos movidos a diesel.

“O fabricante de bomba diesel produz um mesmo projeto e só muda a interface do eixo, que vai se adequar ao do motor do carro. 80% dos sistemas de injeção direta nesta faixa de cilindrada de motores é fabricada pela mesma marca. O que assusta é que esse tipo de falha parece ter surgido ainda em veículos de 2012, são 10 anos de produtos com baixa qualidade”, argumenta.

A Administração Nacional de Segurança de Tráfego Rodoviário, principal órgão de trânsito dos Estados Unidos, conhecido pela sigla NHTSA, está realizando uma investigação sobre uma série de falhas em bombas de combustível de alta pressão que afetam veículos Ram e Jeep movidos a diesel. Até agora, a principal teoria do grupo de trabalho é que estas bombas de combustível, fornecidas pela Bosch, falham devido à falta de qualidade do diesel dos Estados Unidos.

O combustível de baixa qualidade é justamente o argumento da Bosch para o problema. Sobre os defeitos na bomba CP4, a marca afirmou ao UOL Carros que “o uso de combustíveis de má qualidade e problemas com filtragem podem ocasionar a degradação de componentes do sistema de injeção diesel e de outras partes do motor. O aparecimento de partículas metálicas foi relatado por alguns proprietários de veículos comerciais leves, que pode estar atrelado ao uso de combustível e/ou manutenção indevidos”.

Para evitar esse tipo de problema, a Bosch afirma que “é importante abastecer com diesel S10 de qualidade e procedência, assim como seguir rigorosamente o plano de revisão/manutenção indicado no manual do fabricante do veículo”.

Falta peças para conserto
O defeito na bomba de combustível já é reconhecido pela Jeep no Brasil desde julho de 2022, mas a grande questão é que faltam peças para resolver. No ano passado, a marca informou aos proprietários dos veículos Jeep Grand Cherokee, anos/modelo 2013, 2014, 2015, 2018, 2020 e 2021, motorização 3.0 V6 Diesel, que foi identificada a possibilidade de a bomba de combustível apresentar problemas internos de funcionamento, interrompendo o envio de combustível ao motor com o veículo em movimento, potencializando a ocorrência de acidentes com danos materiais, danos físicos graves ou até mesmo fatais aos ocupantes do veículo e/ou terceiros.

Na época, a marca alegou que, tão logo a solução técnica estivesse disponível, os consumidores seriam novamente comunicados para realizarem o agendamento gratuito do reparo em uma das concessionárias da rede Jeep. A questão é que, quase um ano depois, os proprietários ainda não foram chamados para recall. Estão envolvidas nesta campanha 2.960 unidades do Jeep Grand Cherokee, com os números de chassi não sequencial (últimos oito dígitos) de DC515770 a MC772692.

“A Stellantis aproveita a oportunidade para ressaltar que os Órgãos Governamentais e os clientes foram informados por meio de um aviso de risco (recall) e assim que a solução estiver disponível, os consumidores serão chamados para atendimento”, disse, por meio de nota.

Nos Estados Unidos, a General Motors (que controla como a Chevrolet e a GMC – marca de picapes e SUVs que atua no mercado americano) está respondendo a uma ação coletiva por “construir centenas de milhares de caminhonetes com motores incompatíveis com o diesel produzido nos Estados Unidos”. De acordo com a denúncia, as bombas Bosch CP4 foram projetadas para funcionar com óleo diesel produzido na Europa, que é mais espesso e, portanto, não funciona da mesma forma com o combustível norte-americano.

Já a Amarok não possui nenhum chamamento de recall sobre a bomba de combustível. Sobre o tema, a Volkswagen afirma que “não possui conhecimento técnico sobre os produtos e aplicações de outras montadoras. A Volkswagen ressalta ainda que seus produtos não representam risco à saúde e à segurança do consumidor.”

FONTE UOL

Peça de carros de VW e Jeep tem defeito que pode causar acidente fatal

Quem tem uma Volkswagen Amarok ou um Jeep Grand Cherokee fabricado entre 2013 e 2021 na garagem já deve ter ouvido falar na bomba de alta pressão CP4 da Bosch. A peça tem causado dores de cabeça em diversos proprietários no Brasil, Estados Unidos e outros países da América devido a um problema crônico: com tempos variados de uso, sofre um desgaste que gera limalhas que se espalham e danificam componentes do sistema de combustível. Segunda a própria Jeep, o defeito pode causar acidentes fatais.

De acordo com engenheiro mecânico Ronald Funari, proprietário da Funari Automotiva, o problema realmente está muito famoso e a grande questão é que não há sintomas, o veículo simplesmente demfuncionar.

