Vale vendeu ouro como ‘subproduto de cobre’ e calote de royalties ultrapassa R$ 400 milhões, denunciam CPIs

Segundo investigações, a omissão da mineradora ocorreu por mais de uma década

Comissões parlamentares de inquérito (CPIs) acusam a gigante brasileira do setor de mineração, Vale, de vender ouro para estrangeiros sem pagar os devidos royalties. A prática teria ocorrido por pelo menos dez anos. As informações foram publicadas pelo Uol, nesta quinta-feira (13). 

Segundo as investigações, a mineradora declarou a exploração e venda de ouro em seus balanços, mas não em seus relatórios de produção. Já para fins fiscais, o ouro foi registrado como “subproduto do cobre”.

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Com isso, a Vale teria deixado de pagar mais de R$ 400 milhões aos cofres públicos, referente ao minério extraído da mina do Salobo, em Marabá, e na mina do Sossego, em Canaã dos Carajás. Ambas localizadas no sudeste paraense.

Os dados foram levantados pela CPI da Vale, da Assembleia Legislativa do Pará, que concluiu os trabalhos em maio deste ano. E também pela CPI do Salobo, da Câmara dos Vereadores de Marabá, instalada em novembro de 2021 e que teve os trabalhos prorrogados até dezembro deste ano.

A mineradora nega as irregularidades.     

Prejuízo bilionário

De acordo com as CPIs, a Vale não contabilizou a exploração do ouro nas duas cidades e, com isso, deixou de pagar R$ 446,7 milhões referentes à Compensação Financeira pela Exploração Mineral (CFEM), conhecido como royalty da mineração, cobrado pela Agência Nacional de Mineração (ANM).

Para chegar a essas conclusões, a CPI da Vale contratou uma consultoria para analisar os relatórios de produção, os balanços financeiros e as informações prestadas pela mineradora ao Sistema Integrado de Comércio Exterior da Receita Federal (Siscomex).

Segundo esse estudo, a mineradora declarou a exploração e venda de ouro em seus balanços, mas não em seus relatórios de produção. Já para fins fiscais, o relatório parcial da CPI do Salobo concluiu que o ouro foi registrado como “subproduto do cobre”. 

Com isso, os vereadores de Marabá chegaram ao valor da dívida de mais de R$ 400 milhões, contabilizado a partir da cotação do ouro no mercado financeiro caso o minério não tivesse sido registrado como “subproduto do cobre”.

As CPIs do Pará ainda calculam que a omissão das vendas do ouro pela Vale resultou numa diferença de R$ 20 bilhões na balança comercial brasileira.

O outro lado

A Vale afirmou ao Uol que  “o produto final das minas do Sossego (Canaã dos Carajás) e Salobo (Marabá) é o concentrado de cobre”, que “efetua regularmente o recolhimento dos tributos e impostos” e a CFEM é paga “de acordo com a legislação específica do tema e se baseia na precificação desse concentrado”.

Já a ANM, por sua vez, disse que “desconhece a situação”. “Existem diversos processos de cobrança de CFEM no âmbito administrativo tendo como polo passivo a Vale”, mas nenhum trata da exploração de ouro em Marabá e Canaã dos Carajás, afirmou a agência.

FONTE JORNAL GGN

Vale vendeu ouro como ‘subproduto de cobre’ e calote de royalties ultrapassa R$ 400 milhões, denunciam CPIs

Segundo investigações, a omissão da mineradora ocorreu por mais de uma década

Comissões parlamentares de inquérito (CPIs) acusam a gigante brasileira do setor de mineração, Vale, de vender ouro para estrangeiros sem pagar os devidos royalties. A prática teria ocorrido por pelo menos dez anos. As informações foram publicadas pelo Uol, nesta quinta-feira (13). 

Segundo as investigações, a mineradora declarou a exploração e venda de ouro em seus balanços, mas não em seus relatórios de produção. Já para fins fiscais, o ouro foi registrado como “subproduto do cobre”.

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Com isso, a Vale teria deixado de pagar mais de R$ 400 milhões aos cofres públicos, referente ao minério extraído da mina do Salobo, em Marabá, e na mina do Sossego, em Canaã dos Carajás. Ambas localizadas no sudeste paraense.

Os dados foram levantados pela CPI da Vale, da Assembleia Legislativa do Pará, que concluiu os trabalhos em maio deste ano. E também pela CPI do Salobo, da Câmara dos Vereadores de Marabá, instalada em novembro de 2021 e que teve os trabalhos prorrogados até dezembro deste ano.

A mineradora nega as irregularidades.     

Prejuízo bilionário

De acordo com as CPIs, a Vale não contabilizou a exploração do ouro nas duas cidades e, com isso, deixou de pagar R$ 446,7 milhões referentes à Compensação Financeira pela Exploração Mineral (CFEM), conhecido como royalty da mineração, cobrado pela Agência Nacional de Mineração (ANM).

Para chegar a essas conclusões, a CPI da Vale contratou uma consultoria para analisar os relatórios de produção, os balanços financeiros e as informações prestadas pela mineradora ao Sistema Integrado de Comércio Exterior da Receita Federal (Siscomex).

