Desmascarando os mitos populares sobre apostas esportivas

Apostas esportivas no Brasil: Desvendando os mitos

O Brasil, famoso por seu entusiasmo esportivo, viu recentemente um aumento na popularidade das apostas esportivas. À medida que o campo continua a crescer, também crescem os equívocos e mitos que o cercam. Este artigo serve para desmistificar esses mitos predominantes, proporcionando aos leitores um entendimento completo e baseado em fatos sobre as apostas esportivas no Brasil. Nosso objetivo é dissipar essas concepções errôneas, abrindo caminho para decisões informadas e hábitos de apostas responsáveis.

Mito 1: As apostas são baseadas apenas na sorte

Embora a sorte possa ocasionalmente desempenhar um papel nas apostas esportivas, ela certamente não é o único fator determinante. Na realidade, a tomada de decisão informada é crucial para o sucesso das apostas. Isso envolve a análise meticulosa das estatísticas de desempenho das equipes ou dos atletas envolvidos, a análise de dados históricos para identificar padrões e tendências e a compreensão dos meandros das probabilidades. Além disso, estar ciente de quaisquer fatores externos, como lesões ou mudanças no pessoal da equipe, pode afetar significativamente o resultado de uma aposta.

Os apostadores experientes geralmente vão além, realizando uma extensa pesquisa sobre vários aspectos do jogo, inclusive os estilos de jogo, as estratégias e os desempenhos anteriores das equipes ou dos atletas. Eles também empregam táticas estratégicas de apostas, como a cobertura de suas apostas ou a utilização de diferentes tipos de apostas, para maximizar suas chances de ganhar. Isso faz com que as apostas esportivas se tornem um exercício de habilidade, tanto quanto de sorte.

Assim, o mito de que as apostas se baseiam apenas na sorte é desmascarado, destacando a importância do conhecimento, da pesquisa e da tomada de decisões informadas na busca de apostas esportivas bem-sucedidas. Ao se equiparem com as informações corretas e adotarem uma abordagem estratégica, os apostadores podem inclinar as probabilidades a seu favor e, potencialmente, obter lucratividade a longo prazo nesse passatempo estimulante.

Mito 2: Todos os sites de apostas são iguais

Ao contrário desse mito predominante, nem todos os sites de apostas são iguais. Eles variam muito em termos de estrutura, ofertas e experiência do usuário.

Algumas plataformas se concentram em esportes específicos, fornecendo análises e percepções detalhadas, levando a decisões de apostas mais bem informadas. Por exemplo, um site dedicado ao futebol pode oferecer estatísticas detalhadas, perfis de jogadores e previsões de partidas, proporcionando aos apostadores uma compreensão abrangente do esporte e de sua dinâmica.

Por outro lado, outras plataformas oferecem uma ampla gama de opções de apostas em vários esportes, atendendo a apostadores com interesses diversos. Seja futebol, basquete, tênis ou até mesmo eSports, essas plataformas versáteis oferecem uma infinidade de oportunidades de apostas.

Além disso, os recursos oferecidos por essas plataformas as diferenciam ainda mais. Algumas priorizam as apostas ao vivo, permitindo que os usuários façam apostas em tempo real à medida que o jogo se desenrola, enquanto outras oferecem ofertas promocionais e bônus atraentes para atrair os apostadores.

Além disso, a interface do usuário desempenha um papel crucial na experiência geral de apostas. Interfaces intuitivas e fáceis de usar facilitam a navegação dos apostadores no site, a localização dos mercados de apostas desejados e a realização de suas apostas sem problemas.

Por fim, vale a pena observar que o atendimento ao cliente e a segurança também são fatores importantes a serem considerados. Os sites de apostas confiáveis priorizam seus clientes oferecendo um suporte ao cliente ágil e implementando medidas de segurança robustas para garantir a segurança das informações pessoais e financeiras.

Mito 3: As apostas sempre levam ao vício

O vício, comumente associado às apostas, é de fato uma preocupação real que não deve ser considerada levianamente. Entretanto, é importante observar que o vício não é um resultado inevitável para todos os apostadores. Como qualquer atividade, as apostas podem levar ao vício se não forem abordadas com responsabilidade e cautela.

