Cresce a insatisfação com a policlínica e vereadores fazem visita relâmpago após denúncia; Sandro José fala em caça ás bruxas

Após a sessão, 6 vereadores visitaram a policlínica com meio de uma denúncia que chegou a um dos parlamentares sobre a falta de médicos. Eles foram ao local e constataram que a escala de plantão estava completa.

A sessão

Nas 3 primeiras sessões de 2019 a saúde a policlínica foram os 2 alvos preferenciais de críticas e insatisfação dos vereadores. Ontem a noite, os discursos demonstram um inconformismos dos vereadores na área, citada no ano passado como a principal carência do lafaietense.

Vereador Sandro José voltou a insinuar que o ambiente no setor de saúde é de insatisfação / CORREIO DE MINAS

Ao que parece os vereadores estão ecoando no plenário, as reclamações das ruas. “O que vem percebendo que houve cortes de funcionários a policlínica e quando um vereador vai ao local tem de ser acompanhado por um funcionário. Quem muito teme é porque esconde algo”, observou o Vereador Sandro José (PSDB).

Ele reclamou que os lençóis da policlínica são menores que as camas e funcionários são obrigados a usar espaladrapos para afixá-los no colchão. “Ao que parece está havendo uma caça às bruxas contra médicos e funcionários. O problema está nos PSF’s. No Santo Antônio faz um ano que não tem médico no PSF. No São Dimas são meses. O que a gente ouve percebe que os funcionários estão trabalhando com medo. O problema está o modo como estão conduzindo as mudanças sem respeitar o funcionário”, denunciou. Na semana passada, o vereador também criticou o clima de pressão por que os funcionários estão passando na policlínica.

O vereador Pedro Américo pediu formação de comissão para apurar o serviço da Policlínica / CORREIO DE MINAS

O Vereador Pedro Américo (PT) também criticou o comando do pronto socorro. “Mexem e mexem, mas as coisas só pioram. Vamos pedir para se criar uma comissão para apurar o que está errado pois o povo que paga”, assinalou, citando que esteve a tarde na policlínica e constatou a demora no atendimento pois somente um médico estava no plantão. “Falam que trocam de plantão, mas demora até duas horas para troca de médicos?”, questionou.

Refém dos médicos

O Vereador e líder do Governo,João Paulo Pé Quente (DEM)culpou a classe médica pela situação da policlínica. “Lá sempre foi assim. O sistema é refém dos médicos. Vejam nos PSF’s eles não cumprem horário. Se atrasou o plantão na policlínica eles não cortam os salários deles”, disparou.

O Vereador Carlos Nem cobrou reforma do piso do PSF do Museu / CORREIO DE MINAS

Inadmissível

Na ladainha de críticas, o vereador Carlos em (SD) lamentou a reforma do piso da sede do PSF do Museu e classificou a situação como inadmissível. “já fazem mais de 2 anos que solicitei a reforma dos tacos do piso do PSF do Museu e até agora nenhuma ação. Coisa de se fazer em poucos dias. Infelizmente, esta situação é inadmissível”. “Nada contra o executivo, mas há muitas cobranças na área da saúde”, apontou Lúcio Barbosa (PSDB).

Exames e CAPS

Foram aprovados dois requerimentos que renderam mais de 20 minutos de uma longa discussão. O vereador Fernando Bandeira (PTB) cobrou informações sobre a redução de médicos para atender aos usuários do CAPS. Ele pediu o número de usuários atendidos e o número de servidores que trabalham no local com seus respectivos cargos. “Estou preocupado com a condução da política do setor. O nosso CAPS era excelência, mas as coisas não andam bem”, lamentou o vereador Lúcio.

O Vereador Fernando Bandeira apresentou dois requerimentos de cobrança sobre o Caps e filas de exames e consultas

Em outro requerimento, Bandeira solicitou ao Secretário Municipal de Saúde, informações sobre a demanda reprimida de cirurgias eletivas e algumas sequer possuem previsão de agendamento. Os vereadores citaram diversos casos em que lafaietenses aguardam na fila há vários a espera uma consulta ou exames. “Precisamos exigir respeito aos nossos pacientes”, afirmou Sandro. “Em alguns casos há mais de 1 mil pessoas a frente do paciente esperado por um exame”, lamentou Pedro Américo.

