Estudo inédito lista os 5 parques do Brasil menos conhecidos

Desinformação, distância e custos são as principais barreiras; veja os 5 parques menos conhecidos e onde eles ficam.

Numa conversa qualquer sobre viagens, não é raro encontrar um brasileiro que conheça mais sobre as atrações da Disney do que as de um parque do Brasil. Ou então, alguém que saiba de cor como ir de Londres a Paris, mas não tem ideia de como chegar a um parque natural na cidade de São Paulo.

Na pesquisa inédita Parques do Brasil – Percepções da População, divulgada nesta terça-feira, 16 de abril, o Instituto Semeia, com apoio do ICMBIo (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade) e do Instituto Ekos Brasil, relata as percepções da população brasileira com relação aos parques naturais e urbanos do Brasil.

De acordo com o estudo, que ouviu 1.539 brasileiros de dez regiões metropolitanas do país, apesar da maioria da população conhecer algum dos 569 parques naturais no Brasil, cerca de um terço (29%) ainda não esteve em um nenhum desses lugares.

“Este cenário expressa o desafio de impulsionar a visitação nos parques brasileiros junto à opinião pública, enfrentado por gestores e especialistas dessas áreas”, analisa a coordenadora de Conhecimento do Instituto Semeia, Mariana Haddad, em nota enviada ao Viagem em Pauta.

A pesquisa mapeou a vivência da população com os parques, a partir de quatro pontos: conhecimento (o que), experiência (como), motivações (por que) e barreiras. E o não-conhecimento dessas áreas verdes não está vinculado à classe social, já que quase metade (48%) é da classe C e o segundo maior grupo (39%) compreende as classes A e B.

Mas quem viajou pelo Brasil, nos últimos anos, por exemplo, já deve até saber quais são as principais barreiras para o aumento de viagens do gênero: custo de deslocamento (33%), distância (22%), custo com hospedagens (20%), falta de informações sobre os parques (13%) e as atividades disponíveis neles (12%).

Já quem nunca visitou também indicou obstáculos para conhecer os parques, como custos com deslocamento (42%) e hospedagem (31%), distância (20%) e desinformação (13%).

CONHEÇA A DIFERENÇA

Parques Naturais

Grandes áreas demarcadas pelo governo para a conservação do meio ambiente. Geralmente, ficam em locais mais afastados dos centros urbanos e são procurados por visitantes em busca de atividades de aventura, contato com a natureza e contemplação de atrativos naturais, como o Parque Natural Municipal Jaceguava, às margens da Represa Guarapiranga, em Parelheiros, e o vizinho PNM Varginha.

Parques Urbanos

São áreas verdes públicas, dentro das cidades, procuradas pela população para a prática de esportes, atividades de lazer, entretenimento e contato com a natureza nos centros urbanos. O Ibirapuera e o Horto Florestal são alguns exemplos desse tipo de parque.

Entre os parques urbanos, cujas opções costumam ser gratuitas e de mais fácil acesso, 21% dos entrevistados disseram visitar um deles até uma vez por mês e outros 49%, nos últimos seis meses.

Com relação às barreiras para visitação desse tipo de parque, 30% responderam distância, 21% preferem ficar em casa, 14% optaram por outro tipo de passeio e 13% se referem aos custos. A pesquisa aponta também impeditivos como zeladoria (banheiros e instalações ruins, má iluminação, falta de equipamentos de lazer e segurança).

Próximos a grandes centros urbanos, os parques mais lembrados pelos brasileiros são o Parque Nacional da Tijuca e o Parque Estadual da Cantareira. Entre os mais distantes, foram citadas unidades de conservação como o Parque Nacional da Chapada Diamantina (BA), Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros (GO) e o Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses (MA).

Foto: Viagem em Pauta
Foto: Viagem em Pauta * fonte: Instituto Semeia

Parques menos conhecidos no Brasil

Para a elaboração do Parques do Brasil – Percepções da População, a pesquisa fez o seguinte pedido para os 1.539 entrevistados: marque na lista abaixo todos os parques naturais que você conhece, mesmo que seja só de ouvir falar.

Em outros estudos, o Instituto Semeia já apontava que um dos entraves do turismo em parques é o baixo reconhecimento desses espaços pela sociedade. Por isso, o Brasil ainda tem um longo caminho a percorrer no que se refere à divulgação e promoção de parques do gênero, sejam eles estaduais ou nacionais.

