Pagamento da 2ª parcela do Auxílio Brasil e o valor de R$400

O Governo Federal está concluindo oficialmente nesta terça-feira (30) os pagamentos da primeira parcela do Auxílio Brasil. Para quem ainda não sabe, esse é o programa que está substituindo o Bolsa Família a partir deste mês de novembro. Cerca de 14,5 milhões de pessoas receberam o dinheiro.

Pouco se sabe sobre o que vai acontecer em dezembro. O Governo Federal ainda não decidiu quantas pessoas irão poder pegar o dinheiro. Além disso, também não dá para saber ainda qual o valor que cada um deles vai pegar de fato. Mas o que já dá para saber é quando os novos pagamentos irão começar.

A boa notícia é que o objetivo do Governo Federal é pagar o benefício mais cedo em dezembro. Então seja lá quem for receber, vai começar a pegar o dinheiro não na parte final do mês e sim um dias antes. É que a ideia do Palácio do Planalto é fazer todos os pagamentos antes mesmo do natal.

Então todo mundo que estiver no Auxílio Brasil em dezembro vai receber o benefício antes do dia 25 de dezembro. E a ideia é justamente entregar esse montante para que essas pessoas passem as festas de final de ano com um pouco mais de dinheiro. Isso é algo que costumava acontecer todos os anos com o Bolsa Família e que não vai mudar agora.

De acordo com o próprio Governo Federal, o pagamento da segunda parcela do Auxílio Brasil vai começar a cair na conta das pessoas no próximo dia 10 de dezembro. Nesta data, irão receber os cidadãos que possuem o Número de Inscrição Social terminando em 1. O calendário segue normalmente até o próximo dia 23, ou seja, antes da véspera do natal.

Veja o calendário

Como dito, o calendário de pagamentos do Auxílio Brasil em novembro deverá seguir a regra de pagar tudo antes do natal. Então os repasses irão acontecer entre os dias 10 e 23 de dezembro, ou seja, momentos antes da ceia da festa natalina. Veja as datas detalhadas.

Sexta – 10 de dezembro: NIS com final 1
Segunda – 13 de dezembro: NIS com final 2
Terça – 14 de dezembro: NIS com final 3
Quarta – 15 de dezembro: NIS com final 4
Quinta – 16 de dezembro: NIS com final 5
Sexta – 17 de dezembro: NIS com final 6
Segunda – 20 de dezembro: NIS com final 7
Terça – 21 de dezembro: NIS com final 8
Quarta – 22 de dezembro: NIS com final 9
Quinta – 23 de dezembro: NIS com final 0

Indefinições sobre o novo Bolsa Família

Se por um lado nós já temos uma série de definições sobre as datas de pagamentos do Auxílio Brasil, o mesmo não se pode dizer sobre outras questões. O Governo ainda não bateu o martelo sobre vários pontos do programa.

Quanto cada pessoa vai receber? Quem vai entrar? Alguém vai ser inserido? Os pagamentos serão fixos ou temporários? Todas essas questões ainda estão sem respostas. Nem o próprio Governo Federal sabe o que vai acontecer.

E o Auxílio Emergencial?

O que se sabe mesmo é que o novo Bolsa Família não tem espaço para colocar todos os “órfãos” do Auxílio Emergencial. De acordo com as informações de bastidores, nem com a aprovação da PEC vai dar para abrir essa quantidade de vagas.

Por isso, muitos usuários estão indo até as redes sociais para pedir para que o Governo Federal pague mais parcelas do Auxílio Emergencial. Só que ainda não se sabe se isso vai poder acontecer mesmo. Neste momento, o que dá para dizer é que as chances de um retorno desse programa são baixas.

Novo salário mínimo de 2022 será o mais alto da história

Todos os anos, o salário mínimo recebe um reajuste com base nos índices de inflação do Brasil. Ou seja, caso a inflação aumente 10%, por exemplo, o salário mínimo, por lei, deve receber um reajuste na mesma proporção.

Entretanto, por conta da pandemia e da situação econômica do Brasil, os índices de inflação têm aumentado mês a mês. Por consequência, isso vai trazer uma elevação recorde no valor novo salário mínimo nacional de 2022.