Vereadores criticam demora no atendimento da policlínica, falta de produtos, alertam que funcionários estão insatisfeitos e trabalham sob pressão

Vereadores criticam demora no atendimento da policlínica, falta de produtos e alertam que funcionários estão insatisfeitos e trabalham sob pressão/CORREIO DE MINAS

Durante a sessão de ontem a noite, o atendimento na policlínica voltou ao centro das discussões e críticas nos discursos dos vereadores. O vereador Pedro Américo (PT) relatou que, após denúncia, esteve na policlínica na noite de quarta feira quando constatou o ambiente tomado por pacientes. “Percebi que estava cheia a policlínica mas os médicos alegavam que atendiam a emergência, o que era verdade. Vi que faltava material e tinha poucos funcionários, ao que parece reduziram os servidores. Notei que o atendimento piorou e servidores reclamaram que os exames estavam demorando até 8 horas para ficar pronto e o paciente tinha que ficar esperado lá. Com a demora muitas pessoas foram embora mesmo com dores. Temos que formar uma comissão e apurar o que está acontecendo. Do jeito que está, não pode ficar”, protestou.

Medo e pressão

O Vereador Sandro José (PSDB) informou que fez esta semana uma visita a policlínica. “Eu estive na quarta feira por mais de 3 horas no pronto socorro e rodei todos os cômodos. Temos sim que melhorar o tempo de resposta da policlínica. As pessoas ficam muito tempo esperando um atendimento. Claro, que se tivessem médicos nos PSF’s desafogariam a policlínica. Em breve vou relatar o que percebi, mas percebi muita coisa errada. Muitos funcionários não estão trabalhando satisfeitos. Alguma coisa não está funcionando bem”, pontuou.

Nas redes sociais vazou uma foto de uma parente do vereador Sandro que ficou por mais de 5 horas a espera de atendimento.

O vereador Lúcio Barbosa (PSDB) fez um alerta em seu discurso de que os funcionários da saúde estão trabalhando sobre o medo e a pressão cobrando mais respeito aos servidores.

Transito e iluminação

Vereadores cobraram melhorias em sinalização e trânsito. Lúcio Barbosa afirmou que vem implorando por pinturas em faixas de pedestres. André Menezes cobrou mais fiscalização e rigor a aplicação das leis de trânsito. Sandro José lamentou a demora na assinatura do convênio com a PM. “Divulgaram que assinaram o convênio com o DETRA para que a cidade tivesse um pátio. Ficou nisso”, finalizou.

O vereador Darcy da Barreira (SD) lamentou que muitos projetos de extensão de rede estejam parados na morosidade das licitações. “O prefeito tem trabalhado muito, mas esperamos que ele consiga resolver este problema”.

Homem foge após ser encaminhado pelo SAMU a policlínica de Lafaiete

Ontem, dia 10, a Polícia Militar registrou o desparecimento de Cláudio Aparecido da Silva que segundo o seu irmão, está ausente desde o dia07 de janeiro, quando foi visto pela última vez, por volta das 17:00 horas, na Policlínica Municipal de Lafaiete, onde chegou conduzido por equipe do SAMU.

Ao ser informado do fato, o irmão deslocou até ao local, contudo, logo ao chegar foi comunicado que Cláudio teria fugido após receber atendimento médico, tomando rumo ignorado.

A Polícia Militar e o irmão de Cláudio solicitam a quem possuir qualquer informação sobre o seu paradeiro para entrar em contato através do 190.

Lafaiete: policlínica vive dia atípico com 14 atendimentos por hora

Após denúncias, a secretaria municipal de saúde vem fazendo um monitoramento diário do atendimento e do abastecimento de produtos na policlínica municipal/Reprodução

Após denúncias, a secretaria municipal de saúde vem fazendo um monitoramento diário do atendimento e do abastecimento de produtos na policlínica municipal. Segundo informações, o gestor da pasta, Ricardo Souza, é visto com frequência no local e até mesmo faz visitas na madrugada para acompanhar o ritmo de trabalho na unidade de saúde.

O sábado, dia 5, foi registrado um movimento atípico com atendimento de 82 pacientes até 12:50 e ate 19:00 horas mais 86, totalizando 168. Isso representa em 12 horas do turno 14 atendimentos por hora. Cinco médicos no período diurno e 4 no noturno, ou seja, plantão completo. “Apuramos que toda equipe de profissionais de saúde está trabalhado duro e cumprindo com qualidade suas tarefas e conseguiram atender a toda demanda dentro dos prazos do protocolo de Manchester. À noite o movimento está bem tranquilo e permanecemos monitorando diariamente”, informou Ricardo. Segundo ele, o processo seletivo está chegando ao fim e brevemente divulgará o nome da pessoa que assumirá a gerência da Policlínica.

