Roteiros preciosos integram 17 cidades mineiras entre serras, sabores e história

Rota turística pretende conectar cidades mundialmente conhecidas com outros destinos que passam despercebidos em Minas Gerais. Projeto visa dar visibilidade a tesouros históricos escondidos do grande público

Sobre lombos de burros ou a pé, os bandeirantes desempenharam um papel significativo na exploração e desbravamento de Minas Gerais entre os séculos 16 e 18. Originários principalmente de São Paulo, esses tropeiros eram conhecidos por suas buscas por riquezas minerais, como ouro, prata e pedras preciosas, além de sua atuação na expansão territorial do Brasil colonial. Apesar de sua importância na história da colonização do Brasil, a atuação dos bandeirantes também foi marcada por conflitos com povos indígenas e outras comunidades, além de práticas consideradas violentas e controversas.

E nessa busca incansável por riquezas, os bandeirantes desempenharam um papel crucial na descoberta e exploração das minas de ouro e pedras preciosas em Minas Gerais, o que teve um impacto significativo no desenvolvimento econômico e social da região. Suas expedições desbravaram caminhos, estabeleceram rotas e contribuíram para a formação de povoados e vilas que mais tarde se tornaram cidades importantes. Exploradores intrépidos, a presença deles foi fundamental para o surgimento de povoados históricos como a antiga Vila Rica ( Ouro Preto) e o Arraial do Tejuco ( Diamantina).

Cerca de 300 anos depois, esses caminhos outrora trilhados por bandeirantes como Antônio Dias, Pascoal Moreira Cabral, Bartolomeu Bueno da Silva, Fernão Dias Pais e Antônio Rodrigues Arzão deram lugar ao Circuito do Ouro. Trata-se de uma região turística que engloba 17 municípios, com afinidades culturais, históricas e naturais, e uma grande proximidade geográfica entre eles. Algumas cidades estão situadas na região metropolitana de Belo Horizonte, enquanto os mais distantes estão a, no máximo, 170 quilômetros da capital mineira.

Mapa do Circuito do Ouro mostra os quatro roteiros disponíveis
Mapa do Circuito do Ouro mostra os quatro roteiros disponíveis Circuito do Ouro/Divulgação

Esta região, marcada pelo Ciclo do Ouro em Minas Gerais, foi o berço da Inconfidência Mineira e é o cenário de histórias e lendas incríveis. Além disso, é uma referência em arquitetura. De acordo com Márcia Martins, diretora-executiva do Circuito do Ouro, é possível desfrutar de uma excelente gastronomia, aventuras e uma natureza deslumbrante, além de uma variedade de eventos que atraem desde os mais jovens até os mais experientes. Para facilitar a exploração da região, O Circuito do Ouro é dividido em roteiros. No total, são quatro rotas para que o visitante possa conhecer mais sobre Minas Gerais.

“O papel do Circuito do Ouro é promover os municípios organizados através desses quatro roteiros, sendo cada um com a sua temática. A ideia é mostrar ao visitante que o circuito tem muito mais do que se espera daquele óbvio, do que as pessoas esperam de Minas Gerais. Então a gente vai além, o turista vai sair da concentração do eixo das cidades mais famosas, a gente consegue mostrar que outras localidades tem várias possibilidades, então a gente costuma falar que o Circuito do Ouro vai além do pão de queijo, ele vai além do histórico-cultural, nós temos várias possibilidades de natureza e aventura, inclusive nas cidades que são o Patrimônio da Humanidade”, observa Márcia.

A diretora-executiva do Circuito do Ouro explica por que os roteiros são organizados em temas e o diferencial para quem visita a região Central de Minas Gerais: “ a gente indica um roteiro específico, por exemplo, natureza, aventura e gastronomia, ou sabores e aromas. Opção também para quem quer conhecer um pouco de história. Quem quer conhecer um roteiro da origem aí da cozinha mineira, religiosidade, gastronomia, né? Um exemplo de turismo da fé, temos um roteiro que liga dois grandes santuários, que é a Piedade e o Caraça. No Ruralidades e Personalidades a gente tem grandes nomes, grandes artistas que trabalharam no nas cidades como Vieira Servas em Nova Era e o próprio Carlos Drummond de Andrade, em Itabira. A região sente orgulho de ter personalidades contemporâneas como Dona Terezinha, do pastel de São José, que ajudou a salvar a Matriz de Nova Era. Nós temos vários artistas, pequenos artesãos, então, assim, várias oportunidades de visita às fazendas. Além de toda a história do tropeirismo em Ipoema. A ideia é que as pessoas consigam consumir essa região, além do óbvio que espera, porém, de um jeito diferente, de um jeito mais gostoso, com base naquilo que ela quer, do desejo dela, e a gente quer mostrar que ela pode encontrar tudo isso aqui.”, finaliza Márcia Martins.

