Trilhas que passam pela Mata Atlântica e maior queda d’água de MG: Conheça a Rota das 10 Cachoeiras

Entre as quedas d’água que fazem parte do circuito está a cachoeira do Tabuleiro, a mais alta de Minas Gerais e a terceira maior do Brasil.

Destino indispensável para turistas e moradores de Minas Gerais, Conceição do Mato Dentro, na Região Central, é a casa da cachoeira mais alta do estado e a terceira maior do Brasil, a Tabuleiro. Mas para além da gigante de Minas, existe um trajeto pouco explorado que faz valer todas as horas de caminhada.

Rota das 10 Cachoeiras fica dentro dos parques Estadual da Serra Tendente e o Natural do Tabuleiro. Ela foi criada em 2017, quando o Instituto Estadual de Florestas (IEF) apresentou um projeto para a prefeitura de Conceição do Mato Dentro com o intuito de valorizar outras quedas d’água.

Para os visitantes que vão conhecer todo o percurso é importante saber que são 91 quilômetros ao todo — somando ida e volta. As trilhas são corredores ecológicos que ligam os dois parques, e variam entre os graus de dificuldade leve, moderada e difícil. (veja mais abaixo)

No percurso, estão as comunidades quilombolas Três Barras, PassaMinas, do Tabuleiro, Candeias e Baú.

‍♀️Para completar toda a rota a pé, o turista precisa separar, em média, oito dias.

Há também a possibilidade de percorrer o trajeto em dias alternados, visitando os circuitos separadamente (veja abaixo os trechos).

Mapa da Rota das 10 Cachoeiras — Foto: Reprodução

10 cachoeiras

A rota é composta pelas cachoeiras: Três Barras, Peixe Cru, Quedas do Ribeirão do Campo, Tabuleiro, Congonhas, Altar, Rabo de Cavalo, Bocaina, Gurita e Prainha.

  • De todas, a única que não pode ser visitada é a do Tabuleiro. Ela está interditada desde o dia 13 de novembro de 2023, por causa de um risco de deslocamento de rochas, e ainda não há previsão para liberação.

O gerente do Parque Estadual Serra do Intendente, Marcos Alexandre dos Santos, explica que o caminho foi pensado para que o turista consiga otimizar o tempo de caminhada e conheça, também, as tradicionais especiarias e artesanatos mineiros durante o trajeto.

“As cachoeiras não são tão longe uma das outras, mas ficam em entradas independentes, e em comunidades diferentes. Então, a gente precisava interligar essas cachoeiras, e a rota acabou criando um anel rodoviário em torno do parque, possibilitando essa ligação entre as dez”, disse.

Turismo comunitário

Membros da Associação Comunitária Rota das 10 Cachoeiras — Foto: Arquivo pessoal
Membros da Associação Comunitária Rota das 10 Cachoeiras — Foto: Arquivo pessoal

Para além da beleza natural das quedas d’água, a Rota das 10 Cachoeiras possibilita que as comunidades locais consigam viver do trabalho que vem do turismo comunitário.

É com o serviço dos guias, com as hospedagens nas pousadas e com o comércio regional que esses moradores se sustentam.

Há cerca de três anos, a comunidade criou a Associação da Rota das 10 Cachoeiras para desenvolver o turismo local. A sede fica logo no início do circuito, no Trecho A.

“O turista sempre pergunta qual o trecho mais difícil, como é a acessibilidade, quais são as maiores dificuldades. Mas a região é tão linda que até nos trechos mais difíceis passam despercebidos. Então, é só chegar que vai ser muito bem recebido”, contou a líder da Associação, Beth Diana.

A Rota

  • Trecho A: cachoeiras de Três Barras e do Peixe Cru

O trecho A é o mais curto e o mais fácil de se completar. São 5,7 quilômetros, que vai desde a comunidade quilombola de Três Barras e finaliza na comunidade de Cubas. No percurso estão presentes as cachoeiras de Três Barras e do Peixe Cru.

