Consórcio Infraestrutura MG vence leilão e assume gestão da BR-040 com mega investimento de R$8,7 bi

O consórcio Infraestrutura MG, da EPR, venceu o leilão da BR-040, trecho entre Belo Horizonte e Juiz de Fora, na Zona da Mata, e vai gerenciar a rodovia mineira pelos próximos 30 anos.

Com um desconto de 11,21% no valor da tarifa, o consórcio superou as outras propostas que foram levadas ao certame na tarde desta quinta-feira, (11), na Bolsa de Valores de São Paulo (B3).

“O resultado nos traz forte motivação. Estamos muito preparados para a implementação dessa nova concessionária. Importante neste momento enaltecer a condução do ministério dos Transportes e da parceria com o governo de Minas Gerais na estruturação de um projeto tão relevante, que será um marco transformador”, disse José Carlos Cassaniga, representante da EPR no leilão.

A partir de agora, a empresa terá um prazo para apresentar a documentação e assinar o contrato oficial com o governo federal. A previsão é que a assinatura aconteça até o dia 9 de julho.

O segmento com 232 quilômetros de extensão da BR-040/MG será concedido por 30 anos. Durante esse período, a vencedora do leilão deve investir em torno de R$ 8,7 bilhões em novas obras e implantação de serviços que elevem os padrões operacionais e de segurança da rodovia.

A nova concessão marca o início da solução para o trecho que atualmente está em processo de relicitação sob administração da Via 040, responsável apenas pela manutenção e operação essencial da rodovia.

Desde 2017, a rodovia mineira se tornou motivo de incertezas para o setor público e para milhares de motoristas que passam pelo trecho.

A concessionária Invepar, dona da Via 040, administra a rodovia desde 2014, mas em setembro de 2017 pediu ao governo federal para fazer uma “rescisão amigável” do contrato, alegando a redução no volume de tráfego e dificuldades em conseguir licenças para fazer as obras exigidas em contrato.

Dos 557 quilômetros previstos para serem duplicados entre Brasília e Juiz de Fora, a Via 040 executou as obras apenas em 73 quilômetros.

O processo de relicitação se arrastou por anos e o Ministério dos Transportes, ainda durante a gestão do ex-ministro Tarcísio de Freitas (atual governador de São Paulo), decidiu dividir a BR-040 em três partes: o primeiro, entre Juiz de Fora e Belo Horizonte; o segundo entre Belo Horizonte e Cristalina (GO) e, o último entre Cristalina e Brasília. (Itatiaia)

Arábia Saudita revela THE LINE, uma cidade de 1 trilhão de dólares, que promete mudar o rumo da construção civil e engenharia 

A Arábia Saudita está desenvolvendo um novo projeto de construção civil que mudará o conceito de engenharia ao redor do mundo. Trata-se da The Line, uma cidade que segue uma linha reta por 170 km.

Uma cidade vertical gigante, que atravessa o deserto da Arábia Saudita, sem carros, estradas ou emissões de poluentes parece até coisa de outro planeta. Mas é assim que será a The Line, uma cidade futurista sustentável que a Arábia Saudita começou a construir na região de Neom, perto do Mar Vermelho, sendo um grande triunfo da construção civil. O empreendimento custará 1 trilhão de dólares.

The Line promete uma vida 3D quando estiver pronta

Seu nome está ligado ao design disruptivo da supercidade. Ela teria 200 metros de largura apenas e 500 de altura, entretanto, com 170 quilômetros de comprimento, formando uma extensa linha que passaria por paisagens montanhosas costeiras e desérticas.

Para reduzir o espaço urbano, dois paredões com exterior espelhado, unindo a fachada com a natureza ao redor. Ambicioso, o projeto deseja ir muito além da estética e propõe um novo jeito de viver. Segundo os criadores da ideia, o objetivo é sobrepor as funções da cidade verticalmente, dando às pessoas a possibilidade de se mover em três dimensões: para cima, para baixo ou na transversal.

Segundo a apresentação do The Line na Arábia Saudita, este é um conceito conhecido como Zero Gravity Urbanism. Diferente de apenas prédios altos, este conceito sobrepõe parques públicos e áreas de pedestres, residências, escolas, e locais de trabalho, para que a pessoa possa suprir todas as necessidades diárias em apenas 5 minutos.

A sustentabilidade aparece como um destaque do empreendimento, apesar de muitos detalhes não terem sido divulgados. O que se sabe é que The Line foi pensada para acomodar 9 milhões de pessoas, em uma área de apenas 34 quilômetros quadrados. 

Novo empreendimento na Arábia Saudita usará energia 100% renovável

Segundo o site do The Line, seria inédito quando comparado com outras cidades de capacidade semelhante. Isso preservaria 95% das terras do Neom e representaria apenas 2% da pegada de infraestrutura na comparação com cidades tradicionais.

Após construída, a metrópole vertical seria carbono zero, operando com energia totalmente renovável, até nas  indústrias e não teria carros ou estradas. O modelo priorizaria deslocamentos reduzidos, mas para distâncias maiores um moderno sistema de transporte, com trem de alta velocidade, faria a viagem de ponta a ponta em apenas 20 minutos.