As unidades menos conhecidas ou mencionadas pelos entrevistados são o Parque Nacional da Serra da Capivara, no Piauí (22%), Parque Nacional da Serra da Bocaina, no Rio de Janeiro e São Paulo (17%), Parque Nacional de Aparados da Serra, entre o Rio Grande do Sul e Santa Catarina (8%), Parque Estadual do Ibitipoca, em Minas Gerais (8%), e Parque Nacional de Anavilhanas, no Amazonas (4%).

Cânion Itaimbezinho
Cânion Itaimbezinho Foto: Eduardo Vessoni / Viagem em Pauta

Apesar dos estragos que a pandemia de coronavírus causou na economia mundial, o estudo do Instituto Semeia aponta que a procura por parques voltou a crescer, passando de 27% na edição de 2022 para 44% na atual.

Porém, ainda não dá para afirmar que será possível retornar aos patamares de antes da covid-19, uma vez que a crise sanitária mundial deixou uma série de consequências, como o impacto da pandemia sobre a renda da população, apesar da ampla reflexão sobre a natureza e seus benefícios para a saúde.

Ainda assim, os entrevistados associaram suas experiências em parques a sensações como liberdade, paz e natureza. Para avaliar esses sentimentos, a pesquisa considerou a média das respostas – e, nesse quesito, vale ressaltar que as experiências podem variar consideravelmente de um local para outro.

Quanto aos parques naturais, as avaliações dos 12 aspectos sobre zeladoria, serviços aos usuários e educação ambiental variaram entre 63% e 73% nas atribuições de ótimo e bom. Além disso, 66% atribuíram notas 9 ou 10 e recomendariam a experiência a familiares e amigos.

Sobre parques urbanos, 40% dos visitantes o fizeram no último mês, sendo 56% com visitas que duraram entre 1 e 3 horas. Os sentimentos foram de natureza, paz e liberdade. Zeladoria, serviços aos usuários e educação ambiental foram avaliados como bom e ótimo pela maioria, com notas 9 e 10, e 68% das pessoas entrevistadas recomendariam a visitação.

 

FONTE TERRA

9 faculdades que se você se formar não vai ganhar dinheiro

Alguns cursos de nível superior são amplamente conhecidos por gerarem menor possibilidade de ganhos para os formados

Quando se pensa em uma faculdade, o que vem a sua mente? A possibilidade de ter uma carreira bem sucedida em uma área que se gosta, com a possibilidade de mudar de vida e ganhar muito dinheiro? Bom, esse é o objetivo da maioria das pessoas que ingressam em um curso de nível superior.

Contudo, não podemos negar que, para alguns cursos, ter uma carreira financeiramente bem sucedida acaba se tornando mais difícil. Em nosso país, os cursos ligados a área da tecnologia e inovação, tendem a gerar mais oportunidades financeiras para os formados.

Da mesma forma que, cursos ligados a ciências sociais, humanas e artes, normalmente enfrentam mais desafios junto ao mercado de trabalho, devido ao fato de que não possuem grandes contribuições na geração de receita das empresas, logo, tendo que trabalhar em outros setores que consequentemente acabam pagando bem menos.

No caso dos cursos ligados as ciências sociais, humanas e mesmo arte, não estamos dizendo que não possuem valor, pelo contrário, são extremamente importantes para a construção de nossa sociedade, contudo, o que de fato pode gerar maior receita são as ocupações vistas que podem agregar as empresas a faturarem mais.

Diante desse cenário, decidimos utilizar alguns estudos para determinar quais são as 9 faculdades que, se você formar, não vai ganhar tanto dinheiro assim, mas que, se o principal para você não for dinheiro, mas sim a recompensação pelo seu impacto, aí, sim, podem valer muito a pena.

Faculdades que menos dão dinheiro

Vamos conhecer quais são os cursos de nível superior conhecido por menos darem dinheiro para os profissionais formados:

1. Antropologia

A antropologia pode não ser tão lucrativa financeiramente porque as oportunidades de emprego direto no campo são geralmente concentradas no meio acadêmico e em instituições de pesquisa, onde a concorrência é alta e os recursos podem ser limitados. No entanto, sua importância para a sociedade é imensa. A antropologia ajuda a entender as complexidades das interações humanas, culturas e sociedades ao longo do tempo, o que é extremamente importante para promover a compreensão intercultural, desenvolver políticas públicas e abordar questões sociais complexas.