Roteiros

Minas Gerais possui diversos roteiros maravilhosos! São tantas histórias que recheiam o estado cercado por serras, trilhas, sabores, rios, lagos e cachoeiras. É inegável o peso histórico da região do ouro para o mundo e, o quanto é fascinante visitar lugares que parecem um verdadeiro túnel do tempo. Para facilitar a circulação, a região é apresentada de maneira prática e segmentada. Com isso, você consegue organizar melhor a sua viagem, saindo do óbvio e aproveitando o que tem de melhor dos roteiros do Circuito do Ouro.

Entre Serras da Piedade ao Caraça

 Santuário do Caraça, em Catas Altas, faz parte do roteiro de fé e natureza Entre Serras
Santuário do Caraça, em Catas Altas, faz parte do roteiro de fé e natureza Entre Serras Gladyston Rodrigues/EM

Saindo de Belo Horizonte pela BR-381, a primeira parada deste roteiro comeca em Caeté no Santuario de Nossa Senhora da Piedade. Independente de sua crenca ou religiao, voce vai poder desfrutar de um visual belissimo e garantindo várias selfies! E descendo a serra vai poder conhecer a Igreja Matriz de Nossa Senhora do Bom Sucesso e provar o famoso ‘queijão do Morro Vermelho’, que na verdade é um doce. Seguindo para Barao de Cocais você vai conhecer registros da pre-história de 6 mil anos a.C e experimentar as quitandas e a famosa goiabada cascão, patrimônio imaterial da cidade. Em Santa Barbara pinturas de Mestre Ataide, o lindo trabalho das Tecelãs de Brumal e conhecer um pouco mais sobre Santo Antonio, padroeiro da cidade. Catas Altas finaliza o roteiro, com charme, tranquilidade, vinho de jabuticaba aos pés da serra e, claro, você também pode visitar o Santuário do Caraça.

Entre Cenários da História

 Patrimônio da Humanidade, Ouro Preto tem longa vocação turística em Minas. Destino histórico é uma viagem ao período colonial do Brasil
Patrimônio da Humanidade, Ouro Preto tem longa vocação turística em Minas. Destino histórico é uma viagem ao período colonial do Brasil Edesio Ferreira/EM

As cidades que compõem este roteiro são Congonhas, Ouro Branco, Ouro Preto e Mariana. Elas abrigam um conjunto de patrimônios impressionantes, que abriga igrejas, casas e centros históricos. Essa herança nos proporciona uma arquitetura espetacular, assim como muita cultura, artes e ofícios tradicionais da região — jóias, pinturas e música clássica e barroca. O acervo histórico presente na região se une às belezas naturais: serras, cachoeiras, fauna e flora. Somado a isso, encontramos uma cultura com experiências e vivências tradicionais singulares, como a construção de esculturas e objetos em pedra-sabão, inclusive, projetos de artistas contemporâneos. O conjunto impressiona.Unindo as atrações dessas quatro cidades, o roteiro Entre Cenários da História propõe uma viagem diferente de todas as que você já viveu: uma volta ao passado. A proximidade entre elas permitiu a criação de um roteiro com deslocamento fácil e rápido, feito por estrada. Isso o torna ideal para fazê-lo só, em família ou com amigos!

Entre Trilhas, Sabores e Aromas

 Pastel de angu de Itabirito é patrimônio imaterial do município desde 2010
Pastel de angu de Itabirito é patrimônio imaterial do município desde 2010 Mineirosnaestrada.com.br/Reproducao

Para se surpreender com a gastronomia e desfrutar de passeios junto à natureza, o roteiro ideal é composto por Rio Acima, Itabirito, Nova Lima, Sabará, Raposos e Santa Luzia – ele oferece experiências únicas! Nesse roteiro você vai conhecer a produção da queca, uma tradição inglesa mantida em Nova Lima ! Uma outra delícia do roteiro é o pastel de angu de Itabirito que você pode harmonizar com molho de jabuticaba de Sabará. E para os aventureiros, Rio Acima e Raposos apresentam cachoeiras lindíssimas, cada trecho das trilhas para se chegar a cada uma delas vale muito a pena. Em Santa Luzia, cidade renomada por suas tradições religiosas, há muito para explorar. Além das suas características religiosas marcantes, como o Convento de Macaúbas, um refúgio de paz e devoção onde as freiras vivem em comunhão com a natureza, há também uma rica cena gastronômica a ser apreciada. O recém-inaugurado Museu da Cozinha Mineira. Vale a pena vivenciar essa experiência!