Segundo esse estudo, a mineradora declarou a exploração e venda de ouro em seus balanços, mas não em seus relatórios de produção. Já para fins fiscais, o relatório parcial da CPI do Salobo concluiu que o ouro foi registrado como “subproduto do cobre”. 

Com isso, os vereadores de Marabá chegaram ao valor da dívida de mais de R$ 400 milhões, contabilizado a partir da cotação do ouro no mercado financeiro caso o minério não tivesse sido registrado como “subproduto do cobre”.

As CPIs do Pará ainda calculam que a omissão das vendas do ouro pela Vale resultou numa diferença de R$ 20 bilhões na balança comercial brasileira.

O outro lado

A Vale afirmou ao Uol que  “o produto final das minas do Sossego (Canaã dos Carajás) e Salobo (Marabá) é o concentrado de cobre”, que “efetua regularmente o recolhimento dos tributos e impostos” e a CFEM é paga “de acordo com a legislação específica do tema e se baseia na precificação desse concentrado”.

Já a ANM, por sua vez, disse que “desconhece a situação”. “Existem diversos processos de cobrança de CFEM no âmbito administrativo tendo como polo passivo a Vale”, mas nenhum trata da exploração de ouro em Marabá e Canaã dos Carajás, afirmou a agência.

FONTE JORNAL GGN

“Vai ter sorte assim!”: estudante acha pepita de ouro em excursão em Minas Gerais

Aluno de sexta série encontrou pepita em parede de mina do século XVIII visitada por milhares de pessoas

Era apenas mais uma excursão como tantas já feitas, desta vez dos alunos do sexto ano do ensino médio do Instituto Carmelitano de Ensino (IEC), ao centro histórico de São João Del Rei, em Minas Gerais, local que abriga antigas minas de ouro da época da colonização.

E não passaria de mais uma visita para estudar uma cidade que faz parte da história do Brasil colonial se um estudante de 12 anos não tivesse encontrado uma pepita de ouro durante uma descida a uma das antigas minas abertas para visitação, na última sexta-feira, segundo notícia do Correio Brasilienze.

Álvaro Henrique Dias Freire acompanhava os alunos com o professor de história e o guia responsável pelo passeio atento às explicações quando notou um pequeno ponto brilhante em uma das paredes e perguntou ao guia se aquilo poderia ser ouro. E era!

“O responsável pela mina desce os 30 metros diariamente e nunca tinha percebido”, disse o professor de História Junio César Oliveira Martins, que acompanhava a turma.

O garoto achou uma pepita de meio grama de ouro 24 quilates na parede da mina de ouro Presidente Tancredo Neves avaliado em R$ 500. “Eu achava que era quase impossível ver uma pepita de ouro na vida”, disse o estudante.

O valor da peça não é tão alto como alguns imaginavam, mas as chances de encontrar um fragmento de ouro em uma mina do século XVIII visitada por milhares de pessoas todos os meses chamou a atenção de todos.

A Secretaria de Turismo da cidade doou a peça de ouro para a escola para ser exibida e usada para estudos pelos demais alunos do Instituto, que fica na cidade de Carmo do Rio Claro e faz visitas todos os anos aos museus e minas da cidade histórica.

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Garoto de 12 anos acha pepita de ouro em mina

A mina é do século XVIII e está desativada há mais de um século. O fragmento de ouro foi dado à escola

Muitos garotos de 12 anos sonham em ir à lua,  ter uma bicicleta super potente, videogames de última geração, mas nunca passa pela cabeça de uma criança dessa idade achar uma pepita de ouro. Pois foi o que aconteceu com Álvaro Henrique Dias Freire, do sexto ano do ensino fundamental, do IEC (Instituto Carmelitano de Ensino), de Carmo do Rio Claro, Sudoeste de Minas.  

Ele achou uma pepita de 24 quilates de ouro na parede da Mina de Ouro Presidente Tancredo Neves, aberta para visitação no Centro Histórico de São João del Rei, durante uma excursão escolar, na última sexta-feira (7/7).

O IEC levou seus alunos para uma visita cultural nas cidades históricas de São João del Rei e Tiradentes. Marca registrada da escola, essas excursões têm por finalidade levar o aluno ao encontro com nossos bens patrimoniais.

São visitadas, igrejas, museus, minas de ouro, passeio de Maria Fumaça entre outras ações no decorrer do dia. Nesta viagem em especial algo bastante inusitado ocorreu: ao descer a mina de ouro na cidade de São João Del Rei, o aluno Álvaro Henrique, muito atento às explicações, percebeu que uma rocha tinha um brilho diferente, apontou para o pequeno ponto e causou espanto geral aos responsáveis da mina! Era uma pepita de ouro!

“O responsável pela mina desce os 30 metros diariamente e nunca tinha percebido”, disse o professor de História, responsável que acompanhou os alunos até o fundo da mina, Junio César Oliveira Martins (Juninho). Estava presente também a diretora do IEC Marisa Reis.