Se o aumento da inflação se manter, sem alterações no cálculo, o salário mínimo de 2022 pode ter um reajuste acima do valor previsto anteriormente. Atualmente na faixa de R$ 1.100, o piso nacional deve subir para R$ 1.210,44 em 2022. O valor é R$ 41,44 a mais em comparação com a proposta oficial do governo, divulgada em agosto, de R$ 1.169. Dessa forma, este deve ser o maior reajuste do salário mínimo da história.

Ademais, o salário mínimo serve de referência para 50 milhões de pessoas no Brasil, das quais 24 milhões são beneficiárias do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Os dados são do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

Segundo a apresentação do orçamento de 2022 do governo no Congresso, a correção do salário mínimo será feita somente com base na inflação; ou seja, conforme a estimativa do INPC. Caso seja cumprido o novo reajuste, o poder de compra de quem ganha um salário mínimo permanecerá inalterado, sem ganhos reais.

De acordo com a Constituição, o valor deve ser corrigido, pelo menos, considerando a variação do INPC do ano anterior. Vale ressaltar que, para garantir um aumento para o salário mínimo, o governo deve elevar as despesas. O motivo tem a ver com os benefícios previdenciários que, em suma, não podem ser menores que o valor do salário mínimo vigente.

Por fim, segundo cálculos do governo, a cada R$ 1 de aumento no piso nacional, estima-se criar um aumento na despesa total de R$ 35 milhões no orçamento de 2022.

INSS: Com salário mínimo em R$ 1.210, benefícios devem subir 10% em 2022

A equipe econômica do governo federal divulgou na última quarta-feira, 17, uma nova projeção do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) de 2021, que passou de 8,4% para 10,04%. O indicador é utilizado para calcular o reajuste do salário mínimo de cada ano.

Dessa forma, a estimativa é de que o salário mínimo suba dos atuais R$ 1.100 para R$ 1.210 a partir de janeiro do ano que vem.

O reajuste do piso nacional irá afetar cerca de 50 milhões de pessoas, pois seu valor é usado como referência nos cálculos de quem trabalha com carteira assinada, recebe seguro-desemprego ou é segurado de algum benefício do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Salário mínimo e benefícios

No caso dos beneficiários da autarquia, o valor do salário mínimo serve de base para alguns dos principais benefícios, como aposentadorias, pensões e auxílios-doença.

Com a nova subida para R$ 1.210, a previsão é de que os pagamentos nas folhas também aumentem cerca de 10,04%. O teto do INSS, por exemplo, deve passar dos atuais R$ 6.433,57 para R$ 7.079,50 em 2022.

Em relação ao seguro-desemprego e o abono PIS/Pasep, todos seguem com o mesmo percentual de aumento para o ano que vem.

Reajuste sem ganho real

Entre o período de 2011 e 2019, o valor do salário mínimo era reajustado não só com base pela inflação, mas também tendo como referência o Produto Interno Bruto (PIB).

Contudo, durante o governo Bolsonaro, o reajuste tem acontecido com base apenas no INPC, sem que isso, na prática, garanta um aumento no poder de compra. Neste caso ele é apenas mantido conforme a alta dos preços.

Valor de R$400 no novo Auxílio Brasil em 2021 e 2022

Governo Bolsonaro prometeu que pagaria o aumento turbinado do Bolsa Família este com o aumento da alíquota do IOF

O Governo Federal começou oficialmente os pagamentos do Auxílio Brasil. O programa começou os seus repasses ainda na última quarta-feira (17). Já nesta sexta-feira (19), as liberações estão saindo para os usuários que possuem o Número de Inscrição Social (NIS) terminando em 3. Pelo menos é o que diz o calendário oficial do projeto.

Só que muita gente está tendo uma surpresa negativa na hora de pegar esse dinheiro. É que os valores ainda não estão turbinados, como o Governo chegou a prometer que faria. Quem esperava um aumento para a casa dos R$ 400, está se deparando com patamares bem menores do que isso ao fazer o saque da quantia.

Em alguns casos, o valor do pagamento de novembro está ate menor do que aquele que estava recebendo em outubro no antigo Bolsa Família ou até mesmo no Auxílio Emergencial. De acordo com relatos nas redes sociais, alguns usuários estão recebendo montantes que variam entre R$ 60 e R$ 65.

E isso está acontecendo mesmo após o Presidente Jair Bolsonaro aplicar um aumento da cobrança do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Na ocasião dessa elevação dessa alíquota, o Palácio do Planalto argumentou que isso serviria para bancar o aumento do valor do Auxílio Brasil este ano.