Cachoeira de Três Barras — Foto: Divulgação/Prefeitura de Conceição do Mato Dentro
Cachoeira de Três Barras — Foto: Divulgação/Prefeitura de Conceição do Mato Dentro
Cachoeira do Peixe Cru — Foto: Divulgação/Prefeitura de Conceição do Mato Dentro
Cachoeira do Peixe Cru — Foto: Divulgação/Prefeitura de Conceição do Mato Dentro
  • Trecho B: Ribeirão do Campo e Cachoeira do Tabuleiro

O trecho B é considerado difícil por causa dos morros íngremes e a distância. No entanto, a vista de cima compensa toda a caminhada. No percurso estão as cachoeiras Ribeirão do Campo e a mais famosa de toda a Rota, a do Tabuleiro.

Cachoeira Ribeirão do Campo — Foto: Divulgação/Prefeitura de Conceição do Mato Dentro
Cachoeira Ribeirão do Campo — Foto: Divulgação/Prefeitura de Conceição do Mato Dentro
Cachoeira do Tabuleiro — Foto: Alexandré Sá/ TG
Cachoeira do Tabuleiro — Foto: Alexandré Sá/ TG

Trecho C: Congonhas, Cachoeira do Altar e do Rabo de Cavalo

O trecho que liga Tabuleiro à Região do Parauninha tem dificuldade moderada. Parte da trilha fica em descidas, e não é necessário tanto esforço físico para a caminhada. O percurso passa por pequenas propriedades rurais e os turistas podem apreciar parte da Mata Atlântica.

Três cachoeiras podem ser visitadas no percurso: Cachoeira de Congonhas, na região do Tabuleiro; Cachoeira do Altar e a Cachoeira do Rabo de Cavalo, essas duas últimas na região da Parauninha.

Cachoeira Congonhas — Foto: Divulgação/Prefeitura de Conceição do Mato Dentro
Cachoeira Congonhas — Foto: Divulgação/Prefeitura de Conceição do Mato Dentro
Cachoeira do Altar — Foto: Divulgação/Prefeitura de Conceição do Mato Dentro
Cachoeira do Altar — Foto: Divulgação/Prefeitura de Conceição do Mato Dentro
Cachoeira Rabo de Cavalo — Foto: Divulgação/Prefeitura de Conceição do Mato Dentro
Cachoeira Rabo de Cavalo — Foto: Divulgação/Prefeitura de Conceição do Mato Dentro
  • Trecho D: cachoeiras do Bocaina, da Gurita e Prainha

⛰️ É o segundo maior percurso da rota e por isso considerado de moderado nível de dificuldade. Nessa parte da trilha, um dos pontos marcantes é a paisagem impressionante do vale da Parauninha, em meio aos paredões do Parque Estadual Serra do Intendente e da Serra do Funil.

Cachoeira de Bocaina — Foto: Divulgação/Prefeitura de Conceição do Mato Dentro
Cachoeira de Bocaina — Foto: Divulgação/Prefeitura de Conceição do Mato Dentro
Cachoeira Gurita — Foto: Divulgação/Prefeitura de Conceição do Mato Dentro
Cachoeira Gurita — Foto: Divulgação/Prefeitura de Conceição do Mato Dentro
Cachoeira Prainha — Foto: Divulgação/Prefeitura de Conceição do Mato Dentro
Cachoeira Prainha — Foto: Divulgação/Prefeitura de Conceição do Mato Dentro

Biodiversidade

Ações voluntárias de sinalização da Rota das 10 Cachoeiras — Foto: Arquivo pessoal
Ações voluntárias de sinalização da Rota das 10 Cachoeiras — Foto: Arquivo pessoal

De acordo com a Prefeitura de Conceição do Mato Dentro, uma das características mais importantes da Rota é a diversidade de cachoeiras e a biodiversidade dos parques.

Só no Parque Natural Municipal do Tabuleiro são pelo menos 106 espécies de animais — entre aves, mamíferos e peixes — e uma flora diversa com mais de três mil tipos de espécies vegetais. Entre janeiro e outubro de 2023, o local recebeu 16,5 mil visitantes.

