Maternidade São José suspende serviço de lavagem de roupa hospitalar da policlínica, SAMU e CAPS, conselho de saúde vê risco no atendimento e exige solução da secretaria

Reunidos ontem à tarde, dia 23, os membros do Conselho Municipal de Saúde discutiram alternativas para a lavagem de roupa hospitalar da policlínica municipal, SAMU, alguns centros regionais de saúde, Centro de Especialidades Odontológicas (CEO) e o CAPS. Isso porque ha varios anos o serviço era prestado, sem custo, pelo Hospital e Maternidade São José em um troca com o Município por uma multa aplicada através de um termo de Ajustamento de Conduta.

Porém em função de reparo e da manutenção dos equipamentos de lavandeira, a Maternidade comunicou a suspensão de até 60 dias do serviço de lavação.  O prazo final expira na próxima sexta feira, dia 27. Como se trata de roupa contaminada não há em Lafaiete uma lavanderia especializada neste tipo de serviço. Mensalmente são lavadas entre 2,5  toneladas a 3 toneladas de roupa, sejam lençois, fronhas, cobertores, etc.

Conselheiros exigiram uma solução para a lavagem de rouba da políclinca até amanhã

Os conselheiros criticaram a prefeitura já que vinham alertando que a Maternidade poderia suspender os serviços. “A situação é muito séria e pode até mesmo se, não encontrar uma solução, interromper o funcionamento da policlínica e CAPS”, sinalizou o presidente do Conselho, Roberto Santana. Os conselheiros criticaram a demora em uma solução.

Representantes da secretaria municipal de saúde expuseram que o “plano B” seria buscar em um dos hospitais de Lafaiete uma parceria para descontaminação da roupa, mas os entendimentos devem iniciar hoje, dia 24. Caso não aceitem, a prefeitura terá que comprar este serviço na rede privada o que demandaria mais tempo em função de uma licitação ou compra direta.

Sem uma solução, o conselho deliberou que a prefeitura comunique até a amanhã, dia 25, uma alternativa e que dentro de 30 dias dê informações sobre a possibilidade de promover uma licitação deste serviço para a cobertura em casos excepcionais. “Sempre que precisamos os hospitais foram parceiros da prefeitura e esperamos que não seja de outra forma neste momento”, disse Lourdes Maria representante da prefeitura.

Para os conselheiro faltaram planejamento e organização a secretaria diante da iminência da policlínica e CAPS ficarem sem o serviço o que comprometeria o funcionamento.

 

Vereadores cobram agilidade na licitação para abastecimento de produtos a policlínica

Vereadores voltaram a cobrar agilidade nas licitações/CORREIO DE MINAS

Os vereadores voltaram a cobrar agilidade nas licitações. Eles visitaram ontem a tarde, dia 6, a policlínica municipal a partir de denúncias contundentes de escassez geral de produtos de limpeza, como luvas, água sanitária, sabonete, papel higiênico e outros insumos básicos na higiene.

A comissão comprovou a falta dos produtos quando receberam do diretor da policlínica, Marcelo Barbosa, a informação de que o almoxarifado seria abastecido nos próximos dias, aguardando a formalização final de contratos com as empresas vencedoras da licitação. Dali os vereadores foram até os setores de compra e jurídico para apurar a grave situação do pronto socorro.

“Não é novidade a falta de produtos nos PSF’s e na policlínica. Não é falta de dinheiro mas gestão. Faltam médicos, bebedouros estragados e outros problemas. Eles estão usando ainda uma licitação da gestão passada para continuar comprando os produtos para a policlínica e outros postos”, desabafou Pedro Américo (PT). O vereador Sandro José (PSDB) relatou que esteve na semana passada na policlínica quando constatou a falta de produtos, mas elogiou o desprendimento dos funcionários da policlínica.

A vereadora Carla Sassi (PSB) explicou que a visita foi justificada pelas fartas e fundamentadas denúncias de falta de material de limpeza, porém criticou a demora na licitação já que, segundo ela, desde abril do ano passado, a prefeitura tenta promover o certame sem sucesso. Somente agora os contratos para a compra de produtos estão preparados para assinatura das empresas vencedoras. “Nosso questionamento é porque de tanta demora na licitação”, questionou.

Visita relâmpago: vereadores visitam policlínica após denúncias e falta geral de produtos está ligada a atrasos em licitações

Visita relâmpago: vereadores visitam policlínica após denúncias e falta geral de produtos está ligada a atrasos em licitações/CORREIO DE MINAS

Cinco vereadores visitaram de surpresa agora a pouco, a policlínica municipal. As denúncias que chegaram aos gabinetes é de falta completa de material de limpeza como luvas, papel higiênico, sacos de lixo, água sanitária entre outros. Diante da escassez, funcionários usam do próprio recurso para adquirir os produtos.