A ideia, ainda de acordo com membros do Governo Federal, era fazer com que essas pessoas recebessem o Auxílio Brasil turbinado independente da aprovação ou não da PEC dos Precatórios por parte do Congresso Nacional. Em tempo, os efeitos deste texto passariam a valer apenas a partir do próximo ano.

O que diz o Governo

O Governo alega que não está pagando o Auxílio Brasil turbinado ainda justamente porque o Congresso Nacional ainda não aprovou a PEC dos Precatórios por completo. Ainda falta, portanto, a avaliação do Senado.

Para quem não sabe, esse é o texto que, se aprovado, abriria espaço dentro do teto de gastos para o aumento do Auxílio Brasil. Pelo menos é isso o que o Governo Federal está garantindo que vai acontecer.

Como anda a PEC

Essa PEC dos Precatórios já passou pela aprovação em dois turnos na Câmara dos Deputados. Agora, o texto está em tramitação no Senado. Por lá, os parlamentares ainda podem fazer alterações no texto.

E é justamente isso o que está tirando o sono de membros do Governo Federal. É que se o Senado aprovar esse documento com alterações, então ele tem que voltar para a Câmara. Isso demandaria mais tempo. E isso é algo que o Planalto não tem.

Auxílio Brasil para 20 milhões?

Uma das mudanças que um grupo de senadores querem fazer no texto é a retirada de todas as dívidas dos precatórios de dentro do teto de gastos. Eles dizem que o Governo poderia pagar os quase R$ 90 bilhões por meio de créditos extraordinários.

De acordo com esses senadores, essa manobra faria com que o Auxílio Brasil pudesse atender mais gente. Eles imaginam que podem crescer a projeção de atendimento dos atuais 17 milhões para cerca de 20 milhões de brasileiros. Esse é o plano. Só falta saber se vai dar certo.

FONTE NOTICIAS CONCURSOS

Após alta da inflação, salário mínimo 2022 ganha nova previsão

salário mínimo ganhou uma nova previsão de reajuste para 2022. A última previsão, trazida na Lei Orçamentária enviada para o Congresso Nacional, apontava a subida do mínimo dos atuais R$ 1.100 para R$ 1.169.

Porém, com a escalada da inflação, a projeção atual passou a ser de R$ 1.200, cerca de R$ 31 a mais em comparação à revisão anterior.

INPC tem nova alta

De acordo com o novo secretário especial do Tesouro e Orçamento, Esteves Colnago, a nova atualização tem origem na subida no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que aumentou de 8,4% para 9,1%. Diante desse aumento, fez-se necessária a projeção de um novo piso nacional.

O INPC, vale dizer, é utilizado para a correção do poder de compra e dos salários dos brasileiros. O índice leva em consideração as oscilações de preços dos itens que compõem a cesta básica e de serviços essenciais. Para chegar no seu resultado, a pesquisa abrange as famílias que ganham entre 1 e 5 salário mínimos.

Impacto do reajuste

A correção do salário mínimo impacta diretamente os financeiro dos trabalhadores, bem como altera os valores oferecidos em benefícios sociais  (como o BPC e abono salarial, por exemplo), além de aposentadorias e pensões do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Além disso, a nova revisão do índice pode gerar um impacto de R$ 11 bilhões aos cofres públicos no ano que vem. Isso porque a cada R$ 1 de aumento no piso, a despesa publica sobe cerca de R$ 355 milhões, segundo cálculos da equipe econômica.

NOVO Auxílio Brasil pode receber aumento de valor

O Governo Federal anunciou que vai pagar o Auxílio Brasil para cerca de 17 milhões de pessoas. O valor mínimo dos pagamentos mensais vai ser de R$ 400. Essas informações foram confirmadas pelo Ministro da Cidadania, João Roma, e pelo próprio Presidente Jair Bolsonaro em mais de uma oportunidade na última semana.

Só que esses números ainda não são fechados. Eles ainda podem aumentar em todos os sentidos. E quem tem poder para fazer isso é o Congresso Nacional. De acordo com as regras gerais, os parlamentares possuem o poder para fazer alterações no texto da Medida Provisória (MP) que circula pelo plenário.

E de acordo com analistas, essa mudança não é tão difícil de acontecer. E para entender isso é preciso voltar até 2020. É que quando o Governo Federal começou a pagar o Auxílio Emergencial para cerca de 70 milhões de brasileiros, a popularidade do Presidente Jair Bolsonaro atingiu o seu maior nível desde que assumiu o poder. Isso de acordo com o Instituto Datafolha.