Entre Ruralidades e Personalidades

Foi neste antigo sobrado, em Itabira, que o poeta Carlos Drummond de Andrade passou a infância. Hoje, o local é um museu
Foi neste antigo sobrado, em Itabira, que o poeta Carlos Drummond de Andrade passou a infância. Hoje, o local é um museu Carlos Altman/EM

O poeta Carlos Drummond de Andrade, de Itabira, é uma das grandes personalidades mineiras. E, por isso, Itabira, sua cidade natal, está repleta de homenagens ao grande escritor. Além do Centro Histórico, que reúne os casarões centenários, os paredões e as ruas com o calçamento da época, Itabira é a sede do Museu de Território Caminhos Drummondianos e do Memorial Carlos Drummond de Andrade. Montanhas, matas, riachos, cachoeiras e outras belezas naturais podem ser encontradas nos distritos de Ipoema e Senhora do Carmo, para onde vão os amantes de esportes radicais e aqueles que querem conhecer mais sobre a história do tropeirismo em Minas. Terminamos o roteiro em Nova Era, fundada em 1703 como um arraial. Localizada na bacia do Rio Piracicaba, a cidade se encontra entre a Região do Ouro e do Vale do Aço.

Sobre a Associação Circuito do Ouro

Circuito do Ouro teve sua origem como um fórum de turismo no Santuário do Caraça na década de 1990. No início dos anos 2000, adquiriu personalidade jurídica, tornando-se uma uma entidade privada, sem fins lucrativos, que tem a responsabilidade de organizar o turismo regionalmente, promovendo o diálogo e desenvolvendo projetos em colaboração com entidades públicas e privadas, além de apoiar e impulsionar o desenvolvimento econômico e social da região por meio da atividade turística. Atualmente, a associação tem como presidente a diretora de turismo de Nova Era, Sandra Coelho, e como vice-presidente a turismóloga de Ouro Preto, Fabiana Nonato, ambas com mais de dez anos de experiência no mercado turístico. Os municípios associados, além de participarem das políticas públicas de turismo orientadas pela instância de governança regional, que é responsável por orientar as cidades seguindo as diretrizes da Secretaria de Turismo e Cultura de Minas Gerais – SECULT e do Ministério do Turismo, também se beneficiam do plano de trabalho estratégico da entidade.

 

FONTE ESTADO DE MINAS

Mineradora quer prender 40 pessoas contrárias a “maior mina de ouro a céu aberto do Brasil”

A Belo Sun, com sede no Canadá, recebeu terras destinadas à reforma agrária do Governo Bolsonaro e agora está na mira do Tribunal de Contas da União

Uma mineradora canadense quer cercear o direito a manifestação e prender 40 manifestantes para fazer valer seu interesse de construir a “maior mina de ouro a céu aberto do Brasil” em área destinada para a reforma agrária na Volta Grande do rio Xingu, no Pará. Trata-se da Belo Sun, que recebeu as terras em questão do Governo Bolsonaro e desde outubro passado tenta a reintegração de posse da região e a prisão dos porta-vozes do movimento.

Logo após a área ser repassada à mineradora pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) em 2022, um grupo de 90 pessoas, entre ambientalistas, trabalhadores rurais e indígenas, montou um acampamento no local.

Eles denunciam que a área de 2500 hectares estaria comprometida com a reforma agrária quando foi entregue pelo Incra de Bolsonaro. Além disso, também apontam os incalculáveis impactos ambientais que o bilionário empreendimento poderia trazer à região, que já sofre com os impactos da hidrelétrica de Belo Monte. Eventuais catástrofes como as de Brumadinho (MG) e Mariana (MG) estariam previstas por especialistas.

Um ano depois, em outubro de 2023, a Belo Sun pediu a prisão de 40 desses manifestantes. Amilson Cardoso, agricultor e ex-candidato a vereador de Parauapebas (PA) pelo PT, é um dos líderes do “Acampamento Nova Aliança”. Ele falou ao Repórter Brasil que o movimento recebe ameaças diárias pela discordância com a mineradora.

Entre os municípios de Altamira e Senador José Porfírio, no Norte do Pará, a área cobiçada pela mineradora está dentro do Projeto de Assentamento (PA) Ressaca, criado 20 anos atrás e que pretendia abrigar mais de 600 famílias de trabalhadores rurais. Durante o Governo Bolsonaro, em 2021, parte desse território foi desmembrado pelo Incra e entregue à mineradora.

O bilionário projeto de construir a “maior mina de ouro a céu aberto do Brasil” está sediado em Senador José Porfírio. E foi na Vara Única desse município que a Belo Sun entrou com ação pedindo a prisão dos manifestantes por “esbulho possessório”. Em outras palavras, acusam os manifestantes de terem tomado posse do território de forma ilegal, sem autorização e sem permitir com que seu legítimo possuidor pudesse usufruir dele. As penas variam de seis meses a três anos de prisão.

Entre os alvos da ação da mineradora estão os diretores de importantes ONGs como a Amazon Watch e a International Rivers. Além deles, a coordenadora-geral do Movimento Xingu Vivo, Antônia Melo da Silva, está entre aqueles que a Belo Sun quer ver atrás das grades. A mineradora também quer que o poder público vá para cima das ONGs e quebre seus sigilos bancários com o objetivo de revelar seu financiamento.

