Conheça o país pertinho do Brasil que poucos falam, mas é um verdadeiro paraíso

Local possui centros históricos deslumbrantes e biodiversidade que chamam atenção do mundo inteiro

Pertinho do Brasil, um país pouco conhecido guarda uma cultura rica, comida saborosa e beleza natural surpreendente. Dividido entre o hemisfério Norte e Sul, o Equador é famoso pelas Ilhas Galápagos, mas possui uma série de atrativos.

Pouco explorado por brasileiros, o país tem como moeda oficial o dólar e é considerado um ótimo destino para mochileiros, visto que possui uma área de apenas 256 mil km². Para se ter ideia, Goiás ocupa uma área de 340 mil km².

A capital Quito está a quase 3 mil metros de altura, cercada por montanhas e vulcões em que turistas podem realizar passeios com vistas deslumbrantes. O teleférico, por exemplo, sobe a 4.050 metros, com ingresso no valor de US$ 9, aproximadamente.

Já ao sul da cidade, se localiza o Centro Histórico, que ostenta construções coloniais, como o Palácio Presidencial e a Catedral. Pelo legado cultural, a Ciudad Vieja de Quito foi declarada Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco em 1978.

Basilica del Voto Nacional, em Quito (Foto: Reprodução/YouTube)

No Norte da capital, o Parque Ciudad Mitad del Mundo abriga um monumento conhecido que marca a linha imaginária do Equador, dividindo o hemisfério Norte e Sul. Além de diversas lojas, o parque possui um planetário e museu do cacao e da cerveja.

Parque Ciudad Mitad del Mundo (Foto: Reprodução/YouTube)

Cuenca é outra opção para viajantes que querem conhecer o Equador – a terceira maior cidade do país, fundada em 1557. O centro histórico também foi declarado patrimônio da humanidade pela Unesco e se tornou o principal ponto turístico. Porém, há parques, museus e outros passeios divertidos.

Desse modo, o principal atrativo é a biodiversidade do país, que abriga as Ilhas Galápagos. Essa pequena parte do planeta oferece uma ideia de como seria o mundo sem a intervenção humana, o que encanta turistas do mundo todo.

Culinária

Encebollado de pescado (Foto: Reprodução/YouTube)

O país oferece uma rica culinária que, além de ser saborosa, é acessível. As bananas são figuras presentes em diversos pratos, usadas em pratos como bolón de verde (bolinhos de banana).

Outros pratos típicos são encebollado de pescado (ensopado à base de peixe), locro de papas (espécie de caldo de batata e queijo) e cangrejada (caranguejo com salada).

FONTE PORTAL 6

Conheça o pequeno país europeu que é um paraíso, fala português e não precisa de visto para entrar

Situado entre a França e a Espanha, capital possui imposto reduzido e garante ótimas compras

Escondido entre a Espanha e a França, Andorra conquista admiradores do mundo toda pelas belas paisagens e estilo de vida dos moradores. Apesar de ser o sexto menor país da Europa, acumula salários impressionantes.

Com cerca de 80 mil habitantes, de acordo com o Banco Mundial, Andorra está entre os países com maior PIB per capita – US$ 42.137, ou R$ 209.138,57 na conversão.

Além disso, a expectativa de vida dos habitantes é de 83,5 anos – o que demonstra a boa condição que levam.

Turistas também se encantam pela carga reduzida de impostos em praticamente todos os produtos à venda na capital, Andorra La Vella. O centro comercial é a Avenida Meritxell, que atravessa a cidade e oferece opções de roupas, bebidas, perfumes, acessórios, eletrônicos, joias, entre outros.

Vale destacar que é o único país que possui a língua catalã como oficial, mas é comum ouvir francês, espanhol e também o português – fato que chama muito a atenção dos turistas brasileiros.

Onde ir


Estação de esqui Grandvalira (Foto: Reprodução/YouTube)

O pequeno país, de apenas 468 km², se encontra entre as montanhas dos Pirineus. Por conta da topografia, o local é visado principalmente pelas estações de esqui. Uma que chama atenção é a Grandvalira, que possui aproximadamente 300 km de descida.

Vallnord, mais próxima da capital, é outra estação que conquista turistas. Ela possui um teleférico de 63 km que conecta os setores Pal e Assinal.

No entanto, Andorra também é um local amplamente visitado durante o verão, que se estende entre julho e setembro, quando o clima é fresco – em torno dos 20 °C.

Outros pontos turísticos muito visados são Casa de La Vall, Lago de Engolasters, Sant Joan de Caselles Church e Sant Esteve Church.

Culinária


Cargols, prato típico da região (Foto: Reprodução/Youtube)

O país possui uma culinária repleta de cogumelos, embutidos e carnes na brasa. Entre os pratos mais tradicionais, escudella (guisado de frango, vitela, focinho de porco e legumes), trinxat (purê de batata com repolho e bacon) e cargols (caracóis) se destacam.

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Conheça o pequeno país europeu que é um paraíso, fala português e não precisa de visto para entrar

Situado entre a França e a Espanha, capital possui imposto reduzido e garante ótimas compras

Escondido entre a Espanha e a França, Andorra conquista admiradores do mundo toda pelas belas paisagens e estilo de vida dos moradores. Apesar de ser o sexto menor país da Europa, acumula salários impressionantes.

Com cerca de 80 mil habitantes, de acordo com o Banco Mundial, Andorra está entre os países com maior PIB per capita – US$ 42.137, ou R$ 209.138,57 na conversão.

Além disso, a expectativa de vida dos habitantes é de 83,5 anos – o que demonstra a boa condição que levam.

Turistas também se encantam pela carga reduzida de impostos em praticamente todos os produtos à venda na capital, Andorra La Vella. O centro comercial é a Avenida Meritxell, que atravessa a cidade e oferece opções de roupas, bebidas, perfumes, acessórios, eletrônicos, joias, entre outros.

Vale destacar que é o único país que possui a língua catalã como oficial, mas é comum ouvir francês, espanhol e também o português – fato que chama muito a atenção dos turistas brasileiros.

Onde ir


Estação de esqui Grandvalira (Foto: Reprodução/YouTube)

O pequeno país, de apenas 468 km², se encontra entre as montanhas dos Pirineus. Por conta da topografia, o local é visado principalmente pelas estações de esqui. Uma que chama atenção é a Grandvalira, que possui aproximadamente 300 km de descida.

Vallnord, mais próxima da capital, é outra estação que conquista turistas. Ela possui um teleférico de 63 km que conecta os setores Pal e Assinal.

No entanto, Andorra também é um local amplamente visitado durante o verão, que se estende entre julho e setembro, quando o clima é fresco – em torno dos 20 °C.

Outros pontos turísticos muito visados são Casa de La Vall, Lago de Engolasters, Sant Joan de Caselles Church e Sant Esteve Church.

Culinária


Cargols, prato típico da região (Foto: Reprodução/Youtube)

O país possui uma culinária repleta de cogumelos, embutidos e carnes na brasa. Entre os pratos mais tradicionais, escudella (guisado de frango, vitela, focinho de porco e legumes), trinxat (purê de batata com repolho e bacon) e cargols (caracóis) se destacam.

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Conheça o país que é um paraíso explorado e não pede visto para brasileiros

Nação possui regras próprias para turismo e vasta história, sendo considerada o “berço” do vinho

Entrar na Europa pode se tornar uma grande dor de cabeça para os brasileiros, devido à toda questão burocrática envolvida no processo.

No entanto, existe um país localizado na região do Leste europeu que não pede visto especial para quem vem do Brasil e permite uma longa estadia para os turistas.

Estamos falando da Geórgia. Com meros 3,7 milhões de habitantes, a nação se encontra na região da Eurásia – isto é, tem seu território divido entre os continentes da Europa e da Ásia.

Geórgia possui cerca de 3,7 milhões de habitantes. (Foto: Reprodução / Diplomacia Business)

Segundo a página Pílulas Incríveis, o país se encontra em um momento de crescimento econômico, um cenário bem diferente dos vizinhos geográficos.

“Hoje, a população desse país tem um poder de compra maior do que a do Brasil”, afirma o perfil, em um dos vídeos publicados no Instagram.

Além disso, a postagem aponta que, com apenas um passaporte em mãos, você pode ficar lá por ao menos um ano e renovar esse prazo sem maiores dificuldades.

Isso porque a Geórgia não faz parte da União Europeia e possui regras próprias para a admissão de turistas.