“Eu estava olhando as pedras e vi uma marca de uma mão suja de barro nas pedras e continuei olhando para a esquerda e, de repente, me deparei com um brilho, no momento não sabia se era ouro e perguntei para o guia Giovanni”, conta. “Eu achava que era quase impossível ver uma pepita de ouro na vida”, complementou.

E era ouro mesmo, de 24 quilates, meio grama, avaliado, segundo o professor Juninho, em R$ 500. “Quando perguntei ao Giovanni falou que era sim uma pepita de ouro e fiquei muito feliz e surpreso de ter achado uma pepita”, diz Álvaro, filho de um operador de máquinas de guincho e de uma mãe com formação em Administração de Empresas,que fica em casa e tem um irmão de 7 anos.

Álvaro Henrique conta que nunca tinha visto nenhum vídeo mostrando como achar pepita de ouro. “Depois que achei vi vários vídeos de pessoas encontrando mas elas tinham que quebrar a pedra já eu enxerguei a pepita sobre a pedra”, diz.

A mina é do século XVIII e está desativada há mais de um século. O fragmento de ouro foi dado à escola, para ficar em amostra e ser usado como instrumento de estudo para os demais alunos. O IEC tem 28 anos de existência e sempre busca proporcionar excursões com cunho cultural.

FONTE ESTADO DE MINAS

Cidades históricas de Minas Gerais: Ouro, patrimônio e turismo

Ouro Preto, Tiradentes, São João Del Rei, Congonhas… quando pensamos em cidades históricas de Minas Gerais, logo lembramos desses lugares de arquitetura barroca e que revelam parte do que já foi o Brasil.

A verdade é que toda cidade tem sua história, mas essas, em especial, guardam peças importantes do patrimônio material e imaterial mundial e brasileiro, além de serem fortes atrativos turísticos para Minas Gerais.

Segundo o historiador do Iepha (Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais), Luis Molini, quando falamos das chamadas “cidades históricas” estamos nos referindo aos centros urbanos formados a partir do ano de 1700.

Dessa forma, Ouro Preto, São João Del Rei, Mariana e tantas outras são parte do processo de formação do estado de Minas Gerais, lá nos séculos XVII e XVIII.

Ciclo do Ouro e escravidão: o princípio

A busca por riquezas, como ouro, prata e diamantes, e o aprisionamento de índios para escravização foram as principais motivações para que os territórios que hoje conhecemos como as cidades históricas de Minas Gerais fossem apropriados.

Os exploradores do Rio de Janeiro, São Paulo e do nordeste começaram a utilizar os caminhos feitos previamente pelos índios até chegarem às cidades que continham minério. Nesse movimento, o gado e o plantio iniciaram como forma de provisão para essas pessoas que desciam para cá.

“Essa dinâmica de entrar no território, fazer uma roça, parar ali um tempo, pegar provisão e depois continuar, vai marcando uma territorialidade. Criam-se ali núcleos urbanos e também no lugar onde você encontra o minério, que é o ponto onde se deram as explosões urbanas”.

Nessa dinâmica, algumas cidades cresceram com foco na exploração do minério, como Ouro Preto, Mariana e Sabará, e outras, como São João Del Rei e Tiradentes, se desenvolveram para abastecer os centros urbanos. Nesses locais o principal foco era a criação de gado e a lavoura.

Turismo nas cidades históricas

As chamadas cidades históricas são bastante conhecidas pelo turismo, porém, esses lugares não nasceram turísticos. O processo de preservação desses locais começou só no século XX, com a ideia de constitução do patrimônio cultural brasileiro.

“A partir da preservação dessas cidades há o que nós chamamos de um processo de conhecimento e de exploração delas por parte da sociedade como um todo. Então as pessoas passam a querer visitar esses espaços, e passa a acontecer uma exploração turística desses lugares”.

Anteriormente a esse processo, há o declínio da exploração dos minérios nas cidades mineiras, no final do século XVIII. Consequentemente, muitas pessoas que moravam nos locais de exploração começaram a deixar esses lugares.

Nesse momento, as regiões abastecedoras ganharam destaque se tornando grandes fazendas de produção de queijo, cachaça, farinha, fubá, entre outros alimentos.

Cidades históricas de Minas Gerais

Patrimônio cultural brasileiro e mundial, as cidades históricas de Minas Gerais são grandes cartões–postais do nosso estado. Elas guardam a memória da exploração do território, dos povos originários e dos negros, e da construção da identidade mineira como conhecemos hoje.

Hoje, Ouro Preto, Mariana, Tiradentes, Sabará e tantas outras cidades históricas de Minas Gerais transmitem acolhimento em cada cantinho. Gastronomia e história são os carros-chefe desses lugares. Abaixo, confira quais são os principais atrativos turísticos das cidades fundadoras do estado mineiro.

Ouro Preto

Localizada em meio às montanhas de minas, Ouro Preto foi declarada Monumento Nacional, em 1933. A cidade histórica teve como primeiro nome “Vila Rica”, além de ter sido capital da Província das Minas Gerais, criada pela Coroa Portuguesa para administrar aquela região.

