Espalhado no sopé de dois picos da Serra do Espinhaço — o Pico da Lapinha (1.686 metros de altitude) e o Pico do Breu, 1.687 metros de altura —, o vilarejo da Lapinha da Serra, Distrito de Santana do Riacho — município localizado na região da Serra do Cipó —, é um recanto que guarda indescritíveis belezas naturais. A pequena localidade, que abriga em torno de 500 moradores, transforma-se em um importante destino, principalmente para os turistas que apreciam a paz e o descanso e também as excelentes opções para atividades ligadas ao ecoturismo e ao turismo de aventura.
É difícil descrever, em uma matéria como esta, a indescritível viagem (literalmente, em todos os sentidos) que é passar um tempo explorando os vários encantos da Lapinha da Serra, um rincão meticulosamente esculpido pela natureza em um privilegiado ponto do relevo ondulado da Serra do Espinhaço.
Distrito do Município de Santana do Riacho, na região da Serra do Cipó, localizado a 123 km do Belo Horizonte, o vilarejo está encravado nos contrafortes de dois picos, o Pico da Lapinha (com 1.686 metros de altitude) e o Pico do Breu, com um metro a mais: 1.687 metros de altura. Para adornar ainda mais a beleza da geografia do lugar, um lago artificial contorna os limites da vila — que também é parte integrante da Área de Preservação Ambiental do Morro da Pedreira. A represa foi construída na década de 1950, por uma empresa chamada Companhia Industrial de Belo Horizonte. O objetivo era a geração de energia por parte da Usina Coronel Américo Teixeira.
A paisagem de causar deslumbramento e de fazer vibrar os apaixonados pelas belezas naturais, além de inspirar profundamente as mais incríveis composições para aqueles que amam fazer fotografias e trabalham nesse ofício, reserva muitas possibilidades pelos lindos caminhos — seja qual for a luz ou a época do ano; seja no frio, seja no calor, seja mesmo debaixo de chuva.
Legado histórico
Também é preciso informar que a Lapinha da Serra, embora tão pequeno lugarejo, guarda um importante legado histórico ligado à mineração de diamantes e preciosas tradições culturais. A origem da região remonta aos bandeirantes, desbravadores do caminho dos diamantes, que ergueram uma capela em Santana do Riacho, no ano de 1759. Já no século XIX, passou a ser trilha dos tropeiros, responsáveis por fazer a ligação entre os núcleos populacionais por meio do comércio de gêneros alimentícios e de primeira necessidade. Conta-se que a localidade, então chamada de Lapinha de Belém, foi fundada, no início do século XX, por três famílias. Por essa razão, os nativos são, até os dias de hoje, parentes próximos, pois aconteceram muitos casamentos entre primos.
Há muitas décadas sobrevivendo da agricultura familiar e da pecuária de pequena escala, o vilarejo — que atualmente abriga não mais que 500 moradores — vislumbra na atividade turística uma nova realidade.
E, por falar nos nativos moradores, as tradições culturais deles são refletidas principalmente em festas religiosas, como a do padroeiro, São Sebastião — realizada entre os dias 19 e 23 de janeiro —, e no incrível Batuque — dança originária de dois países africanos, Angola e Congo.
Na Lapinha, o Batuque acontece quando os negros, posicionados em círculo, executam passos “sapateados” em ritmo marcado com palmas e instrumentos de percussão (atabaques). O Batuque, portanto, consiste numa roda formada pelos dançadores, indo para o meio um preto ou uma preta que, depois de executar vários passos, vai dar uma “embigada”, a que chamam “semba”, na pessoa que escolhe. Esta, então, a escolhida, vai para o meio do círculo, substituindo a outra. Porém, lá há também o Batuque dos brancos, quando são incluídos na dança o pandeiro e a viola. Geralmente, o Batuque acontece todas as semanas.