Mas apesar do barulho, quem está realmente sendo investigada pelo episódio não são as ONGs, os movimentos sociais ou seus porta-vozes, mas a própria mineradora. O Tribunal de Contas de União apura, a pedido da Defensoria Pública da União, o repasse das terras à Belo Sun.

Segundo apuração da DPU, a Belo Sun já havia adquirido parte dos terrenos entre 2012 e 2016. No entanto, a venda de lotes destinados à reforma agrária é proibida. Suspeita-se que o desmembramento feito pelo Incra de Bolsonaro em 2021 tenha ocorrido como forma de viabilizar o negócio e atropelar as políticas de assentamento.

“Os fatos apontam que, ante a irregular negociação dos lotes, o Incra buscou conferir validade jurídica à posse da área pela Empresa Belo Sun, por meio do Contrato de Concessão de Uso firmado, favorecendo a empresa em detrimento dos assentados que foram excluídos da Relação de Beneficiários da Reforma Agrária”, diz o parecer da área técnica do TCU obtido pelo Repórter Brasil.

A mineradora também tenta a reintegração de posse do local. Em nota, a Belo Sun alega que tentou uma “saída amigável” com os descontentes e que todos os processos de licitação foram feitos “de acordo com as leis, regulações e decisões de tribunais”.

“Há decisão liminar reconhecendo o ilícito, ou seja, a existência de esbulho possessório, assim como determinando a reintegração de posse em favor da empresa, decisão esta irretocada até o momento”, explica a empresa.

FONTE REVISTA FORUM

MG: acreditando ter ouro embaixo da cozinha, idoso cava buraco de 40 m, cai e morre

Um idoso (de 71 anos) morreu após cair num buraco, com cerca de 40 metros de profundidade, cavado por ele. “Segundo relatos de testemunhas, a vítima teve em um sonho a ‘revelação’ de que haveria ouro debaixo de sua casa”, informou o Corpo de Bombeiros.

O fato aconteceu na tarde de ontem (4/1), no bairro Betânia, em Ipatinga (Vale do Aço, de Minas Gerais).

“Após tal sonho, há cerca de quatro meses, o idoso iniciou a escavação do buraco. Não foi informado quanto tempo durou todo o processo, nem como articulou a complexa escavação de garimpo”, salientou a corporação, que ainda disse que o espaço tinha cerca de 90 cm de diâmetro.

Esquema montado para retirar o corpo – Foto: CBMMG

Foi relatado também que, no sonho, o morador teve a orientação sobre a intervenção ser naquele exato ponto da residência – no piso da cozinha.

Ao sair do buraco no início da tarde de ontem (4/1), o senhor teria escorregado do assento de acesso (tipo balanço de criança), vindo a sofrer a queda até o fundo do poço. Ele estava trabalhando na retirada de água e lama.

Com uso de EPIs apropriados para o acesso seguro do militar, que realizou a descida, além de um cilindro de oxigênio em função de possíveis riscos respiratórios, a guarnição efetuou a retirada do corpo.

Equipamentos usados na ação – Foto: CBMMG

A vítima teve politraumatismo, fraturas expostas nas duas pernas, fratura de quadril, laceração do abdômen e tronco, traumatismo cranioencefálico grave, escoriações generalizadas, e já estava sem os sinais vitais.

A perícia da Polícia Civil e o serviço funerário compareceram ao local.

FONTE RADAR GERAL

Cientistas descobrem ouro brotando em árvores

Ouro brotando em árvores? Sim, você leu certo o título desta matéria. Cientistas fizeram uma descoberta surpreendente, sem precedentes e que pode abrir novas possibilidades na exploração mineral

Ao pensarmos em mineração de ouro, a imagem que nos vem à mente geralmente envolve mineradores escavando profundamente na terra. No entanto, na região de Kalgoorlie, na Austrália, uma descoberta extraordinária desafia essa concepção. Cientistas da Organização de Pesquisa Científica e Industrial da Commonwealth (CSIRO) revelaram que o ouro não apenas está presente no solo, mas está crescendo nas folhas de árvores de eucalipto.

Esta reviravolta surpreendente sugere que as árvores podem ser aliadas inesperadas na busca por depósitos de ouro e outros minerais valiosos.

Um mecanismo de absorção extraordinário

A descoberta é baseada em um mecanismo de absorção notável das árvores de eucalipto. Contrariando a ideia tradicional de que as plantas extraem apenas nutrientes básicos do solo, os eucaliptos da região possuem raízes capazes de penetrar o solo a mais de 30 metros de profundidade. Essas raízes desempenham o papel de “bombas hidráulicas,” extraindo água que contém partículas microscópicas de ouro.

O processo é uma dança complexa entre as raízes e o solo rico em minerais. Geoquímicos destacam a importância dessa interação para a absorção eficiente do ouro pelas árvores. Uma vez nas raízes, o ouro é transportado para as folhas e galhos, onde a magia da natureza parece contornar a potencial toxicidade do metal precioso.