Geórgia possui regras únicas para ingresso de turistas. (Foto: Reprodução / Memorial Turismo)

Dessa forma, os visitantes podem usar todo esse tempo para conhecer a história e cultura da região.

Por exemplo, lá seria a terra de origem do vinho, há milhares de anos, o que acabou se tornando uma bebida muito apreciada em todo o mundo.

A capital, Tbilisi, é considerada uma cidade cosmopolita, com bastante investimento estrangeiro.

Ela também ganhou a alcunha de “paraíso dos arquitetos”, por causa de construções futurísticas, como o Teatro & Centro de Exposições do Parque Rike.

Teatro & Centro de Exposições do Parque Rike. (Foto: Joel Rookwood)

Por fim, por se encontrar muito próximo da Turquia, a Geórgia tem muitas influências do país vizinho, especialmente na gastronomia.  Docinhos turcos e a famosa bakhlava já fazem parte dos cardápios dos georgianos.

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Conheça o país que é um paraíso explorado e não pede visto para brasileiros

Nação possui regras próprias para turismo e vasta história, sendo considerada o “berço” do vinho

Entrar na Europa pode se tornar uma grande dor de cabeça para os brasileiros, devido à toda questão burocrática envolvida no processo.

No entanto, existe um país localizado na região do Leste europeu que não pede visto especial para quem vem do Brasil e permite uma longa estadia para os turistas.

Estamos falando da Geórgia. Com meros 3,7 milhões de habitantes, a nação se encontra na região da Eurásia – isto é, tem seu território divido entre os continentes da Europa e da Ásia.

Geórgia possui cerca de 3,7 milhões de habitantes. (Foto: Reprodução / Diplomacia Business)

Segundo a página Pílulas Incríveis, o país se encontra em um momento de crescimento econômico, um cenário bem diferente dos vizinhos geográficos.

“Hoje, a população desse país tem um poder de compra maior do que a do Brasil”, afirma o perfil, em um dos vídeos publicados no Instagram.

Além disso, a postagem aponta que, com apenas um passaporte em mãos, você pode ficar lá por ao menos um ano e renovar esse prazo sem maiores dificuldades.

Isso porque a Geórgia não faz parte da União Europeia e possui regras próprias para a admissão de turistas.

Geórgia possui regras únicas para ingresso de turistas. (Foto: Reprodução / Memorial Turismo)

Dessa forma, os visitantes podem usar todo esse tempo para conhecer a história e cultura da região.

Por exemplo, lá seria a terra de origem do vinho, há milhares de anos, o que acabou se tornando uma bebida muito apreciada em todo o mundo.

A capital, Tbilisi, é considerada uma cidade cosmopolita, com bastante investimento estrangeiro.

Ela também ganhou a alcunha de “paraíso dos arquitetos”, por causa de construções futurísticas, como o Teatro & Centro de Exposições do Parque Rike.

Teatro & Centro de Exposições do Parque Rike. (Foto: Joel Rookwood)

Por fim, por se encontrar muito próximo da Turquia, a Geórgia tem muitas influências do país vizinho, especialmente na gastronomia.  Docinhos turcos e a famosa bakhlava já fazem parte dos cardápios dos georgianos.

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Serra da Canastra: um paraíso em Minas Gerais

O Parque Nacional da Serra da Canastra já seria um lugar de extrema importância apenas por abrigar o bioma Cerrado, que lá ocupa uma área de 200 mil hectares. Mas a Canastra abriga outros encantos preciosos. É ali, por exemplo, que nascem as águas do Rio São Francisco, que logo depois desabam na Cachoeira Casca d’Anta, hoje um grande símbolo das belezas naturais brasileiras. Esta reportagem passeia pelo Parque Nacional e descreve uma experiência de viagem quase que totalmente voltada para produção de um importante acervo de fotografias. Essa jornada provocou profundas reflexões — traduzidas nas imagens aqui reproduzidas — sobre esse magnífico lugar, que precisa ser visto e sentido como um patrimônio natural de toda a humanidade.

Por Cezar Félix (texto e fotos)

A trilha avança por grandes extensões de terra com vegetação rasteira e árvores de pequeno e médio portes. O verde das folhas grossas se mistura ao marrom da terra seca. Alguns passos à frente, e a mata se fecha, como se ali começasse uma densa floresta, mas não demora muito para que o horizonte volte a estar à altura dos olhos. O local é totalmente coberto pelo Cerrado, um dos cinco grandes biomas brasileiros.

O Parque Nacional da Serra da Canastra já seria de extrema importância apenas por abrigar esse bioma, que já teve cerca de 80% da área modificada total ou parcialmente pela ação do homem. Mas a Canastra abriga outros tesouros. É ali, por exemplo, que nascem as águas do Rio São Francisco, um dos mais importantes do Brasil — classificado como o rio da “integração nacional”, pois suas preciosas águas seguem um percurso que corta Minas Gerais, Bahia, Sergipe, Alagoas e Pernambuco. Além do mais, ele é uma via de ligação entre as regiões Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste do Brasil. É também o único rio de águas perenes a atravessar o sertão, região de escassos recursos hídricos.

A humilde nascente do rio São Francisco.

O São Francisco foi descoberto no dia 4 de outubro de 1501 pelo português Américo Vespúcio e foi batizado com o nome do santo do dia. Tempos depois, ganhou também o apelido carinhoso de Velho Chico. Hoje, está no cotidiano das comunidades ribeirinhas, nas lembranças dos saudosos visitantes e na memória nacional em razão de livros e filmes que têm o curso d’água como protagonista. O grande rio nasce dentro do parque, no alto de um paredão de 340 metros de altura. Logo em seguida, ele encontra um abismo de 186 metros e, sem poder reverter os efeitos da gravidade, transforma-se em cachoeira, a linda Cachoeira Casca d’Anta. O nome, alias, é inspirado em uma árvore homônima, cuja identificação científica é Drimys winteri, que, por sua vez, foi assim batizada porque é uma planta medicinal. O tronco dela tem propriedades cicatrizantes. Segundo os pesquisadores, o animal anta, o maior mamífero da fauna brasileira, esfrega-se no tronco da árvore para curar ferimentos superficiais.

Depois da estrondosa queda, as águas seguem caminho por exatos 2.814,12 quilômetros até o destino final, o Oceano Atlântico. O Rio São Francisco e a cachoeira Casca d’Anta são os maiores atrativos do Parque Nacional da Serra da Canastra. Mas não os únicos. Das montanhas da Serra da Canastra, nascem outros cursos e outras quedas, como as cachoeiras dos Rolinhos, a mais alta de todo o Parque, com quase 300 metros, a do Cerradão e os seus 202 metros de altura que se dividem em três lances, e a lindíssima do Fundão, que se destaca pela beleza do poço com águas cristalinas.

A luz do alvorecer na Serra da Canastra.

As cores do Cerrado

Tudo isso dentro do parque criado em 1972. Uma área de 200 mil hectares, o equivalente a 280 mil campos de futebol, onde o Cerrado reina quase absoluto. Ali é possível encontrar diversos tipos da vegetação. São elas: o campo limpo, caracterizado pela predominância de capim; o campo sujo, que são extensões com capim e árvores esparsas; o cerradinho, um campo sujo com mais árvores; e o cerrado stricto sensu, caracterizado pela existência de árvores de médio porte, com troncos e galhos retorcidos. Registra-se ainda a existência de matas de galeria e matas ciliares, que acompanham cursos d’água e ambientes de drenagem.

Os diferentes tipos de vegetação foram responsáveis pelo desenvolvimento de diversos tipos de plantas. Estima-se que existam mais de 10 mil espécies vegetais na Serra da Canastra. Só de margaridas, são cerca de 220 espécies, algumas endêmicas. As sempre-vivas também são típicas da região. Existem 15 espécies dessa planta, que se destaca pelo aspecto seco e pela capacidade de resistir a altas e baixas temperaturas. Bromélias, lírios e orquídeas também são algumas das flores que colorem a Serra da Canastra, além das que nascem no alto das árvores típicas da região, como as sucupiras, as samambaiuçus e, é claro, o pequizeiro.

Registros para eternizar as belezas da paisagem.

