URGENTE: Tribunal suspende licitação para construção de trevo de Congonhas (MG) na BR 040 ao custo de mais de R$88 milhões; obra é aguardada por mais de 20 anos

O Tribunal de Contas de Minas Gerais, na sessão da Segunda Câmara dessa terça-feira, 1º de agosto, suspendeu o edital de concorrência pública promovido pela prefeitura de Congonhas. O objetivo da licitação é contratar empresa especializada de engenharia para construção e intervenções necessárias à implantação da interseção do tipo trevo completo e vias auxiliares que irão conectar a av. Michael Pereira de Souza ao bairro Mineirinha, no município. o valor estimado da obra é de R$ 88.971.780,72

A decisão foi do relator do processo (autuado sob o n.1148955), conselheiro Wanderely Ávila, e recebeu o apoio unânime do colegiado por entender procedente a representação oferecida pela Coordenadoria de Auditoria de Obras e Serviços de Engenharia do TCEMG. Em síntese, alegou a unidade técnica que a exigência de comprovação por parte do profissional quanto à execução de quantitativos mínimos de serviços, bem como a vedação à participação de licitantes em falência, concordata ou recuperação judicial, comprometeriam a competitividade do certame.

A coordenadoria ainda alegou que a Administração de Congonhas teria computado indevidamente o valor referente à parcela de administração local, utilizando um percentual sobre o valor total da obra – e não de uma forma discriminada, quantificada e baseada em parâmetros objetivos.

Atendo-se às alegações da representante de que o edital restringiu a competitividade, o relator procedeu à urgente e ainda superficial análise da questão, tendo constatado que as três licitantes que participaram do certame enfrentaram a argumentação de insuficiência de documentos para serem habilitadas, todos eles relacionados à capacidade técnico-profissional.

Além disso, está em desacordo com o entendimento do TCE, o imediato descredenciamento de empresas em processo de recuperação, sem antes considerar os demais requisitos de habilitação econômico-financeira. Entende, ainda, o Tribunal de Contas que a Administração deverá, sempre que possível, especificar e detalhar suas despesas para que haja maior transparência aos atos administrativos e adequada fiscalização dos gastos públicos.

Dessa forma, além de suspender o edital na fase em que se encontra, o TCEMG proibiu que o prefeito de Congonhas, Cláudio Antônio de Souza, e o secretário adjunto de Obras, Roberto Francisco da Silva, pratiquem qualquer ato relacionado à contratação, sob pena de multa pessoal no valor de R$ 5.000,00.

O outro lado

A Prefeitura de Congonhas informa que recebeu a notificação do Tribunal de Contas e que está tomando todas as providências necessárias. Por se tratar de obra de grande vulto, é normal apontamentos e solicitação de esclarecimentos por parte do Tribunal de Contas.

Informamos também que, tanto as questões técnico/jurídicas quanto técnica de engenharia estão em análise para as respostas e possíveis adequações. Assim, a Prefeitura espera um desfecho célere para executar o trabalho aguardado há mais de 20 anos pela sociedade congonhense.

URGENTE: Tribunal suspende licitação para construção de trevo de Congonhas (MG) na BR 040 ao custo de mais de R$88 milhões; obra é aguardada por mais de 20 anos

O Tribunal de Contas de Minas Gerais, na sessão da Segunda Câmara dessa terça-feira, 1º de agosto, suspendeu o edital de concorrência pública promovido pela prefeitura de Congonhas. O objetivo da licitação é contratar empresa especializada de engenharia para construção e intervenções necessárias à implantação da interseção do tipo trevo completo e vias auxiliares que irão conectar a av. Michael Pereira de Souza ao bairro Mineirinha, no município. o valor estimado da obra é de R$ 88.971.780,72

A decisão foi do relator do processo (autuado sob o n.1148955), conselheiro Wanderely Ávila, e recebeu o apoio unânime do colegiado por entender procedente a representação oferecida pela Coordenadoria de Auditoria de Obras e Serviços de Engenharia do TCEMG. Em síntese, alegou a unidade técnica que a exigência de comprovação por parte do profissional quanto à execução de quantitativos mínimos de serviços, bem como a vedação à participação de licitantes em falência, concordata ou recuperação judicial, comprometeriam a competitividade do certame.

A coordenadoria ainda alegou que a Administração de Congonhas teria computado indevidamente o valor referente à parcela de administração local, utilizando um percentual sobre o valor total da obra – e não de uma forma discriminada, quantificada e baseada em parâmetros objetivos.

Atendo-se às alegações da representante de que o edital restringiu a competitividade, o relator procedeu à urgente e ainda superficial análise da questão, tendo constatado que as três licitantes que participaram do certame enfrentaram a argumentação de insuficiência de documentos para serem habilitadas, todos eles relacionados à capacidade técnico-profissional.