Dito isso, é fundamental reconhecer que muitas pessoas se envolvem em apostas esportivas como uma atividade recreativa sem enfrentar nenhum comportamento viciante. Esses apostadores responsáveis entendem a importância de estabelecer limites orçamentários e gerenciar suas apostas de forma controlada. Eles priorizam o aspecto de prazer e entretenimento das apostas e, ao mesmo tempo, mantêm um senso de controle sobre suas ações.

Além disso, vale a pena mencionar que o setor de apostas tem feito esforços significativos para promover práticas de apostas responsáveis. Muitas plataformas de apostas agora oferecem recursos como autoexclusão, limites de depósito e verificações de realidade para ajudar os apostadores a manter o controle sobre seus hábitos de jogo. Essas medidas foram criadas para apoiar as apostas responsáveis e evitar as consequências negativas associadas ao vício.

Mito 4: Mais apostas equivalem a mais vitórias

O mito de que fazer mais apostas equivale a mais vitórias é um equívoco comum no mundo das apostas esportivas. Essa abordagem “mais é melhor” reflete uma compreensão equivocada do delicado equilíbrio entre qualidade e quantidade nas apostas esportivas. Na realidade, as apostas bem-sucedidas têm menos a ver com o número de apostas feitas e mais com a qualidade dessas apostas.

Os apostadores experientes sabem que a pesquisa meticulosa e a tomada de decisões ponderada desempenham um papel fundamental na obtenção de resultados positivos. Eles enfatizam a importância de estudar equipes e jogadores, analisar estatísticas e considerar vários fatores, como lesões, condições climáticas e desempenho histórico. Ao avaliar cuidadosamente todos esses detalhes, os apostadores podem tomar decisões bem informadas que aumentam suas chances de sucesso.

Ao contrário, fazer várias apostas sem levar em conta esses aspectos críticos pode levar a prejuízos financeiros. É essencial entender os possíveis riscos e perdas associados a apostas impulsivas ou desinformadas. Portanto, é fundamental ter cautela e fazer apostas calculadas com base em uma análise minuciosa, em vez de se concentrar apenas na quantidade.

Ao derrubar o mito de que mais apostas resultam em mais vitórias, enfatizamos a importância da qualidade sobre a quantidade nas apostas esportivas. Não se trata de quantas apostas você faz, mas sim da abordagem estratégica que você adota. Investir tempo e esforço em pesquisas abrangentes e tomar decisões informadas são fatores-chave que podem aumentar significativamente suas chances de obter resultados favoráveis.

Lembre-se de que as apostas esportivas são uma arte complexa que exige uma combinação de conhecimento, análise e paciência. Ao adotar uma mentalidade voltada para a qualidade, você pode aprimorar sua experiência de apostas e aumentar a probabilidade de sucesso a longo prazo.

Mito 5: Os apostadores esportivos profissionais nunca perdem

Esse mito popular, perpetuado por equívocos, pinta uma imagem irrealiza das apostas esportivas profissionais. É essencial entender que mesmo os apostadores profissionais, apesar de sua experiência, às vezes sofrem perdas. As apostas, por sua própria natureza, envolvem riscos inerentes, e nenhum conhecimento pode garantir uma vitória todas as vezes. Entretanto, o que diferencia os apostadores profissionais não é sua imunidade a perdas, mas sim sua abordagem estratégica e seus hábitos disciplinados de apostas.

Os apostadores profissionais entendem que as perdas são parte integrante do processo de apostas. Eles estão bem cientes da necessidade de gerenciar seus fundos de forma eficaz para resistir e se recuperar de sequências de derrotas. Além disso, eles aprendem com suas perdas, analisando cuidadosamente os resultados anteriores para ajustar suas estratégias de acordo. Essa abordagem ponderada e adaptativa aumenta significativamente suas chances de obter resultados lucrativos no longo prazo.

Portanto, é fundamental desmistificar o mito de que os apostadores esportivos profissionais nunca perdem. Ao fazer isso, expomos a realidade das apostas esportivas profissionais e enfatizamos a importância da tomada de decisões habilidosas, do gerenciamento de riscos e do aprendizado contínuo nesse campo complexo.