Ouro Preto guarda inúmeros movimentos importantes para a cultura brasileira, sendo um dos principais a Inconfidência Mineira, em 1789. Construções do século XVIII feitas de pau–a–pique e adobe compõem os becos e ladeiras da cidade.

O barroco mineiro trabalhado pelo escultor Aleijadinho e pelo pintor Mestre Athaíde são a principal identidade das casas, edifícios e igrejas. Praça Tiradentes, Escola de Minas, Museu da Inconfidência, Casa dos Contos e Igreja de São Francisco de Assis são os principais pontos turísticos.

‘Cidade mais emblemática de todas’

“Ouro Preto é, talvez, a cidade mais emblemática de todas em relação ao que tem como patrimônio cultural. Ela é a primeira cidade preservada do Brasil, todo o seu centro histórico. Então o visitante de Ouro Preto tem uma noção de como era a vivência naqueles anos”, afirma Luis.

Dentre os bens da cidade, o historiador destaca a Igreja de São Francisco de Assis, cuja construção foi finalizada no final do século XVIII, com estilo barroco e elementos de rococó pelo Mestre Ataíde.

Outro lugar que Luis Molini destaca é o Colégio Dom Bosco, antigo Quartel da Cavalaria. A celebração da Semana Santa, com tapetes de serragem feitos pelas ruas da cidade, e o doce de São Bartolomeu, distrito de Ouro Preto, são outros atrativos importantes da região.

Igreja de São Francisco de Assis (Reprodução/Ane Souz)

Anota aí:

Igreja de São Francisco de Assis: Bairro de Antônio Dias, Ouro Preto. Visitação: Terça-feira a domingo, de 8h30 às 12h, e de 13h30 às 17h | Sábado, às 19h30 | Missas: Domingos, às 19h
Entrada: R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia)

Colégio Dom Bosco: Rodovia dos Inconfidentes, BR-356 – Cachoeira do Campo

Mariana

Fundada para ser capital da capitania de Minas Gerais, Mariana exerceu, por muito tempo, o papel de sede do governo do estado, segundo o historiador Luis Molini. O local, que se chamava Vila do Carmo, foi elevado ao nível de cidade e renomeado em homenagem à rainha Maria, em Portugal.

Mariana transformou-se no centro religioso de Minas Gerais durante o período colônia. Ela foi a primeira cidade planejada do estado e uma das primeiras do Brasil. O local preserva os casarios coloniais daquele período, além de ser berço do pintor sacro Manuel da Costa Ataíde.

Mariana atrações turísticas

Dá para sair de Ouro Preto e visitar Mariana em um mesmo passeio, pois a distância entre as duas cidades é de apenas 14 quilômetros. A Estação Ferroviária de Mariana, a Praça Claudio Manuel e o Museu de Arte Sacra de Mariana são alguns dos atrativos dessa cidade histórica.

Atrações naturais também são o forte de Mariana, como as cachoeiras do Brumado, da Serrinha, do Cristal e da Prainha. Os arredores da cidade abrigam grutas e cavernas naturais, além de uma montanha para paraquedismo, o Pico da Cartuxa.

“Indico conhecer a cidade toda, ela é importantíssima, mas eu destacaria a Igreja de Nossa Senhora do Carmo, fica bem no Centro da cidade e tem uma imponência muito grande. É uma construção muito, mas muito bonita mesmo, feita na segunda metade do século XVIII”, diz Luis.

Igreja de Nossa Senhora do Carmo e Igreja de São Francisco de Assis, em Mariana (Reprodução/Agência Minas)

Anota aí:

Igreja de Nossa Senhora do Carmo: Praça de São Francisco, Mariana. Funcionamento: Terça-feira a domingo: 9h às 12h e 13h30 às 17h
Entrada gratuita

Tiradentes

Fundada por volta de 1702, Tiradentes foi o arraial Santo Antônio do Rio das Mortes, Arraial Velho, vila São José e, em 1860, passou para a categoria de cidade. Em 1889, com a proclamação da república, o local recebeu o nome de Tiradentes, em homenagem ao heroi da inconfidência.

Em 1938, o Sphan (Serviço do patrimônio Histórico e Artístico Nacional) tombou o conjunto arquitetônico de Tiradentes. Construções como o Sobrado Ramalho, o Sobrado dos Aimorés Futebol Clube e o prédio da prefeitura mantém a arquitetura civil do século XVIII.

O que fazer em Tiradentes?

“Tiradentes, além de ter o Centro todo preservado, a Igreja Matriz de Santo Antônio é uma coisa muito importante e muito bonita que eu destaco de lá”, aponta o historiador. “A própria Serra de São José que está junto ali e que também é muito importante”, adiciona.

Gastronomia, monumentos, artesanato, casario, atrativos naturais, passeio de Maria Fumaça e o Festival de Cinema de Tiradentes são os grandes pontos fortes dessa cidade histórica de Minas Gerais. Caminhadas e cachoeiras aguardam os turistas na Serra de São José.

