As reclamações são recorrentes sobre a situação precária da frota da Viação Presidente em Lafaiete. Além das constantes estragos nas ruas que deixam os passageiros na mão, os riscos de acidentes crescem a cada momento.
O que ocorreu hoje serve de alerta sobre a situação da frota e o riscos à população. Por volta das 17:15 horas, um ônibus perdeu o controle e por pouco não atingiu um muro bem perto de uma escola situada à rua Na Polibio Augusto de Resende, no Jardim América.
Segundo relatos, o susto foi tão grande que o motorista ficou transtornado. Por sorte, os alunos já tinham deixado o horário das aulas momentos antes. Possivelmente o acidente tenha como causa a falha mecânica.“É um absurdo esta situação em que os usuários passam com estes veículos sem condições de trafegar, provocando riscos e oferecendo perigo as pessoas. Hoje por pouco não acontecia uma tragédia”, relatou uma internauta a nossa reportagem.
A situação já passou dos limites toleráveis de segurança. Sem qualquer fiscalização da prefeitura os veículos trafegam sem condições mínimas de conforto. Usar o transporte público virou sinônimo de perigo em Lafaiete.
Mais um martírio para moradores e motoristas da região da Chapada. Hoje por volta das 17:00 horas uma carreta bitrem não conseguiu romper a rua Ruth de Souza e travou totalmente o trânsito no local. O assunto recorrente revolta moradores que não mais suportam a situação de perigo e risco de vida.
Passou da hora de traçar uma via alternativa antes que uma tragédia já anunciada aconteça. Com a palavras as autoridades já que a situação de segurança passou dos limites toleráveis.
Uma situação atípica chama atenção dos moradores como também traz preocupação para muitas famílias. Os relatos são de que o túnel por baixo da BR 040 necessita de reforma e manutenção urgentes. Pais relatam o drama de ver seus filhos passarem por baixo dele e ainda correr risco de serem atingidos por pedras.
Diariamente dezenas de crianças usam o local para chegar até a escola, porém os pais estão preocupados já que uma pedra pode cair e atingir os filhos. Os moradores procuraram a concessionária Via 040 que alegou que a responsabilidade pelo túnel é da prefeitura de Lafaiete.
O local é pura poeira e há risco de acidentes já que carretas trafegam invadindo as pistas.
A situação é de indignação pela falta de respeito como os motoristas trafegam pela BR 040 sem qualquer segurança na região do Pires, na antiga Ferteco, em Congonhas.
O cenário à margem da lei passa despercebido pelas autoridades dos setores fiscalizador e regulador e já perdura há vários anos sem uma solução para aqueles utilizam diariamente a rodovia.
O problema crônico surge quando caminhões de minério provocam uma nuvem de poeira nociva que afeta a visibilidade dos motoristas. Some a isso o barro acumulado que torna a pista ainda mais perigosa e escorregadia.
A situação é dramática e cercada de altos riscos de acidente, sem contar como o excesso de velocidade e a irresponsabilidade de caminhoneiros.
Nossa reportagem flagrou a situação crítica na BR 040, principalmente ao entardecer quando a poeira transforma rodovia em uma trincheira de perigo. Uma névoa envolta toma a conta do local provocando uma sensação de insegurança e transtornos.
Secretário vai abrir procedimento contra mineradoras
Atendendo a nossa reportagem o Secretário Municipal de Meio Ambiente, Neilor Aarão, garantiu que vai abrir um procedimento administrativo sobre transporte de minério em rodovias públicas. A ideia é investigar os impactos e propor uma alternativa.
Segundo ele, os trabalhos devem ser finalizados nos próximos 30 dias. O secretário acredita que a maneira como é realizado o transporte não atende às normas de trânsito meio ambiente, colocando em risco a segurança dos demais usuários das rodovias e prejudicando o meio ambiente.
O estudo será encaminhado ao ministério público para uma ação conjunta. Segundo o secretário Neylor Aarão, as rodovias para transporte de minério recebem procedimentos de licenciamento diferenciados das rodovias comuns e o que se percebe hoje é que as empresas de mineração fazem delas públicas uma extensão de suas atividades, trazendo para fora de suas instalações, impactados que não estão previstos em nenhum procedimento.
A promotoria aplica multas mas faltam fiscais; monitoramento vai por fim a poluição
Nossa reportagem relatou o caso ao promotor Vinicius Galvão, Curador do Meio Ambiente, da Comarca de Congonhas. Ele afirmou que sua luta é de longa data quando entrou com ações contra a Vale, Namisa e CSN (as duas últimas empresas foram fundidas em Congonhas Minérios) para que, além de manterem as vias limpas, construíssem um sistema de lava-rodas, de modo que os caminhões que deixassem as Minas fossem previamente lavados antes de retornarem à BR-040.
O promotor disse que celebrou acordos e as mineradoras construíram lava-rodas. A multa da Vale resultou na instalação de uma RPPN (Reserva Particular de Patrimônio Natural em Congonhas) no montante de R$ 120 mil que auxiliou na instalação de uma Unidade do Corpo de Bombeiros em Congonhas.
A multa da Congonhas Minérios foi de R$ 1 milhão recurso disponibilizado como medida socioambiental para a construção de um Abrigo para menores em Congonhas cujas obras estão em andamento. “A grande dificuldade de averiguação está na falta de fiscalização que é de responsabilidade dos órgãos administrativos, já que a emissão de poeira (seja por arraste eólica, seja por meio de lama espargida pelos caminhões) é passível de multa”, afirmou.
O promotor apontou avanços na questão do monitoramento da poeira em Congonhas através de um acordo com as empresas mineradoras, a FEAM e a Prefeitura e já está em vias de ser implantada (os equipamentos já estão sedimentos) uma rede de monitoramento do ar, com informações que serão disponibilizadas on-line.
Ele explicou que este mecanismo é mais eficiente do que o de lava-rodas já que a informação é captada por meios tecnológicos, enquanto a dispersão de poeira nas estradas depende de uma fiscalização e os órgãos responsáveis atualmente contam com poucos fiscais. “Essa medida, a da rede de monitoramento, é restrita ao município de Congonhas e será um marco nacional na luta contra a poluição atmosférica”, avaliou Vinicius Galvão.
Internautas e leitores enviaram fotos e um vídeo da situação de um trecho na BR 482. Devido as constantes chuvas o risco de acidentes é iminente entre Piranga e Viçosa, mais precisamente na curva da Boa Vista, quando um barranco cedeu e formou um banco de terra, provando perigo aos motoristas. No sábado, um carro capotou no local e deixou 3 pessoas feridas.
O alerta serve aos motoristas desavisados já que a chuva deixou barro na pista. Atenção redobrada no trecho
Histórico
No ano passado, entre os dias 21 e 23 de outubro do ano passado, no mesmo local foram registrados 3 acidentes. Já no dia 24 e 25 foram mais dois sinistros.
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