Vida animal

Sobrevoam essa deslumbrante região, quase 300 aves registradas. Dentre elas, está o galito, ave migratória que durante o período reprodutivo, entre julho e janeiro, dá o ar da graça pelo parque. Outra espécie que merece destaque é o raríssimo pato-mergulhão. Essa ave só vive em ambientes com mata ciliar farta, onde possa se esconder, água limpa e transparente, onde possa encontrar alimentos, e abundância de peixes. É uma espécie que tem uma série de exigências em termos de qualidade ambiental e, por isso, está cada vez mais acuada. O pato-mergulhão figura entre as 10 aves aquáticas mais ameaçadas do planeta, e, hoje, quase metade dos cerca de 250 exemplares restantes no Brasil estão no Parque da Canastra.

A fauna local vai muito além das aves, são cerca de 1.500 espécies animais. Diversas delas precisam enfrentar não só a degradação ambiental, mas também a caça predatória, problema que afeta o lobo-guará. O desmatamento e as queimadas fazem com que esse animal busque novas áreas para viver. Mas a maior ameaça que ainda enfrenta é a caça. Existe a crença de que o lobo é mau, que come galinhas e que pode gerar muitos problemas para os homens.

Um belo exemplar de Ema, que corre livre pelo cerrado.

Há 10 anos, um projeto local chamado “Lobos da Canastra” desenvolve ações de pesquisa e de conservação ambiental, com o objetivo de preservar o habitat desses animais e, consequentemente, promover a manutenção da espécie. Hoje, a Serra da Canastra é reconhecida como o espaço com o maior número de lobos-guarás em todo o Brasil, uma média de 150 espécimes. Além dos lobos, há o registro de quase 80 outras espécies de mamíferos. Dentre os mais raros de se ver, estão o tatu-canastra e a onça-parda. Também podem ser encontrados micos-estrela, macacos-prego e veados-campeiros.

É interessante registrar que o nome Canastra obedece a uma tradição respeitada pelos bandeirantes. Eles  identificavam os acidentes geográficos como marcos sinalizadores das trilhas percorridas por eles. “Canastra”, um antigo vocábulo português de origem grega, denomina um tipo de arca móvel e rústica — de formato retangular, útil para guardar muitas coisas — que as bandeiras utilizavam nas tropas. A semelhança do objeto utilitário com a forma da serra, vista ao longe, foi a principal razão para nomear a região.

Guias turísticos

Para escrever sobre a magistral Serra da Canastra, não há como deixar de registrar as informações básicas sobre o Parque Nacional, como foi descrito nas linhas acima. Porém, conhecer a Serra da Canastra com algum tempo de sobra é algo que vai muito além de uma simples viagem. A companhia de um guia turístico é sempre aconselhável. Na região, principalmente no município de São Roque de Minas, existem ótimos profissionais do setor, assim como empresas especializadas em ecoturismo, cuja qualidade no atendimento é amplamente reconhecida. Basta fazer uma rápida pesquisa na internet para encontrar as melhores oportunidades de contratação.

A primeira queda d’água do Velho Chico.

Opções de hospedagem, para todos os gostos e disponibilidade de gastos, também não faltam. A oferta é muito boa e variada, com exceção, talvez, para quem deseja uma estadia com muito luxo. O mesmo pode se afirmar para o quesito alimentação: existem bons restaurantes, e quase todos oferecem no cardápio opções da tradicional cozinha mineira.

Há, é claro, um diferencial de extrema sofisticação que se traduz no espetacular queijo canastra, decididamente um caso à parte no que se refere a um irresistível atrativo local (confira o quadro nesta reportagem). No mesmo patamar, podem-se incluir os cafés especiais cultivados e produzidos em fazendas da região e também, em alguns casos, a cachaça artesanal de alambique. Esses produtos são oferecidos em diferentes estabelecimentos, e as fazendas produtoras, principalmente do queijo canastra, estão dentro dos pacotes oferecidos pelos operadores de turismo locais — sejam empresas sejam guias.

As corujas no habitat natural delas.

Experiência de viagem

Diferentemente de outras reportagens já produzidas por esta Sagarana sobre a Serra da Canastra, esta tem um caráter voltado para descrever uma experiência de viagem, cujo principal objetivo foi a produção de um vasto acervo de fotografias. Só por esse fato, essa jornada provocou profundas reflexões — que estão traduzidas no que desvelam as imagens publicadas nestas páginas — sobre esse lindo lugar, um patrimônio natural que precisa ser considerado como de toda a humanidade.

Ao adentrar o Parque Nacional a partir da portaria de São Roque de Minas, ainda de madrugada, o deslumbre inicial fica por conta do céu estrelado e também de uma esperta raposa que parece dar boas-vindas. É preciso registrar que há um trecho péssimo da estrada antes da portaria, uma distância em torno de uns 5 km, que é de irritar pela precariedade. E o pior, a reparação do trecho não fica pronta nunca.

O Velho Chico segue límpido o seu caminho.

Seguindo a estrada de terra adiante, a principal via do Parque Nacional, essa em muito boas condições, não há como não se encantar com a vegetação em volta molhada pelo orvalho da manhã. Junto do raiar do dia, que traz uma luz indescritível, surgem os primeiros animais, como os veados-campeiros e uma grande variedade de pássaros. Os gaviões, principalmente o carcará, desfilam em poses de inegável nobreza.

As corujas, por seu turno, já estão em outra sintonia, uma vez que a noite já se foi.

O magnífico veado-campeiro.

Algum lugar do paraíso

A primeira parada é para registrar a luz inebriante que surge com a alvorada. Então, é preciso invadir o Cerrado — com a devida autorização da administração do parque, deve-se registrar — e subir em algumas rochas típicas desse ecossistema, decoradas pela encantadora vegetação que caracteriza os campos rupestres ou campos de altitude. Ao redor, observam-se muitas sempre-vivas, bromélias, diferentes tipos de orquídeas, lírios do campo e as vassourinhas. A beleza é tanta, refletida pelos primeiros raios da manhã, que não é exagero comparar o cenário com um jardim de algum lugar do paraíso.

A natureza ainda reserva outra grande surpresa: de repente, surge entre as pedras, uma família de veados-campeiro. Um grande e vistoso macho, a fêmea e dois filhotes. Não há como não se emocionar.

Turistas no poço da Casca d’Anta.

Pato-mergulhão

Nessa primeira incursão dentro dos limites do parque, o objetivo era chegar à parte alta da Cachoeira Casca d’Anta, para tentar registrar a nobre presença do raro e extremamente arisco pato-mergulhão. Como a espécie depende de áreas úmidas do Cerrado, dos rios e de corredeiras localizadas em serras altas — além de necessitar permanecer durante o ano em extensos territórios —, o lugar é um habitat perfeito. O pato-mergulhão gosta de descansar, depois que se alimenta — de pequenos peixes e invertebrados aquáticos, capturados quando ele mergulha —, sobre as pedras que ficam no meio dos rios. Geralmente, costuma aparecer um casal. Eles se diferenciam por um vistoso penacho — presente tanto no macho quanto na fêmea. Aliás, ela põe até oito ovos, de cor branca-amarelada, em ninhos construídos em cavidades nos troncos de árvores, nos barrancos de terra nas beiras de rios e córregos e nas fendas dos paredões rochosos. Ela os incuba durante um mês. Depois que nascem, os patinhos ficam com os pais durante seis meses, o prazo para se tornarem adultos, quando, então, se dispersam.

O raríssimo pato-mergulhão. Foto Marcos Amend.

Partes alta e baixa da Casca d’Anta

A menos que se tenha alguma sorte, a espera pelo mergulhão pode ser longa. É preciso paciência para conseguir fotografar a ave. Durante o tempo de espera, vale a pena observar os arredores da parte alta da Casca d’Anta. É comovente ver como são límpidas as águas dos primeiros quilômetros do Velho Chico. Logo mais à frente, aparece a primeira cachoeira do rio, uma pequena queda (algo em torno de 15 metros de altura) que forma um poço perfeito para deliciosos mergulhos — nunca se aventure sozinho, e sim junto de um guia. Após formar essa piscina natural, a água do rio segue caminho e poucos metros depois desenha uma garganta sinuosa até desabar para esculpir a cachoeira símbolo maior do esplêndido complexo natural da Serra da Canastra.

Imagem feita desde a parte alta da Casca d’Anta.

