Comunidade Terapêutica Bom Pastor recebe veículo 0 km por meio de emenda parlamentar do Deputado Federal Padre João

Na sexta-feira, dia 20/10, foi entregue a Comunidade Terapêutica Bom Pastor, um veículo 0 km Spin, enviado ao Município por meio de emenda parlamentar do Deputado Federal Padre João, no valor de R$ 120 mil. Participaram do ato de entrega o Deputado Padre João, vice-prefeito Dr Celso Vaz, vereador Nilma Aparecida Silva, secretário de Saúde, Dr Eduardo Sérgio Guimarães, secretária de Desenvolvimento Social, Bruna Stelamares, diretoria/equipe da Comunidade Terapêutica Bom Pastor, correlegionários do Partido dos Trabalhadores (PT) e membros da comunidade.

STF encerra batalha de 20 anos e autoriza criação do 5.569º município brasileiro

A criação da cidade foi autorizada após decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) em sessão virtual realizada em 6 de outubro

JOÃO PEDRO PITOMBO
SALVADOR, BA (FOLHAPRESS)

Depois de mais de 20 anos de luta pela emancipação, Boa Esperança do Norte (MT) foi desmembrado das cidades de Nova Ubiratã e Sorriso e se tornará o mais jovem município do país.

A criação da cidade foi autorizada após decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) em sessão virtual realizada em 6 de outubro. Com isso, tornou-se o 5.569º município brasileiro e será o caçula das eleições de 2024, quando pela primeira vez vai eleger prefeito e vereadores.

Com cerca de 7.000 habitantes, Boa Esperança do Norte tem o agronegócio como principal pilar de sua economia e há ao menos duas décadas vinha lutando por sua emancipação. O então distrito fica a 132 km da zona urbana de Sorriso e a 73 km de Nova Ubiratã.

Na eleição do ano passado, as duas cidades deram ampla maioria ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), cuja votação chegou a 74% no segundo turno em Sorriso e a 60% em Nova Ubiratã.

Boa Esperança do Norte chegou a ser emancipada em março de 2000 após a aprovação de uma lei pela Assembleia Legislativa de Mato Grosso. Contudo, naquele mesmo ano, o Tribunal de Justiça declarou a lei inconstitucional após um mandado de segurança impetrado pelo município de Nova Ubiratã.

A decisão foi revertida na última semana, quando o STF julgou uma ADPF (Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental) movida pelo MDB e validou por 8 votos a 3 a lei que criou o município.

O relator da ação, ministro Luís Roberto Barroso, votou contra a emancipação do município e destacou jurisprudência que aponta para a inexistência de Lei Complementar Federal que trate do assunto, o que impediria a criação, fusão, incorporação ou desmembramento de novos municípios.

Mas prevaleceu no julgamento a divergência aberta pelo ministro Gilmar Mendes, para quem a lei estadual que criou o município em 2000 preencheu todos os requisitos exigidos pela legislação vigente na época.

Natural do estado de Mato Grosso, onde sua família atua na política local, Gilmar já teve posição semelhante ao relatar ações que resultaram na criação de novos municípios no estado, casos de Ipiranga do Norte e Itanhangá.

Em seu voto, o ministro argumentou que Tribunal de Justiça de Mato Grosso não poderia declarar a inconstitucionalidade da criação da cidade por meio de mandado de segurança e disse que Boa Esperança do Norte reúne condições sociais e econômicas para se tornar um município.

“A pretensão de instalação do município de Boa Esperança do Norte não aparenta ser irrefletida ou motivada pelo mero intuito de aumento da máquina pública para a criação de novos cargos e a captação de recursos públicos em âmbito local”, afirmou.

O entendimento foi acompanhado pelos ministros Dias Toffoli, Luiz Fux, Alexandre de Moraes, Kassio Nunes Marques, André Mendonça e Cristiano Zanin e Rosa Weber, que deixou a corte em 30 de setembro.

O pleito de emancipação foi apoiado pelo município de Sorriso, que deve contribuir com cerca de 20% do território da nova cidade. Os demais 80% são uma área de 360 mil hectares que pertenciam à cidade de Nova Ubiratã.