Conjunto urbano tombado e Igreja Matriz de Santo Antônio, em Tiradentes (Reprodução/Iphan)

Anota aí:

Igreja Matriz de Santo Antônio: Rua Padre Toledo, 2 – Centro. Funcionamento: Todos os dias, 9h às 17h
Entrada gratuita

Serra de São José: Antiga estrada Tiradentes, Santa Cruz de Minas

Diamantina

Fundada há mais de três séculos, Diamantina também é uma das cidades históricas de Minas Gerais que nasceu como um pequeno arraial até se urbanizar e crescer. Como o nome sugere, o local foi fonte de exploração de diamantes, além do ouro.

Em 1938, o Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional,) tombou o conjunto arquitetônico do Centro Histórico da cidade. Ao final da década de 1990, Diamantina recebeu da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) o título de Patrimônio Cultural da Humanidade.

O que visitar em Diamantina

“Eu separo ali o Passadiço da Glória, é uma estrutura azul que liga uma casa a outra na cidade, é bem característica. Fica sobre a rua e liga uma residência a outra residência. É um passadiço muito interessante e atrai muitos visitantes”, destaca Luis sobre os pontos que valem à pena serem visitados em Diamantina.

Outro patrimônio imaterial que o historiador destaca nessa cidade histórica de Minas Gerais é o ofício de Apanhador de Sempre–Vivas. As flores colhidas são comercializadas no Mercado Municipal (Mercado Velho), no Centro histórico de Diamantina.

Museus, cachoeiras, casas, edifícios e igrejas históricas com clima de interior são os elementos que compõem Diamantina. O Centro Histórico de Diamantina, a Igreja São Francisco de Assis e o Beco da Tecla são os pontos turísticos mais imperdíveis da cidade.

Vila Operária do Biribiri

“Ainda acho que é fundamental, fora do centro urbano, dar um pulinho em Biribiri, fica mais ou menos a uns 15 quilômetros de Diamantina”, indica Luis. A vila foi sede de uma fábrica de tecidos, que funcionou entre 1877 e 1973.

“Lá tem igreja, cachoeiras, é um passeio muito bacana de se fazer e vai trazer uma história dos primeiros momentos de industrializaçao, ainda no século XIX, de fábricas de tecido”, acrescenta o historiador do Iepha.

Vista de Diamantina com Igreja de São Francisco de Assis em destaque (Reprodução/Iphan)

Anota aí:

Passadiço da Glória: Rua da Glória, 297/298, Centro – Diamantina. Visitação: Todos os dias, de 8h às 17h30.
Entrada gratuita

Mercado Velho: Praça Barão do Guaicuí, 171, Diamantina. Funcionamento: Sextas-feiras à noite para venda de pratos típicos | Sábados de manhã para feira

Serro

Habitada por volta de 1700, Serro, cidade histórica de Minas Gerais, foi inicialmente explorada pela disposição de ouro e diamantes. De Grande Serro do Frio, o local passou a ser chamado de Arraial das Lavras Velhas do Hivituruí, depois, de Vila do Príncipe e, atualmente, só Serro.

A cidade abriga rios, riachos e cachoeiras, tendo como destaque o Rio Jequitinhonha. Serro tem um patrimônio histórico que reflete a religião predominante na cidade: o catolicismo. Igrejas, capelas e casarões dos séculos XVII e XVIII são o plano de fundo do local.

“A cidade do Serro tem todo o seu casario monumental muito bonito, muito bem preservado, igrejas, casas, ruas, mas eu destaco o que talvez seja mais emblemático, que é o modo de fazer o Queijo do Serro, que é patrimônio imaterial de Minas e Cultural do Brasil”, afirma Luis.

Anualmente, a cidade celebra a “Festa do Queijo” para comemorar o Queijo do Serro, sempre na última semana de setembro. Ainda em homenagem à iguaria, a cidade tem o Salão do Queijo – Centro de Atendimento ao Turista, no Centro de Serro. O espaço fica aberto à visitação.

Onde comprar Queijo do Serro em Serro?

Trem– Ruá – Grife do Queijo: Loja cave de afinação de queijos.
Endereço: Rua São José, 422A – Serro

Cooper Serro: Cooperativa dos Produtores Rurais do Serro
Endereço: Praça Angelo Miranda, 26 – Centro, Serro

Vista panorâmica de Serro, cidade histórica de Minas Gerais (Reprodução/Iphan)

Sabará

A região metropolitana de BH guarda uma das cidades históricas mais importantes de Minas Gerais: Sabará. O local foi centro comercial importante da Estrada Real, lá por 1700, e contribuiu financeiramente com a luta pela independência, em 1822, e participou do Ciclo do Ferro.

O Centro Histórico de Sabará tem igrejas do século XVIII, Teatro Municipal (segundo mais antigo do Brasil), Museu do Ouro, chafarizes e um casario da arquitetura colonial. A cidade é conhecida como Terra da Jabuticada e do Ora–Pro–Nobis, planta comestível típica mineira.