Para garantir o clima ideal, o ambiente foi desenvolvido para ter equilíbrio entre luz solar, ventilação natural e sombra. Além disso, espaços verdes abertos ao longo de toda a cidade contribuiriam para o conforto térmico. Segundo o príncipe Mohammed bin Salman, os projetos para as comunidades em camadas verticais desafiarão as tradicionais cidades horizontais planas e criarão um modelo de preservação da natureza e maior habitabilidade humana. The Line iluminará formas alternativas de viver.

Empreendimento estará pronto já em 2026

The Line é, na verdade, apenas uma parte do megaprojeto NEOM na Arábia Saudita, que além da cidade linear conta com outras frentes como Oxagon, Sindalah e Trojena. Os empreendimentos já estão em fase de obras, com entregas em etapas, e mais de 2.800 funcionários, de 86 países, estão morando e trabalhando no local.

Sindalah deve abrir portas para visitantes já em 2024, Oxagon também planeja receber seus primeiros residentes no próximo ano e Trojena pode se tornar um local para viver, trabalhar e passar férias em 2026. 

Apesar de muitos não acreditarem que o The Line, o futuro da construção civil, poderia sair do papel, a construção da cidade na Arábia Saudita também já começou. Os primeiros módulos estão previstos para serem ativados em 2026 e, até 2030, a intenção é que cerca de um milhão de pessoas morem por lá, chegando a nove milhões em 2045.

FONTE CLICK PETRÓLEO E GÁS

Queluzito (MG) discute impactos da instalação de termoelétrica e mega investimentos de mais de R$ 2,5 bi

O IBAMA promove nesta noite (7), a partir das 19:00 horas, uma audiência pública para apresentar, dirimir dúvidas e colher críticas e sugestões relativas ao Relatório de Impacto Ambiental (Rima) referente à Usina Termelétrica prevista para ser instalada Queluzito (MG). O evento acontece 19:00 horas, no Ginásio Poliesportivo Municipal Vereador Francisco João de Souza.

O empreendimento tem capacidade instalada de 550 MW utilizando uma turbina a gás para produzir energia elétrica, mediante a combustão do combustível gasoso (gás natural), da empresa CEMIG Geração e Transmissão S. A.

Na Audiência Pública, o IBAMA apresentará o estado do processo de licenciamento ambiental do empreendimento. Na sequência, será realizada uma apresentação dos técnicos da Usina Termoelétrica Queluzito, que darão maiores detalhes sobre o empreendimento e seus objetivos, seguida por último, pela consultoria ambiental responsável pela elaboração do EIA/RIMA apresentado ao IBAMA, e posteriormente abertura de questionamentos à comunidade.

A previsão de investimento é na ordem de mais de R$2,5 bi com previsão de início das obras em 2024. O terreno do empreendimento na localidade de Campo Belo foi adquirido em 2020 e a discussão do projeto já vem há mais de 10 anos.

Gasoduto rende quase R$8,5 milhões em 2023

A termoelétrica vai aproveitar o gás natural de Queluzito. De acordo com a Agência Petrobrás inicialmente “Minas tinha apenas um gasoduto, o Gasbel I, que iniciou operação em 1994 com capacidade para transportar 3,15 milhões de m³/dia”.

No entanto, em 2010 foi colocado em execução o Gasbel II, o qual obteve grande investimento e gerou milhares de empregos diretos e indiretos, e liga Volta Redonda (RJ) e Queluzito (MG), alimentando usinas termelétricas na região metropolitana de Belo Horizonte e em Juiz de Fora.

Esse gasoduto representou uma grande conquista em termos de engenharia, pois equilibra preocupações com sustentabilidade e equilíbrio, considerando a estabilidade dos gases e superando os desafios encontrados no caminho.

O empreendimento teve investimento de R$ 1,28 bilhão e gerou 21,9 mil empregos diretos e indiretos, o Gasbel II tem 267 km de extensão, 18 polegadas de diâmetro e capacidade para transportar 5 milhões de m³/dia, extensliga Volta Redonda (RJ) a Queluzito (MG). Gasbel II garante, ainda, gás natural para o funcionamento simultâneo das usinas termelétricas Aureliano Chaves (226MW), localizada na Região Metropolitana de Belo Horizonte, e Juiz de Fora (87 MW), que juntas demandam 1,5 milhão m³/dia de gás natural.

Com a instalação há mais de 3 anos, Queluzito recebe um incrimento na receita tornando um dos municípios mais ricos da região proporcionalmente a sua população. Entre janeiro a novembro, a prefeitura arrecadou quase R$8,5 milhões com royalties do gás natural.

Queluzito (MG) discute impactos da instalação de termoelétrica e mega investimentos de mais de R$ 2,5 bi

O IBAMA promove nesta noite (7), a partir das 19:00 horas, uma audiência pública para apresentar, dirimir dúvidas e colher críticas e sugestões relativas ao Relatório de Impacto Ambiental (Rima) referente à Usina Termelétrica prevista para ser instalada Queluzito (MG). O evento acontece 19:00 horas, no Ginásio Poliesportivo Municipal Vereador Francisco João de Souza.