FONTE G1

Imagem rara mostra felino selvagem negro em reserva protegida na Mata Atlântica

Monitoramento por câmeras em espaço conservado no Paraná captou em vídeo uma imagem da mãe, com coloração inteiramente negra, e seu filhote com a coloração comum da espécie, considerada em risco de extinção

Uma fêmea melânica de gato-do-mato-pequeno (Leopardus guttulus) e seu filhote, com coloração comum da espécie, que varia de tonalidades entre amarelo-claro e castanho-amarelado com manchas escuras, foram registrados na Reserva Natural Salto Morato, área de Mata Atlântica mantida pela Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza em Guaraqueçaba (PR). O flagrante foi feito por pesquisadores do Programa Grandes Mamíferos da Serra do Mar – apoiado pela Fundação em parceria com o WWF-Brasil.

A peculiaridade do registro se dá pela coloração da fêmea, acompanhada do filhote com coloração comum. Embora o melanismo – que é uma condição genética em que um indivíduo produz quantidade excessiva de melanina, resultando em uma coloração escura da pele – seja relativamente comum para algumas espécies de felinos, o fenômeno é pouco observado na natureza.

“Esse registro foi muito bacana, pois conseguimos várias imagens da fêmea com seu filhote, cada um com suas características. É uma imagem difícil de ser registrada”, afirmou Roberto Fusco, membro da Rede de Especialistas em Conservação da Natureza (RECN) e coordenador do Programa, juntamente com a bióloga e Dra. Mariana Landis, e equipe de campo com os biólogos Gabriel Magezi e Victória Pinheiro na iniciativa idealizada pelo Ipec (Instituto de Pesquisas Cananéia) e Instituto Manacá. A captura das imagens foi feita no ano passado, por meio de armadilhas fotográficas, equipamentos que possuem câmera digital embutida com sensores de temperatura e movimento, permitindo o registro sem que haja contato com o animal.

Para Fusco, que é doutor em Ecologia e Conservação, o trabalho de monitoramento em áreas de conservação como a Reserva é importante para a produção de indicadores que ajudem a conhecer melhor as espécies e apontar caminhos para proteção. “Conseguimos mapear, monitorar e fazer estimativas da ocupação do território. Compartilhamos esses dados com as agências de conservação e os gestores das reservas. Eles apoiam a tomada de decisão, as metas dos Planos de Ação Nacional para Conservação de Espécies Ameaçadas de Extinção do ICMBio, além de estarem disponíveis para pesquisas científicas”, destaca o pesquisador.

Risco de extinção

O gato-do-mato-pequeno é um dos menores gatos selvagens das Américas e o menor felídeo (mamífero carnívoro) do Brasil, com aparência similar aos gatos domésticos. Pesa entre 1,8 e 3,5 kg, e seu corpo mede de 36 a 54 cm, com cauda entre 22 e 35 cm. A cor da sua pele varia de amarelo-claro ao castanho, com manchas escuras. A espécie se alimenta principalmente de mamíferos pequenos, como roedores, além de aves, lagartos, répteis, anfíbios e insetos. Tem hábitos diurnos e noturnos e costuma ser solitária.

O gato-do-mato-pequeno está nas listas oficiais de espécies ameaçadas de extinção do Ministério do Meio Ambiente e da IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza), classificado como vulnerável.

A destruição das florestas e fragmentação de seu habitat são as principais ameaças, e ele também pode ser afetado pelo contato com outras espécies que transmitem doenças, como o gato doméstico.

Encontrada no Cerrado e, principalmente na Mata Atlântica, a estimativa é de que essa espécie, ainda pouco estudada, tenha uma densidade que varia de um a cinco indivíduos a cada cem quilômetros quadrados. É encontrado nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do Brasil, além do Paraguai e no nordeste da Argentina.

Armadilhas fotográficas

A “câmera trap” ou armadilha fotográfica ajuda os biólogos e pesquisadores a identificarem muitas espécies de animais que não seriam observáveis em campo com outros métodos, permitindo um estudo privilegiado das espécies em seu habitat natural. A câmera funciona com sensores de movimento e infravermelho. Quando um animal passa pela frente do equipamento, fotos ou vídeos do momento são registrados.