“Todo o Centro de Sabará é protegido, mas eu destacaria a Igrejinha de Nossa Senhora do Ó, que é uma igrejinha bem pequeninha feita lá em 1717, toda revestido em ouro. É uma coisa bem legítima e muito bonita, e está a meia hora de Belo Horizonte”, diz o historiador Luis.

Segundo Luis Molini, a cidade tem bons restaurantes para apreciar a culinária mineira, e também o Festival da Jabuticaba, que acontece anualmente para celebrar o fruto. Para saber quando será a próxima edição, fique de olho no site oficial do evento.

Anota aí:

Capela de Nossa Senhora do Ó: Largo do O – Nossa Sra. do O. Visitação: quinta-feira a domingo, de 8h às 17h.
Entrada: R$ 5

Capela de Nossa Senhora do Ó, em Sabará (Reprodução/Hebert Gerson Soares Júnior)

São João del Rei

“São João del Rei é uma das cidades mais bonitas para mim em termos de preservação e em termos de junção, porque muitas vezes as pessoas falam ‘e aí, cadê o morador?’, e não tá ali naquela cidade. E São João del Rei é uma cidade que consegue conciliar isso muito bem”, ressalta Luis.

“Ela tem todo o seu patrimônio cultural e histórico preservado mas é uma cidade viva, que tem essa dinâmica de se ter turista e também sua população local”, completa o historiador do Iepha.

Fruto de disputas e local de passagem para embarcações no período da colonização, São João del Rei foi vila, em 1713, e logo depois foi elevada à categoria de cidade. Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), outras fontes apontam que o município foi desmembrado de Ouro Preto.

O que fazer em São João del Rei

Fato é que essa cidade histórica de Minas Gerais atrai, hoje, dezenas de turistas curiosos para conhecer sua arquitetura barroca, centenas de igrejas, o Memorial do Presidente Tancredo Neves, museus, cultura nas ruas, a Estação Ferroviária com passeio de Maria Fumaça e muito mais.

“Lá, destaco a Igrejinha de São Francisco de Assis, que fica bem no Centro, e é uma igreja monumental. Acho que vale à pena conhecer a própria estrutura do Centro e as pontes que têm”, acrescenta Luis Molini.

Anota aí:

Igreja de São Francisco de Assis: Praça Frei Orlando, 150 – Centro (entrada pelo portão lateral). Visitação: Segunda–feira a sábado: 9h às 17h | Domingo: 8h às 14h30
Entrada: R$ 6 (inteira) e R$ 3 (estudante ou acima de 60 anos)

Conjunto arquitetônico e urbanístico de São João del Rei, cidade histórica de Minas Gerais (Reprodução/Iphan)

Congonhas

E por último na lista de cidades históricas de Minas Gerais, mas não menos importante, Congonhas abriga um dos mais importante acervos arquiteônicos e artísticos da arte civil e religiosa do estado mineiro, de acordo com o Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional).

O nome da cidade vem da planta congonha, presente nos campos do local, e da palavra Congõi, de etimologia tupi–guarani, que significa “que sustenta, o que alimenta”. Santuário do Senhor Bom Jesus de Matosinhos, Passos da Paixão e os Profetas executados por Aleijadinho são os destaques do município.

Congonhas: pontos turísticos

“Em Congonhas, destaco o Santuário do Senhor Bom Jesus de Matosinhos, eu acho que é o mais clássico. Tem aquelas estátuas do Aleijadinho em praça pública ao redor da igreja, acho que talvez seja o monumento mais conhecido que também merece ser visitado”, afirma Luis.

O historiador também destaca outros patrimônios para serem visitados, como o Centro Cultural da Romaria, que faz parte do complexo Bom Jesus do Matosinhos, e a Capela de Nossa Senhora da Soledade, que fica em Lobo Leite, distrito de Congonhas.

“Para a pessoa que quer explorar e conhecer o turismo, se ela se embrenhar pela cidade vão ter várias igrejas, capelinhas, várias pérolas que valem muito à pena conhecer”, indica Luis Molini.

Anota aí:

Santuário do Senhor Bom Jesus de Matosinhos: Praça do Santuário, S/n – Centro. Visitação: Terça-feira a domingo, de 6h às 18h | Segunda-feira pela manhã
Entrada gratuita

FONTE DE BHAZ

Mina de ouro é descoberta após parte de uma casa desabar em Ouro Preto

Após análises, local será incluído em um catálogo que já tem outras 170 minas mapeadas que fizeram parte da exploração do ouro no século 18

As fortes chuvas na cidade histórica de Ouro Preto, na Região Central de Minas Gerais, além de causarem inundações e desmoronamentos, revelaram uma mina explorada no Ciclo do Ouro, no século 18. Uma casa que estava construída por cima da mina escondia o passado subterrâneo, com o solo encharcado parte dela veio abaixo e a nova galeria foi descoberta na terça-feira (9/1).

O professor do Departamento de Engenharia de Minas da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), Hernani Mota, conta que a cratera foi aberta após o acúmulo de 200 milímetro de chuvas no útimo fim de semana na cidade. A casa está localizada no Bairro 13 de Maio, antigo Bairro Alto da Cruz, na Serra de Ouro Preto.  