Prefeito de Sorriso, Ari Lafin (PSDB) celebrou a emancipação: “A partir de agora, Sorriso passa a deixar de nutrir uma relação de mãe e filha com Boa Esperança, e passa a vivenciar uma relação de cidades irmãs, que seguem se apoiando mutuamente e crescendo em bloco, junto aos outros municípios da região”.
O prefeito de Nova Ubiratã, Edegar José Bernardi, conhecido como Neninho da Nevada (PRTB), não fez comentários públicos sobre a emancipação do distrito.

Até então, a cidade mais jovem do Brasil era Pescaria Brava (SC), que teve a sua emancipação confirmada em 2012. O município foi criado por uma lei estadual de 2003, que resultou em uma batalha judicial que perdurou por quase uma década. A cidade elegeu seu primeiro prefeito em 2012.

A Constituição Federal aprovada em 1988 previa que a criação, a incorporação, a fusão e o desmembramento de municípios serão feitos por lei estadual.

Cada estado tinha uma lei própria que definia os critérios para criar novas cidades, o que levou a um aumento acelerado no número de prefeituras. Uma em cada cinco cidades brasileiras foi criada após a Constituição de 1988.

Em 1996, foi aprovada uma emenda à Constituição que condicionou a criação de novas cidades à aprovação de uma lei federal, que definiria critérios para verificar a viabilidade do município.

Desde então, o Congresso aprovou várias normas para regulamentar a questão, mas que acabaram vetadas pelo Poder Executivo.

O último veto se deu em 2014, na gestão Dilma Rousseff. Em 2015, a proposta foi ressuscitada, mas não chegou a ser aprovada pelo Congresso.

Em 2008, uma nova emenda constitucional convalidou os atos de criação, fusão, incorporação e desmembramento de municípios cuja lei tivesse sido publicada até 31 de dezembro de 2006, desde que atendidos os demais requisitos estabelecidos na legislação estadual na época de sua criação.

Desde então, a emenda regularizou a situação de 63 municípios brasileiros que podiam ter sua emancipação anulada por terem sido criados em desacordo com a Constituição.

Entre as regras previstas estavam a necessidade de a população do novo município e do que foi desmembrado ser de, pelo menos, 6.000 habitantes no Norte e Centro-Oeste; 12 mil no Nordeste; e 20 mil no Sul e Sudeste.

Em 2019, o governo Bolsonaro apresentou um pacote para controlar as despesas públicas que previa que municípios pequenos sem autonomia financeira podiam ser fundidos a cidades vizinhas a partir de 2025.
Pela proposta, cidades com menos de 5.000 habitantes e arrecadação própria menor que 10% da receita total teriam que fundir a estrutura administrativa (prefeitura e Câmara) com municípios vizinhos.

Na época, a CNM (Confederação Nacional dos Municípios) estimou que a medida afetaria 1.220 cidades. O pacote, contudo, irritou deputados e senadores e acabou não prosperando.

FONTE JORNAL DE BRASÍLIA

STF encerra batalha de 20 anos e autoriza criação do 5.569º município brasileiro

A criação da cidade foi autorizada após decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) em sessão virtual realizada em 6 de outubro

JOÃO PEDRO PITOMBO
SALVADOR, BA (FOLHAPRESS)

Depois de mais de 20 anos de luta pela emancipação, Boa Esperança do Norte (MT) foi desmembrado das cidades de Nova Ubiratã e Sorriso e se tornará o mais jovem município do país.

A criação da cidade foi autorizada após decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) em sessão virtual realizada em 6 de outubro. Com isso, tornou-se o 5.569º município brasileiro e será o caçula das eleições de 2024, quando pela primeira vez vai eleger prefeito e vereadores.

Com cerca de 7.000 habitantes, Boa Esperança do Norte tem o agronegócio como principal pilar de sua economia e há ao menos duas décadas vinha lutando por sua emancipação. O então distrito fica a 132 km da zona urbana de Sorriso e a 73 km de Nova Ubiratã.