Explore o mundo das apostas com a JoiaBet

A JoiaBet é uma plataforma de primeira linha que leva as apostas esportivas a um novo patamar. Aqui estão alguns recursos que fazem da Joia Bet casino a melhor escolha para os entusiastas das apostas:

  1. Ampla gama de opções de apostas: A JoiaBet oferece um amplo espectro de esportes e eventos para apostar, garantindo que haja algo para todos os fãs de esportes.
  2. Interface fácil de usar: A plataforma apresenta uma interface intuitiva e fácil de usar, facilitando a navegação tanto para iniciantes quanto para apostadores experientes.
  3. Seguro e protegido: A JoiaBet emprega tecnologia de criptografia de ponta para proteger as informações pessoais e financeiras dos usuários.
  4. Apostas ao vivo: Com a JoiaBet, você pode participar de apostas ao vivo, o que lhe permite fazer apostas em jogos e partidas que estão acontecendo em tempo real.
  5. Probabilidades competitivas: a JoiaBet oferece probabilidades competitivas, garantindo que os apostadores obtenham o melhor retorno possível em suas apostas.
  6. Suporte ao cliente útil: A equipe dedicada de suporte ao cliente da JoiaBet está sempre pronta para ajudar com quaisquer dúvidas ou problemas.
  7. Medidas de jogo responsável: A JoiaBet promove apostas responsáveis, fornecendo ferramentas como limites de depósito e recursos de autoexclusão.

Conclusão

Concluindo, desmascaramos vários mitos predominantes sobre as apostas esportivas. Esclarecemos que as apostas, embora inerentemente arriscadas, nem sempre levam ao vício quando abordadas com responsabilidade. Enfatizamos que apostar mais não leva necessariamente a ganhar mais, sendo a qualidade e a tomada de decisão informada a chave para o sucesso, em vez da mera quantidade. Por fim, dissipamos a ilusão de que os apostadores esportivos profissionais nunca perdem, enfatizando que eles também enfrentam perdas e que seu sucesso está em sua abordagem estratégica e hábitos disciplinados.

No Brasil, um país conhecido por sua paixão por esportes, o apelo das apostas esportivas está crescendo. É essencial, entretanto, abordar essa forma de entretenimento com uma mentalidade informada e responsável. Isso envolve a definição de limites orçamentários, a realização de pesquisas completas antes de fazer apostas e o reconhecimento de que as perdas fazem parte do processo. Ao desmascarar esses mitos, esperamos promover uma perspectiva mais saudável e realista sobre as apostas esportivas. Lembre-se, não se trata apenas de ganhar; trata-se de aproveitar o processo, aprender continuamente e tomar decisões informadas.

Perguntas frequentes

Apostar mais leva a mais vitórias?

Não. As apostas bem-sucedidas têm menos a ver com o número de apostas feitas e mais com a qualidade dessas apostas. Pesquisa minuciosa, tomada cuidadosa de decisões e abordagens estratégicas são fundamentais para uma experiência de apostas bem-sucedida.

Os apostadores profissionais nunca perdem?

Ao contrário da crença popular, até mesmo os apostadores profissionais sofrem perdas. O que os diferencia é sua abordagem estratégica, práticas disciplinadas de apostas e a capacidade de aprender com suas perdas.

Que medidas estão em vigor para promover práticas de jogo responsáveis?

Muitas plataformas de apostas oferecem recursos como autoexclusão, limites de depósito e verificações da realidade para ajudar os apostadores a manter o controle sobre seus hábitos de jogo.

Que papel a pesquisa pode desempenhar para aumentar o sucesso das apostas?

Uma pesquisa extensa pode aumentar significativamente seu sucesso nas apostas. Ela permite que você tome decisões informadas em vez de confiar na sorte. Uma compreensão abrangente das estatísticas dos jogos, do desempenho dos jogadores e das tendências do mercado pode aumentar suas chances de fazer apostas bem-sucedidas

Historiador derruba mitos sobre personagens da Inconfidência Mineira

André Figueiredo Rodrigues se concentra em figuras históricas pouco exploradas e centra foco no delator de Tiradentes

Inconfidência Mineira, tema recorrente nas escolas, é comumente apresentada de forma simplificada. Essa narrativa, embora útil para a iniciação no assunto, esconde a complexa realidade histórica por trás dos eventos. Figuras como o mártir Tiradentes e o fazendeiro José Silvério dos Reis, frequentemente retratadas como heróis absolutos e traidores irremediáveis, respectivamente, eram indivíduos multifacetados, movidos por diferentes motivações e inseridos em um contexto de tensões e incertezas. Estudos recentes, no entanto, revelam nuances que desafiam a visão maniqueísta tradicional, lançando luz sobre a riqueza e a complexidade desse capítulo fundamental da história brasileira.