Secretaria de Saúde abastece Policlínica com 3 mil lençóis

Secretaria adquiriu 3 mol lençóis para suprir o abastecimento na Policlínica/Reprodução

O Secretário Municipal de Saúde de Lafaiete, Ricardo Souza, informou que desde o dia 28 de dezembro, a Policlínica está abastecida contando com 3000 lençóis descartáveis para minimizar os riscos até a terceirização definitiva dos serviços de Lavanderia.

Controle de estoque da policlínica é monitorado

Na tarde do dia 22 de dezembro, após denúncias nas redes sociais, um lafaietense postou o vídeo reclamando da falta de lençóis e fronhas na unidade de saúde. Uma comissão de vereadores esteve no local para apurar os fatos. A polêmica gerou a demissão imediata do diretor da policlínica, Marcelo Barbosa, quando o secretário de saúde classificou a situação como boicote, já que haveria produtos no local. O fato ganhou grande repercussão em Lafaiete. Quem responde provisoriamente pela Policlínica é Vivian Regina de Melo, diretora da atenção especializada.

O Secretário de Saúde prometeu mudanças significativas para melhorar o atendimento na Policlínica.

Polêmica dos lençóis: secretário de saúde contesta falta de produtos e prega choque de gestão na policlínica; vereadores voltam local

Uma polêmica na área de saúde, sobre a suposta falta de lençóis e fronhas na policlínica repercutiu em Lafaiete quando um vídeo nas redes sociais denunciou a situação. Imediatamente, na tarde de sábado, dia 22, uma comissão de vereadores esteve no local para investigar a denúncia que fez com o diretor da policlínica fosse demitido.

O secretário municipal de saúde, Ricardo Sousa, há 90 dias no cargo, classificou o incidente como boicote já que constatou havia lençóis suficientes na policlínica. O secretário informou que implantará um novo modelo de gestão no local e escolhe o novo diretor da policlínica cujos nomes já foram selecionados. A intenção é dividir a administração da unidade com outros profissionais.

Secretaria Municipal de Saúde comprovou que os lençóis sempre estiveram na Policlínica

Em nota, o gestor disse que a “conduta da Secretaria Municipal de Saúde de Conselheiro Lafaiete na apuração dos fatos narrados nas matérias e, consequentemente, na adoção das providências cabíveis observaram os princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência, tendo este Secretário obedecido em cada um dos passos às regras da Constituição, das leis e das melhores práticas de transparência e gestão no âmbito da administração pública municipal.

“Durante todo tempo havia lençóis suficientes na Policlínica Municipal. Ao chegar ao local no sábado, por volta de 17h, este Secretário Municipal de Saúde constatou e gravou em vídeos (que se encontram à disposição da reportagem) que havia cerca de 32 jogos de lençóis devidamente higienizados nas prateleiras da sala de materiais do andar térreo, situada entre as alas masculina e feminina, como também encontrou mais de 15 jogos de lençóis novos, prontos para uso, em uma caixa na sala administrativa do andar superior da Policlínica. Estes fatos serão objeto de investigação por meio de procedimento administrativo disciplinar, para apuração de eventual responsabilidade administrativa de funcionários, tendo em vista que havia 2 leitos ocupados por pacientes sem o devido lençol, contrariando as regras e rotinas vigentes. Ademais, este Secretário confirmou com a Chefe da Seção de Administração da Policlínica Municipal e Diretora de Atenção especializada, que também compareceram no local, que os procedimentos contingenciados de lavagem das roupas nas lavanderias dos hospitais contratualizados pelo SUS municipal, continuam em funcionamento e que o fluxo de lavagem de lençóis são suficientes para atender a demanda da Policlínica Municipal de forma regular e sem interrupções”.

Comissão

Neste momento, 4 vereadores (João Paulo, Fernando Bandeira, Sandro José, Lúcio Barbosa e André Menezes) visitam a policlínica para apurar a situação de atendimento da unidade de saúde.

Secretaria estuda terceirização de exames da policlínica e pode fechar laboratório público que gera prejuízo de mais de R$56 mil/mês

 

Diagnóstico aponta que a contratação dos serviços pela rede privada credenciada pelo SUS é

mais viável e com custos menores ao Município

A Secretaria Municipal de Saúde apresentou esta semana ao Conselho Municipal de Saúde um estudo de viabilidade econômico-financeira do laboratório público, mantido pela prefeitura através do Sistema Único de Saúde (SUS), que desde abril deste ano atende exclusivamente as demandas de exames laboratoriais da Policlínica Municipal.