Também é preciso percorrer uma trilha de poucos quilômetros, desde a margem do rio, até chegar ao mirante da parte alta da Casca d’Anta, no alto da serra — são 300 metros de altura, é preciso extremo cuidado —, praticamente ao lado da garganta, para se deleitar com a indescritível vista do Vale da Canastra. É algo muito difícil de se descrever, tamanha a beleza. Há ainda a trilha, de dificuldade média — nunca percorra o trecho desacompanhado —, que chega à parte baixa da Casca d’Anta. Pelo caminho, o visual é sempre bonito, mas o grande impacto é quando surge a vista da cachoeira e do grande poço. Um cenário impressionante, uma síntese do que a natureza é capaz de esculpir. Após a descida, uma curta trilha de cerca de 3 quilômetros, e surge o mirante, onde a parada é simplesmente obrigatória. Para chegar próximo ao poço, é preciso percorrer difíceis trechos sobre as escorregadias pedras. Dependendo do volume da água, nesse ponto, os respingos fortes molham tudo em volta. Nadar no poço é decididamente perigoso, tanta é a força da movimentação das indomáveis correntes que se formam dentro dele.

Vista panorâmica da Serra da Canastra na luz da manhã.

Chapadão da serra

Uma vez cumprido o objetivo de retratar o pato-mergulhão — um feito que proporcionou imensas alegria e satisfação à equipe dedicada a esta reportagem —, a etapa seguinte seguiu passeando pelo parque. No trajeto pela estrada principal que corta o chapadão da serra, sempre é preciso parar: aparecem animais de solo, como tamanduá-bandeira, lobo-guará, cachorro-do-mato, além do veado-campeiro, e também aves como a rara ema, a seriema, o gavião-carcará e os incríveis gavião-caboclo e urubu-rei. Há ainda as várias espécies (são mais de 800) de pássaros que vivem protegidos nos limites do Parque Nacional. Então, é claro, é preciso fazer as melhores imagens dessa rica fauna.

No caminho, o primeiro atrativo é a Garagem de Pedra. A peculiar construção fica próxima a um belo mirante que dá vista para a Serra da Babilônia, localizada do outro lado da Serra da Canastra. Entre as duas, o vasto vale ou o Vão dos Cândidos. O conjunto natural constrói um pujante acidente geográfico, que proporciona uma vista esplendorosa.

A nobreza do gavião-carcará.

Outro interessante lugar é o Curral de Pedras, uma espécie de monumento que guarda a história das tradições da Canastra. Foram erguidos muros com grandes blocos de pedra que realmente formaram um curral de forma arredondada, cujo objetivo era manejar o gado. De lá, a visão do pôr do sol é um espetáculo.

Nascente e São João Batista

Na nascente histórica, não há como ficar insensível a tamanho significado das águas límpidas brotando até formarem um pequenino poço. Da humilde nascente em meio à vegetação típica do Cerrado, emerge o São Francisco, que dali segue numa longa — e hoje penosa — trajetória. Quanta história está registrada nas margens do rio com nome de santo? Não cabe na imaginação.

A viagem continua rumo a São João Batista, distrito de São Roque de Minas, próximo à portaria 2 do Parque Nacional. No típico lugarejo dos sertões de Minas Gerais, a pequena igreja, a praça e algumas casas destacam-se na paisagem. As construções conservam os traços originais de um povoado que, por incrível que pareça, foi importante centro de passagem dos tropeiros que carregavam mercadorias fundamentais para a colonização desta extensa região do Brasil central.

Vista da Serra da Babilônia.

Com altitude de 1.200 metros, o arraial, também conhecido como São João Batista da Serra da Canastra, tem posição geográfica muito interessante: ele fica entre as bacias dos rios São Francisco e Paraná. Do lado da primeira bacia, vários córregos e riachos caem no Velho Chico; já o representante da outra é o grandioso Rio Araguari, que nasce nas proximidades, cruza as regiões do Alto Paranaíba e do Triângulo Mineiro e vai desaguar no Rio Paranaíba. Este, por sua vez, encontra-se com o Rio Grande, e juntos formam o Rio Paraná. Os dois rios desenham — um, na parte norte, e outro, na sul — o famoso “nariz” de Minas Gerais, tão bem identificado no mapa do estado.

A praça e a Igreja de São João Batista.

Cachoeira do Fundão

Em São João Batista, além da possibilidade de saborear o melhor da cozinha local, tipicamente mineira — é preciso encomendar antes nos restaurantes facilmente encontrados na vila —, pode-se adquirir um queijo canastra, de qualidade, textura e sabor simplesmente inigualáveis. Duas cachoeiras estão a poucos quilômetros da vila: a Cachoeira do Gurita, que é a primeira queda do Rio Araguari, e a do Lava-pés que, por sua vez, faz parte do primeiro curso d’água que colabora para formar o São Francisco.

A trilha rumo à Cachoeira do Fundão.

Ainda dentro dos domínios de São João Batista, a jornada pelo Parque Nacional da Serra da Canastra tinha mais um objetivo: chegar à Cachoeira do Fundão, que, para muitos, é um dos lugares mais lindos não só do complexo da Canastra, como também de todo o sertão das Gerais. O caminho para a cachoeira não é fácil. Saindo da estrada principal do Parque Nacional, acessa-se uma estrada secundária sem nenhuma sinalização e muito difícil de ser percorrida, devido à grande precariedade da conservação. Portanto, só se faz esse trecho com veículos com tração 4×4, inclusive porque, nos últimos 10 quilômetros, a trilha é muito íngreme.

A estrada termina em uma propriedade particular, onde obrigatoriamente o veículo deve ficar estacionado. A informação que a reportagem teve é de que os donos da fazenda cobram taxas (os valores são baixos) de visitação e de estacionamento, além do mais, é possível encomendar refeições. No nosso caso, porém, quando lá chegamos, não havia ninguém na fazenda.

A deslumbrante Cachoeira do Fundão ao anoitecer.

Para chegar à cachoeira, pega-se uma trilha de pouco mais de 1,2 quilômetro praticamente toda em descida e, em seguida, o trajeto, em torno de uns 200 metros, é sobre pedras (muitas delas escorregadias). A primeira vista da Cachoeira do Fundão é um deslumbramento. De cima das pedras, o coração bate forte com a beleza de cenário: há um conjunto harmonioso formado pela vista da volumosa queda d’água de 80 metros de altura, pelo desenho do relevo repleto de delicadas reentrâncias. Logo abaixo passa um rio de águas incrivelmente transparentes.

Mais à frente, é preciso ultrapassar outras rochas até chegar à beira do magnífico poço arredondado. São as águas do Rio Santo Antônio que desabam lá de cima e que esculpiram, talvez ao longo de milênios, esse conjunto de estonteante beleza. A piscina natural é perfeita para banhos. Além do mais, existe uma grande pedra de onde é possível saltar. Também se pode nadar até o final da queda e ainda atravessar o trecho entre a rocha e a cortina d’água.

Antes de cair a noite — exatamente no instante em que a lua cheia surge lá no alto do céu e se posiciona entre as rochas onde começa desabar a cachoeira —, iniciamos a nossa partida do Fundão.

Espelho d’água

Saga de uma viagem diferente

Estava, portanto, finalizada a saga de uma viagem diferente, voltada quase que exclusivamente para a contemplação de uma boa parte do Parque Nacional da Serra da Canastra. O melhor é que, dessa fantástica experiência, emerge uma certeza: é preciso voltar à Canastra. Há muito mais para ser descoberto nessas abençoadas terras. Vamos retornar, em breve. Afinal, a contemplação também é matéria-prima da fotografia, e o ofício de produzir belas imagens torna-se decisivo para que se possa construir uma força sublime em favor da conservação desse que é um patrimônio natural de toda a humanidade.

Birdwatching: são de alta qualidade os atrativos para os observadores de pássaros.

FONTE REVISTA SAGARANA

Capitólio, o paraíso em Minas Gerais!

Você já ouviu falar em Capitólio, em Minas Gerais? Se sim, tenho certeza que você já deve estar encantado com o lugar. Se não, você precisa parar o que está fazendo agora e conhecer mais sobre esse paraíso no meio do Brasil! 

A cidade de Capitólio está localizada a, mais ou menos, 276 km da capital mineira. Sua localização é privilegiada, com diversos rios e cachoeiras que presenteiam a região com um cenário digno de cinema. Portanto, se você quer uma dica de um lugar lindo, com paisagens deslumbrantes e com muito contato com a natureza, coloque Capitólio em sua lista de destinos.