Cenários paradisíacos
Mas, voltando ao acervo esculpido ao longo de milhões de anos pela natureza, a Lapinha da Serra ainda tem como atrativos lindas cachoeiras, poços, rios, grutas e sítios arqueológicos. São lugares que são alcançados por meio de trilhas que cruzam cenários paradisíacos, onde reinam os valiosos campos rupestres. Trata-se de uma “forma úni¬ca de vegetação, tanto pela diversidade de espécies como pela maneira como essas se distribuem, com as plantas crescendo sobre pedra, em solo pedregoso ou arenoso”, como informa o Departamento de Botânica da Universidade de São Paulo (USP).
Para se ter uma ideia da importância dessa vegetação, os campos rupestres não chegam a 1% do território brasileiro, “mas abrigam cerca de um terço da biodiversidade vegetal do país”, como atesta um artigo publicado pelo Departamento de Ciências Biológicas da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas). Eles situam-se, em geral, em altitudes superiores a 900 metros. Localizam-se, em sua maior extensão, na cadeia do Espinhaço em Minas Gerais”. Muitas das espécies são endêmicas, ou seja, só existem naquele local.
Campos rupestres
Portanto, desbravar as trilhas que levam às cachoeiras, às nascentes e aos poços — além de se encantar com a grandiosidade do desenho da natureza que esculpiu o maciço do Espinhaço — é também ir ao encontro de uma vegetação que por si só é um admirável atrativo. Pra começar, durante todo o ano, os campos estão floridos e podem-se admirar orquídeas de todos os tipos e tamanhos, muitas margaridas, diferentes bromélias e cactos, os incríveis liquens coloridos que envolvem grandes pedras e árvores de bom porte, como ipês e quaresmeiras. Há ainda as fantásticas canelas-de-ema-gigantes, cuja base do tronco pode chegar a 1 metro de circunferência, e a planta pode atingir até 6 metros de altura. As sempre-vivas também são numerosas e fascinam pelas flores secas que nunca perdem a cor nem murcham.
No meio de tanta beleza verde, indiscutíveis tesouros botânicos, sobrevoam pássaros de diferentes espécies, como pica-paus, beija-flores, sabiás, tucanos e os raros pintassilgos e azulões. É possível ainda se deparar com aves como as codornas e perdizes, sem contar os majestosos gaviões. É preciso destacar que duas espécies de pássaro são endêmicas: o passarinho conhecido como cipó canesteros e o beija-flor-de-gravata-verde. Ambos despertam curiosidade e são pesquisados por ornitólogos brasileiros e estrangeiros, além dos praticantes do birdwatching — os observadores de pássaros, que os registram por meio de fotografia e filmagem.
Da fauna, com sorte, é possível se deparar com mamíferos como macacos, capivaras, tamanduás-mirim, lontras e até bichos raros como veado, jaguatirica e lobo-guará, ou apenas visualizá-los de longe.
Desbravar as trilhas
Após contextualizar as informações básicas do que é esse encantador lugar chamado Lapinha da Serra e também descrever fundamentais características da geografia local, os próximos capítulos desta reportagem se voltam especificamente para descrever os atrativos que podem ser alcançados pelas diferentes trilhas que lá existem. Afinal, o objetivo aqui é desvelar um recanto de uma preciosidade tão grande que é capaz de agregar as melhores possibilidades no que se refere a modalidades como o ecoturismo e o turismo de aventura. E mais: a Lapinha da Serra precisa ser preservada em toda a plenitude natural, inclusive até servindo de modelo para uma experiência bem-sucedida de um lugar que pratica o turismo sustentável.
Não é por acaso que lá existem algumas regras essenciais para orientar o turista: é proibido acampar, exceto em áreas autorizadas para camping; fazer churrascos nas cachoeiras, rios e lagos; utilizar-se de barco a motor; som alto nos automóveis; estacionar próximo à lagoa e à cachoeira; a velocidade máxima permitida é de 20 km/h; e pede-se não andar pela vila usando trajes de banho. É permitido nadar, barco a remo, caiaques e praticar pesca esportiva com vara, para fisgar peixes como traíra, tilápia ou bagre.