O historiador André Figueiredo Rodrigues, professor da Universidade estadual Paulista (Unesp) está entre os pesquisadores que fazem esse trabalho de reconstituição para melhor entender essa parte da História do Brasil. Em 11 de abril de 1789, Silvério dos Reis delatou Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, à Coroa Portuguesa, precipitando o fim da Inconfidência Mineira. “Ele é uma figura controversa. Teve um papel central no desenrolar da Inconfidência, mas pouco sabemos dele para além da pecha de traidor”, diz o especialista. O obscurantismo em torno de Silvério deve-se, antes de mais nada, aos holofotes colocados sobre Tiradentes. “Ao estudar o traidor acabamos diminuindo um pouco o poder do herói. E Tiradentes é simplesmente o herói mais estudado da história do Brasil”, acrescenta Rodrigues.

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Quadro retratando Joaquim Silvério dos Reis, de autoria e período ignorados – (Arquivo Público de Minas Gerais //Reprodução)

Silvério, de fato, é uma figura de muitas nuances. Nascido em Portugal, ele foi atraído ao Brasil pelos relatos de prosperidade. Começou a vida sem posses, mas envolveu-se em uma variedade de atividades, nem sempre legais, que lhe garantiram a tão sonhada ascensão social. Mesmo prosperando, o fazendeiro adquiriu dívidas com a Coroa, o que o fez se juntar aos inconfidentes quando começaram as ameaças da execução da Derrama — cobrança imediata e integral de todos os impostos em atraso. Por muito tempo, acreditou-se que a traição de Silvério dos Reis teria sido estimulada por dificuldades financeiras, mas Rodrigues descarta esta hipótese. “Os documentos mostram que ele era um homem rico e poderia, inclusive, quitar suas dívidas”.

O historiador acredita que a denúncia foi uma decisão estratégica. Ao avaliar os rumos do movimento, Silvério concluiu que era uma questão de tempo para que a conjuração fosse descoberta. Diante disso, resolveu se antecipar. Assim, não perderia o status conquistado a duras penas, se livraria das punições, e ainda poderia ganhar algumas benesses. “Tudo depende do ponto de vista. Para Portugal, Tiradentes é o vilão, enquanto Silvério é o herói. Ele quem manteve o Império português unido e coeso”, acrescenta Rodrigues.

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A casa onde Joaquim Silvério viveu, em São Luís no Maranhão. (André Figueiredo Rodrigues //Reprodução)

Como prêmio pela sua delação, o fazendeiro recebeu o hábito da Ordem de Cristo, 200 mil réis de pensão, o título de fidalgo da Casa Real, foi nomeado tesoureiro-mor da Bula de Minas Gerais, Goiás e Rio de Janeiro, e teve o sequestro de seus bens, por dívida fiscal no contrato de entradas, suspenso. Em 1795, ainda foi condecorado como Cavaleiro da Ordem de Cristo. Mas, queixando-se de constantes insultos e atentados em virtude de suas decisões, ele deixou o Rio de Janeiro e retornou a Portugal, onde viveu por alguns anos. Quando, por uma reviravolta do destino, a Corte portuguesa transferiu-se para o Rio de Janeiro, ele voltou a viver no país. No entanto, D. João VI enviou-o para viver em São Luís, no Maranhão, onde passou seus anos finais.

Mesmo após a morte, sua péssima reputação no Brasil fez com que uma de nossas figuras mais proeminentes, o duque de Caxias, patrono do exército brasileiro, discretamente ocultasse o parentesco entre os dois: o português era seu tio-avô, informação que não apareceu nas muitas biografias do militar.

Nascido em Guarulhos, Rodrigues foi seduzido pelos confins das Minas Gerais cedo. Ainda na graduação começou a pesquisar o movimento inconfidente, com especial carinho pelos personagens pouco explorados. Uma pesquisa em torno da atuação dos padres mineiros, por exemplo, o fez se deparar com Domingos da Silva dos Santos, irmão pouco conhecido de Tiradentes. Ao contrário do heroico irmão, o padre, que inicialmente liderou uma missão para a catequização de indígenas no interior do Brasil, abandonou o hábito e mudou-se para o Mato Grosso, onde, ao fingir ser advogado, aproximou-se das elites locais. Ao fim, envolve-se em tramoias escusas e acaba acusado de tráfico de diamantes. Preso como o irmão inconfidente, acaba escapando do destino trágico.