Ouro brotando em árvores? Sim, você leu certo o título desta matéria. Cientistas fizeram uma descoberta surpreendente, sem precedentes e que pode abrir novas possibilidades na exploração mineral

Ao pensarmos em mineração de ouro, a imagem que nos vem à mente geralmente envolve mineradores escavando profundamente na terra. No entanto, na região de Kalgoorlie, na Austrália, uma descoberta extraordinária desafia essa concepção. Cientistas da Organização de Pesquisa Científica e Industrial da Commonwealth (CSIRO) revelaram que o ouro não apenas está presente no solo, mas está crescendo nas folhas de árvores de eucalipto.

Esta reviravolta surpreendente sugere que as árvores podem ser aliadas inesperadas na busca por depósitos de ouro e outros minerais valiosos.

Um mecanismo de absorção extraordinário

A descoberta é baseada em um mecanismo de absorção notável das árvores de eucalipto. Contrariando a ideia tradicional de que as plantas extraem apenas nutrientes básicos do solo, os eucaliptos da região possuem raízes capazes de penetrar o solo a mais de 30 metros de profundidade. Essas raízes desempenham o papel de “bombas hidráulicas,” extraindo água que contém partículas microscópicas de ouro.

O processo é uma dança complexa entre as raízes e o solo rico em minerais. Geoquímicos destacam a importância dessa interação para a absorção eficiente do ouro pelas árvores. Uma vez nas raízes, o ouro é transportado para as folhas e galhos, onde a magia da natureza parece contornar a potencial toxicidade do metal precioso.

Cientistas descobrem ouro brotando em árvores

Melvyn Lintern, líder do estudo, destaca a complexidade da exploração em meio a camadas densas de sedimentos e rochas intemperizadas. Ao observar raízes de eucalipto alcançando profundidades extraordinárias, a equipe de cientistas teve a ideia inovadora de testar as folhas dessas árvores para detectar depósitos de ouro. Os resultados foram impressionantes, com vestígios de ouro encontrados nas folhas das árvores situadas sobre depósitos subterrâneos, oferecendo uma abordagem promissora e sustentável para a detecção de minerais valiosos.

Indicadores naturais de depósitos minerais

As implicações práticas dessa descoberta são vastas. A presença de ouro nas folhas de eucalipto agora não é apenas um fenômeno curioso, mas um indicador potencialmente valioso de depósitos de minério de ouro abaixo da superfície. Esta capacidade única das árvores de atuarem como indicadores naturais pode representar uma mudança fundamental na exploração mineral.

A utilização de árvores como uma forma de mapeamento natural pode oferecer uma abordagem econômica e ecologicamente sustentável para a detecção de depósitos minerais, evitando a necessidade de perfurações extensivas. Este método inovador pode se tornar uma ferramenta adicional para os geólogos e mineradores, complementando os métodos tradicionais de exploração.

Revelando o segredo com tecnologia de Raios-X

A confirmação do ouro nas folhas de eucalipto foi possível graças ao uso da tecnologia de raios-X no Síncrotron Australiano, em Melbourne. Este avanço tecnológico permitiu uma visão detalhada das partículas de ouro, que são incrivelmente pequenas, com cerca de um quinto do diâmetro de um fio de cabelo humano.

O Síncrotron desempenhou um papel crucial na visualização precisa da distribuição e concentração dessas partículas nas folhas e galhos das árvores de eucalipto. Esse entendimento aprofundado do processo de absorção e acúmulo de ouro nas árvores abre caminho para aplicações mais refinadas e estratégias na exploração mineral.

Uma revolução na mineração

O encontro do ouro com as árvores de eucalipto na Austrália representa uma revolução na forma como encaramos a mineração. Essas árvores, com suas raízes profundas e mecanismos de absorção engenhosos, não são apenas parte do cenário; são agora indicadores naturais valiosos. O ouro, que antes era sinônimo de exploração extensiva, revela-se agora, surpreendentemente, nas folhas de árvores.

A descoberta não apenas adiciona uma camada de fascínio à natureza, mas também aponta para um futuro potencial em que as árvores se tornam aliadas estratégicas na busca por recursos minerais. No contexto de uma indústria de mineração que busca métodos mais sustentáveis e eficientes, as árvores de eucalipto da Austrália podem ter desvendado um segredo há muito enterrado. No jogo da mineração, onde a natureza e a tecnologia se encontram, as árvores agora desempenham um papel inesperado, mas extraordinariamente valioso.

A pesquisa “Natural gold particles in Eucalyptus leaves and their relevance to exploration for buried gold deposits” foi publicada pela renomada Revista Nature, clique aqui para acessar.