“Já pegamos vários carros com esse defeito, alguns com menos de 20 mil quilômetro rodados. Na prática, o diesel que entra para lubrificar a peça acaba gerando um desgaste que cria pequenas limalhas. Elas se espalham pelo sistema e danificam várias peças, como bicos injetores e sensores”, explica o engenheiro.

Para resolver o problema, é preciso trocar a bomba e os itens danificados. Um serviço que varia de R$ 15 mil a R$ 20 mil, podendo ser ainda mais caro dependendo do estrago feito pelas limalhas. Encontramos relatos de pessoas que chegaram a gastar R$ 50 mil.

Engenheiro mecânico especialista em defeitos crônicos em veículos, André de Maria explica que o mesmo problema acontece na Amarok, Grand Cherokee e de outros tantos modelos dos Estados Unidos movidos a diesel.

“O fabricante de bomba diesel produz um mesmo projeto e só muda a interface do eixo, que vai se adequar ao do motor do carro. 80% dos sistemas de injeção direta nesta faixa de cilindrada de motores é fabricada pela mesma marca. O que assusta é que esse tipo de falha parece ter surgido ainda em veículos de 2012, são 10 anos de produtos com baixa qualidade”, argumenta.

A Administração Nacional de Segurança de Tráfego Rodoviário, principal órgão de trânsito dos Estados Unidos, conhecido pela sigla NHTSA, está realizando uma investigação sobre uma série de falhas em bombas de combustível de alta pressão que afetam veículos Ram e Jeep movidos a diesel. Até agora, a principal teoria do grupo de trabalho é que estas bombas de combustível, fornecidas pela Bosch, falham devido à falta de qualidade do diesel dos Estados Unidos.

O combustível de baixa qualidade é justamente o argumento da Bosch para o problema. Sobre os defeitos na bomba CP4, a marca afirmou ao UOL Carros que “o uso de combustíveis de má qualidade e problemas com filtragem podem ocasionar a degradação de componentes do sistema de injeção diesel e de outras partes do motor. O aparecimento de partículas metálicas foi relatado por alguns proprietários de veículos comerciais leves, que pode estar atrelado ao uso de combustível e/ou manutenção indevidos”.

Para evitar esse tipo de problema, a Bosch afirma que “é importante abastecer com diesel S10 de qualidade e procedência, assim como seguir rigorosamente o plano de revisão/manutenção indicado no manual do fabricante do veículo”.

Falta peças para conserto
O defeito na bomba de combustível já é reconhecido pela Jeep no Brasil desde julho de 2022, mas a grande questão é que faltam peças para resolver. No ano passado, a marca informou aos proprietários dos veículos Jeep Grand Cherokee, anos/modelo 2013, 2014, 2015, 2018, 2020 e 2021, motorização 3.0 V6 Diesel, que foi identificada a possibilidade de a bomba de combustível apresentar problemas internos de funcionamento, interrompendo o envio de combustível ao motor com o veículo em movimento, potencializando a ocorrência de acidentes com danos materiais, danos físicos graves ou até mesmo fatais aos ocupantes do veículo e/ou terceiros.

Na época, a marca alegou que, tão logo a solução técnica estivesse disponível, os consumidores seriam novamente comunicados para realizarem o agendamento gratuito do reparo em uma das concessionárias da rede Jeep. A questão é que, quase um ano depois, os proprietários ainda não foram chamados para recall. Estão envolvidas nesta campanha 2.960 unidades do Jeep Grand Cherokee, com os números de chassi não sequencial (últimos oito dígitos) de DC515770 a MC772692.

“A Stellantis aproveita a oportunidade para ressaltar que os Órgãos Governamentais e os clientes foram informados por meio de um aviso de risco (recall) e assim que a solução estiver disponível, os consumidores serão chamados para atendimento”, disse, por meio de nota.

Nos Estados Unidos, a General Motors (que controla como a Chevrolet e a GMC – marca de picapes e SUVs que atua no mercado americano) está respondendo a uma ação coletiva por “construir centenas de milhares de caminhonetes com motores incompatíveis com o diesel produzido nos Estados Unidos”. De acordo com a denúncia, as bombas Bosch CP4 foram projetadas para funcionar com óleo diesel produzido na Europa, que é mais espesso e, portanto, não funciona da mesma forma com o combustível norte-americano.

Já a Amarok não possui nenhum chamamento de recall sobre a bomba de combustível. Sobre o tema, a Volkswagen afirma que “não possui conhecimento técnico sobre os produtos e aplicações de outras montadoras. A Volkswagen ressalta ainda que seus produtos não representam risco à saúde e à segurança do consumidor.”

FONTE UOL

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