Conhecido por realizar estudos sobre minas a céu aberto e subterrâneas, o professor esteve no local acompanhado da Defesa Civil e, após uma análise preliminar, concluiu que o restante da casa foi comprometido.

“A área de serviços da casa veio abaixo e deixou o restante do imóvel com trincas na parede e a família teve que ser retirada da casa”.

Catálogo

Segundo o engenheiro, ainda não é possível especificar as dimensões da mina e, após o período chuvoso, uma nova análise será realizada e o local será incluído no catálogo que tem mais de 170 minas mapeadas na cidade histórica.

“A gente ainda não tem a dimensão e faremos uma avaliação da mina e do imóvel. O acesso à mina é difícil e não dá para ver o tamanho dela pelo lado de fora. Não dá para entrar agora, tem muito entulho e ainda o risco de novos desabamentos”, explicou Mota.

O professor da UFOP conta que o catálogo foi criado para preservar a memória de todos os vestígios do período histórico que deixou marcas não só na arquitetura, mas também na vida da população.

“Algumas delas se tornaram pontos turísticos, como a Minas do Chico Rei. Nós começamos a estudar o mapeamento das minas em 1994 e uma preocupação que tínhamos era o colapso dessas áreas e o impacto na infraestrutura urbana”, conta.

Mota lembra que em fevereiro do ano passado outra mina de ouro, de 14 metros de comprimento, foi descoberta em um local próximo e, após análises do terreno, as duas moradoras puderam voltar para o imóvel.

FONTE ESTADO DE MINAS

Atleta de fisiculturismo brilha nos palcos e conquista cartão profissional

Fechando a temporada de competições com chave de ouro! Neste ano de 2021 a atleta Júnia Carvalho, realizou 3 campeonatos de fisiculturismo: Campeonato Mineiro, Campeonato Brasileiro e Campeonato Mr. Minas, no qual conquistou 2 OVERALL (a melhor da Categoria Bikini Fitness) e Campeã Brasileira Bikini Fitness.

Foram dias, meses e anos de preparação para essa temporada de competições, onde cada etapa foi um desafio diferente. O último campeonato Mr. Minas aberto nacional realizado dia 6 de novembro, um evento disputadíssimo, ela compartilhou o palco com atletas incríveis de vários estados do Brasil e como campeã OVERALL conquistou o cartão profissional de atleta (PROCARD).

Júnia Carvalho é natural de Itavera, mas residente em Congonhas.

Quero primeiro a Deus e agradecer meus apoiadores: Fisioterapeuta Júlio Borba, meu médico Dr. Danilo Barros, a loja de suplementos Protein Suplementos e em especial meu futuro marido que é meu coach Kevin Rodrigues, minha família e meus amigos!

Em 2022 terá mais campeonatos para disputar e trabalharei firme para conseguir uma ótima colocação! Todo trabalho duro é sempre recompensado! Muito feliz por tudo que conquistei!

Equipe de vôlei feminino traz medalha de ouro para Congonhas

A Prefeitura de Congonhas, por meio da Secretaria de Esportes (SEL), parabeniza o time de vôlei do município que participou do Torneio de Vôlei 10 anos da AMV, em Mariana, no último domingo (24), na categoria adulto feminino e foi o campeão.

A equipe de vôlei de Congonhas é comandada pelo Treinador Esportivo Márcio Reis. Para a SEL, os resultados para quem pratica algum esporte vai além da conquista do primeiro lugar. Traz benefícios para o corpo, para a mente, contribuindo com a sua saúde e bem-estar. E no caso do vôlei, por ser um esporte coletivo, esta atividade ainda estimula a interação social e a comunicação.

A SEL parabeniza as atletas e ao treinador Marcinho que sempre colocam o município em destaque nos torneios.

Por Lílian Gonçalves – SECOM – Prefeitura de Congonhas

Itaverava inaugura monumento em homenagem a 1ª pepita de ouro descoberta no Brasil

A Prefeitura Municipal de Itaverava, a Secretaria Municipal de Cultura e Turismo e o Conselho do Patrimônio Cultural (COMPAC) inauguram hoje (1º), a partir das 19:30 horas, o monumento em que celebra a descoberta da primeira pepita de ouro no Brasil informada a Coroa Portuguesa.

O monumento, situado no núcleo histórico, hoje tombado pelo município, foi executado pelo piranguense, Felipe Dias Rodrigues, e tem referências históricas do século XVII. Já a concepção foi de Samuel Loures, e foi levada a aprovação do projeto.

Uma contribuição a se destacar veio do historiador Helvécio Nascimento que subsidiou a decisão de como seria a característica do minerador a ser retratado na obra, mediante as diferentes possibilidades, sob o olhar dos vencidos e escravizados e não sob as perspectiva dos “vencedores/conquistadores”.
A escultura foi erguida em concreto armado com acabamento em resina para sua proteção. A obra foi produzida no ateliê do artista e logo após transportada em definitivo na área central de Itaverava.