2. Música

A indústria da música é igualmente competitiva e pode ser difícil para músicos e compositores alcançarem estabilidade financeira apenas com sua arte. Contudo, a música é uma linguagem universal que transcende fronteiras, promove a coesão social, apoia o bem-estar emocional e é uma forma vital de expressão cultural. Apesar de não gerar muita receita, costuma ser recompensadora para os profissionais.

3. Design

Embora existam muitas oportunidades para os designer, a ampla gama de especializações e a saturação do mercado podem tornar difícil para os designers conseguirem empregos bem remunerados.

4. Filosofia

A filosofia é outra área com oportunidades limitadas de emprego fora do meio acadêmico, o que pode limitar seu potencial de ganhar dinheiro. No entanto, a filosofia é fundamental para o desenvolvimento do pensamento crítico, ética e compreensão das questões existenciais, influenciando diversas áreas do conhecimento e prática, incluindo a lei, a política e a medicina.

5. Teologia

O estudo da teologia pode não conduzir diretamente a carreiras de alta remuneração, dada a natureza espiritual e comunitária do trabalho envolvido. Entretanto, é crucial para compreender as crenças religiosas que moldam as visões de mundo de bilhões de pessoas, promover o diálogo inter-religioso e apoiar comunidades através do ensino moral e espiritual.

6. História

As carreiras em história são frequentemente acadêmicas ou focadas em conservação, com opções limitadas fora desses campos, o que consequentemente acaba sendo extremamente difícil de criar uma carreira financeiramente bem sucedida. Ainda sim, é uma profissão de extremo valor para nossa sociedade.

7. Artes

O campo das artes é extremamente competitivo, com muitos artistas lutando para ganhar reconhecimento e sustento financeiro através de sua obra limitando extremamente o potencial de ganho de grande parte desses profissionais.

8. Educação Física

Embora a educação física seja extremamente importante para promover estilos de vida saudáveis e ensinar habilidades desportivas, as oportunidades de carreira bem remuneradas podem ser limitadas, especialmente fora do contexto escolar.

Geralmente, os profissionais de educação física conseguem ganhar dinheiro quando vão para as academias e acabam conseguindo criar uma carteira de alunos que pagam para treinamentos personalizados, fora isso, é bem difícil conseguir ganhar bem nessa área.

9. Literatura (Letras)

Se formar em letras pode te trazer uma carreira extremamente feliz, afinal é extremamente importante para nossa sociedade. Contudo, financeiramente falando, se formar nessa área pode trazer muitos desafios quando o assunto é segurança financeira.

Devo escolher uma faculdade pensando apenas em dinheiro?

Escolher uma faculdade pensando apenas no potencial de ganho futuro pode parecer uma estratégia um tanto quanto pragmática, especialmente em um mundo onde a estabilidade financeira é uma preocupação real. Profissões com alta demanda no mercado, como as áreas de tecnologia, medicina e engenharia, geralmente tendem a ter retornos financeiros maiores, o que pode ser um fator decisivo importante para muitos.

De fato, considerar as perspectivas de emprego e potencial salarial é uma parte crítica do processo de tomada de decisão, ajudando a garantir que os investimentos feitos em educação possam ser recuperados e que possa haver uma base sólida para o futuro.

No entanto, escolher uma carreira baseada exclusivamente no quanto você pode ganhar pode levar à insatisfação profissional e pessoal a longo prazo. A paixão, o interesse e a satisfação no que se faz são componentes que devem estar alinhados para garantir uma vida profissional mais feliz.

Trabalhar em um campo que se alinha com seus valores, interesses e paixões pode não apenas levar a uma maior felicidade e satisfação, mas também a um desempenho superior, o que, por sua vez, pode resultar em melhores oportunidades de carreira e ganhos financeiros.

Além disso, a natureza do mercado de trabalho está em constante evolução, com novas profissões surgindo e a demanda por certas habilidades mudando ao longo do tempo. Portanto, muitas vezes o seu sucesso profissional pode estar mais ligado a sua adaptabilidade e o interesse em continuar aprendendo, do que especificamente no curso que fizer.