FONTE AGRONEWS

Como frascos de xampu escondem mercúrio ilegal usado em garimpos de ouro

Empresas de fachada, documentos falsos e contrabando são parte de um esquema de comércio ilegal de mercúrio, substância fundamental para o garimpo ilegal de ouro no Brasil. Altamente tóxico, o metal é usado como uma espécie de ímã que atrai as partículas de ouro e as separa de impurezas.

Ação conjunta da Polícia Federal e do Ibama desbaratou nesta semana um esquema de comércio ilegal do metal, altamente tóxico. A operação, que recebeu o nome de Hermes II, é desdobramento de uma primeira fase, deflagrada em dezembro do ano passado. Nesta segunda fase, foram bloqueados R$ 2,9 bilhões de bens dos investigados e apreendidos 6,5 kg da substância.

“A partir da investigação conjunta do Ibama com a PF, podemos dizer que há fortes evidências de que não há mais disponível mercúrio de origem lícita para ser utilizado na exploração do ouro”, afirma Jair Schmitt, diretor de proteção ambiental do Ibama, em entrevista à Repórter Brasil.

Não há produção de mercúrio no Brasil. Por isso, a substância é importada ou reciclada, obtida normalmente de lâmpadas fluorescentes. Para comercializá-lo, é preciso pedir uma licença ao Ibama e declarar sua finalidade, que pode ser a fabricação de cloro, o uso em laboratórios de pesquisas, em consultórios odontológicos ou no garimpo. E neste ano, de acordo com Schmitt, não houve nenhuma emissão de licença para importação de mercúrio para a mineração.

Como o sistema é autodeclaratório, a investigação encontrou ao menos uma empresa de reciclagem que declarou obter uma quantidade superior àquela realmente obtida. Essa quantidade declarada a mais gera um crédito para acobertar o mercúrio que entra no Brasil ilegalmente, como mostra o modus operandi do comércio ilegal da substância revelado pela PF e Ibama.

A investigação identificou uma empresa de fachada, que não tinha nem mesmo os equipamentos necessários para realizar o volume de obtenção de mercúrio que era declarado.

O diretor de proteção ambiental do Ibama explica que o mercúrio ilegal pode entrar no Brasil de várias maneiras, acondicionado em frascos de xampu, e sendo declarado como tal, ou como outro produto, como ferramentas ou halteres de ginástica. Nesse caso, a vantagem — como a de todo produto ilegal — é o preço: custa cerca de R$ 800 o quilo, enquanto o valor da substância legal gira em torno de R$ 1.500 o quilo.

“Quando o mercúrio entra no Brasil ilegalmente, vai parar nessa rede de contrabando que se utiliza desses créditos virtuais da reciclagem de resíduos para esquentar o produto clandestino”, diz Schmitt. Ele explica que a substância é utilizada tanto no garimpo ilegal quanto no legal. E que, muito provavelmente, mesmo nos garimpos legais de ouro, o mercúrio utilizado hoje é contrabandeado.

Depois de ser utilizado no garimpo, os restos de mercúrio costumam ser jogados no rio ou no solo. A contaminação também ocorre durante o processo de queima que separa o mercúrio do ouro, que produz uma fumaça tóxica carregada por quilômetros.

Convenção de Minamata

O Brasil é um dos 140 países signatários da Convenção de Minamata, um tratado internacional para o controle e redução do uso do mercúrio. O nome do acordo, proposto em discussões lideradas pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), foi inspirado na cidade japonesa de Minamata, onde a poluição por mercúrio causou sérios danos neurológicos à população, na primeira metade do século 20.

Por isso, o Brasil vem reduzindo o uso legal da substância gradativamente. Empresas que fabricam cloro, por exemplo, terão de suspender o uso do mercúrio totalmente até 2025.

FONTE UOL

Como frascos de xampu escondem mercúrio ilegal usado em garimpos de ouro

Empresas de fachada, documentos falsos e contrabando são parte de um esquema de comércio ilegal de mercúrio, substância fundamental para o garimpo ilegal de ouro no Brasil. Altamente tóxico, o metal é usado como uma espécie de ímã que atrai as partículas de ouro e as separa de impurezas.

Ação conjunta da Polícia Federal e do Ibama desbaratou nesta semana um esquema de comércio ilegal do metal, altamente tóxico. A operação, que recebeu o nome de Hermes II, é desdobramento de uma primeira fase, deflagrada em dezembro do ano passado. Nesta segunda fase, foram bloqueados R$ 2,9 bilhões de bens dos investigados e apreendidos 6,5 kg da substância.

“A partir da investigação conjunta do Ibama com a PF, podemos dizer que há fortes evidências de que não há mais disponível mercúrio de origem lícita para ser utilizado na exploração do ouro”, afirma Jair Schmitt, diretor de proteção ambiental do Ibama, em entrevista à Repórter Brasil.

Não há produção de mercúrio no Brasil. Por isso, a substância é importada ou reciclada, obtida normalmente de lâmpadas fluorescentes. Para comercializá-lo, é preciso pedir uma licença ao Ibama e declarar sua finalidade, que pode ser a fabricação de cloro, o uso em laboratórios de pesquisas, em consultórios odontológicos ou no garimpo. E neste ano, de acordo com Schmitt, não houve nenhuma emissão de licença para importação de mercúrio para a mineração.