Lagos
Para explorar todas as belezas da Lapinha, vale muito a pena aventurar-se por todas as trilhas disponíveis. A começar pela grande represa, que é formada por dois lagos.
Resultado de uma obra de engenharia, a estrutura colabora com um colorido estonteante para a paisagem. Os lagos são separados pelos paredões das serras que desenham os picos da Lapinha e do Breu. Um canal de água que passa entre eles separa os dois lagos. O primeiro lago fica muito próximo ao vilarejo, a poucos passos da Praça Central. Na margem dele, além das casas dos moradores, existem pousadas, chalés e casas que são alugadas para temporada. Existem alguns pontos onde é possível entrar na água e se refrescar com tranquilidade.
Já o outro lago fica um pouco mais distante, mas, como é mais isolado, com poucas construções no entorno, revela um cenário quase que intocado de grande beleza. Para chegar lá, é preciso caminhar em direção a um lugar chamado Capão Fundo, que fica na direção oposta à saída da Lapinha. São dois caminhos: pode-se seguir a estrada ou pegar uma trilha. Uma vez próximo, algumas trilhas levam à margem da grande lagoa, onde se formam algumas aprazíveis praias. Outras duas ótimas opções para explorar a lagoas: alugar barcos a remo ou caiaques.
Há ainda uma excelente possibilidade para apreciar de uma incrível maneira esse estonteante lugar: subir o Pico da Lapinha — com a companhia de guias especializados, aconselha-se —, de onde se tem uma simplesmente indescritível vista panorâmica da região.
Longas caminhadas
A caminhada é longa e até certo ponto árdua. Mas, para quem é apaixonado pelas diferentes possibilidades de belezas naturais que só uma região quase que intocada pode oferecer, vale muito a pena trilhar os 11 quilômetros até chegar à espetacular Cachoeira do Bicame. O trajeto desvela praticamente todas as paisagens e a riqueza da biodiversidade da Serra do Espinhaço. É emocionante o impacto de visualizar a queda d’água e o grande poço formado pelo Bicame. A foto que ilustra esta reportagem é plenamente capaz de traduzir a grandiosidade da linda cachoeira.
Ela é formada pelo Rio de Pedras e integra a Reserva Natural do Patrimônio Natural (RPPN) Brumas do Espinhaço. O nome Bicame é devido à construção de um desvio feito para modificar o trajeto natural do leito do rio, uma forma de explorar diamantes no local, o que ocorria até meados do século passado. O desvio fica ao lado da cachoeira e pode ser visitado.
Outra boa caminhada é em direção à Cachoeira do Lajeado, essa, mais fácil, mas também exige certo esforço para percorrer 6 quilômetros nas trilhas que serpenteiam entre as serras, os braços do lago e o Rio Mata Capim. As quase duas horas são surpreendentes pela beleza proporcionada pela vista das serras e pelos riachos com águas cristalinas que aparecem pelo caminho. No final do trajeto, surge o Paredão do Lajeado e, logo abaixo, um grande poço de águas claras, delicioso para banhos.
Devido às chuvas, em algumas épocas do ano, o Paredão do Lajeado se transforma numa impressionante cachoeira.
Trilhas próximas
Das trilhas mais próximas, um relaxante passeio é ir em direção ao Poço do Boqueirão. De águas escuras, porém límpidas, o poço de imediato convida para um belo mergulho. Muito próximo a ele, no meio da trilha, ainda há outro local onde a combinação águas e rocha forma uma incrível ducha natural. E, um pouco mais adiante, tem o Poço Verde, de águas incrivelmente claras. Como o acesso é fácil e a trilha muito tranquila de ser percorrida, é um passeio propício a pessoas de todas as idades.