 

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12 tipos de negócio lucrativos para abrir com menos de 500 reais

Se você sonha em empreender, saiba que é possível empreender com ideias simples e baratas, porém muito lucrativas

Quando você pensa em empreender, o que você imagina? Que é preciso ter muito dinheiro para abrir um grande negócio em sua cidade? Onde você precisa ter um ponto bem localizado, funcionários capacitados, um grande investimento em produtos e estoque e por aí vai?

Pois é, essa é apenas uma realidade do empreendedorismo, apesar de muitas pessoas acreditarem que é preciso muita grana para empreender, a verdade é que você pode começar a empreender lá de baixo, com ideias simples, baratas, mas que vão servir como trampolim na sua vida, onde você poderá dar seus primeiros passos como dono do seu negócio.

Se o seu maior sonho é empreender e você não tem tantas condições assim, não tem problema, a seguir vamos te apresentar algumas ideias de negócio super válidas e lucrativas para se montar com até 500 reais. Pare de adiar seu sonho de empreender, e lembre-se você só tem o agora para começar, o amanhã é completamente incerto, então corra atrás!

1. Faça temperos artesanais

Se você tem paixão pela cozinha, começar um negócio de temperos artesanais pode ser uma escolha legal e diferenciada. Com um investimento inicial modesto, é possível adquirir ingredientes e embalagens para começar. Esta opção permite atender tanto clientes locais quanto mercadinhos, oferecendo um toque especial e caseiro aos pratos.

2. Personalização de itens

O mercado de personalização de itens, como camisetas e canecas, possuí um grande potencial. Investindo em materiais básicos, você pode começar a personalizar objetos em casa e vender seus produtos através das redes sociais ou em feiras de artesanato, utilizando ferramentas digitais como o WhatsApp Business e o Instagram para alcançar seu público.

3. Marmitas saudáveis

A demanda por refeições saudáveis vem crescendo consistentemente. Com um pequeno investimento em ingredientes de qualidade, você pode oferecer marmitas saudáveis, incluindo opções para dietas específicas como veganas ou sem glúten. É muito importante que você prepare e tenha um ambiente bem limpinho e organizado, garantindo a satisfação e a saúde de seus clientes.

4. Serviços de beleza em domicílio

Com um investimento inicial baixo, é possível oferecer serviços de beleza, como manicure, pedicure e maquiagem, atendendo clientes em suas casas ou na sua própria. Esta é uma maneira de entrar no mercado da beleza sem o custo de abrir um salão físico.

5. Manutenção de piscinas e caixas d’água

A limpeza e manutenção de piscinas e caixas d’água representam um nicho de mercado muitas vezes esquecido por quem está querendo empreender. Comprando um kit básico de limpeza, você pode iniciar um serviço de manutenção, atendendo a uma demanda existente na sua cidade e tendo a oportunidade de expandir os serviços oferecidos.

6. Lavagem de carros a domicílio

O serviço de lavagem de carros em domicílio requer um investimento inicial relativamente baixo para a compra de equipamentos básicos. Com o número cada vez maior de veículos, este serviço tem um vasto mercado potencial, oferecendo conveniência aos clientes e a possibilidade de um retorno financeiro atrativo.

7. Confeitaria caseira

Produzir e vender bolos e doces caseiros é uma forma deliciosa de empreender. Com um investimento inicial de R$500, é possível começar a produção em casa, focando na qualidade e na apresentação dos produtos. A venda pode ser feita de porta em porta ou através das redes sociais, alcançando clientes em busca de sabores autênticos e caseiros.

8. Preste serviços na internet

A internet é um campo de infinitas oportunidades para quem deseja empreender com um orçamento limitado. Independentemente do seu nicho de especialização, existe um público buscando exatamente o que você tem a oferecer.

As possibilidades são amplas: desde prestar consultorias e serviços especializados até criar e vender cursos online. Áreas como design, redação, e gestão de redes sociais são apenas alguns exemplos do que pode ser feito remotamente. Mergulhe no seu mercado e descubra como ampliar sua atuação no mundo digital.

9. Revenda produtos

Empresas reconhecidas como Hinode, Natura, e O Boticário oferecem excelentes oportunidades para quem deseja começar a empreender com pouco. Trabalhar como revendedor dessas marcas pode ser um caminho lucrativo, especialmente quando explorado através das plataformas digitais. A diversidade de produtos disponíveis permite que você escolha aqueles com os quais mais se identifica, seja na área de cosméticos, vestuário ou acessórios.