Na eleição do ano passado, as duas cidades deram ampla maioria ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), cuja votação chegou a 74% no segundo turno em Sorriso e a 60% em Nova Ubiratã.

Boa Esperança do Norte chegou a ser emancipada em março de 2000 após a aprovação de uma lei pela Assembleia Legislativa de Mato Grosso. Contudo, naquele mesmo ano, o Tribunal de Justiça declarou a lei inconstitucional após um mandado de segurança impetrado pelo município de Nova Ubiratã.

A decisão foi revertida na última semana, quando o STF julgou uma ADPF (Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental) movida pelo MDB e validou por 8 votos a 3 a lei que criou o município.

O relator da ação, ministro Luís Roberto Barroso, votou contra a emancipação do município e destacou jurisprudência que aponta para a inexistência de Lei Complementar Federal que trate do assunto, o que impediria a criação, fusão, incorporação ou desmembramento de novos municípios.

Mas prevaleceu no julgamento a divergência aberta pelo ministro Gilmar Mendes, para quem a lei estadual que criou o município em 2000 preencheu todos os requisitos exigidos pela legislação vigente na época.

Natural do estado de Mato Grosso, onde sua família atua na política local, Gilmar já teve posição semelhante ao relatar ações que resultaram na criação de novos municípios no estado, casos de Ipiranga do Norte e Itanhangá.

Em seu voto, o ministro argumentou que Tribunal de Justiça de Mato Grosso não poderia declarar a inconstitucionalidade da criação da cidade por meio de mandado de segurança e disse que Boa Esperança do Norte reúne condições sociais e econômicas para se tornar um município.

“A pretensão de instalação do município de Boa Esperança do Norte não aparenta ser irrefletida ou motivada pelo mero intuito de aumento da máquina pública para a criação de novos cargos e a captação de recursos públicos em âmbito local”, afirmou.

O entendimento foi acompanhado pelos ministros Dias Toffoli, Luiz Fux, Alexandre de Moraes, Kassio Nunes Marques, André Mendonça e Cristiano Zanin e Rosa Weber, que deixou a corte em 30 de setembro.

O pleito de emancipação foi apoiado pelo município de Sorriso, que deve contribuir com cerca de 20% do território da nova cidade. Os demais 80% são uma área de 360 mil hectares que pertenciam à cidade de Nova Ubiratã.

Prefeito de Sorriso, Ari Lafin (PSDB) celebrou a emancipação: “A partir de agora, Sorriso passa a deixar de nutrir uma relação de mãe e filha com Boa Esperança, e passa a vivenciar uma relação de cidades irmãs, que seguem se apoiando mutuamente e crescendo em bloco, junto aos outros municípios da região”.
O prefeito de Nova Ubiratã, Edegar José Bernardi, conhecido como Neninho da Nevada (PRTB), não fez comentários públicos sobre a emancipação do distrito.

Até então, a cidade mais jovem do Brasil era Pescaria Brava (SC), que teve a sua emancipação confirmada em 2012. O município foi criado por uma lei estadual de 2003, que resultou em uma batalha judicial que perdurou por quase uma década. A cidade elegeu seu primeiro prefeito em 2012.

A Constituição Federal aprovada em 1988 previa que a criação, a incorporação, a fusão e o desmembramento de municípios serão feitos por lei estadual.

Cada estado tinha uma lei própria que definia os critérios para criar novas cidades, o que levou a um aumento acelerado no número de prefeituras. Uma em cada cinco cidades brasileiras foi criada após a Constituição de 1988.

Em 1996, foi aprovada uma emenda à Constituição que condicionou a criação de novas cidades à aprovação de uma lei federal, que definiria critérios para verificar a viabilidade do município.

Desde então, o Congresso aprovou várias normas para regulamentar a questão, mas que acabaram vetadas pelo Poder Executivo.

O último veto se deu em 2014, na gestão Dilma Rousseff. Em 2015, a proposta foi ressuscitada, mas não chegou a ser aprovada pelo Congresso.