Viajar para Capitólio – Foto: Prefeitura de Capitólio

Capitólio, o paraíso em Minas Gerais

Como já mencionamos, Capitólio é deslumbrante, com paisagens de tirar o folego. Portanto, se você gosta de ecoturismo, a cidade é o destino ideal! Por lá é possível realizar diversas atividades em meio a natureza como: mergulho, montanhismo, trilhas, ou simplesmente, admirar a paisagem magnífica de Capitólio

Se você está pensando em viajar para Capitólio e quer informações de lugares incríveis para visitar e atividades para fazer, segue algumas dicas do TemporadaLivre.

Refresque-se no Lago de Furnas

Lago de Furnas, em Capitólio é tão extenso que é conhecido na região como Mar de Minas. O Lugar é o mais procurado por turistas que visitam a cidade, principalmente pela sua beleza, com águas azuis-esmeraldas. O lago artificial desenvolveu-se após a construção da barragem da hidroelétrica de Furnas, que imundou cânions, transformando o local no maior espelho d’água do mundo, com mais de 1.000 km².

No lago é possível passear de lanchas, jet-skis ou nadar tranquilamente nas águas cristalinas. Além disso, você pode apreciar toda a beleza do lugar indo até o Mirante dos Cânions. O mirante oferece uma vista deslumbrante dos paredões de pedra e das águas do Lago de Furnas. Um passeio incrível para quem quer viajar para Capitólio e que vai render fotos maravilhosas para seu álbum de viagens. 

Viajar para Capitólio – Refresque-se no Lago de Furnas –  Foto: Prefeitura de Capitólio

Aproveite as trilhas da região

Capitólio também possui diversas opções para quem adora fazer trilhas e desfrutar da natureza. Uma dessas trilhas é a Trilha do Sol, que, além do passeio, ainda contempla visita em 3 cachoeiras. A caminhada possui um trajeto de aproximadamente 4 km. A Trilha do Sol está localizada dentro de uma propriedade particular e, portanto, é necessário pagar uma taxa para realizar a atividade, porém, vale muito a pena. A trilha é bem tranquila e como é possível refrescar-se nas cachoeiras, não é considerada de grande dificuldade.

Outra trilha bastante procurada em Capitólio é a Trilha dos Macacos. Como o próprio nome sugere, ao realizar a trilha você encontrará diversos macaquinhos pelo caminho, além de alguns outros animais como gambás, preás e diversos pássaros. A trilha é muito tranquila e aconselhável para adultos e crianças. 

Além disso, você ainda pode o Morro do Chapéu. O morro possui uma altitude de 1293 metros e para chegar ao seu pico, a subida é íngreme, portanto, é indicado realizar a subida com um veículo que aguente o tranco. Muitas empresas oferecem o serviço disponibilizando um veículo 4×4. Lá de cima você é presentado com uma vista deslumbrante do Lago de Furnas, além de poder avistar os municípios de Guapé, Piumhí, São José da Barra e claro, Capitólio. Portanto, ao viajar para Capitólio, não deixe de conhecer essas trilhas e visitar o Morro do Chapéu.

Viajar para Capitólio – Morro do Chapéu – Foto: Prefeitura de Capitólio

Conheça as belíssimas cachoeiras

As cachoeiras de Capitólio também são atrativos a parte, que chamam a atenção de quem deseja viajar para Capitólio. E para quem quiser fazer a Trilha do Sol, já é possível conhecer 3 cachoeiras deslumbrantes da região: Cachoeira No Limite, Cachoeira do Grito e a Cachoeira do Poço Dourado. Todas elas possuem águas geladas e cristalinas, super convidativas para o banho. 

Cachoeira Lagoa Azul também é um encanto. A queda d’água fica está localizada dentro de uma propriedade particular, portanto, também é necessário pagar para acessar o local. Mas vale super a pena, já que as águas verde cristalinas enchem os olhos e presenteiam com banhos refrescantes.

Outro lugar deslumbrante é o complexo de cachoeiras Cascata Ecoparque. O local presenteia os visitantes com uma magníficas cachoeiras, além de piscinas naturais e uma bela vista para os cânions.

Viajar para Capitólio – Cascata EcoParque – Foto: Prefeitura de Capitólio

Conheça a Serra da Canastra

Ao viajar para Capitólio você não pode deixar de conhecer o Parque Serra da Canastra, que fica bem pertinho da cidade. O parque é um dos mais importantes em relação a preservação da fauna e flora brasileira e é administrado pelo Instituto Chico Mendes. 

No parque também é possível realizar trilhas e conhecer lindas cachoeiras. O lugar é belíssimo e merece um dia todo de visita, portanto, separe um dia para dar uma fugidinha e conhecer um pouco da Serra da Canastra.

Viajar para Capitólio – Serra da Canastra – Foto: Fabianni Luiz Ribeiro / wiki

Viajar para Capitólio

Capitólio é deslumbrante, com certeza você não vai se arrepender em colocar a região no seu destino de viagem. Você vai voltar com as energias renovadas, além de lembranças de lugares que mais parecem o paraíso. 

E depois de tanto lugar lindo para conhecer durante o dia, você precisa de um bom lugar para descansar a noite, não é mesmo? Então aproveite e reserve um imóvel de temporada em Capitólio. Você vai poder desfrutar de toda a beleza da cidade e relaxar em um imóvel com muito conforto! Quer ver as opções de aluguel de temporada em Capitólio aqui no TemporadaLivre? Só acessar o imóveis abaixo e escolher o seu.

FONTE TEMPORADA LIVRE

Lapinha da Serra: um paraíso e suas belezas de tirar o fôlego

Espalhado no sopé de dois picos da Serra do Espinhaço — o Pico da Lapinha (1.686 metros de altitude) e o Pico do Breu, 1.687 metros de altura —, o vilarejo da Lapinha da Serra, Distrito de Santana do Riacho — município localizado na região da Serra do Cipó —, é um recanto que guarda indescritíveis belezas naturais. A pequena localidade, que abriga em torno de 500 moradores, transforma-se em um importante destino, principalmente para os turistas que apreciam a paz e o descanso e também as excelentes opções para atividades ligadas ao ecoturismo e ao turismo de aventura.

É difícil descrever, em uma matéria como esta, a indescritível viagem (literalmente, em todos os sentidos) que é passar um tempo explorando os vários encantos da Lapinha da Serra, um rincão meticulosamente esculpido pela natureza em um privilegiado ponto do relevo ondulado da Serra do Espinhaço.

Vista do Pico da Lapinha (1.686 metros de altitude).

Distrito do Município de Santana do Riacho, na região da Serra do Cipó, localizado a 123 km do Belo Horizonte, o vilarejo está encravado nos contrafortes de dois picos, o Pico da Lapinha (com 1.686 metros de altitude) e o Pico do Breu, com um metro a mais: 1.687 metros de altura. Para adornar ainda mais a beleza da geografia do lugar, um lago artificial contorna os limites da vila — que também é parte integrante da Área de Preservação Ambiental do Morro da Pedreira. A represa foi construída na década de 1950, por uma empresa chamada Companhia Industrial de Belo Horizonte. O objetivo era a geração de energia por parte da Usina Coronel Américo Teixeira.

A paisagem de causar deslumbramento e de fazer vibrar os apaixonados pelas belezas naturais, além de inspirar profundamente as mais incríveis composições para aqueles que amam fazer fotografias e trabalham nesse ofício, reserva muitas possibilidades pelos lindos caminhos — seja qual for a luz ou a época do ano; seja no frio, seja no calor, seja mesmo debaixo de chuva.

Legado histórico

Também é preciso informar que a Lapinha da Serra, embora tão pequeno lugarejo, guarda um importante legado histórico ligado à mineração de diamantes e preciosas tradições culturais. A origem da região remonta aos bandeirantes, desbravadores do caminho dos diamantes, que ergueram uma capela em Santana do Riacho, no ano de 1759. Já no século XIX, passou a ser trilha dos tropeiros, responsáveis por fazer a ligação entre os núcleos populacionais por meio do comércio de gêneros alimentícios e de primeira necessidade. Conta-se que a localidade, então chamada de Lapinha de Belém, foi fundada, no início do século XX, por três famílias. Por essa razão, os nativos são, até os dias de hoje, parentes próximos, pois aconteceram muitos casamentos entre primos.
Há muitas décadas sobrevivendo da agricultura familiar e da pecuária de pequena escala, o vilarejo — que atualmente abriga não mais que 500 moradores — vislumbra na atividade turística uma nova realidade.

