Bolsonaro edita MP que perdoa até 92% da dívida de estudantes com o FIES

Alunos que conseguiram o financiamento até o segundo semestre de 2017 e possuem dívidas poderão renegociá-las

O presidente Jair Bolsonaro assinou a MP do Fies (Fundo de Financiamento Estudantil). A informação foi dada pelo ministro da Educação, Milton Ribeiro. De acordo com o ministro, a medida permitirá descontos de até 92% para inscritos no CadÚnico e ou que receberam o Auxílio Emergencial, e mais de 86,5% aos demais.

Ainda haverá a possibilidade de parcelamento de até 10 vezes o saldo remanescente, em alguns casos. O ministro informou que, para quem está em atraso há mais de 90 dias, haverá a possibilidade de refinanciar suas dívidas em até 150 vezes com desconto integral na multa e nos juros.

O Fies é um programa do Ministério da Educação que financia o estudo em cursos superiores em faculdades particulares. Ele é dividido em diferentes modalidades que levam em consideração a renda familiar do candidato.

A medida ainda precisa ser aprovada por deputados e senadores para não perder a validade em vigor pela Medida Provisória. Ela vale para “estudantes que tenham formalizado a contratação do Fies até o 2º semestre de 2017, e que estejam com débitos vencidos e não pagos até a data de sua publicação, a renegociação de dívidas.”

“Dessa forma, concretiza-se um instrumento efetivo de saneamento da carteira de crédito do Fies, por meio de disponibilização de renegociação e incentivo à liquidação integral da dívida dos estudantes financiados com o Fundo, possibilitando-se também a retirada das restrições nos cadastros restritivos de crédito dos estudantes e de seu fiador”, destacou a Secretaria-Geral da Presidência, em nota.

A norma também fixa uma nova definição sobre a cobrança judicial dos débitos do Fies. Segundo o governo federal, o objetivo é “respeitar os critérios de racionalidade, economicidade e eficiência, para não onerar sobremaneira o Poder Judiciário, devendo as dívidas do Fies somente serem judicializadas com razoável certeza de recuperabilidade”.

A renegociação de dívidas do Fies deverá ser realizada por meio dos canais de atendimento que serão disponibilizados pelos agentes financeiros do programa. A medida provisória entra em vigor de forma imediata, mas precisará ainda ser aprovada em definitivo pelo Congresso Nacional em até 120 após o fim do recesso legislativo, que termina em fevereiro.

FONTE BAND UOL

INSS perdoa dívidas de segurados; Saiba quem ficará livre dos débitos

Aposentados, pensionistas e outros beneficiários do INSS com débitos previdenciários ou assistenciais terão suas dívidas anuladas

Aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) que receberam benefícios previdenciários ou assistenciais pagos indevidamente terão suas dívidas perdoadas. A decisão de remover os nomes da Dívida Ativa da União não atinge todos os segurados.

Quando é decretada fraude no recebimento de algum benefício, um processo administrativo é aberto e o cidadão precisa devolver os valores. Se não fizer isso, seu nome é incluído em uma lista nacional de devedores.

A decisão de isentar pessoas com dívidas registradas até o dia 18 de janeiro de 2019 foi do ministro Humberto Campbell, do STJ (Supremo Tribunal de Justiça). A motivo, segundo ele, são as brechas na lei e a ausência de ampla defesa para os segurados.

“Esta é mais uma área para se explorar na defesa dos segurados do RGPS (Regime Geral de Previdência Social). Com a decisão, tudo é zerado. O INSS terá que recomeçar do zero”, explica o advogado da Faaperj, Guilherme Portanova.

Todos os beneficiários do INSS com processos administrativos anteriores a maio de 2017 ou iniciados antes de maio de 18 de janeiro de 2019 serão beneficiados pelo perdão. Isso inclui débitos originados de dolo, fraude ou coação, segundo o advogado.

O INSS não informou quantas pessoas devem se contempladas com a medida, mas antecipou que a proposta está em análise pelo seu órgão de representação judicial.

FONTE EDITAL CONCURSOS

INSS perdoa dívidas de aposentados e pensionistas; Quem deixa de pagar?

Segurados terão seus nomes retirados da chamada “Dívida Ativa da União”, um tipo de cadastro de inadimplentes

O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) será obrigado a perdoar dívidas de aposentados e pensionistas que receberam benefícios previdenciários ou assistenciais de forma indevida. Agora, os segurados terão seus nomes retirados da chamada “Dívida Ativa da União“, um tipo de cadastro de inadimplentes.