Em 2008, uma nova emenda constitucional convalidou os atos de criação, fusão, incorporação e desmembramento de municípios cuja lei tivesse sido publicada até 31 de dezembro de 2006, desde que atendidos os demais requisitos estabelecidos na legislação estadual na época de sua criação.

Desde então, a emenda regularizou a situação de 63 municípios brasileiros que podiam ter sua emancipação anulada por terem sido criados em desacordo com a Constituição.

Entre as regras previstas estavam a necessidade de a população do novo município e do que foi desmembrado ser de, pelo menos, 6.000 habitantes no Norte e Centro-Oeste; 12 mil no Nordeste; e 20 mil no Sul e Sudeste.

Em 2019, o governo Bolsonaro apresentou um pacote para controlar as despesas públicas que previa que municípios pequenos sem autonomia financeira podiam ser fundidos a cidades vizinhas a partir de 2025.
Pela proposta, cidades com menos de 5.000 habitantes e arrecadação própria menor que 10% da receita total teriam que fundir a estrutura administrativa (prefeitura e Câmara) com municípios vizinhos.

Na época, a CNM (Confederação Nacional dos Municípios) estimou que a medida afetaria 1.220 cidades. O pacote, contudo, irritou deputados e senadores e acabou não prosperando.

FONTE JORNAL DE BRASÍLIA

Mudanças na Defesa Civil de Barbacena. Município declara situação de emergência

Publicado no Diário Oficial Eletrônico de Barbacena, na quarta-feira (16), o Decreto Municipal 9.248 que “Declara Situação de Emergência nas áreas do Município afetadas por Tempestades”. Em razão das fortes chuvas que atingiram a cidade nos últimas dias, foram registrados deslizamentos de taludes, quedas de pontes, queda de árvores, danos em residências e vias públicas. O decreto de emergência autoriza a mobilização de todos os órgãos municipais para atuarem sob a direção da Coordenadoria Municipal de Defesa Civil, nas ações de resposta ao desastre, na reabilitação do cenário e reconstrução e, ainda autoriza a convocação de voluntários, realização de campanhas de arrecadação de recursos junto à comunidade, tudo com o objetivo de facilitar as ações de assistência à população afetada.

O mesmo Edob trouxe a designação do Secretário Municipal de Obras, Giovanni Anderson de Souza Cristo, para responder cumulativamente pela Coordenadoria Municipal de Defesa Civil e Diretoria Técnica, além de Ângelo Augusto de Pádua e Silva, Responsável pelo Setor Operacional, e Isabel Cristina Campos Machado, responsável pelo Setor Administrativo.

FONTE BARABCENA ONLINE

Deputado Federal Fred Costa libera verba de R$1,5 milhão para a saúde da região

O Deputado Federal Fred Costa (Patriotas) assinou ontem (6) em Brasília ofício de direcionamento de emenda parlamentar para o Hospital e Maternidade São José, de Lafaiete (MG), beneficiando 15 cidades da região.

Em vídeo, o deputado assinalou que é um dos maiores recursos que a instituição já recebeu. “É um momento de orgulho”, salientou.
Reunidas em Lafaiete, dezenas de lideranças da região participaram do anúncio por meio virtual.

O Coordenador da equipe do deputado nas cidades do Alto Paraopeba, o Vereador de Lafaiete, Erivelton Martins (Patriotas) destacou a conquista citando a participação direta do Diretor do Hospital, Luiz Ricardo, e do Prefeito Mário Marcus (DEM).

https://youtu.be/N2lcCIFMVdg

Entre Rios se despede do ex-vice-prefeito Ze Ninico

Entre Rios de Minas se despede hoje (27) do ex-vice-prefeito José Antônio de Resende, mais conhecido por “Zé Ninico”, 79 anos. Popular na cidade, ele exerceu o cargo entre do ano de 2005 a 2008 e de 2009 a 2012, na gestão do prefeito “Marinho da Farmácia. O corpo de Zé Ninico foi velado no Velório Resende, e o sepultamento ocorre neste momento no cemitério municipal.

Ontem (26), a Câmara Municipal vem a público manifestar pesar pela morte do ex-Vice-Prefeito.