Outra atração nas proximidades da vila é a Cachoeira do Rapel, esculpida no Paredão da Serra do Breu. Como o nome indica, os 30 metros de queda d’água atraem os esportistas de aventura para a prática do rapel. Já a Cachoeira do Paraíso, também no Paredão da Serra, convida à contemplação e a instantes de sossego. Como é lugar de captação das águas para o consumo dos moradores do vilarejo, não são permitidos os banhos. Todavia, é uma ótima opção apreciar as três quedas em sequência, cercada por matas ciliares. E o mais incrível: além dos jardins naturais que florescem embelezando o caminho, é emocionante a vista panorâmica de todo o complexo dos lagos. Outro detalhe da cachoeira, que também é conhecida como “Paradise”, é o enorme volume de água que ganha na época das chuvas. É uma visão impressionante e encantadora.
E, por falar em mata, outra dádiva da natureza é a Cachoeira da Conversa, formada pelo riacho de mesmo nome, que é emoldurado por uma densa mata ciliar. A cachoeira se espalha em 40 metros de queda. Uma curiosidade a respeito do nome do local: conta-se que, quando há conversas na margem, elas são perfeitamente ouvidas ao longe, riacho abaixo.
Poço do Soberbo
Um atrativo que mistura uma extraordinária beleza natural com estórias, “causos” e lendas é o Poço do Soberbo. Pra começar, a caminhada até lá é de alto grau de dificuldade, o que, evidentemente, exige muita disposição e preparo físico. Porém, é extremamente compensador chegar ao maior poço de toda a região da Serra do Cipó, o qual mede cerca de 30 metros de diâmetro e tem 18 metros de profundidade. O Soberbo formou-se em um profundo vale, circundado por grandes escarpas, onde se encontram as águas do Ribeirão Soberbo, do Rio das Pedras e do Córrego Fundo. Para encantar ainda mais a visão, o poço parece ser alimentado por uma forte queda d’água. E um pouco mais a frente, o Rio das Pedras serpenteia em meio a um cânion.
Das estórias e lendas, conta-se que, no início da década de 1960, ingleses ou norte-americanos (não se sabe ao certo), começaram a explorar diamantes no Poço do Soberbo. O trabalho exigia o desvio dos cursos d’água para que fosse possível secar o poço, pois as pedras de diamante, muito mais pesadas que as demais, estariam nos lugares mais fundos. Ocorre que, no ano de 1963, uma grande cheia destruiu o que havia sido construído, levando o dique de desvio, e, assim, a exploração ficou inviabilizada.
Porém, moradores mais antigos dizem que a aparição todas as noites de misteriosas e fortes luzes espantou os estrangeiros. O fato é que ficaram ruínas, equipamentos e maquinários utilizados na atividade garimpeira.
Outro “causo” famoso na região garante que, certa feita, um garimpeiro encontrou uma grande pedra de diamante em uma das margens do Soberbo. Ele teria gritado que, com essa “pedra na mão, nem Deus pode comigo”. Foi então que a pedra escapuliu das mãos dele e caiu na água. Ele imediatamente mergulhou atrás, mas nunca voltou das profundezas do Poço do Soberbo.
Sítio Arqueológico
Localizado na margem oposta dos lagos do vilarejo, o Sítio Arqueológico da Lapinha da Serra fica encravado no sopé do Pico do Breu. Para chegar lá, é preciso atravessar um dos lagos por meio de barcos conduzidos pelos moradores. O sítio é composto, no solo, por sete camadas estratigráficas, sendo que cada uma delas possui uma idade cronológica diferente. Tais camadas revelam vestígios de diferentes civilizações que lá viveram há mais de 10.000 anos. Existem, por exemplo, carvão produzido por fogueiras, esqueletos humanos e de diferentes animais, instrumentos utilizados para a sobrevivência, além das pinturas rupestres.
Uma constatação científica muito importante revela que as pinturas rupestres não foram realizadas por meio de extratos vegetais. Elas foram desenhadas a partir de óxidos e hidróxidos de manganês e ferro — elementos presentes na região da Serra do Cipó. Os tons de cores das pinturas rupestres — como creme, amarelo, mostarda, laranja, rosa, vermelho, vinho, marrom e preto — foram obtidos por meio do uso de outros pigmentos, como os presentes nos fragmentos de ninho de cupim e nos fragmentos de grafita.