A decisão do ministro Humberto Campbell, do Superior Tribunal de Justiça (STF), anula todos os débitos registrados até a data de 18 de janeiro de 2019. Eles representam as revisões de aposentadorias e benefícios do INSS que foram concedidos sem que o segurado de fato as merecesse.

No geral, quando o INSS realiza um pagamento indevido ao segurado, abra-se um processo administrativo com o intuito de reaver os valores repassados erroneamente. Quando não há o retorno pelo beneficiário, ele passa a ter o nome incluído na Dívida Ativa.

Para chegar à decisão de anular os débitos pendentes, o ministro Campbell usou como justificativa as brechas presentes na lei.

“Esta é mais uma área para se explorar na defesa dos segurados do RGPS (Regime Geral de Previdência Social). Com a decisão, tudo é zerado. O INSS terá que recomeçar do zero”, explicou o advogado Guilherme Portanova, da Federação das Associações de Aposentados e Pensionistas do Estado do Rio de Janeiro (Faaperj).

Quais beneficiários terão a dívida anulada?

Com a decisão, serão perdoados todos os segurados que entraram com processos administrativos antes de maio de 2017 ou antes de maio de 18 de janeiro de 2019.

A extinção das dívidas será válida em casos relacionados a outras pessoas ou terceiros que foram beneficiados com os recursos pagos indevidamente, mas que se detiveram diante de fraude, coação ou dolo.

“Da mesma forma os débitos em razão de fraude, dolo ou coação (iniciadas antes da Lei 13.846/2019) também terão que ser reiniciadas por meio de procedimentos administrativos”, esclareceu o advogado.

Por enquanto, o INSS ainda não divulgou o número de pessoas que serão beneficiadas pela medida. De acordo com a autarquia, a proposta segue em análise do órgão de representação judicial do INSS, que deve analisar em breve a viabilidade das medidas processuais ainda cabíveis a essa decisão.

FONTE EDITAL CONCURSOS

Projeto no Senado pede anistia de dívidas financeiras ligadas ao FIES

Projeto que tramita no Senado pode perdoar dívidas de profissionais que utilizaram o FIES para se formar. Medida deve beneficiar diversas pessoas que ficaram inadimplentes durante a pandemia.

A grande desvantagem do Fundo de Financiamento Estudantil é o fato do estudante sair do seu curso de graduação com uma dívida. O que muitas vezes acaba se tornando uma situação de inadimplência.

De acordo com dados do Desenvolvimento da Educação (FNDE) obtidos pela TV Globo via Lei de Acesso à Informação, a inadimplência (acima de 90 dias de atraso nos pagamentos) foi de 51% em junho desse ano.

Ou seja, de 1.996.082 contratos já na fase de pagamento da dívida, 1.040.484 estavam em atraso, esses dados são divulgados semestralmente.

Anistia da dívida do FIES

A proposta foi elaborada pelo deputado federal Eduardo da Fonte (PP-PE) e já foi encaminhada para o Presidente Bolsonaro e o Ministro da Educação.

A ideia não é conceder anistia (perdão) da dívida para todos os usuários inadimplentes.

Mas, sim para quem conseguir comprovar ter trabalhado ou ainda trabalhar no combate à Covid-19.

Ou seja, essa medida deve ser válida para os profissionais da saúde, o que é totalmente válido se pensarmos que essas pessoas se expõe todos os dias ao vírus para tratar os pacientes.

Além disso, Fonte também solicita que a renegociação da dívida, com possibilidade de refinanciamento dos contratos, para estudantes e graduados de todos os cursos.

“Sabemos da importância de todos os profissionais da Saúde no combate à pandemia, especialmente os estudantes que ajudaram a desafogar o sistema público de saúde. Também precisamos olhar para os alunos que, por causa da crise econômica, sofrem para pagar as parcelas dos contratos. Temos que dar condições para que esta geração consiga concluir os estudos e contribuir com o desenvolvimento do nosso país”, afirmou Eduardo da Fonte.

Outro projeto de lei semelhante foi elaborado pelo deputado federal cearense José Guimarães (PT).

Nesse caso, ele solicita a anistia total para todas as pessoas que possuem dívidas no FIES, sem restrição de área.

Para Guimarães, é muito importante compreender a situação que o país está vivendo:

“Em um País com altos índices de desemprego e fome, o pagamento dessa dívida deixa de ser prioridade, já que o auxílio emergencial não garante nem a cesta básica”.

FONTE FDR

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