“A obra foi feita como o tamanho real de um homem, que é retratado com a fisionomia um caboclo ajoelhado no rio com a sua bateia, com as pedras do rio, em sua volta. A definição da fisionomia foi feita através de estudos de maior probabilidade de como seria esse garimpeiro baseado no período histórico, chegando à conclusão de ser um mestiço, nascido em solo brasileiro. A escultura é feita em concreto armado, com estrutura metálica interna. Modelada na superfície em massa, feita manualmente, esculpida basicamente com as mãos”, informou a nossa reportagem a Secretária Municipal de Cultura, Tatiana Rezende.
Segundo ela, o monumento representa a corrida pelo ouro Brasil e a inserção de Itaverava a história colonial e a concepção do projeto vem sendo discutida desde 2018 e foi custeada com recursos do Fundo Municipal de Cultura.

“A intenção do Monumento é deixar registrada a importância de um “Marco Histórico” muito importante, onde deu o início da Corrida do Ouro no Brasil, que mudou os rumos da história do nosso país. Além do mais, é um atrativo turístico para Itaverava, e o próprio monumento, conta por si só, um pouco da nossa história a quem passa pela cidade. A intenção é que o morador de Itaverava se orgulhe de compartilhar essa história através do Monumento e tenha mais curiosidade de conhecer da origem da cidade e da sua história. Apesar do município de Itaverava ter um Núcleo Histórico Urbano bem preservado e uma das igrejas mais importantes do período colonial brasileiro, a Igreja Matriz de Santo Antônio – tombada elo IPHAN, poucas pessoas sabem da riqueza histórica e cultural de Itaverava e a ideia deste Monumento é justamente reforçar essa importância do município e divulgar, cada vez mais, trazendo mais desenvolvimento cultural e turístico à nossa cidade e nossa região”, assinalou Tatiana.

Feito histórico

O feito histórico, narrado no livro “Boa Ventura: a Corrida do Ouro no Brasil, do autor Lucas Figueiredo”, conta que o Bandeirante Bartolomeu Bueno de Siqueira, que em 1694, ao tentar a sorte de encontrar ouro em Minas, se embrenhou na Bacia do Rio Doce, mais precisamente no roteiro a Itaberaba (pedra brilhante), hoje Itaverava, e apurou 43 gramas de ouro em suas bateias.

A partir daí o núcleo histórico, Itaverava se desenvolveu preservando sua arquitetura imponente típica do século XVIII, como a Matriz de Santo Antônio com obras do Mestre Ataíde e Francisco Xavier Carneiro, tombada pelo Instituto Nacional de Patrimônio Nacional (IPHAN), juntamente com o casarão Padre Taborda, do século XVIII.

Para chegar à descoberta, o bandeirante se valeu de informações de Antônio Rodrigues Arzão que não conseguiu concluir seu pleito por animosidade com os índios e coube Bartolomeu Bueno, com detalhes repassados, a façanha da descoberta do ouro cujas amostras foram levadas para apreciação da Coroa Portuguesa que detinha a jurisdição de todas as descobertas.

Garimpeiros são presos por extração ilegal de ouro no interior de Minas

Polícia Militar de Meio Ambiente pôs fim a um garimpo ilegal em Presidente Bernardes, na Zona da Mata; autores foram multados em quase R$ 30 mil

A Polícia Militar (PM) de Meio Ambiente pôs fim a um garimpo ilegal de ouro na área rural de Presidente Bernardes, na Zona da Mata mineira. Dois homens foram presos na ação deflagrada nesse domingo (1º), em atendimento a uma determinação do Ministério Público do município de Piranga.

Durante as diligências, a PM encontrou quatro balsas motorizadas e flagrou uma delas em funcionamento, com uma bomba de sucção dragando no leito do Rio Piranga. Os militares identificaram que o proprietário do garimpo, de 48 anos, operava a esteira onde são depositados os cascalhos retirados do fundo do rio, e outro indivíduo, de 36, atuava como mergulhador para posicionar a mangueira de sucção.

Ao dar prosseguimento nas buscas pelo local, os policiais também localizaram anotações com a contabilidade da extração ilegal. Questionada pela reportagem, a PMMG disse, no entanto, não ter informações até o momento sobre a quantidade de ouro extraído, bem como o valor financeiro movimentado na operação do garimpo. 

Ainda conforme os militares, o proprietário do barco confessou que não possui autorização para o exercício da atividade. “Neste local, a suspeita é de que os dois garimpeiros estivessem atuando há cerca de uma semana. Trata-se de uma atividade em que o posicionamento da balsa muda constantemente”, pontua a PM ao Estado de Minas

Cada um dos autores recebeu um auto de infração no valor de R$ 29.580. Após a prisão em flagrante, os suspeitos e materiais apreendidos na ação foram conduzidos à delegacia da Polícia Federal, em Belo Horizonte.

Conforme a PM, a prisão aconteceu devido à “usurpação e exploração de bem da União, com a execução de atividade potencialmente poluidora, mediante extração de ouro sem licença do órgão ambiental competente”.

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