10. Trabalhe com marketing digital

O marketing digital é um campo rico em oportunidades e diversificado em possibilidades de atuação. Desde gestão de tráfego até consultoria, o importante é buscar conhecimento e qualificação. Há uma infinidade de cursos disponíveis, muitos deles gratuitos, como as certificações oferecidas pelo Google. Com dedicação, é possível oferecer serviços autônomos de alta qualidade e alcançar um bom retorno financeiro.

11. Montagem de móveis

O mercado de montagem e desmontagem de imóveis não para, todos os dias aparecem serviços nessa área. Estabelecer parcerias com lojas de móveis pode aumentar seu fluxo de trabalho e indicações. O investimento inicial se concentra na aquisição das ferramentas necessárias, algo que pode ser facilmente coberto com um orçamento de R$ 500.

12. Animação de festas e eventos

Se você é uma pessoa carismática e enérgica, a animação de eventos pode ser uma ideia muito legal. Além de festas de aniversário, animadores são procurados para uma variedade de eventos, como casamentos e lançamentos de produtos. Com um investimento inicial modesto destinado a recursos e materiais, essa pode ser uma excelente maneira de gerar renda, principalmente aos finais de semana.

 

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9 tipos de negócio com menos chances de quebrar no Brasil

Existem alguns tipos de negócio que costumam se estabelecer com mais facilidade no mercado brasileiro, tendo menos riscos que quebrar

No Brasil, muitas pessoas sonham em empreender. No entanto, iniciar um novo negócio não é fácil, especialmente considerando que, de acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, cerca de 1,2 milhão de empresas fecham todos os anos no país.

Apesar do grande número de empresas que encerram suas atividades anualmente, o saldo ainda é positivo. Isso se deve ao fato de que, embora 1,2 milhão de empresas sejam fechadas, no ano passado foram registrados 2,35 milhões de novos negócios, resultando em um saldo positivo de 1,1 milhão.

No entanto, abrir uma empresa no Brasil não se resume apenas a montar algo e criar um CNPJ. Existem vários outros desafios, como a concorrência, os preços, a qualidade dos produtos e serviços, tornar a empresa reconhecida no mercado, ser competitiva, captar clientes, saber administrar o negócio, entender de gestão, entre outros.

Diante desse cenário, que é de fato complexo, alguns tipos de negócio possuem certa vantagem no mercado, sendo considerados empreendimentos com maiores chances de sucesso e menor risco de fracasso. A seguir, vamos apresentar 12 tipos de negócio consolidados no mercado que têm menos chances de dar errado e frequentemente costumam ser bem-sucedidos!

1. Mercados de alimentos e bebidas

Estes estabelecimentos comercializam uma ampla variedade de produtos essenciais, incluindo alimentos perecíveis e não perecíveis, bebidas e itens de limpeza. Eles podem variar em tamanho, desde pequenas mercearias locais até grandes supermercados e hipermercados.

Operam como pontos de venda ao consumidor, onde os produtos são organizados e disponibilizados em prateleiras e seções específicas para facilitar a compra. Muitos agora também oferecem serviços online, permitindo compras pela internet com opções de entrega em domicílio ou retirada no local.

Por que têm menos chances de quebrar?

A principal razão é a venda de itens de necessidade básica, que mantêm uma demanda constante independentemente das condições econômicas. A capacidade de se adaptar às preferências dos consumidores e a diversificação de produtos e serviços também contribuem para o seu funcionamento.

2. Farmácias

As farmácia são negócios que vendem medicamentos, incluindo prescritos e de venda livre, além de produtos de saúde, higiene pessoal e, às vezes, serviços de saúde básicos.

Além da venda de produtos, muitas farmácias oferecem serviços como aferição de pressão, administração de vacinas e consultas farmacêuticas. Algumas possuem um ambiente que permite atendimentos rápidos de saúde.

Por que têm menos chances de quebrar?

A saúde é uma prioridade contínua para a população, criando uma demanda estável por medicamentos e produtos de saúde. A diversificação em oferecer produtos de bem-estar e beleza, além de serviços de saúde, amplia seu mercado e fortalece sua posição contra crises econômicas.