Como o sistema é autodeclaratório, a investigação encontrou ao menos uma empresa de reciclagem que declarou obter uma quantidade superior àquela realmente obtida. Essa quantidade declarada a mais gera um crédito para acobertar o mercúrio que entra no Brasil ilegalmente, como mostra o modus operandi do comércio ilegal da substância revelado pela PF e Ibama.

A investigação identificou uma empresa de fachada, que não tinha nem mesmo os equipamentos necessários para realizar o volume de obtenção de mercúrio que era declarado.

O diretor de proteção ambiental do Ibama explica que o mercúrio ilegal pode entrar no Brasil de várias maneiras, acondicionado em frascos de xampu, e sendo declarado como tal, ou como outro produto, como ferramentas ou halteres de ginástica. Nesse caso, a vantagem — como a de todo produto ilegal — é o preço: custa cerca de R$ 800 o quilo, enquanto o valor da substância legal gira em torno de R$ 1.500 o quilo.

“Quando o mercúrio entra no Brasil ilegalmente, vai parar nessa rede de contrabando que se utiliza desses créditos virtuais da reciclagem de resíduos para esquentar o produto clandestino”, diz Schmitt. Ele explica que a substância é utilizada tanto no garimpo ilegal quanto no legal. E que, muito provavelmente, mesmo nos garimpos legais de ouro, o mercúrio utilizado hoje é contrabandeado.

Depois de ser utilizado no garimpo, os restos de mercúrio costumam ser jogados no rio ou no solo. A contaminação também ocorre durante o processo de queima que separa o mercúrio do ouro, que produz uma fumaça tóxica carregada por quilômetros.

Convenção de Minamata

O Brasil é um dos 140 países signatários da Convenção de Minamata, um tratado internacional para o controle e redução do uso do mercúrio. O nome do acordo, proposto em discussões lideradas pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), foi inspirado na cidade japonesa de Minamata, onde a poluição por mercúrio causou sérios danos neurológicos à população, na primeira metade do século 20.

Por isso, o Brasil vem reduzindo o uso legal da substância gradativamente. Empresas que fabricam cloro, por exemplo, terão de suspender o uso do mercúrio totalmente até 2025.

FONTE UOL

Cidade mineira proporciona uma viagem pelo tempo, onde montanhas guardam segredos e o ouro molda histórias

Descubra o encanto escondido nas montanhas mineiras, onde tradições, arquitetura e natureza se entrelaçam em uma dança eterna de histórias e
belezas

Em meio às montanhas de Minas Gerais, São João del-Rei resplandece como um tesouro setecentista, sussurrando histórias dos tempos áureos e envolvendo os visitantes em um abraço caloroso e nostálgico. Fundada ao sabor das aventuras do bandeirante paulista Tomé Portes del-Rei, essa joia mineira tem mais do que relatos a contar – ela é uma canção viva de tradições, encantos e segredos.

O Sopro da Serra do Lenheiro

Uma serra que canta…
Bem ao lado da cidade, a Serra do Lenheiro se ergue como uma guardiã silenciosa, testemunha de eras e segredos. Com 1,6 bilhões de anos, ela parece sussurrar as melodias da Terra, contando histórias da época em que a primeira pepita de ouro brilhou sob o sol, dando início a uma dança de sonhos e destinos.

Pedras que falam…
Das entranhas da Serra do Lenheiro, vieram as pedras que ergueram igrejas, pontes e sonhos. O brilho suave do quartzito, por exemplo, pode ser admirado na Catedral de Nossa Senhora do Pilar, onde ele narra uma história de fé e tradição.

Verde que encanta…
Mas a serra não é feita apenas de pedras e histórias antigas. Ela é um refúgio verdejante, onde a natureza dança livremente. Pinturas rupestres contam histórias ancestrais, cachoeiras cantam canções refrescantes e trilhas convidam os mais aventureiros a descobrir seus segredos.

Entre Distâncias e Destinos

Para aqueles que buscam essa pérola mineira, aqui vão algumas referências:
De Uberlândia a São João del-Rei: Cerca de 540 km de estradas e paisagens.
De Belo Horizonte: Uma viagem de 183 km repleta de montanhas e horizontes.
De Goiânia: Aproximadamente 900 km de histórias e destinos.
De Brasília: Uma jornada de 1.040 km pelo coração do Brasil.

Em São João del-Rei, cada ruela, cada pedra e cada nota musical entrelaçam-se em uma tapeçaria de tradições, histórias e encantos. Um lugar onde o passado e o presente dançam juntos, convidando todos a se juntarem a essa festa que é viver Minas Gerais. Então, que tal se deixar envolver por essa melodia e descobrir os segredos e encantos de São João del-Rei?