Na segunda fase do programa, que está acontecendo neste ano, a quantidade de usuários que recebem o benefício despencou para algo em torno de 35 milhões. E no mesmo nível, a popularidade do Presidente também caiu, ainda de acordo com o Datafolha e também com outros institutos. Os parlamentares estão usando isso como argumento.

É que boa parte deles acreditam que atender 17 milhões de pessoas não seria uma boa saída para o Governo Federal. Por isso, é até mesmo provável que eles tentem aumentar essa quantidade de indivíduos que serão atendidos pelo programa social. A votação dessa MP na Câmara dos Deputados deve acontecer dentro de mais alguns dias.

E o valor?

A questão do valor parece estar um pouco mais fechada neste momento. De acordo com informações de bastidores, a base governista estaria satisfeita com esse patamar mínimo de R$ 400. Era isso o que eles estavam querendo mesmo.

Quem pode fazer um pouco mais de barulho sobre esse tópico é a oposição. Membros de partidos como PT, PSB, PDT, PSOL e PCdoB estão pedindo para que o Governo Federal amplie esse Auxílio para a casa dos R$ 600.

No entanto, é importante deixar claro que isso é algo muito improvável de acontecer. É que se sabe que sozinha a oposição não tem votos para impor isso. Eles estão tentando subir o valor do  benefício para a casa dos R$ 600 há vários meses sem nenhum tipo de sucesso.

Menos gente com Auxílios

Pelas informações que se têm hoje e considerando que o Auxílio Brasil vai chegar na casa de 17 milhões de brasileiros, dá para dizer que o número de pessoas atendidas pelo Governo Federal vai sofrer um grande tombo a partir de novembro.

De acordo com o próprio Ministro da Cidadania, que é responsável pelo programa, algo em torno de 25 milhões de pessoas deixarão de serem atendidas pelo Palácio do Planalto. Quando disse isso, ele falou que estava preparando algo para esses cidadãos.

Imaginava-se, naquele momento, que poderia ser a prorrogação do Auxílio Emergencial. No entanto, isso não vai acontecer. O próprio Ministro confirmou em declaração na semana passada que o programa em questão vai mesmo acabar no final de outubro.

Guedes diz que Auxílio Emergencial pode ser prorrogado com valor de R$ 500

Até então, sabe-se que o governo não pretende prorrogar o auxílio emergencial, nem mesmo elevar o valor do benefício

O ministro da Economia, Paulo Guedes, informou que com a provação da Reforma do Imposto de Renda, seria possível renovar a prorrogação do Auxílio Emergencial com parcelas de até R$ 500.

“Inadvertidamente o mundo empresarial vai a Brasília e faz um lobby contra o (projeto de lei de reforma do) Imposto de Renda. Ele na verdade está inviabilizando o (aumento do) Bolsa Família”, disse Guedes, ressaltando que os opositores da medida também não apoiam a elevação do benefício social.

“Vai produzir uma reação do governo que é o seguinte: ah é? Então quer dizer que não tem fonte não, né? Não tem tu vem tu mesmo. Então é o seguinte, bota aí R$ 500 logo de uma vez e é auxílio emergencial. A pandemia está aí, a pobreza está muito grande, vamos para o ‘vamos ver’”, completou o ministro.

Vale ressaltar que o discurso do chefe da cidadania contradiz a sua própria fala em outros momentos. Até então, sabe-se que o governo não pretende prorrogar o auxílio emergencial, nem mesmo elevar o valor do benefício.

A intenção de Guedes no evento do BTG Pactual, seria meramente para pressionar uma possível aprovação da Reforma Tributária, que pouco tem sida apoiada dentre os parlamentares.

Auxílio Emergencial 2021

O programa social foi lançado no ano passado para apoiar a população em situação de vulnerabilidade diante a pandemia decorrente da Covid-19. Na ocasião, os segurados recebiam R$ 600 e, R$ 1.200 para as mães chefes de família.

No mesmo ano, o benefício foi prorrogado concedendo parcelas de R$ 300 para a maioria dos contemplados e de R$ 600 para as famílias monoparentais lideradas por mães solteiras.

Este ano, devido a permanência da pandemia e consequentemente o agravamento da crise econômica, o coronavoucher foi viabilizado com redução de parcelas de valores.