Espaço do laboratório será usado para ampliação do atendimento da policlínica

Entre janeiro a agosto de 2018, o laboratório público realizou 45.128 ao custo de R$161.371,88, o que corresponde a 6% do total de exames realizados pelo SUS municipal, incluída a rede privada credenciada que atende também a demanda oriunda dos PSF’s e de demais unidades públicas de saúde.

Nesse período, foram realizados 512.180 exames pelo Laboratório Público e mais 8 (oito) laboratórios da rede privada credenciada pelo município, que oferecem a população 17 unidades de coleta, distribuídas entre os bairros do município, incluídas as respectivas Matrizes, além de alguns que oferecem o serviço de coleta domiciliar, os quais corresponderam ao custo total de R$ 2,7 milhões.

Para avaliar os custos do laboratório público, que funciona no mesmo prédio da Policlínica, a Secretaria fez um levantamento desde insumos, pessoal, etc., entre janeiro a agosto de 2018, concluindo que ele consumiu R$ 648.610,38, com um custo médio mensal de R$ 81.076,31.

O principal custo do laboratório público, cerca de 81%, vem de despesas com pessoal, representada por equipe composta 18 funcionários, incluindo farmacêuticos, bioquímicos, técnicos e auxiliares de laboratório, auxiliar de administrativo e auxiliar de obras e serviços gerais.

Após o levantamento, foi feita análise e simulação comparativa entre os custos reais e os valores remunerados pela rede privada. O custo médio por exame no laboratório central sai por R$12,90 enquanto que os mesmos exames realizados pela rede privada de laboratórios credenciados ficariam em R$3,23, levando-se em conta apenas a produção relativa a demanda de exames para os atendimentos de urgência e emergência da Policlínica Municipal.

A partir do levantamento do custo médio mensal do Laboratório Público, contrapondo-se com a sua produtividade, constatou-se um deficit de R$56.529,53 nos 8 primeiros meses, com projeção estimada no exercício de 12 meses (2018) na ordem de R$ 678.354,39.

De acordo com a estimativa, conclui-se que, se a demanda real tivesse sido realizada pela rede privada de laboratórios credenciados do SUS municipal, mediante a remuneração dos respectivos procedimentos pela Tabela SUS, o município ao invés de ter tido no período de janeiro a agosto de 2018 um gasto de R$77.241,24, teria somente de R$20.711,71 para a realização dos mesmos exames, o que, em tese, geraria uma economia aos cofres do município na ordem de 172%.

Parte dos equipamentos, em regime de comodato, serão devolvidos e contratos rescindidos; outros serão reaproveitados em outros setores

O relatório concluiu que é onerosa a manutenção do laboratório público, comparando-se com os mesmos serviços realizados pelos laboratórios credenciados da rede privada, tendo em vista que recebem do município somente os valores fixados na Tabela SUS.

Repercussão

O Secretário de Saúde, Ricardo Souza, foi questionado nas duas últimas reuniões do conselho sobre a não participação do controle social na decisão de substituir cerca de 8 exames que não estão sendo realizados pelo laboratório público, mas justificou que já havia encaminhado anteriormente ao conselho um documento sobre as orientações emergenciais por motivo de a falta de reagentes no estoque, que ensejou a tomada de decisão no sentido de convocar os laboratórios privados credenciados pelo SUS para atender a demanda da Policlínica a fim de evitar eventual interrupção do atendimento de eventuais demandas de urgência e emergência, o que já ocorre em caráter experimental há mais de 40 dias.

Ao apresentar o diagnóstico, Ricardo informou que a secretaria está realizando estudo quanto à eficácia do serviço prestado pelo laboratório público e discute alternativas para aumentar a eficiência desse serviço complementar no âmbito do SUS municipal. Disse, ainda, que permanecerá aberto um canal direto com os laboratórios e o controle social, além continuar o diálogo com os funcionários do setor que, caso o estudo aponte nessa direção, deverão ser realocados para importantes tarefas compatíveis com os seus cargos em outros setores da Secretaria.

A experiência em curso terá nesta semana (17/12) mais uma reunião de avaliação, com a presença de representantes do controle social, laboratórios e servidores, com o objetivo de corrigir distorções e aprimorar o fluxo de atendimento das demandas da Policlínica.