A informação colhida é de que a prefeitura irá abastecer o estoque de materiais dentro de poucos dias. Uma lista dos materiais faltosos foi encaminhada pela direção da policlínica a prefeitura para providenciar a reposição dos insumos.

Em seguida os vereadores se dirigiram ao setor de compra para apurar o caso e constante falta de produtos na policlínica, possivelmente por atrasos de licitações e contratos.

Paciente do CAPS surta na Policlínica Municipal agride funcionários foge e acaba atropelado

Três funcionários da equipe Técnica de Enfermagem da Policlínica Municipal de Lafaiete foram agredidos na manhã deste domingo, dia 14, durante atendimento a um paciente do CAPS que foi levado à unidade pelo SAMU.

Conforme informações, o paciente deu entrada na policlínica, prostrado, porém durante a sua contenção para a realização do seu atendimento, surtou e agrediu a equipe que sem a presença de um guarda segurança no pronto socorro, não tiveram meios para conte-lo. Após agredir pessoas e outros pacientes no local, ele evadiu-se para a rua onde acabou sendo atropelado por um veículo.
“Um absurdo, cena de terror. Nunca imaginei que passaria por isto dentro de um hospital”, disse uma senhora que não quis se identificar, ela foi agredida pelo homem na sala de espera da Policlínica.
​Um pedreiro que aguardava atendimento médico presenciou a situação, “Se tivesse seguranças da Guarda Municipal no local, as agressões poderiam ter sido evitadas e o homem não teria fugido para a rua onde acabou sendo atropelado”, completou.
Depois de ter sido atropelado, ele foi contido e levado novamente a Policlínica onde passou pelo atendimento médico ficando em observação naquela unidade.
Funcionários da policlínica não quiseram falar a respeito do assunto, eles se limitaram apenas em dizer que o homem foi levado ao pronto-socorro por uma equipe do SAMU.
O episódio de hoje serve  para chamar a atenção mais uma vez  da Secretaria de Saúde Municipal quanto à necessidade da  presença da presença e manutenção da Guarda Municipal no local.  

Fonte: AFX otícias

Foto da Capa ilustrativa

Policlínica de Lafaiete é a 3ª em atendimento de urgência e emergência; Município perdeu mais de R$1 milhão na saúde

A policlínica ou pronto socorro de Lafaiete é a 3ª unidade de saúde, dentro da macro regional de centro sul, que envolve mais de 60 municípios, em números de atendimentos de urgência e emergência, ficando atrás do hospital regional de Barbacena e UPA de São João del Rei.

A informação é do secretário municipal de saúde, Alessandro Gláucio, com levantamentos feitos pelo Samu. “E olha que nossa estrutura é muito inferior em comodidade, espaço, profissionais e equipamentos em relação às unidades de São João del Rei e Barbacena. Estes números nos preocupam”, avaliou.

Segundo ele, são atendidos em média de 400 a 450 pacientes no pronto socorro sejam de Lafaiete ou cidades vizinhas. Alessandro Gláucio antecipou que pretende cobrar das cidades vizinhas pelos atendimentos não previsto na Programação Pactuada e Integrada (PPI). Na sua avaliação, municípios vizinhos abusam do envio de pacientes ao pronto em que muitos dos casos são enquadrados na atenção básica. “Muitas das vezes é cômodo colocar o paciente em um carro e enviá-lo a policlínica, quando muitos casos a classificação de risco seria para atendimento no posto de saúde da cidade de origem”, pontuou.

Corte do governo e mais recursos

Alessandro adiantou que o pronto socorro recebeu duas emendas parlamentares totalizando R$1,4 milhão para reforma e investimento no pronto socorro. Alessandro disse que o governo do estado deve em recursos atrasados mais de R$ 1 milhão na área da saúde.

Prefeito Mário Marcus anuncia parceria para instalação de postos da PM em bairros e reforma da policlínica

Prefeito afirma que região central perto da rodoviária precisa de uma atenção maior/CORREIO DE MINAS

Durante a entrevista coletiva concedida a imprensa local, na manhã dia 20, no Solar do Barão do Suassuí, o prefeito Mário Marcus (DEM) antecipou ações em curso na segurança pública e investimentos na saúde.

O prefeito citou um acordo em andamento de descentralização das ações da Polícia Militar levando o policiamento preventivo para diversos bairros como a instalação de postos. Ele confirmou que onde funciona a Delegacia das Mulheres está sendo negociado para abrigar um posto policial. “Esta região central perto da rodoviária precisa de uma atenção maior. Precisamos da Polícia militar mais perto ali”, afirmou. A delegacia seria remanejada para outro local.

Policlínica

Policlínica receberá recurso para reforma/Arquivo

Já a policlínica receberá um recurso de emenda parlamentar no valor de R$1,4 milhão para a sua ampliação, reforma, com a construção de anexo com acesso pelos fundos. Com as intervenções ao pacientes ganhariam acomodação, conforto e ampliação do atendimento mais humanizado. A licitação para a obra está marcada para janeiro.

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