Ao pesquisar as mulheres, encontrou Hipólita Jacinta Teixeira de Melo. Ao assumir as posses da família depois do degredo do marido, ela não só garantiu a subsistência de todos como aumentou consideravelmente o patrimônio da família. Para isso, além do avançado tino administrativo, a fazendeira usou de todos os recursos que dispunha para enganar a coroa, subornar fiscais e tramar contra o cunhado. “A inconfidência foi um movimento muito feminino. Principalmente quando olhamos o que acontece com as famílias depois da conjuração. Foram as mulheres que mantiveram tudo de pé”. Há ainda José de Resende Costa Filho e Manuel Rodrigues da Costa, rebeldes condenados que, após serem expulsos, retornaram ao país com discursos ideológicos alinhados aos interesses da metrópole que eles tanto combateram.

Tiradentes não foi encontrado em um sótão pelos guardas do governador, como se supunha. “Ele foi encontrado em uma biblioteca, atrás de um sofá, com um bacamarte na mão. Nada disso vai mudar o mundo, mas nos ajuda a ilustrar tudo melhor”. O mártir também não morreu cabeludo e de barba, como se ilustra, na verdade não há nenhum registro visual dele. Mas é provável que ele tenha morrido careca e com o rosto sem pelos, como era usual entre os condenados à forca. “Meu grande objetivo é mostrar essa inconfidência que ninguém conhece”. Por fim, ao ser questionado se Silvério era herói ou vilão, responde de forma sucinta: “Para mim, vilão, claro. Afinal, eu sou brasileiro”.

 

FONTE VEJA

Beber cerveja traz benefícios à saúde? Confira mitos e verdades

Algumas bebidas, especialmente as de cereais não maltados, possuem carboidratos que podem elevar o índice glicêmico, segundo explica nutricionista

Sextou em clima mais do que especial: neste 4 de agosto é celebrado o Dia Internacional da Cerveja, uma bebida que conquistou milhões de fãs ao redor do mundo, principalmente os brasileiros.

Muitos afirmam que a cerveja possui benefícios por conter antioxidantes e vitaminas do complexo B, além de potencial para baixar a pressão arterial. Mas será que essas alegações são verdadeiras? A nutricionista Dani Borges esclarece o que é mito e o que é verdade.

O que a ciência diz?

Um estudo britânico de longo prazo, realizado com homens e mulheres saudáveis durante 30 anos, revelou que mesmo o consumo moderado de cerveja pode aumentar em até três vezes o risco de doenças cerebrais e atrofia do hipocampo, 

“Muitos estudos e notícias informam que traz benefícios pro cérebro, mas isso é muito complexo. Por vezes estudos com camundongos mostram alguns resultados, mas nas pessoas é totalmente diferente. Outras vezes analisam o lúpulo e a cevada individualmente, e isso não quer dizer que os nutrientes desses ingredientes serão absorvidos em quantidade suficiente em apenas uma lata. Ou seja, precisaríamos beber muito, e com isso vem outras dezenas de malefícios do álcool”, alerta a nutricionista.

Dani explica que quanto a melhora na pressão arterial não são dados tão expressivos, e que existem outras práticas bem mais saudáveis e com resultados melhores para a pressão. 

“Bebendo uma lata, não perceberemos nada de tão especial. E bebendo mais que isso, a pressão arterial também pode ser afetada negativamente”, acrescenta.

Além disso, de acordo com Dani Borges, algumas cervejas, especialmente as de cereais não maltados, possuem carboidratos que podem elevar o índice glicêmico, comprometendo o processo de emagrecimento e inibindo a produção de testosterona, que compromete o ganho de massa muscular.

Vitaminas presentes na cerveja

A nutricionista informa que a cerveja contém pequenas quantidades de vitamina B6, e que há muita propaganda enganosa sobre o assunto. 

 “É importante destacar que outros alimentos possuem níveis muito mais elevados dessa vitamina. Para adultos com até 50 anos, a ingestão diária ideal de vitamina B6 é de 1,3 mg. Pistache sem sal possui 1,70 mg, amendoim 0,30 mg. Enquanto a cerveja tem 0.046mg. (Em 100g), ou seja, é melhor comer uma boa refeição”, afirma.