Discussões de um ovo modelo de prestação de serviços estão sendo discutidos no Conselho de Saúde

Diante da crise financeira enfrentada pelo município, notadamente na área da saúde, o que o impede de manter os estoques de insumos em níveis satisfatórios, o estudo avaliará nos próximos meses se será conveniente e oportuno o encerramento das atividades do público, a ser substituído pela ampliação do serviço já oferecido ao menor custo pela rede privada de laboratórios credenciados pelo SUS, com vistas ao integral atendimento das demandas de exames laboratoriais da Policlínica.

Ricardo explicou que, caso a decisão seja nesse sentido, os farmacêuticos, bioquímicos,  técnicos e auxiliares de laboratório, auxiliar de administrativo e auxiliar de obras e serviços gerais serão todos aproveitados na implantação do projeto de desconcentração da assistência farmacêutica municipal para levar o medicamento mais próximo dos endereços dos usuários do SUS, no fortalecimento da equipe de fiscalização de Drogarias e Farmácias instaladas no município e no reforço ao time responsável pelo controle e avaliação (auditoria/regulação) dos pagamentos de faturas emitidas pela rede privada de laboratórios credenciados pelo SUS.

Destacou, Ricardo, que a secretaria pretende criar novos mecanismos de dispensação de medicamentos nos Centros Regionais de Saúde, no Centro de Promoção de Saúde e em alguns PSF`s, com o objetivo de reduzir as filas e o tempo de espera atualmente exigido do usuário para a retirada de medicamentos, bem assim para facilitar a retirada de medicamentos fornecidos pelo SUS na própria Policlínica, a partir do atendimento de urgências e emergências.

O Conselho de Saúde aprovou parecer com previsão de prazo de 90 dias para a conclusão dos estudos e adoção das medidas cabíveis ao atendimento emergencial de demandas de exames da policlínica por parte da rede privada.

Paciente reclama de demora e falta de médico na policlínica; prefeitura responde

Paciente reclama de demora e falta de médico na policlínica/CORREIO DE MINAS

Mais uma vez a demora e falta de médicos na policlínica de Lafaiete é alvo de protestos. Uma paciente enviou a redação uma reclamação de que na última sexta feira, dia 10, ele passou mal e procurou atendimento. Fiquei lá de 14:00 às 16:00 horas e não vi nenhum médico chamar ninguém. Depois que começamos a reclamar que apareceu. Fiquei lá aguardando exames até às 21:00 horas e no turno da noite foi a mesma coisa. Tinham os quatro nomes dos médicos como se estivessem de plantão, mas lá dentro havia um atendendo. Perguntado aos funcionários cadê os médicos, falaram que eles revezam entre si”, afirmou Flaviana Bandeira de Paiva Machado.

Nossa reportagem procurou a direção da policlínica para esclarecer as denúncias. “Em resposta a reclamação da usuária vimos informar que a direção da Policlínica Municipal vem buscando soluções para melhorar o fluxo do atendimento.

Nesta perspectiva esclarece que presta serviço de Urgência e Emergência além, de atendimentos pouco urgentes e não urgentes seguindo o Protocolo de Manchester determinado pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

Dentro deste, a usuária foi classificada pela cor verde, considerado Pouco Urgente, podendo aguardar atendimento de até 120 minutos ou serem encaminhados para outros serviços de saúde”, disse a nota enviada a redação do site.

Segundo a direção da policlínica no dia do atendimento tinham cinco médicos na urgência e emergência e um médico na reavaliação.

 

 

Vereador cobra segurança na policlínica e líder explica situação do Centro POP após roubo

Usando a Tribuna da Câmara, na sessão, de ontem, dia 19, o vereador Sandro José (PSDB) fez uma cobrança em tom de alerta e como também de sugestão a Secretaria Municipal de Saúde.

Vereador Sandro José alertou pela falta de segurança da policlínica

Ele relatou que por diversos funcionários, médicos e/ou motoristas são alvo do crescimento do nível de agressividade e hostilidade de pacientes. Segundo ele, pessoas que, sequer são pacientes, dormem nos bancos ou rondam internamento a policlínica e oferecem risco a tranquilidade do local.  “Esta na hora da prefeitura estudar a possibilidade de contratar seguranças para o local. Estamos vendo diversos relatos de tentativas de agressões verbais a funcionários.  Precisamos oferecer segurança a quem trabalha no local para melhor servir aqueles que procuram a policlínica”, pontuou.

Furto

Na última segunda feira, uma dentista do centro especialidades odontológicas, anexo da policlínica, teve o valor de R$890,00 furtado dentro de sua bolsa, além de vários cartões de créditos e um cheque da Caixa Econômica, assinado e preenchido no valor R$499,00.