A Reserva Natural Salto Morato faz parte da Rede de Monitoramento, iniciativa coordenada pelo Programa Grandes Mamíferos da Serra do Mar, como uma proposta de ação multi-institucional e colaborativa que permite a realização do maior monitoramento de grandes mamíferos em larga escala na Mata Atlântica. As ações da Rede de Monitoramento abrangem uma área de mais de 17.000 quilômetros quadrados de floresta contínua que engloba um mosaico e um grande corredor de áreas protegidas na Serra do Mar/Lagamar no Paraná e no sul de São Paulo, e conta com mais de 20 membros ativos, entre instituições públicas, privadas, moradores locais e gestores de Unidades de Conservação.

Resultados do programa

Segundo Fusco, somente em 2022, mais de sete mil imagens foram captadas em 96 pontos de armadilhas (dois deles na Reserva Natural Salto Morato) espalhadas pelas áreas de monitoramento do programa nos estados do Paraná e São Paulo. O trabalho já rendeu o registro de mais de 30 espécies de mamíferos desde que começou, em 2018, como continuação de uma trajetória de ações de pesquisa e conservação da vida selvagem que já dura 20 anos e que agora está focado em grandes mamíferos.

“É uma iniciativa que promove uma agenda comum de monitoramento e conservação. O envolvimento dos agentes é outro objetivo do programa, que engaja a comunidade, como moradores das regiões das reservas, contribuindo para o mapeamento local de ocorrências de espécies”, disse.

O programa contribui para melhorar o status de conservação de grandes mamíferos ameaçados de extinção, entre outras espécies ameaçadas ou alvos da caça ilegal, no maior remanescente de Mata Atlântica do país. Por meio da ciência, tecnologia e inovação, o Programa Grandes Mamíferos da Serra do Mar produz indicadores de biodiversidade para subsidiar tomadores de decisão e criar soluções para contribuir na persistência das espécies e no bem-estar humano.

Sobre o Programa Grandes Mamíferos da Serra do Mar

O Programa é uma iniciativa idealizada por pesquisadores do Instituto Manacá e do Instituto de Pesquisas Cananéia (IPeC), que tem como objetivo melhorar o status de conservação de grandes mamíferos ameaçados de extinção no maior remanescente de Mata Atlântica do país, em parceria com instituições ambientais e de pesquisa público-privadas, empresas e comunidade local. Por meio da ciência, tecnologia e inovação, o programa produz indicadores de biodiversidade para subsidiar tomadores de decisão e criar soluções para contribuir na persistência das espécies e no bem-estar humano. O Programa atua em três linhas de ação: Monitoramento em Larga Escala: produzindo indicadores de biodiversidade e apoiando os tomadores de decisão nas ações de proteção e manejo; Coexistência Humano-Fauna: reduzindo e prevenindo conflitos entre pessoas e grandes mamíferos, considerando o bem-estar humano e Marketing da Conservação: ampliando o engajamento da sociedade civil nas ações de conservação O diferencial do programa é o monitoramento em larga escala. São 17 mil km² de atuação nos estados de São Paulo e Paraná – uma área equivalente a 11 cidades de São Paulo.

Sobre a Fundação Grupo Boticário

Com 32 anos de história, a Fundação Grupo Boticário é uma das principais fundações empresariais do Brasil que atuam para proteger a natureza brasileira. A instituição atua para que a conservação da biodiversidade seja priorizada nos negócios e em políticas públicas e apoia ações que aproximem diferentes atores e mecanismos em busca de soluções para os principais desafios ambientais, sociais e econômicos. Já apoiou cerca de 1.600 iniciativas em todos os biomas no país. Protege duas áreas de Mata Atlântica e Cerrado – os biomas mais ameaçados do Brasil –, somando 11 mil hectares, o equivalente a 70 Parques do Ibirapuera. Com mais de 1,2 milhão de seguidores nas redes sociais, busca também aproximar a natureza do cotidiano das pessoas. A Fundação é fruto da inspiração de Miguel Krigsner, fundador de O Boticário e atual presidente do Conselho de Administração do Grupo Boticário. A instituição foi criada em 1990, dois anos antes da Rio-92 ou Cúpula da Terra, evento que foi um marco para a conservação ambiental mundial. Sites: www.fundacaogrupoboticario.org.br | www.grupoboticario.com.br | Redes sociais: @fundacaogrupoboticario