O Sítio Arqueológico trata-se, portanto, de mais um encantador, além de muito impressionante, atrativo desse memorável lugar chamado Lapinha da Serra.
Da Lapinha da Serra à Cachoeira do Tabuleiro
A travessia Lapinha-Tabuleiro é consagrada pelos montanhistas e pelos praticantes de ‘trekking’ como uma das mais incríveis do país.
A travessia Lapinha-Tabuleiro é consagrada pelos montanhistas e pelos praticantes de trekking como uma das mais incríveis do país. Tanto é verdade que ela é também classificada como uma travessia clássica, cuja fama já se espalhou pelo Brasil e alcançou o exterior. Por esse trajeto, ao longo de mais de um século, passaram os tropeiros que transportavam mercadorias como alho e cebola, os principais produtos da região da Lapinha da Serra que eram entregues no Mercado Municipal de Conceição do Mato Dentro.
A trilha inicia-se na Lapinha e, é claro, termina na fantástica Cachoeira do Tabuleiro, que possui 273 metros de queda — a mais alta de Minas Gerais e a terceira mais alta do Brasil. As distâncias podem variar de 28 a 40 quilômetros, dependendo da rota escolhida. É até redundante descrever a simplesmente indescritível paisagem do caminho, que reúne todas as belezas enumeradas nesta reportagem. Embora seja classificado como “difícil”, muitos consideram o trekking como de grau médio de dificuldade.
Dentre as opções de rota, existe uma chamada de “tradicional”, que segue para contornar os picos da Lapinha e do Breu. Nessa, são poucos os trechos de subidas muito íngremes. A outra opção seria a rota “alternativa”: nessa, é preciso subir até o Pico da Lapinha — também conhecido como Cruzeiro, em razão de uma cruz existente no topo. O ganho dessa trilha é a estupenda vista, como mostra a foto que ilustra esta reportagem. A diferença entre as rotas está apenas no começo do trajeto, partindo da vila. No restante do percurso, o caminho é o mesmo.
Para a primeira parada, o local chamado de Prainha do Rio Parauninha é uma ótima opção para acampar. O lugar é uma área plana, que lembra um gramado, e a água está bem próxima, na pequena praia logo adiante. A outra possibilidade já conhecida é passar a noite no camping da casa da dona Ana Benta, 1 quilômetro após a primeira opção.
Para a seguinte pernoite, a dica costumeira é a casa da dona Maria e do seu Zé. É permitido acampar na área do entorno, que oferece água limpa de uma torneira externa e do riacho que corre nas proximidades. Há ainda as ofertas de banho com chuveiro frio, no quintal, ou quente, dentro da residência. O casal ainda pode servir almoço e jantar, porém sob encomenda.
A gloriosa parte final da travessia é a Cachoeira do Tabuleiro. É possível chegar para conhecer as partes alta e baixa da cachoeira, localizada no Parque Estadual da Serra do Intendente. Na parte superior, além dos poços maravilhosos e das pequenas quedas d’água para banhos, é um espetáculo visualizar a cachoeira por cima ao nos debruçarmos sobre um precipício de cerca de 300 metros de altura.
Na parte baixa, além do visual inesquecível do mirante, localizado a poucos metros da portaria do parque, agora é possível descer uma longa escadaria inaugurada recentemente. Em um percurso de aproximadamente 2,5 quilômetros — no meio do caminho, há bancos e mirantes, para um providencial descanso —, os degraus levam às proximidades do gigantesco poço de cerca de 50 metros de diâmetro, cuja profundidade chega a 20 metros. Para chegar às águas, é preciso atravessar algumas grandes pedras. No mais, é ter cuidado e aproveitar a estonteante beleza de um recanto natural de uma inebriante beleza.
FONTE REVISTA SAGARANA