Além disso, está em desacordo com o entendimento do TCE, o imediato descredenciamento de empresas em processo de recuperação, sem antes considerar os demais requisitos de habilitação econômico-financeira. Entende, ainda, o Tribunal de Contas que a Administração deverá, sempre que possível, especificar e detalhar suas despesas para que haja maior transparência aos atos administrativos e adequada fiscalização dos gastos públicos.

Dessa forma, além de suspender o edital na fase em que se encontra, o TCEMG proibiu que o prefeito de Congonhas, Cláudio Antônio de Souza, e o secretário adjunto de Obras, Roberto Francisco da Silva, pratiquem qualquer ato relacionado à contratação, sob pena de multa pessoal no valor de R$ 5.000,00.

O outro lado

A Prefeitura de Congonhas informa que recebeu a notificação do Tribunal de Contas e que está tomando todas as providências necessárias. Por se tratar de obra de grande vulto, é normal apontamentos e solicitação de esclarecimentos por parte do Tribunal de Contas.

Informamos também que, tanto as questões técnico/jurídicas quanto técnica de engenharia estão em análise para as respostas e possíveis adequações. Assim, a Prefeitura espera um desfecho célere para executar o trabalho aguardado há mais de 20 anos pela sociedade congonhense.

Até que enfim! alvo de constantes acidentes, Governo do Estado prepara licitação para recuperação de trecho da MG 443

O Departamento de Estradas e Rodagens (DER-MG) marcou para dia 25 de julho, a concorrência pública para recuperação e pavimentação de um trecho da M43, em Ouro Branco, com implantação de bueiros e correção de erosões no km 6. Os interessados podem realizar visita técnica ao local nos doas 29 e 30 de junho.

Desde janeiro de 2022, o trecho de menos de 1 km está com um desvio provisório construído pelo DER, até então sem uma definição de recuperação prevista. A rodovia liga a BR 040 e tem um fluxo grande de veículos e é o principal acesso a Gerdau, em Ouro Branco (MG) e outras empresas. Após a construção do desvio são constantes acidentes.

Quadrilha

Diante da incerteza da obra, um grupo de ativistas está preparando, sem data ainda definida, um evento para conclamar as autoridades e mobilizar a população, em torno das péssimas condições da MG 443.

Inconformados com a situação, o grupo prepara o chamado evento de “quadrilha do desvio” em tom de sátira e ironia com a situação. O ato terá panfletagem e exposição de faixas. Será nos moldes de festa junina; uma quadrilha que é o evento folclórico da época, onde haverá o casamento do DER com a Prefeitura Muda. Vai ter padre, dança, canjica e gente gritando: “arrumaram a estrada” ; “é mentira!” ; “Olha a cobra!”; “olha o buraco”.

Um abaixo assinado será encaminhado as autoridades. O evento está em acelerada preparação.  Não haverá qualquer tipo de bloqueio nem transtornos e riscos maiores que os atuais para os usuários da via.

Elefante branco sai do papel: por mais de R$31 milhões, empresa vence concorrência para conclusão do hospital regional e secretário visita Lafaiete


Mais um grande e decisivo passo foi galgado para a retomada do hospital regional, obra paralisada mais 12 anos. Ontem (8), ocorreu na sede do DER (Departamento de Estradas e Rodagens) Cidade Administrativa, em Belo Horizonte, a licitação para a escolha da empresa que executará os serviços de conclusão do hospital. Por quase R$31,497 milhões, a Sengel Construções Ltda foi a vencedora do certame. A Atho Empreendimentos e Construções Ltda perdeu a licitação por menos de R$400 mil, ficando em segundo lugar pelo preço global de R$31.888 milhões.

A concorrência entra agora em fase de recursos.  Após a homologação, a empresa vencedora tem 24 meses para a conclusão das obras, o que dever ocorrer no final de 2024.

O hospital

Símbolo do desperdício de dinheiro público, a obra será financiada pelos recursos de um acordo judicial, assinado no dia 4 de fevereiro de 2021 entre os compromitentes – Governo de Minas, Ministério Público Federal, Ministério Público de Minas Gerais e Defensoria Pública de Minas Gerais – e a compromissária Vale S.A., mediado pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), de reparação dos danos provocados pelo rompimento das barragens em Brumadinho tem valor global de R$ 37,6 bilhões.  

Visita

Amanhã (10), o Secretário de Estado de Saúde, Fábio Baccheretti estará em Conselheiro Lafaiete às 10:30h para Reunião na Prefeitura Municipal para tratar sobre o perfil assistencial do Hospital Regional. Ele deve explicar como será o funcionamento e financiamento do novo equipamento.

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