Câmara Municipal manifestou condolências e prestou homenagem ao ex-prefeito/REPRODUÇÃO

Em decorrência de sua morte e em nome dos vereadores da Legislatura 2017-2020, o presidente Ronivon Alves de Souza publicou  portaria de nº 17/2019, que declara Luto Oficial no âmbito do Poder Legislativo por três dias. Os parlamentares se solidarizam junto à família e amigos pela triste perda.

Zé Ninico exerceu também o cargo de vice-prefeito da cidade no mandato de Arnaldo de Oliveira Resende, entre 1989 e 1992, período este que foi instalada a Primeira Constituinte para a elaboração da Lei Orgânica Municipal.

“Ao longo de sua vida, Zé Ninico demonstrou uma forte aptidão para o trabalho, com honestidade, simplicidade, integridade e preocupação com o povo, especialmente no campo da infraestrutura urbana e rural. Um homem cuja memória devemos preservar”, afirma o presidente da Câmara.

As bandeiras do Edifício Arnaldo de Oliveira Resende ficarão hasteadas a meio mastro pelo período de três dias.

Equipes campeãs da Olimpíada Escolar representarão Lafaiete no JEMG 2019

Terminou ontem a XXII Olimpíada Escolar de Conselheiro Lafaiete. A competição este ano contou com a participação de 23 escolas, entre públicas e particulares. Ao todo foram 82 equipes e 932 alunos / atletas distribuídos em 5 modalidades. As equipes campeãs desta etapa irão representar o município na Etapa Microrregional dos Jogos Escolares de Minas Gerais – JEMG 2019 que será realizada na cidade de Entre Rios no mês de maio.

A competição foi organizada pela Secretaria de Esporte e Lazer e Secretaria Municipal de Educação e contou com o apoio da AMALPA, alunos do curso de educação física das faculdades FASAR e UNIPAC, direção dos educandários Colégio Nazaré, Napoleão Reis, Ely Franco, Narciso de Queiroz e Monsenhor Horta.

A Secretaria Municipal de Esportes e Lazer agradece o apoio de todas estas entidades que ajudaram diretamente na execução dos jogos.

Em audiência pública, município apresenta COPASA para dirigir obras da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE)

   

Fotos: Rádio MEGA FM – Belo Vale

Poder Público e COPASA discutiram abastecimento de água e destino de esgoto, em 19 de fevereiro.

O município de Belo Vale foi contemplado com recursos da ordem de R$ 8.148.915,91, através do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 0209/2012), para implantação do sistema de esgotamento sanitário, composto de rede coletora, quatro estações elevatórias, emissário e estação de tratamento. O contrato para execução das obras foi celebrado com a empresa Conata Engenharia Ltda. em 20 de julho de 2012. A supervisora da obra, Fundação Nacional de Saúde (FUNASA), encarregada de promover o saneamento básico, relatou dificuldades na execução dos serviços, o que gerou paralisações para adequar projeto, ajustar serviços com a empreiteira, entre outros. Segundo o prefeito José Lapa dos Santos, o município investiu contrapartida de R$ 2 milhões para complementar os serviços: “Não temos condições técnicas de administrar a obra, que tem custo alto de manutenção”; afirmou José Lapa.

  

Fotos: Tarcísio Martins

Estação de Tratamento de Esgoto (ETE – Belo Vale), em fase de operação, com 70% da demanda do esgoto local.

Representantes da COPASA apresentaram um cronograma para completar os serviços e entrar em operação. Rômulo Perilli, diretor de Operação Metropolitana da COPASA, comentou que as negociações com o município iniciaram em 2016, e ressaltou a importância da empresa em Minas. “A COPASA irá assumir essa concessão com qualidade, utilizando-se de tratamento primário e biológico (bactérias anaeróbias e aeróbias), que retira a carga orgânica do esgoto (lodo). A assinatura do contrato depende de algumas negociações”; informou Perilli. E acrescentou: “O projeto prevê, aproximadamente, 2022 ligações de água e esgoto em Belo Vale, inclui a cidade e sete povoados: Borges, Queiroz, Costas, Vargem de Santana, João Dantas, Ponte Queimada e Chacrinha”.