3. Serviços de limpeza

Muitas empresas oferecem serviços de limpeza e higienização para residências, escritórios, e outros estabelecimentos comerciais. Elas prestam serviços personalizados baseados nas necessidades específicas dos clientes, desde limpezas regulares até serviços especializados como limpeza pós-obra, desinfecção de ambientes, entre outros.

Por que têm menos chances de quebrar?

A demanda por ambientes limpos e seguros é constante, e aumentou ainda mais com a conscientização sobre saúde pública. Oferecer serviços de qualidade e confiança ajuda a construir uma base de clientes fiel, garantindo receita recorrente.

4. Cuidados com pets

Estes estabelecimentos oferecem serviços e produtos voltados para o bem-estar e saúde dos animais de estimação, incluindo pet shops, serviços de banho e tosa, atendimento veterinário e hospedagem.

Oferecem uma gama de produtos para pets, desde alimentos e acessórios até medicamentos. Muitos também proporcionam serviços como cuidados estéticos (banho e tosa) e saúde (consultas veterinárias).

Por que têm menos chances de quebrar?

O mercado de pets tem crescido consistentemente, impulsionado pela humanização dos animais de estimação. Os donos estão cada vez mais dispostos a investir em produtos e serviços de qualidade para seus pets, mantendo a demanda alta mesmo em períodos de recessão econômica.

5. Serviços de reparo e manutenção

Estes tipos de negócio fornecem serviços de reparo, manutenção e instalação para uma variedade de produtos e equipamentos, desde eletrodomésticos e eletrônicos até sistemas hidráulicos e elétricos em residências e edifícios.

Atuam na diagnóstico de problemas, reparo e manutenção preventiva, muitas vezes oferecendo serviços no local do cliente para conveniência.

Por que têm menos chances de quebrar?

A necessidade de manutenção e reparo surge regularmente como parte do uso cotidiano de equipamentos e instalações. Logo, devido a demanda que não reduz, costuma ser um negócio muito bem consolidado.

6. Energias renováveis

Esses negócios são focados no desenvolvimento, implementação e manutenção de soluções de energia limpa e sustentável, como energia solar, eólica, hidrelétrica de pequena escala, e biomassa.

Projetam e instalam sistemas de energia renovável para residências, empresas e governos, além de oferecerem serviços de manutenção e atualização. Esses negócios contribuem para a transição energética, promovendo a sustentabilidade e independência energética.

Por que têm menos chances de quebrar?

A crescente conscientização ambiental, juntamente com incentivos governamentais e redução dos custos de tecnologia, têm impulsionado a demanda por energias renováveis. Este setor beneficia-se de uma visão de longo prazo sobre a necessidade de fontes de energia limpas, tornando-se uma área com grandes perspectivas de crescimento e estabilidade.

7. Serviços de saúde e bem-estar

Esse negócios que oferecem serviços focados na melhoria e manutenção da saúde e bem-estar físico e mental. Incluem clínicas de fisioterapia, academias, estúdios de yoga, centros de meditação, e consultórios de psicologia.

Proporcionam serviços personalizados para atender às necessidades de saúde e bem-estar dos clientes, utilizando profissionais qualificados e, em muitos casos, equipamentos especializados.

Por que têm menos chances de quebrar?

A crescente conscientização sobre a importância da saúde física e mental, aliada à busca por qualidade de vida, sustenta uma demanda contínua por esses serviços. Mesmo em momentos de aperto financeiro, muitas pessoas priorizam gastos que contribuem diretamente para seu bem-estar.

8. Consultoria empresarial

A consultoria empresarial é dada por empresas que fornecem conselhos especializados para outras empresas em áreas como gestão, finanças, marketing, operações e tecnologia.

Trabalham em projetos específicos ou como conselheiros contínuos, ajudando as empresas clientes a identificar e resolver problemas, otimizar processos e implementar estratégias para alcançar seus objetivos de negócios.

Por que têm menos chances de quebrar?

Em um ambiente empresarial cada vez mais competitivo e em rápida mudança, as empresas continuam buscando consultores para ganhar vantagens estratégicas e melhorar a eficiência. A necessidade de adaptação e inovação em negócios cria uma demanda constante por serviços de consultoria.

9. Empresas de tecnologia da Informação (TI) e serviços digitais

Essas empresas oferecem soluções em tecnologia, incluindo desenvolvimento de software, manutenção de sistemas, segurança cibernética, e consultoria em TI.