Desde abril de 2021 os beneficiários do auxílio estão recebendo um abono com valor variado, conforme a composição familiar. Neste sentido, R$ 150 são para pessoas que moram sozinha, R$ 250 para famílias com duas ou mais pessoas e R$ 375 para mães sozinhas responsáveis pela família.

FONTE NOTICAS CONCURSOS

Salário mínimo 2022 deve chegar a R$ 1.177, maior reajuste desde 2016

salário mínimo deve sofrer o seu maior reajuste em seis anos caso a expectativa de inflação a 7% se confirme. A previsão inicial para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) era de 5,50%, mas agora já está em 6,20%, com expectativa de novas altas.

Aprovada em julho, a LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) previa um valor de R$ 1.147, aumento de 4,3%. Mas se o principal medidor da inflação subir ao patamar de 7%, o piso nacional deve passar de R$ 1.100 para R$ 1.177 em 2022.

Além do salário dos trabalhadores, o reajuste impacta o valor de benefícios previdenciários e assistenciais do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS), como seguro-desemprego e abono salarial PIS/Pasep.

Os programas dos INSS são baseados no salário mínimo, o que significa que valor mínimo que os segurados podem receber é igual ao piso nacional vigente. A mudança também afetará as contribuições dos trabalhadores feitas a partir do dia 15 de janeiro 2022.

Maior reajuste desde 2016

Em 2016, o salário mínimo foi corrigido em 11,6%, mas desde então a inflação no país vinha desacelerando. Confira os reajustes dos últimos anos:

  • 2021: R$ 1.100,00 (5,2%);
  • 2020: R$ 1.045,00 (4,7%);
  • 2019: R$ 998,00 (4,6%);
  • 2018: R$ 954,00 (1,8%);
  • 2017: R$ 937,00 (6,48%); e
  • 2016: R$ 880,00  (11,6%).

Poder de compra

Desde 2021, o piso salarial é corrigido apenas para manter o poder de compra dos cidadãos. Isso significa que o não é oferecido nenhum aumento real, apenas um reajuste para evitar perdas aos trabalhadores.

“A correção é para manter a mesma posição, manter o equilíbrio da cesta de consumo. Só que a cesta de consumo não sobe igual, existem itens dentro da cesta que pesam mais e outros menos. A depender de onde a pessoa esteja, ela pode não ter o poder aquisitivo recuperado”, explicou André Braz, economista do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre).

De acordo com pesquisa com cesta básica de alimentos publicada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) em junho de 2021, o salário mínimo dos trabalhadores brasileiros deveria ser de cerca de R$ 5.421,84 para cobrir a inflação.

FONTE CAPITALIST

Valor do Bolsa Família pode chegar a R$ 1 mil, afirma ministro da Cidadania

governo federal se prepara para o lançamento do novo Bolsa Família, que terá um reajuste no seu valor. De acordo com o Ministro da Cidadania, João Roma, o programa social, por meio do sistema de “trilhas”, pode pagar até R$ 1 mil por mês ao beneficiário.

Em entrevista à revista Veja, Roma mencionou que o novo Bolsa Família deve operar como uma “porta de saída” para o assistido, possibilitando que ele ascenda na vida. Sem muitos detalhes, o ministro mencionou ainda a liberação de um programa de microcrédito para o público de inscritos.

“As trilhas que estamos pensando incluem o governo ampliar a compra da produção agrícola de famílias, conceder crédito consignado à população em situação de vulnerabilidade. Dependendo da combinação de situações, a pessoa pode chegar a receber até R$ 1 mil mensais”, esclareceu Roma ao tratar da reformulação do programa.

Subsídios para a implementação da medida

Na prática, o projeto busca acumular diferentes programas sociais em um só. Inicialmente, estima-se que a reformulação do Bolsa custe aos cofres públicos um total de R$ 56 bilhões.

O montante, vale ressaltar, tem sido um dos empecilhos para a urgente liberação dos reajustes no benefício. Ou seja, ainda não foi definido de onde virá os recursos para o pagamento dos novos valores.

Por fim, o ministro reforçou a importância do programa para a economia nacional, ao afirmar que um dos esforços do governo está em melhorá-lo o quanto antes.
FONTE CAPITALIST

Dieese divulga valor ideal para salário mínimo de outubro e resultado assusta; confira

Pesquisas mostram que o atual valor do salário mínimo e projeções para 2021 são insuficientes para manter os brasileiros. Na última semana, o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) liberou um novo balanço sobre a economia nacional. De acordo com os dados o piso nacional necessário para custear uma família de quatro pessoas durante o mês de outubro deveria ser de R$ 5.005,91.   