Prefeitura de Itaverava (MG) é multada em quase R$ 200 mil por destruição de Mata Atlântica e estrada é interditada

Abertura de estrada dá acesso a minerada em fase de implantação, a Atlântica Carijós

Na semana passada, os militares foram acionados após denúncias de sitiantes de derrubadas de árvores do bioma da mata atlântica, na zona rural, em Itaverava (MG). Houve até invasão de propriedades particulares para abertura de uma estrada de servidão para o acesso a um minerada em fase de implantação, a Atlântica Carijós. A cidade vive a expectativa da chegada de recursos milionários da Cefem (Compensação Financeira pela Exploração Mineral).

A PM flagrou caminhão de madeira nativa, prendeu o motorista e apreendeu uma motosserra, um caminhão e uma retroescavadeira e um trator. O Prefeito José Flaviano (PR) e a Procuradora do Município, Samma Leão, compareceram na estrada durante a lavratura do boletim de ocorrência e informaram que não há licença ambiental para a supressão da mata nativa.

O veículo carregado de madeira nativa foi apreendido e levado para o pátio da prefeitura onde os produtos foram despejados e ficaram sob responsabilidade do prefeito na forma de depósito até decisão do órgão ambiental competente. A motoserra também foi apreendida.

As multas chegam a quase R$200 mil e foi destruída cerca de 15 m de mata nativa. A obra foi embargada. Hoje (25) a PM esteve no local após denúncia de que a obra de abertura da estrada foi retomada sendo novamente embargada pelos militares do meio ambiente.

Em meio a chegada de investimentos milionários, obra é suspensa por danos a Mata Atlântica e caminhão de madeira é apreendido

Os policiais militares foram acionados na tarde de quarta-feira (17) em uma estrada rural de Itaverava (MG), perto da Fazenda dos Cunhas, após graves denúncias de diversos sitiantes para apurar diversos crimes ambientais e suposta invasão de propriedades rurais para abertura de estrada que daria acesso a uma minerada em fase de implantação.

Segundo informações foram danificadas cercas, porteiras do seu terrenos para o alargamento/ampliação da estrada vicinal do município e de particular/servidão dos proprietários/moradores do local. A denúncia aponta o uso de motoserras para corte irregular de árvores de Mata Atlântica.

Já no local, a PM flagrou carga de madeira nativa em um caminhão que presta serviço a prefeitura de Itaverava. Na fiscalização foram identificados diversos crimes de corte ilegal e possíveis danos aos cursos d’água. Um caminhão, uma retroescavadeira, um trator e uma motosserra foram apreendidos no local.

O Prefeito José Flaviano (PR) e a Procuradora do Município, Samma Leão, compareceram na estrada durante a lavratura do boletim de ocorrência e informaram que não há licença ambiental para a supressão da mata nativa.

O motorista e operador da motosserra ilegal foram presos e liberados por se tratar de crime de menor potencial comprometendo-se a comparecer ao juizado especial criminal em audiência preliminares no Fórum da Comarca de Conselheiro Lafaiete, além de aplicação de multas de R$100 mil. O veículo carregado de madeira nativa foi apreendido e levado para o pátio da prefeitura onde os produtos foram despejados e ficaram sob responsabilidade do prefeito na forma de depósito até decisão do órgão ambiental competente. A motosorra também foi apreendida.

Meio ambiente

A denúncia foi registrada em um boletim ocorrência da Polícia Militar Ambiental. Os sitiantes afirmam que a estrada foi aberta por eles. Já o Prefeito José Flaviano apresentou uma Lei de 2004 de autorização de servidão administrativa para a sua manutenção.

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