Funcionam projetando, implementando e gerenciando soluções tecnológicas customizadas para atender às necessidades específicas de seus clientes, ajudando-os a melhorar operações, segurança e experiência do usuário.

Por que têm menos chances de quebrar?

A transformação digital continua a ser uma prioridade para empresas de todos os tamanhos e setores, mantendo a demanda por serviços de TI em alta. A necessidade de atualização tecnológica constante, segurança de dados e otimização de processos digitais torna este um setor particularmente resiliente.

 

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Brasileiros se casam menos e se divorciam cada vez mais, aponta IBGE

Dados são da pesquisa Estatísticas do Registro Civil 2022, divulgadas na manhã desta quarta-feira (27)

Os brasileiros estão se casando cada vez menos e se divorciando cada vez mais.

Embora a pandemia de Covid-19 tenha alterado pontualmente as estatísticas, essa é tendência foi confirmada pelos novos números da pesquisa Estatísticas do Registro Civil 2022, divulgadas na manhã desta quarta-feira, 27, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Os cônjuges estão demorando mais para casar e o tempo de duração das uniões também vem diminuindo ao longo dos anos.

Desde 2015, o número total de registros de casamento vem apresentando tendência de queda.

Entre 2019 e 2020 houve um decréscimo ainda mais expressivo por conta da pandemia e das consequentes orientações sanitárias de distanciamento social para conter a disseminação do coronavírus.

As precauções adotadas inviabilizaram a realização de cerimônias, fazendo com que muitos casais adiassem a decisão da união, segundo os pesquisadores do IBGE.

Entre 2020 e 2021, o número de casamentos aumentou, dando indícios de que as cerimônias matrimoniais voltaram a acontecer em razão das campanhas de vacinação em massa e da flexibilização das medidas para contenção da Covid-19.

Mesmo assim, o número de registros de casamentos não superou a média dos cinco anos anteriores à pandemia (2015 a 2019). De 2021 a 2022, o número de casamentos também cresceu, mas ainda continuou abaixo dessa média (1.076.280). Em 2022 foram registrados 970.041 casamentos – dos quais 11.022 entre pessoas do mesmo sexo.

As idades dos cônjuges nos casamentos entre pessoas de sexos distintos, independente do estado civil prévio, aumentaram ao longo dos últimos anos, tanto para homens quanto para mulheres.

Em 2000, 6,3% das mulheres que se casaram tinham 40 anos ou mais de idade. Em 2022, 24,1% dos registros de casamentos civis entre pessoas de sexos diferentes ocorreram com mulheres nessa mesma faixa etária.

Esse fenômeno também foi observado entre os homens. Houve um aumento de aproximadamente 20 pontos porcentuais na participação de registros de casamentos em que os homens apresentavam idades mais avançadas (40 anos ou mais), comparando os anos de 2000 (10 2%) e 2022 (30,4%).

De acordo com os pesquisadores do IBGE, a ampliação da idade ao se casar pode estar relacionada ao adiamento da decisão pelo casamento civil e ao aumento do número de recasamentos.

Comparando as últimas décadas, a participação de registros de casamentos em que pelo menos um dos cônjuges era divorciado ou viúvo variou de 12,8%, em 2002, para 1,4%, em 2012 e, em 2022, alcançou 30,4% de todos os registros de casamentos civis entre pessoas de sexos diferentes do País.

Em 2022, considerando pelo menos um dos cônjuges divorciado ou viúvo, as idades médias do homem e da mulher eram de 45,0 e 40,9 anos, respectivamente.

Ainda em 2022, a pesquisa apurou 420.039 divórcios concedidos em 1ª instância ou realizados por escrituras extrajudiciais, o que representa um aumento de 8,6% em relação ao total contabilizado em 2021 (386.813).

Consequentemente, houve um acréscimo, também, na taxa geral de divórcios: o número de divórcios para cada 1.000 pessoas de 20 anos ou mais de idade passou de 2,5 (2021) para 2,8 (2022).

O tempo médio de casamento também vem caindo. Em 2010, era de cerca de 16 anos. Em 2022, o número caiu para 13,8 anos. Nas Grandes Regiões, esse tempo médio variou de 15,0 a 17,1 anos, em 2010, para de 12,7 a 15,3 anos, em 2022.