O empreendimento tem capacidade instalada de 550 MW utilizando uma turbina a gás para produzir energia elétrica, mediante a combustão do combustível gasoso (gás natural), da empresa CEMIG Geração e Transmissão S. A.

Na Audiência Pública, o IBAMA apresentará o estado do processo de licenciamento ambiental do empreendimento. Na sequência, será realizada uma apresentação dos técnicos da Usina Termoelétrica Queluzito, que darão maiores detalhes sobre o empreendimento e seus objetivos, seguida por último, pela consultoria ambiental responsável pela elaboração do EIA/RIMA apresentado ao IBAMA, e posteriormente abertura de questionamentos à comunidade.

A previsão de investimento é na ordem de mais de R$2,5 bi com previsão de início das obras em 2024. O terreno do empreendimento na localidade de Campo Belo foi adquirido em 2020 e a discussão do projeto já vem há mais de 10 anos.

Gasoduto rende quase R$8,5 milhões em 2023

A termoelétrica vai aproveitar o gás natural de Queluzito. De acordo com a Agência Petrobrás inicialmente “Minas tinha apenas um gasoduto, o Gasbel I, que iniciou operação em 1994 com capacidade para transportar 3,15 milhões de m³/dia”.

No entanto, em 2010 foi colocado em execução o Gasbel II, o qual obteve grande investimento e gerou milhares de empregos diretos e indiretos, e liga Volta Redonda (RJ) e Queluzito (MG), alimentando usinas termelétricas na região metropolitana de Belo Horizonte e em Juiz de Fora.

Esse gasoduto representou uma grande conquista em termos de engenharia, pois equilibra preocupações com sustentabilidade e equilíbrio, considerando a estabilidade dos gases e superando os desafios encontrados no caminho.

O empreendimento teve investimento de R$ 1,28 bilhão e gerou 21,9 mil empregos diretos e indiretos, o Gasbel II tem 267 km de extensão, 18 polegadas de diâmetro e capacidade para transportar 5 milhões de m³/dia, extensliga Volta Redonda (RJ) a Queluzito (MG). Gasbel II garante, ainda, gás natural para o funcionamento simultâneo das usinas termelétricas Aureliano Chaves (226MW), localizada na Região Metropolitana de Belo Horizonte, e Juiz de Fora (87 MW), que juntas demandam 1,5 milhão m³/dia de gás natural.

Com a instalação há mais de 3 anos, Queluzito recebe um incrimento na receita tornando um dos municípios mais ricos da região proporcionalmente a sua população. Entre janeiro a novembro, a prefeitura arrecadou quase R$8,5 milhões com royalties do gás natural.

Passos (MG) deve receber investimento de R$1,8 Bi com instalação da fábrica da Heineken

O município de Passos, no Sul de Minas Gerais, teria sido escolhido para receber a nova fábrica da cervejaria holandesa Heineken no Brasil. A informação foi divulgada na noite de terça-feira (5) pelo jornal Folha Regional, mas ainda não confirmada pela prefeitura do município, a cervejaria e o Governo de Minas. Juiz de Fora, além de aproximadamente outros 200 municípios mineiros, haviam manifestado interesse em abrigar a cervejaria, após a desistência pelo município de Pedro Leopoldo em razão de entraves relacionados a licenciamento ambiental.

A cervejaria Heineken pretende investir no empreendimento aproximadamente R$ 1,8 bilhão. O objetivo é expandir a produção da cerveja e atender à demanda no Sudeste brasileiro.

Segundo a publicação, nesta quarta-feira (06), representantes da empresa estarão em Passos para comunicado oficial.  ‘”Romulo é oficial, amanhã estaremos em Passos para fazermos o comunicado oficial. Nossa sede em Minas Gerais será próximo ao Lago de Furnas, às margens da MG-050″, informou a fonte’, diz o jornal.

Foram meses de especulações em torno da escolha da cidade que vai receber a fábrica da Heineken, em Minas Gerais. Mais de 200 prefeituras apresentaram propostas à cervejaria. A empresa realizou uma espécie de filtro nos municípios interessados para chegar a uma decisão. A equipe (da Heineken) rodou alguns municípios de Minas Gerais e fizeram uma análise aprofundada. Foram avaliadas, principalmente, questões ambientais. 

Um entrave ambiental foi justamente o que judicializou a instalação da fábrica em Pedro Leopoldo, fazendo com que a Heineken buscasse uma nova cidade. O empreendimento estava previsto para ser erguido em um terreno dentro da zona de amortecimento do Monumento Natural Estadual Lapa Vermelha, dentro da Área de Proteção Ambiental (APA) Carste de Lagoa Santa. A unidade de conservação abriga sítios arqueológicos e cavidades e foi onde o crânio mais antigo das Américas, de “Luzia”, foi encontrado.

As duas finalistas era Uberaba, no Triângulo Mineiro e Passos, no Sul de Minas. O investimento é de R$1,8bi.

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