COPASA diz que valor da conta de água poderá dobrar

COPASA investirá R$ 3.337.487,79 para operar todo o projeto nessa fase. Rômulo Perilli disse que os consumidores belovalenses irão arcar com os custos, em suas contas mensais. “Até o final de 2019 haverá um aumento de 80% nas contas. A população será instruída através de cartilhas, para economizar e adequar o uso da água. Alguns consumidores poderão ser beneficiados com a tarifa social; outros, da zona rural, que não quiserem ser incluídos no sistema, poderão continuar a utilizar as águas de suas minas”, afirmou.

Técnicos da Prefeitura Municipal confirmaram que o sistema ETE já se encontra com 70% de operação, com licenças ambientais atualizadas e tratamento biológico da água, que já está sendo devolvida ao Rio Paraopeba. Alguns ajustes no abastecimento de água, adequações das elevatórias, ligações de redes em determinados bairros, consumidores que despejam seus esgotos diretos no Rio Paraopeba, são pontos a ser resolvidos pela COPASA.

CODEMA não discutiu ETE

Raros representantes da sociedade compareceram à Audiência Pública: na platéia, alguns vereadores e funcionários públicos. O prefeito José Lapa dos Santos justificou que fez ampla divulgação na Rádio Mega FM, nas comunidades e através do sistema de saúde. A Associação do Patrimônio Histórico, Artístico e Ambiental de Belo Vale (APHAA-BV) surpreendeu-se com a implantação da ETE, sem maior discussão e envolvimento social, inclusive no Conselho Municipal de Meio Ambiente (CODEMA), fórum apropriado para encaminhá-la. A comissão eleita na Audiência anterior, quando se iniciaram as discussões para implantar a ETE, também não foi convocada a participar da mesa diretora da Audiência.  A APHAA-BV ressaltou que o projeto é de importância, e que coloca o município na linha de frente, daqueles que visam um saneamento básico de qualidade e meio ambiente sustentável, com benefícios à saúde da população. Porém, devem-se ampliar as discussões com a sociedade organizada, com as comunidades envolvidas e chamá-los à participação, com o incentivo da Câmara Municipal e órgãos ambientais do município.

Foto: Tarcísio Martins

Lodo seco, resíduo do processo biológico, pode ser reaproveitado, inclusive, para se transformar em energia.

 O que é uma Audiência Pública

É uma reunião pública, transparente e de ampla discussão entre os vários setores da sociedade e as autoridades públicas. Não objetiva o consenso, pois os setores da sociedade civil podem divergir. O que é visto com bons olhos para que o debate público seja produtivo e mais democrático. A Audiência Pública é uma forma de participação popular que torna o cidadão mais próximo da vida pública. Assim, cria-se, uma responsabilidade para a sociedade de decidir aquilo que é de interesse coletivo. Mas, quem decide sobre aquela matéria é a autoridade.

Jornalista e ambientalista Tarcísio Martins

 

Congonhas vai ganhar um dos mais modernos teatros do Brasil e obras custarão quase R$ 14 milhões

Considerado um dos melhores espaços de apresentação artística do interior de Minas, o Teatro Municipal Dom Silvério Gomes Pimenta vai potencializar o movimento artístico em Congonhas. A obra, já em andamento, integra-se à Romaria, que também passa por uma grande requalificação. O Governo Municipal, por meio do PAC Cidades Históricas, tem investido na recuperação do patrimônio histórico, fortalecendo a atividade turística e promovendo o desenvolvimento econômico, social e cultural no município.

A obra do Teatro Municipal, executada pela Marsou Engenharia Eireli, está na fase de escavação. As próximas etapas serão de marcação e fundação da obra. Ao todo, estão sendo investidos R$ 13,7 milhões, recurso captado pela Prefeitura junto ao Governo Federal. O Teatro terá capacidade para 249 expectadores, em condições de atender a NBR 9050/2015, contando com banheiros acessíveis e vagas reservadas na plateia para portadores de necessidades especiais.