Nota-se aumento significativo do porcentual de divórcios judiciais entre casais com filhos menores de idade em cuja sentença consta a guarda compartilhada dos filhos.

A Lei do Divórcio (Lei n.6.515, de 26.12.1977) prevê a guarda compartilhada de filhos menores de idade em caso de divórcio, contudo, somente com a Lei n. 13.058, de 22.12.2014, essa modalidade passou a ser priorizada ainda que não haja acordo entre os pais quanto à guarda dos filhos, desde que ambos estejam aptos a exercer o poder familiar. Em 2022, o porcentual chegou a 38%.

Informações do Estadão Conteúdo 

 

FONTE CNN BRASIL

Carnaval com 61% menos assédio em MG, em dois dias. Crimes despencam

Nos dois primeiros dias do carnaval de 2023 foram 18 casos de importunação no estado, índice que caiu para sete registros em 2024. Crimes violentos baixaram 75% no estado segundo a PMMG

A importunação sexual e o assédio sofrido durante e ao largo dos blocos de carnaval caíram drasticamente em Minas Gerais. Segundo a Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), na sexta-feira (09/02) e sábado (10/02) foram sete ocorrências, 61,11% menos do que em 2023, quando os dois dias de folia tiveram 18 casos. Um dos registros envolveu uma soldado da PMMG e um homem que foi ouvido e solto.

De acordo com a PMMG, a criminalidade em geral apresentou acentuado declínio neste carnaval, em relação ao ano de 2023, com queda de 75% dos crimes violentos, que são aqueles que apresentam componentes como agressão ou grave ameaça (uso de armas ou violência), como roubos, homicídios e estupros.

Outro crime que inferniza a vida do folião que quer registrar sua festa, combinar encontros nos blocos e chamar o transporte para se deslocar entre festejos é o furto de aparelhos celulares. Segundo a PMMG, a modalidade criminosa caiu 42% em 48 horas de carnaval no comparativo de 2023 para 2024.

Ao volante, mineiros e turistas que usaram as estradas estaduais ou federais sob concessão estadual também respeitaram mais os limites e a PMMG registra 8% menos acidentes com relação ao mesmo período de 2023.

Para a major Layla Brunnela, porta-voz da PMMG, um resultado das campanhas feitas com antecipação, planejamento e presença das forças policiais.

“Esse resultado muito positivo em todo estado perpassa por um planejamento policial muito efetivo e uma presença maciça dentro dos blocos e também nas rodovias. A operação de carnaval conjunto com a Polícia Rodoviária Federal e Polícia Rodoviária Estadual”.

Segundo a policial militar, a colaboração da população é fundamental para que o carnaval continue seguro em Minas Gerais. “A gente pede ao cidadão que para esses próximos dias de carnaval que mantenha as medidas de auto proteção, o cuidado com bens e valores, o cuidado com a questão da bebida alcoólica e o exagero de bebida alcoólica. Se beber, não vá dirigir, para que não tenhamos acidentes de trânsito”, frisou.

Nem mesmo o colete, a farda e o armamento impediram que uma policial de 31 anos da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) fosse a primeira vítima notória de assédio no carnaval de Belo Horizonte, na madrugada de sábado (10/02). O suspeito, de 49 anos, foi apenas ouvido e liberado pela delegacia da Polícia Civil (PCMG), estando livre para pular o carnaval.

“Não houve prisão. A PCMG instaurou inquérito policial para completa elucidação do fato”, informou a instituição.

Segundo informações da PMMG, a testemunha da tentativa de beijar a policial durante o Bloco Fúnebre, na Praça da Bandeira, bairro Mangabeiras, centro-Sul de BH, uma ambulante de 19 anos que acusou o mesmo suspeito de ter tentado beijá-la antes não compareceu para depor por não ter com quem deixar as caixas térmicas com as bebidas que trazia e precisar continuar trabalhando com o comércio que é sua fonte de sustento.

A própria soldado de 31 anos que foi vítima de assédio não acompanhou a lavratura do procedimento na 3ª Delegacia Sul da PCMG, o que reforçaria o caso. “A PCMG informa que o suspeito, de 49 anos, foi conduzido (mas não foi preso) e as diligências necessárias foram realizadas”, informou a Polícia Civil.

FONTE ESTADO DE MINAS

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