FONTE CURTA MAIS

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O Sopro da Serra do Lenheiro

Uma serra que canta…
Bem ao lado da cidade, a Serra do Lenheiro se ergue como uma guardiã silenciosa, testemunha de eras e segredos. Com 1,6 bilhões de anos, ela parece sussurrar as melodias da Terra, contando histórias da época em que a primeira pepita de ouro brilhou sob o sol, dando início a uma dança de sonhos e destinos.

Pedras que falam…
Das entranhas da Serra do Lenheiro, vieram as pedras que ergueram igrejas, pontes e sonhos. O brilho suave do quartzito, por exemplo, pode ser admirado na Catedral de Nossa Senhora do Pilar, onde ele narra uma história de fé e tradição.

Verde que encanta…
Mas a serra não é feita apenas de pedras e histórias antigas. Ela é um refúgio verdejante, onde a natureza dança livremente. Pinturas rupestres contam histórias ancestrais, cachoeiras cantam canções refrescantes e trilhas convidam os mais aventureiros a descobrir seus segredos.

Entre Distâncias e Destinos

Para aqueles que buscam essa pérola mineira, aqui vão algumas referências:
De Uberlândia a São João del-Rei: Cerca de 540 km de estradas e paisagens.
De Belo Horizonte: Uma viagem de 183 km repleta de montanhas e horizontes.
De Goiânia: Aproximadamente 900 km de histórias e destinos.
De Brasília: Uma jornada de 1.040 km pelo coração do Brasil.

Em São João del-Rei, cada ruela, cada pedra e cada nota musical entrelaçam-se em uma tapeçaria de tradições, histórias e encantos. Um lugar onde o passado e o presente dançam juntos, convidando todos a se juntarem a essa festa que é viver Minas Gerais. Então, que tal se deixar envolver por essa melodia e descobrir os segredos e encantos de São João del-Rei?

FONTE CURTA MAIS

Mais valioso que o ouro: saiba qual é o metal mais caro do mundo e sua história fascinante

Com grande pesquisa e ascensão meteórica, metal pouco conhecido passa a dominar mercado e deixa ouro, platina e prata para trás

Quando se trata de metais preciosos, o ouro, a prata e a platina costumam ser os primeiros a virem à mente. No entanto, há um metal que supera todos esses em termos de preço e raridade, e muitos sequer ouviram falar dele. Estamos falando do ródio, um elemento químico da família dos metais da platina, que lidera o ranking como o mais caro do mundo.

Embora o ouro seja frequentemente associado à riqueza e ao valor, o ródio ultrapassa em muito o seu preço. Enquanto a grama do ouro é negociada em torno de 67 dólares, o ródio atinge cerca de 144 dólares por grama. Mas o que o torna tão valioso?

Descubra a raridade do metal mais caro do mundo

Foto: Reprodução

De acordo com dados da Royal Society of Chemistry, a abundância do ródio na crosta terrestre é de apenas 0,000037 partes por milhão, o que o torna um dos elementos mais escassos. Comparado com o ouro, que possui uma abundância de 0,0013 partes por milhão, fica evidente que o ródio é considerado um tesouro raro.

ródio tem uma história interessante. Foi descoberto em 1803 pelo inglês físico William Hyde Wollaston, enquanto ele analisava amostras de platina extraídas da América do Sul. Durante o processo de separação, após a descoberta do paládio, restou um pó vermelho que se revelou como o ródio.

Curiosamente, apesar de sua coloração branca prateada em estado sólido, seu nome deriva da palavra grega para rosa, fazendo referência à coloração avermelhada de seus sais.

Uma das razões pelas quais o ródio é tão importante é sua notável resistência à corrosão e oxidação. Ele não interage facilmente com o oxigênio, o que o torna um excelente achado. Essa característica faz dele extremamente útil em várias aplicações, sendo mais a conhecida o seu uso em práticas automotivas.

Embora seu uso em joias seja mínimo, o ródio também pode ser encontrado em ligas metálicas, adicionando suas propriedades únicas para melhorar a durabilidade e resistência de outros metais.

Portanto, enquanto o ouro, a prata e a platina brilham aos olhos da sociedade, é o ródio que reina supremo como o metal mais caro do mundo. Sua raridade, propriedades químicas e aplicações versáteis garantem seu lugar como um recurso extremamente importante e essencial em diversos âmbitos.

FONTE MULTIVERSO NOTICIAS

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Curiosamente, apesar de sua coloração branca prateada em estado sólido, seu nome deriva da palavra grega para rosa, fazendo referência à coloração avermelhada de seus sais.

Uma das razões pelas quais o ródio é tão importante é sua notável resistência à corrosão e oxidação. Ele não interage facilmente com o oxigênio, o que o torna um excelente achado. Essa característica faz dele extremamente útil em várias aplicações, sendo mais a conhecida o seu uso em práticas automotivas.

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