A obra do Teatro Municipal, executada pela Marsou Engenharia Eireli, está na fase de escavação

Outro esforço empreendido pela Prefeitura de Congonhas culminou na aprovação por parte do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) de repasse de R$ 5,2 milhões à Fundação Municipal de Cultura, Lazer e Turismo de Congonhas (Fumcult) para a restauração e requalificação do Cine Teatro Leon.

Romaria

No Centro Cultural da Romaria, diversas frentes de trabalho são realizadas nas quatro alas da edificação. Além da instalação de telhas e implantação da tubulação elétrica do prédio, estão sendo feitas instalações elétrica e hidráulica, contrapiso e fundação de banheiros. O serviço é executado pela Sengel Construções.

O espaço será aberto a vários grupos que participarão de um vasto programa de atividades. O local terá novas instalações, seguras, conforme as normas técnicas vigentes e acessível, além de proporcionar locais agradáveis que permitam a permanência de seus usuários e a interação social dos diversos segmentos culturais.

Hospital regional: de elefante branco a monumento das pulgas e memorial da incompetência

 Vereador André Menezes denunciou que o Estado não efetivou a doação do terreno

Uma reportagem da TV Bandeirantes, exibida na semana passada, repercutiu na sessão da Câmara ontem à noite em Lafaiete. O debate foi provocado pelo vereador André Menezes (PP) que cobrou do Executivo informações sobre a responsabilidade pela obra do Hospital Regional seria do Município e não do Estado. A dúvida levantada na reportagem gerou uma acalourada discussão. “Ali é um memorial da incompetência e um monumento da irresponsabilidade. O hospital é palco e trampolim para eleição de governadores. Foram devolvidos mais de R$3 milhões no governo passado. O Município ficou de doar o terreno ao Estado para o término do hospital, mas a reportagem afirmou que ele ainda é do Município. No dia 21 de dezembro de 2015, a Câmara aprovou a doação do terreno ao Estado. Eu procurei o cartório e constatei que o Estado não efetivou a doação e o terreno continua sob a responsabilidade do Município. Precisamos esclarecer esta situação”, assinalou Menezes.

Materiais e produtos estão se perdendo dentro do hospital

O vereador Sandro José (PSDB) lançou dúvidas sobre a conclusão da obra. “Filho feio não tem pai. Não acredito que o hospital seja concluído. O terreno foi doado para que o Estado assuma e invista recursos no local. Talvez a conclusão ao seja difícil, mas a manutenção com quem ficará a responsabilidade? São R$8 milhões ao mês para o seu funcionamento”, questionou o tucano. “É uma situação caótica. Lá é um monumento das pulgas e baratas. A continuar assim a obra vai se deteriorar e não vamos ter nada”, completou.

O vereador André Menezes sugeriu que se conclua a obra e se transfira a policlínica para o hospital regional. “O local da policlínica é muito valorizado e não se oferece condições de atendimento pleno com conforto. Que se venda e conclua o hospital”, ressaltou.

O vereador Lúcio Barbosa explicou que à época 84% da obra estava concluída. “Ele estava praticamente pronto. Temos que levar para o hospital a pactuação de alta complexidade”, comentou.

Fernando Bandeira (PTB) também duvidou do funcionamento do hospital regional. “Não acredito a sua conclusão e seria oportuno definir a responsabilidade pela sua manutenção. Sabemos das dificuldades que passam nossos hospitais”, observou.

O vereador Chico Paulo (PT) classificou o hospital como obra eleitoreira. “Quando anunciaram a construção de 12 hospitais em Minas em 2010 fizeram um alarde danado. O resultado está ainda. Tudo que começa errada termia errado. Não terminaram nenhum deles. Essa é a verdade”, criticou. A obra do hospital já dura mais de 9 anos e se arrasta há 3 administrações.

about

Be informed with the hottest news from all over the world! We monitor what is happenning every day and every minute. Read and enjoy our articles and news and explore this world with Powedris!

Instagram
© 2019 – Powedris. Made by Crocoblock.