Consumo consciente e responsável

Apesar de alguns estudos apontarem pequenos benefícios do consumo moderado de cerveja, é fundamental considerar os riscos à saúde quando a ingestão. Dani Borges ressalta que é essencial controlar a quantidade ingerida e evitar o consumo. 

Optar por cervejas artesanais, que geralmente têm maior qualidade, se te fazem beber menos que as marcas baratas de mercado, pode ser uma alternativa para beber menos e com maior apreço pela experiência.

Dicas de como diminuir o impacto da bebida:

– Consuma alimentos ricos em gordura e proteína antes de beber, pois isso pode diminuir a absorção do álcool.

– Hidrate-se bem antes, durante e depois do consumo de cerveja.

– Consuma a cerveja de forma moderada e evite o consumo exagerado.

– Intercale com sucos para reduzir a quantidade de álcool ingerida.

– Beba lentamente, permitindo que o fígado tenha tempo para metabolizar o álcool.

Melhor remédio para a ressaca

E se exagerar na dose? A nutricionista tem algumas dicas para aliviar os sintomas da ressaca. Além de descansar, é importante manter-se bem hidratado e consumir alimentos ricos em vitaminas e água, como pera e melancia.

Lembre-se: se tiver dúvidas sobre como o álcool pode afetar sua saúde ou como diminuí-lo em sua dieta, consulte um profissional de saúde qualificado.

FONTE FOLHA VITÓRIA

Beber cerveja traz benefícios à saúde? Confira mitos e verdades

Algumas bebidas, especialmente as de cereais não maltados, possuem carboidratos que podem elevar o índice glicêmico, segundo explica nutricionista

Sextou em clima mais do que especial: neste 4 de agosto é celebrado o Dia Internacional da Cerveja, uma bebida que conquistou milhões de fãs ao redor do mundo, principalmente os brasileiros.

Muitos afirmam que a cerveja possui benefícios por conter antioxidantes e vitaminas do complexo B, além de potencial para baixar a pressão arterial. Mas será que essas alegações são verdadeiras? A nutricionista Dani Borges esclarece o que é mito e o que é verdade.

O que a ciência diz?

Um estudo britânico de longo prazo, realizado com homens e mulheres saudáveis durante 30 anos, revelou que mesmo o consumo moderado de cerveja pode aumentar em até três vezes o risco de doenças cerebrais e atrofia do hipocampo, 

“Muitos estudos e notícias informam que traz benefícios pro cérebro, mas isso é muito complexo. Por vezes estudos com camundongos mostram alguns resultados, mas nas pessoas é totalmente diferente. Outras vezes analisam o lúpulo e a cevada individualmente, e isso não quer dizer que os nutrientes desses ingredientes serão absorvidos em quantidade suficiente em apenas uma lata. Ou seja, precisaríamos beber muito, e com isso vem outras dezenas de malefícios do álcool”, alerta a nutricionista.

Dani explica que quanto a melhora na pressão arterial não são dados tão expressivos, e que existem outras práticas bem mais saudáveis e com resultados melhores para a pressão. 

“Bebendo uma lata, não perceberemos nada de tão especial. E bebendo mais que isso, a pressão arterial também pode ser afetada negativamente”, acrescenta.

Além disso, de acordo com Dani Borges, algumas cervejas, especialmente as de cereais não maltados, possuem carboidratos que podem elevar o índice glicêmico, comprometendo o processo de emagrecimento e inibindo a produção de testosterona, que compromete o ganho de massa muscular.

Vitaminas presentes na cerveja

A nutricionista informa que a cerveja contém pequenas quantidades de vitamina B6, e que há muita propaganda enganosa sobre o assunto. 

 “É importante destacar que outros alimentos possuem níveis muito mais elevados dessa vitamina. Para adultos com até 50 anos, a ingestão diária ideal de vitamina B6 é de 1,3 mg. Pistache sem sal possui 1,70 mg, amendoim 0,30 mg. Enquanto a cerveja tem 0.046mg. (Em 100g), ou seja, é melhor comer uma boa refeição”, afirma.