A região foi trilha dos tropeiros.

E, por falar nos nativos moradores, as tradições culturais deles são refletidas principalmente em festas religiosas, como a do padroeiro, São Sebastião — realizada entre os dias 19 e 23 de janeiro —, e no incrível Batuque — dança originária de dois países africanos, Angola e Congo.

Na Lapinha, o Batuque acontece quando os negros, posicionados em círculo, executam passos “sapateados” em ritmo marcado com palmas e instrumentos de percussão (atabaques). O Batuque, portanto, consiste numa roda formada pelos dançadores, indo para o meio um preto ou uma preta que, depois de executar vários passos, vai dar uma “embigada”, a que chamam “semba”, na pessoa que escolhe. Esta, então, a escolhida, vai para o meio do círculo, substituindo a outra. Porém, lá há também o Batuque dos brancos, quando são incluídos na dança o pandeiro e a viola. Geralmente, o Batuque acontece todas as semanas.

Cenários paradisíacos

Mas, voltando ao acervo esculpido ao longo de milhões de anos pela natureza, a Lapinha da Serra ainda tem como atrativos lindas cachoeiras, poços, rios, grutas e sítios arqueológicos. São lugares que são alcançados por meio de trilhas que cruzam cenários paradisíacos, onde reinam os valiosos campos rupestres. Trata-se de uma “forma úni¬ca de vegetação, tanto pela diversidade de espécies como pela maneira como essas se distribuem, com as plantas crescendo sobre pedra, em solo pedregoso ou arenoso”, como informa o Departamento de Botânica da Universidade de São Paulo (USP).

Atrativos como lindas cachoeiras, poços e rios.

Para se ter uma ideia da importância dessa vegetação, os campos rupestres não chegam a 1% do território brasileiro, “mas abrigam cerca de um terço da biodiversidade vegetal do país”, como atesta um artigo publicado pelo Departamento de Ciências Biológicas da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas). Eles situam-se, em geral, em altitudes superiores a 900 metros. Localizam-se, em sua maior extensão, na cadeia do Espinhaço em Minas Gerais”. Muitas das espécies são endêmicas, ou seja, só existem naquele local.
Campos rupestres

Portanto, desbravar as trilhas que levam às cachoeiras, às nascentes e aos poços — além de se encantar com a grandiosidade do desenho da natureza que esculpiu o maciço do Espinhaço — é também ir ao encontro de uma vegetação que por si só é um admirável atrativo. Pra começar, durante todo o ano, os campos estão floridos e podem-se admirar orquídeas de todos os tipos e tamanhos, muitas margaridas, diferentes bromélias e cactos, os incríveis liquens coloridos que envolvem grandes pedras e árvores de bom porte, como ipês e quaresmeiras. Há ainda as fantásticas canelas-de-ema-gigantes, cuja base do tronco pode chegar a 1 metro de circunferência, e a planta pode atingir até 6 metros de altura. As sempre-vivas também são numerosas e fascinam pelas flores secas que nunca perdem a cor nem murcham.

No meio de tanta beleza verde, indiscutíveis tesouros botânicos, sobrevoam pássaros de diferentes espécies, como pica-paus, beija-flores, sabiás, tucanos e os raros pintassilgos e azulões. É possível ainda se deparar com aves como as codornas e perdizes, sem contar os majestosos gaviões. É preciso destacar que duas espécies de pássaro são endêmicas: o passarinho conhecido como cipó canesteros e o beija-flor-de-gravata-verde. Ambos despertam curiosidade e são pesquisados por ornitólogos brasileiros e estrangeiros, além dos praticantes do birdwatching — os observadores de pássaros, que os registram por meio de fotografia e filmagem.

Da fauna, com sorte, é possível se deparar com mamíferos como macacos, capivaras, tamanduás-mirim, lontras e até bichos raros como veado, jaguatirica e lobo-guará, ou apenas visualizá-los de longe.

Desbravar as trilhas

Após contextualizar as informações básicas do que é esse encantador lugar chamado Lapinha da Serra e também descrever fundamentais características da geografia local, os próximos capítulos desta reportagem se voltam especificamente para descrever os atrativos que podem ser alcançados pelas diferentes trilhas que lá existem. Afinal, o objetivo aqui é desvelar um recanto de uma preciosidade tão grande que é capaz de agregar as melhores possibilidades no que se refere a modalidades como o ecoturismo e o turismo de aventura. E mais: a Lapinha da Serra precisa ser preservada em toda a plenitude natural, inclusive até servindo de modelo para uma experiência bem-sucedida de um lugar que pratica o turismo sustentável.

Referência para o ecoturismo e o turismo de aventura.

Não é por acaso que lá existem algumas regras essenciais para orientar o turista: é proibido acampar, exceto em áreas autorizadas para camping; fazer churrascos nas cachoeiras, rios e lagos; utilizar-se de barco a motor; som alto nos automóveis; estacionar próximo à lagoa e à cachoeira; a velocidade máxima permitida é de 20 km/h; e pede-se não andar pela vila usando trajes de banho. É permitido nadar, barco a remo, caiaques e praticar pesca esportiva com vara, para fisgar peixes como traíra, tilápia ou bagre.

Lagos

Para explorar todas as belezas da Lapinha, vale muito a pena aventurar-se por todas as trilhas disponíveis. A começar pela grande represa, que é formada por dois lagos.
Resultado de uma obra de engenharia, a estrutura colabora com um colorido estonteante para a paisagem. Os lagos são separados pelos paredões das serras que desenham os picos da Lapinha e do Breu. Um canal de água que passa entre eles separa os dois lagos. O primeiro lago fica muito próximo ao vilarejo, a poucos passos da Praça Central. Na margem dele, além das casas dos moradores, existem pousadas, chalés e casas que são alugadas para temporada. Existem alguns pontos onde é possível entrar na água e se refrescar com tranquilidade.

Já o outro lago fica um pouco mais distante, mas, como é mais isolado, com poucas construções no entorno, revela um cenário quase que intocado de grande beleza. Para chegar lá, é preciso caminhar em direção a um lugar chamado Capão Fundo, que fica na direção oposta à saída da Lapinha. São dois caminhos: pode-se seguir a estrada ou pegar uma trilha. Uma vez próximo, algumas trilhas levam à margem da grande lagoa, onde se formam algumas aprazíveis praias. Outras duas ótimas opções para explorar a lagoas: alugar barcos a remo ou caiaques.

Há ainda uma excelente possibilidade para apreciar de uma incrível maneira esse estonteante lugar: subir o Pico da Lapinha — com a companhia de guias especializados, aconselha-se —, de onde se tem uma simplesmente indescritível vista panorâmica da região.

A espetacular vista do alto do Pico da Lapinha.

Longas caminhadas

A caminhada é longa e até certo ponto árdua. Mas, para quem é apaixonado pelas diferentes possibilidades de belezas naturais que só uma região quase que intocada pode oferecer, vale muito a pena trilhar os 11 quilômetros até chegar à espetacular Cachoeira do Bicame. O trajeto desvela praticamente todas as paisagens e a riqueza da biodiversidade da Serra do Espinhaço. É emocionante o impacto de visualizar a queda d’água e o grande poço formado pelo Bicame. A foto que ilustra esta reportagem é plenamente capaz de traduzir a grandiosidade da linda cachoeira.
Ela é formada pelo Rio de Pedras e integra a Reserva Natural do Patrimônio Natural (RPPN) Brumas do Espinhaço. O nome Bicame é devido à construção de um desvio feito para modificar o trajeto natural do leito do rio, uma forma de explorar diamantes no local, o que ocorria até meados do século passado. O desvio fica ao lado da cachoeira e pode ser visitado.

Todas as paisagens da Serra do Espinhaço.

Outra boa caminhada é em direção à Cachoeira do Lajeado, essa, mais fácil, mas também exige certo esforço para percorrer 6 quilômetros nas trilhas que serpenteiam entre as serras, os braços do lago e o Rio Mata Capim. As quase duas horas são surpreendentes pela beleza proporcionada pela vista das serras e pelos riachos com águas cristalinas que aparecem pelo caminho. No final do trajeto, surge o Paredão do Lajeado e, logo abaixo, um grande poço de águas claras, delicioso para banhos.

A incrível Cachoeira do Bicame.