Dieese divulga valor ideal para salário mínimo de outubro e resultado assusta; confira (Imagem: Google)
Dieese divulga valor ideal para salário mínimo de outubro e resultado assusta; confira (Imagem: Google)

Com a chegada do covid-19, o Brasil vem enfrentando uma das maiores crise econômica, política e sanitária de sua história.

Entre os efeitos desse cenário está a inflação, fazendo com que produtos essenciais, como a cesta básica, passe a ficar com um valor aproximado de R$ 595. Diante desse cenário, dados do Dieese mostrou que o valor atual do salário mínimo é insuficiente.  

Para poder fazer a contabilidade o departamento leva em consideração o preço da cesta básica mais cara, dividindo seu valor através da distribuição alimentícia de uma família com até 4 pessoas.

Desse modo, segundo os levantamentos, o atual piso nacional de R$ 1.045 é 4,79 vezes menor que o necessário para custear a população. Teoricamente a quantia com a atual inflação deveria ser de R$ 5.005,91.  

Projeções de 2021 também não são positivas  

Além do cenário negativo que se alastrou por todo este ano, em 2021 a situação não será diferente. Segundo os anúncios feitos pelo governo federal, o piso nacional deverá ser atualizado em apenas R$ 22.

Isso significa que o pagamento deixará de ser de R$ 1.045 para ficar em R$ 1.067 o que não representa um aumento real na conta dos cidadãos.  

A proposta orçamentária ainda não foi definida e poderá ser corrigida para uma estimativa ainda menor. Sua definição também segue sem previsão, tendo em vista que o ministério da economia ainda não enviou o Projeto de Lei Orçamentária Anual para votação no Congresso. 

Dieese divulga valor ideal para salário mínimo de outubro e resultado assusta; confira (Imagem: Google)
Dieese divulga valor ideal para salário mínimo de outubro e resultado assusta; confira (Imagem: Google)

Caso a previsão se comprove, os brasileiros permaneceram reduzindo suas compras em supermercados e deverão continuar com o orçamento no vermelho. Isso porque, não só o valor da cesta básica, mas a economia nacional como um todo está passando por uma fase de instabilidade e desemprego.  https://9527cedbd1a7673fdc2492d6eb28ff25.safeframe.googlesyndication.com/safeframe/1-0-37/html/container.html

A última vez em que o ministério da economia revisou a estimativa do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) de 2020 foi no mês de setembro. A reajuste foi de 2,09% para 2,35%. Caso esse número se mantenha o piso nacional deverá ser de no máximo R$ 1.069,55 em 2021.  

Cestas básicas seguem em aumento  

Ainda de acordo com os dados do Dieese, até esse momento a cesta básica registrou uma elevação de preço de 28,82%. A alta vem sendo registrada em todas as capitais nacionais, mostrando o reflexo da inflação no Brasil como um todo.  

De acordo com os dados liberados pelo IBGE, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (Ipca) avançou 0,86% em outubro. Os produtos mais caros foram o arroz e do óleo de soja. 

Em Brasília, o óleo está sendo vendido 47,82% mais caro. Já em João Pessoa o reajuste foi de 21,45%, em Campo Grande foi de 20,75% e em Porto Alegre foi de 20,22%.  

“O alto volume de exportação, a baixa oferta interna devido à entressafra e a elevação do preço do grão no mercado internacional explicam o contínuo aumento de valor do óleo nas prateleiras dos mercados”, comentou o Dieese.  

Já quanto ao preço do arroz, os locais mais altos variaram entre 0,39%, em Aracaju, e 37,05%, em Brasília.  

“O aumento do preço do grão se deveu à maior demanda por parte das indústrias dos estados do Rio de Janeiro, de Minas Gerais e São Paulo, ao aumento das cotações no mercado internacional e às exportações do grão. Mesmo que haja maior oferta, propiciada pelas importações, o câmbio desvalorizado deve manter elevado o valor do arroz comercializado”, explicou os representantes do órgão.  

Para 2021 a previsão é que os preços dos produtos permaneçam elevados. Dessa forma há de se esperar que haja uma revisão por parte da administração pública quanto ao piso nacional. 

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