Consumo consciente e responsável

Apesar de alguns estudos apontarem pequenos benefícios do consumo moderado de cerveja, é fundamental considerar os riscos à saúde quando a ingestão. Dani Borges ressalta que é essencial controlar a quantidade ingerida e evitar o consumo. 

Optar por cervejas artesanais, que geralmente têm maior qualidade, se te fazem beber menos que as marcas baratas de mercado, pode ser uma alternativa para beber menos e com maior apreço pela experiência.

Dicas de como diminuir o impacto da bebida:

– Consuma alimentos ricos em gordura e proteína antes de beber, pois isso pode diminuir a absorção do álcool.

– Hidrate-se bem antes, durante e depois do consumo de cerveja.

– Consuma a cerveja de forma moderada e evite o consumo exagerado.

– Intercale com sucos para reduzir a quantidade de álcool ingerida.

– Beba lentamente, permitindo que o fígado tenha tempo para metabolizar o álcool.

Melhor remédio para a ressaca

E se exagerar na dose? A nutricionista tem algumas dicas para aliviar os sintomas da ressaca. Além de descansar, é importante manter-se bem hidratado e consumir alimentos ricos em vitaminas e água, como pera e melancia.

Lembre-se: se tiver dúvidas sobre como o álcool pode afetar sua saúde ou como diminuí-lo em sua dieta, consulte um profissional de saúde qualificado.

FONTE FOLHA VITÓRIA

O pássaro Guará cuja imagem figura no brasão e na bandeira não representa os 300 anos de Piranga

O Guará é ave típica de manguezais, de faixas litorâneas, portanto, nunca existiu em terras piranguenses. A ave foi incorporada ao brasão e à bandeira do município pela administração em 1983. A partir da década de 1990, um livro, intitulado “Conhecendo Piranga”, até hoje referência da história piranguense no ensino municipal, passou a reproduzir a ideia de que o pássaro citado, integrante do brasão e da bandeira do município, vivia às margens do rio Piranga. No entanto, em 1960, o jornal Piranguense “Estrela da Manhã” (n.° 100) já havia postulado o fato do pássaro Guará não ter existido em nossa região, pois estava restrito aos manguezais em determinados segmentos da faixa litorânea do país.

Como, então, explicar a origem ou as origens do antigo nome “Guarapiranga”? Uma clássica referência no assunto, o dicionário de Aulete, atrela o vocábulo “Piranga” a “barro vermelho” ou, simplesmente, como adjetivo “vermelho”. Por esta via interpretativa, ideias difundidas como a do lobo guará ou da planta ou árvore da qual os índios extraiam uma tinta vermelha poderiam explicar a temática, porém, sem a necessária correspondência documental para o caso de Piranga, fato de suma importância para confirmar a evidência. Até hoje, a única evidência histórica sobre o assunto vem da célebre obra intitulada Códice Matoso (1999, p.257), no qual se encontra o principal documento histórico escrito sobre Piranga no período colonial, publicado em 10/12/1750. O autor da memória, Luís José Ferreira Gouveia, enfatizou que “como naquele tempo havia muito pássaro vermelho no rio, e PEQUENOS, intitularam ao rio [o nome] Guarapiranga, que é o que quer dizer este nome, e lhe ficou o nome e este distrito dos ditos pássaros”. O termo “Guarapiranga”, então, significaria pássaro vermelho, não o guará, típico das faixas litorâneas. Uma das hipóteses, como observou o geógrafo piranguense William Maciel, poderia ser o Tiê-sangue (Xau-baêta, Tiê-piranga ou Canário-baêta), ave símbolo da mata atlântica, uma das mais espetaculares do mundo por sua plumagem vermelha no macho.

Por enquanto, uma conclusão é certa: o pássaro Guará (Eudocimus ruber), cuja imagem figura no brasão e na bandeira do município (Lei Municipal n.º 615, de 18/07/1983), não representa a realidade histórica dos trezentos anos do município. Inclusive, o brasão está incorreto em relação às normas de heráldica no que diz respeito à data, pois não utiliza o marco de fundação oficial ou de emancipação do município, respectivamente 08/12/1695 e 01/04/1841. A obra “Conhecendo Piranga”, por sua vez, como qualquer obra que com o passar dos anos precisa ser revisitada, carece de uma nova edição consoante à nossa realidade.

FONTE PATRÍCIO GUARA DRONE

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