Devido às chuvas, em algumas épocas do ano, o Paredão do Lajeado se transforma numa impressionante cachoeira.

Parte do paredão do Lajeado e o grande poço.

Trilhas próximas

Das trilhas mais próximas, um relaxante passeio é ir em direção ao Poço do Boqueirão. De águas escuras, porém límpidas, o poço de imediato convida para um belo mergulho. Muito próximo a ele, no meio da trilha, ainda há outro local onde a combinação águas e rocha forma uma incrível ducha natural. E, um pouco mais adiante, tem o Poço Verde, de águas incrivelmente claras. Como o acesso é fácil e a trilha muito tranquila de ser percorrida, é um passeio propício a pessoas de todas as idades.

Águas límpidas: assim são todas as cachoeiras.

Outra atração nas proximidades da vila é a Cachoeira do Rapel, esculpida no Paredão da Serra do Breu. Como o nome indica, os 30 metros de queda d’água atraem os esportistas de aventura para a prática do rapel. Já a Cachoeira do Paraíso, também no Paredão da Serra, convida à contemplação e a instantes de sossego. Como é lugar de captação das águas para o consumo dos moradores do vilarejo, não são permitidos os banhos. Todavia, é uma ótima opção apreciar as três quedas em sequência, cercada por matas ciliares. E o mais incrível: além dos jardins naturais que florescem embelezando o caminho, é emocionante a vista panorâmica de todo o complexo dos lagos. Outro detalhe da cachoeira, que também é conhecida como “Paradise”, é o enorme volume de água que ganha na época das chuvas. É uma visão impressionante e encantadora.

E, por falar em mata, outra dádiva da natureza é a Cachoeira da Conversa, formada pelo riacho de mesmo nome, que é emoldurado por uma densa mata ciliar. A cachoeira se espalha em 40 metros de queda. Uma curiosidade a respeito do nome do local: conta-se que, quando há conversas na margem, elas são perfeitamente ouvidas ao longe, riacho abaixo.

Poço do Soberbo

Um atrativo que mistura uma extraordinária beleza natural com estórias, “causos” e lendas é o Poço do Soberbo. Pra começar, a caminhada até lá é de alto grau de dificuldade, o que, evidentemente, exige muita disposição e preparo físico. Porém, é extremamente compensador chegar ao maior poço de toda a região da Serra do Cipó, o qual mede cerca de 30 metros de diâmetro e tem 18 metros de profundidade. O Soberbo formou-se em um profundo vale, circundado por grandes escarpas, onde se encontram as águas do Ribeirão Soberbo, do Rio das Pedras e do Córrego Fundo. Para encantar ainda mais a visão, o poço parece ser alimentado por uma forte queda d’água. E um pouco mais a frente, o Rio das Pedras serpenteia em meio a um cânion.

Das estórias e lendas, conta-se que, no início da década de 1960, ingleses ou norte-americanos (não se sabe ao certo), começaram a explorar diamantes no Poço do Soberbo. O trabalho exigia o desvio dos cursos d’água para que fosse possível secar o poço, pois as pedras de diamante, muito mais pesadas que as demais, estariam nos lugares mais fundos. Ocorre que, no ano de 1963, uma grande cheia destruiu o que havia sido construído, levando o dique de desvio, e, assim, a exploração ficou inviabilizada.

Porém, moradores mais antigos dizem que a aparição todas as noites de misteriosas e fortes luzes espantou os estrangeiros. O fato é que ficaram ruínas, equipamentos e maquinários utilizados na atividade garimpeira.

Outro “causo” famoso na região garante que, certa feita, um garimpeiro encontrou uma grande pedra de diamante em uma das margens do Soberbo. Ele teria gritado que, com essa “pedra na mão, nem Deus pode comigo”. Foi então que a pedra escapuliu das mãos dele e caiu na água. Ele imediatamente mergulhou atrás, mas nunca voltou das profundezas do Poço do Soberbo.

Sítio Arqueológico

Localizado na margem oposta dos lagos do vilarejo, o Sítio Arqueológico da Lapinha da Serra fica encravado no sopé do Pico do Breu. Para chegar lá, é preciso atravessar um dos lagos por meio de barcos conduzidos pelos moradores. O sítio é composto, no solo, por sete camadas estratigráficas, sendo que cada uma delas possui uma idade cronológica diferente. Tais camadas revelam vestígios de diferentes civilizações que lá viveram há mais de 10.000 anos. Existem, por exemplo, carvão produzido por fogueiras, esqueletos humanos e de diferentes animais, instrumentos utilizados para a sobrevivência, além das pinturas rupestres.
Uma constatação científica muito importante revela que as pinturas rupestres não foram realizadas por meio de extratos vegetais. Elas foram desenhadas a partir de óxidos e hidróxidos de manganês e ferro — elementos presentes na região da Serra do Cipó. Os tons de cores das pinturas rupestres — como creme, amarelo, mostarda, laranja, rosa, vermelho, vinho, marrom e preto — foram obtidos por meio do uso de outros pigmentos, como os presentes nos fragmentos de ninho de cupim e nos fragmentos de grafita.
O Sítio Arqueológico trata-se, portanto, de mais um encantador, além de muito impressionante, atrativo desse memorável lugar chamado Lapinha da Serra.

Da Lapinha da Serra à Cachoeira do Tabuleiro

A travessia Lapinha-Tabuleiro é consagrada pelos montanhistas e pelos praticantes de ‘trekking’ como uma das mais incríveis do país.

Pausa para contemplar: travessia Lapinha/Tabuleiro.

A travessia Lapinha-Tabuleiro é consagrada pelos montanhistas e pelos praticantes de trekking como uma das mais incríveis do país. Tanto é verdade que ela é também classificada como uma travessia clássica, cuja fama já se espalhou pelo Brasil e alcançou o exterior. Por esse trajeto, ao longo de mais de um século, passaram os tropeiros que transportavam mercadorias como alho e cebola, os principais produtos da região da Lapinha da Serra que eram entregues no Mercado Municipal de Conceição do Mato Dentro.

A trilha inicia-se na Lapinha e, é claro, termina na fantástica Cachoeira do Tabuleiro, que possui 273 metros de queda — a mais alta de Minas Gerais e a terceira mais alta do Brasil. As distâncias podem variar de 28 a 40 quilômetros, dependendo da rota escolhida. É até redundante descrever a simplesmente indescritível paisagem do caminho, que reúne todas as belezas enumeradas nesta reportagem. Embora seja classificado como “difícil”, muitos consideram o trekking como de grau médio de dificuldade.

O impressionante visual cachoeira do Tabuleiro.

Dentre as opções de rota, existe uma chamada de “tradicional”, que segue para contornar os picos da Lapinha e do Breu. Nessa, são poucos os trechos de subidas muito íngremes. A outra opção seria a rota “alternativa”: nessa, é preciso subir até o Pico da Lapinha — também conhecido como Cruzeiro, em razão de uma cruz existente no topo. O ganho dessa trilha é a estupenda vista, como mostra a foto que ilustra esta reportagem. A diferença entre as rotas está apenas no começo do trajeto, partindo da vila. No restante do percurso, o caminho é o mesmo.

Para a primeira parada, o local chamado de Prainha do Rio Parauninha é uma ótima opção para acampar. O lugar é uma área plana, que lembra um gramado, e a água está bem próxima, na pequena praia logo adiante. A outra possibilidade já conhecida é passar a noite no camping da casa da dona Ana Benta, 1 quilômetro após a primeira opção.

Para a seguinte pernoite, a dica costumeira é a casa da dona Maria e do seu Zé. É permitido acampar na área do entorno, que oferece água limpa de uma torneira externa e do riacho que corre nas proximidades. Há ainda as ofertas de banho com chuveiro frio, no quintal, ou quente, dentro da residência. O casal ainda pode servir almoço e jantar, porém sob encomenda.

A gloriosa parte final da travessia é a Cachoeira do Tabuleiro. É possível chegar para conhecer as partes alta e baixa da cachoeira, localizada no Parque Estadual da Serra do Intendente. Na parte superior, além dos poços maravilhosos e das pequenas quedas d’água para banhos, é um espetáculo visualizar a cachoeira por cima ao nos debruçarmos sobre um precipício de cerca de 300 metros de altura.