Críticas

O vereador Carlos Nem (SO) usou a tribuna para criticar a morosidade na implementação da lei de Regularização Fundiária. “A gente é procurado por pessoas humildades que dependem de escritura de seu imóvel e as coisas não andam. Já se vão um ano e meio de governo até agora nenhum lafaietense foi beneficiado com esta lei. Isso é um direito”, disparou.

Roubo

O vereador Chico Paulo criticou o fechamento do O Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua (Centro POP). Segundo ele, pessoas procuraram o seu gabinete procurando informações do local.

O líder do prefeito, o vereador João Paulo Pé Quente (DEM) explicou que há cerca de 10 dias o Centro Pop foi alvo de roubo quando levaram quase todos os equipamentos impossibilitando o atendimento. Segundo ele, o local funciona em condições mínimas e normalização dos serviços deve ocorrer nos próximos meses.

Em carta entregue aos vereadores, desempregada reclama da demora no atendimento na policlínica e falta de medicamentos; prefeitura rebate críticas

Na semana passada, uma usuária do transporte público entregou uma carta aos vereadores relatado as péssimas condições dos ônibus em Lafaiete. Por duas vezes em um único dia, o mesmo veículo estragou com ela e demais passageiros quando tiveram que seguir a pé até o destino final e os valores das passagens não foram devolvidos.

Luciene fez um desabafo aos vereadores através de carta

Na terça feira, dia 15, durante a sessão da Câmara, a doméstica e desempregada, Luciene Rosa Oliveira, moradora do Jardim América, levou uma carta escrita a mão em que contou o drama vivido por ela na policlínica. Segundo Luciene, ela foi até a pronto socorro no dia 14 com fortes dores no abdômen e foi atendida por dois médicos de plantão quando solicitaram dois raixo x, um do abdômen e outro do tórax. O fato aconteceu por volta das 11:00 horas.

Por volta das 16:00 Luciene ainda afirmou que não fora atendida, passava por fortes dores desde a sexta feira e estava sem tomar qualquer medicação. Em seguida voltou a médico inicial quando ele falou que ela teria primeiro que curar de uma gripe. Hoje, terça feira, quando foi procurou pelos medicamentos, Luciene deixou o setor sem os remédios prescritos.

Após lido o relato pelo vereador Pedro Américo (PT), o líder do governo na Casa, o vereador João Paulo Pé Quente (DEM) disse que encaminharia a denúncia a secretaria municipal de saúde. Em contato com o secretário, Alessandro Gláucio, ele afirmou que apuraria o caso.

Fiscalização

O vereador Pedro Américo cobrou a contratação de vigias na policlínica. Segundo ele, um funcionário foi agredido com um soco e outro fisicamente.

Prefeitura responde

Nossa reportagem procurou a secretaria municipal para responder aos questionamentos de Luciene. “A paciente acima citada foi atendida pelos médicos plantonistas Dr. Wagner e Dra. Stephanny que solicitaram exames de RX para melhor investigação da queixa informada. Os exames não demonstraram alterações, ou seja, as imagens obtidas encontravam-se dentro dos padrões da normalidade. Avaliaram então não haver necessidade, no momento, de medicação parenteral. Sendo assim, foi prescrito medicação sintomática, por via oral. A paciente foi então liberada e orientada a retirar a medicação prescrita na Farmácia Central do Município”. Ainda segundo a gerência, “em razão do grande movimento na unidade e, devido à necessidade de alguns pacientes da realização de exames complementares diagnóstico, algumas pessoas sentem-se insatisfeitas com a “demora” de resultados dos mesmos. Todos sabemos que para a realização de exames é necessário um tempo entre a coleta, a preparação, interpretação e a confecção dos resultados”.

Quanto a falta de medicação e o fechamento da porta de entrada da Farmácia Central , seguem os devidos esclarecimentos.

Informamos que a Farmácia Central tem horário de início e encerramento das atividades. Quando do horário de encerramento do setor, a porta de entrada é fechada para organização das atividades e ainda assim, todos os pacientes que estão na sala de espera são atendidos, não importando a quantidade de pessoas que se encontram no local.

No caso específico da paciente acima citada, em momento algum, nos foi informado da dificuldade que ela enfrentava e quando do fechamento da porta, após as 16:00h, ela levantou e foi embora e não esperou o atendimento para dispensação da medicação, agindo inclusive de maneira desrespeitosa com os funcionários e pacientes que aqui estavam.

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