Na parte baixa, além do visual inesquecível do mirante, localizado a poucos metros da portaria do parque, agora é possível descer uma longa escadaria inaugurada recentemente. Em um percurso de aproximadamente 2,5 quilômetros — no meio do caminho, há bancos e mirantes, para um providencial descanso —, os degraus levam às proximidades do gigantesco poço de cerca de 50 metros de diâmetro, cuja profundidade chega a 20 metros. Para chegar às águas, é preciso atravessar algumas grandes pedras. No mais, é ter cuidado e aproveitar a estonteante beleza de um recanto natural de uma inebriante beleza.

FONTE REVISTA SAGARANA

Eleita a melhor do mundo, essa praia brasileira é um paraíso!

Você já viajou para muitas praias no Brasil? Saiba que uma delas se tornou referência mundial.

Não é novidade para ninguém que o Brasil possui muitas praias incríveis. Muitas pessoas acabam indo para praias em outros países, sem saber que em terras brasileiras há muitas opções. Inclusive, uma praia brasileira ficou em primeiro lugar mundialmente. Recentemente, a TripAdvisor fez uma pesquisa onde listou as melhores praias do mundo.

O Brasil é referência mundial em praias

Antes de apresentar a lista em si, um fato curioso é que vários turistas já disseram que as praias brasileiras são as melhores do mundo. Isso mesmo, nosso país é destaque internacional neste quesito.

Uma das praias que ficou em destaque na lista ocupando, inclusive, o primeiro lugar está localizada em Fernando de Noronha. Mas, calma! Vamos apresentar as outras diversas opções.

Confira abaixo algumas das melhores praias do mundo:

1. Baía do Sancho – Fernando de Noronha (Brasil)

Foto: Shutterstock.

Localizada no lado oeste do Morro Dois Irmãos, foi classificada como a melhor do mundo. Na região leste, está a Baía dos Golfinhos.

2. Eagle Beach – Caribe

Esta praia fica na cidade de Aruba, Caribe, e é caracterizada pela areia branca e macia ao pisar. Além disso, a água do mar é um azul bem cristalino.

3. Cable Beach – Austrália

Foto: Shutterstock.

Em terceiro lugar está Cable Beach, que fica na região oeste da Austrália.

4. Reynisfjara – Islândia

Foto: Shutterstock.

Localizada na vila de Vík í Mýrdal, região sul da Islândia, esta praia é muito conhecida devido a sua areia da cor negra.

5. Grace Bay – Caribe

Pertencente ao Reino Unido, Grace Bay está mais especificamente localizada nas ilhas Turcas e Caicos.

6. Praia da Falésia – Portugal

A praia de Falésia é mais uma opção preferida dos turistas. Ela, por sua vez, está localizada na cidade de Albufeira, Portugal.

7. Radhanagar – Índia

Foto: Shutterstock.

Esta praia fica na costa oeste de Havelock, na Índia.

8. Spiaggia dei Conigli – Itália

Composta por falésias rochosas, a Spiaggia dei Conigli fica localizada na região de Lampedusa, na Itália.

9. Varadero – Cuba

Foto: Shutterstock.

A região onde está localizada a praia de Varadero é uma das mais visitadas por turistas. Ela, em específico, está na cidade de Cárdenas, Cuba.

10. Ka’anapali – Havaí

Na classificação de número dez temos a praia de Ka’anapali que fica localizada no Condado de Maui, Havaí.

FONTE ESCOLA ESUCAÇÃO

Se o paraíso existe, a porta de entrada do Céu fica em Minas Gerais

O céu azul, salpicado de nuvens brancas, parece ainda mais perto, como se pudéssemos tocá-lo. A vista se estende por quilômetros, revelando um mar de montanhas

 Visitar a Janela do Céu é como tocar o céu com as mãos. É sentir a brisa suave, que sopra pelos vales e sobe até o topo da cachoeira, em uma dança constante com as árvores e a natureza. O caminho é repleto de mistérios e descobertas, um convite para os que buscam aventura e desafio. O coração bate mais forte e a ansiedade cresce a cada passo, enquanto a mata se adensa ao redor. Mas quando finalmente se chega, o espetáculo é de tirar o fôlego.

A queda d’água, imponente e majestosa, escorre pelas rochas e forma uma cortina de espuma branca. E lá, na borda do precipício, está a Janela do Céu, uma moldura natural que permite ver toda a beleza que se estende à nossa frente. Visitar a Janela do Céu é uma experiência que transcende o tempo e o espaço, um momento de contemplação e conexão com o universo. É como se, por alguns instantes, pudéssemos sentir a força e a grandiosidade da criação, e nos tornarmos parte dela.

Na Cachoeira dos Macacos, uma piscina com água cor de coca-cola se forma e cria um espetáculo na natureza(foto: Editora Horizonte/Divulgação)

‘porta de entrada do céu’ fica no Parque Estadual do Ibitipoca. A reserva é uma das mais belas áreas naturais de Minas Gerais, localizado no município de Lima Duarte, a cerca de 320 quilômetros de Belo Horizonte. O parque, que possui cerca de 1.488 hectares, é conhecido por suas belas paisagens naturais, como cânions, cachoeiras, grutas, piscinas naturais e trilhas para caminhada. O parque foi criado em 1973 e é administrado pelo Instituto Estadual de Florestas de Minas Gerais. O Ibitipoca é uma palavra de origem indígena que significa “serra estourada”, fazendo referência aos vales e cânions que compõem a paisagem do parque.

Não deixe de fazer uma trilha até o Paredão de Santo Antônio e desfrutar da piscina natural que se forma no local(foto: Leonardo Costa/Divulgação)

Entre as principais atrações do parque, destacam-se a Janela do Céu, que é uma cachoeira com uma vista espetacular, e o Pico do Pião, que é o ponto mais alto do parque, com uma altitude de cerca de 1.700 metros. Outras atrações incluem a Cachoeira dos Macacos, o Circuito das Águas e a Gruta dos Fugitivos. Além das atrações naturais, o parque oferece infraestrutura para os visitantes, como estacionamento, banheiros, lanchonetes e áreas de camping. É possível fazer trilhas com diferentes níveis de dificuldade, que vão desde caminhadas curtas até trilhas de várias horas de duração.

Turistas apreciam o pôr-do-Sol no Pico do Pião, a 1784 metros de altitude, situado no Parque Estadual do Ibitipoca(foto: Leonardo Costa/Esp.)

Para visitar o Parque Estadual do Ibitipoca, é necessário adquirir ingressos, que podem ser comprados na portaria do parque ou pela internet. É importante respeitar as normas de segurança e preservação do parque, como não jogar lixo no chão, não fazer fogueiras e respeitar os limites das trilhas. O Parque Estadual do Ibitipoca é uma ótima opção para quem procura um contato mais próximo com a natureza e deseja desfrutar de paisagens deslumbrantes. Com uma infraestrutura bem organizada e trilhas bem sinalizadas, é possível aproveitar ao máximo todas as atrações do parque.

Cantinho do Céu

Distrito de Conceição de Ibitipoca está localizado a 27 quilômetros de Lima Duarte. Um cantinho do Céu aqui em Minas(foto: Zulmira Furbino/EM)

Ruas de pedrinhas, casinhas coloridas e o carinho dos mineiros são o cenário perfeito para uma viagem de reencontro com o divino. Estamos falando do charmoso vilarejo de Conceição do Ibitipoca, distrito de Lima Duarte. Neste local, os visitantes encontram  bares, cafés, bistrôs e restaurantes. Nos finais de semana e feriados, muita música (boa) ao vivo acompanha as delícias da gastronomia ímpar desse cantinho de Minas. Na vila todos se encontram, jogam prosa fora ao lado da lareira, papeiam na Praça da Matriz e se confraternizam após um dia de trilha. Ibitipoca é ‘tão bão, mas tão bão’ que nem o friozinho abandona a gente, deve ser a tal da hospitalidade mineira que eles falam, né?

Como chegar:

O Parque do Ibitipoca, em Lima Duarte, está localizado na Zona da Mata de Minas Gerais. Partindo de Belo Horizonte, seguir a BR-040 no sentido Rio de Janeiro, antes de Juiz de Fora acessar o trevo para a BR 267 seguindo para Lima Duarte. De Lima Duarte, seguir para o Distrito de Conceição de Ibitipoca por 26 km em estrada não-pavimentada. Do Distrito de Conceição de Ibitipoca ao parque são mais 3km de estrada calçada.

FONTE ESTADO DE MINAS

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