Maior do mundo: cidade de Minas produz queijo com mais de 2,7 toneladas

Cidade de Ipanema, no Vale do Rio Doce, teve mais um recorde de queijo gigante superado; festa também tem outras atrações como doce de leite e queimadinha

A cidade de Ipanema, no Vale do Rio Doce, quebrou novamente o próprio recorde de maior queijo minas do mundo, assim como o de maior doce de leite, títulos conquistados e superados há mais de dez anos. A tradicional delícia mineira foi apresentada durante a 13ª Festa do Queijo, realizada neste domingo (23/7), na Praça Coronel Calhau, no centro da cidade.

Desde 2011, a cidade realiza o desafio de produzir o maior queijo minas do mundo. Logo na estreia, o produto já chegou a 1.305 quilos. Pesado pelo Rank Brasil, representante do Livro dos Recordes no país, a produção deste ano tem medidas impressionantes: 2.727 quilos, superando o da última edição em 274 quilos. O recorde anterior havia sido conquistado no ano passado, quando o queijo produzido pesou 2.453 quilos.

Para fabricar a iguaria foram usados 28 mil litros de leite, 400 quilos de sal, além de coalho e fermento. O tempo de produção também superou a edição passada: foram 10 horas de trabalho, envolvendo 15 profissionais, e mais cinco dias na câmara de resfriamento, processo feito em uma empresa de laticínios.

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Depois de pesado, o queijo “desfilou” pelas ruas da cidade e, então, foi a vez das pessoas provarem a iguaria, dividida em pequenos pedaços e distribuída entre centenas de visitantes presentes no evento, na Praça Coronel Calhau. Este ano, a festa contou com a presença do governador de Minas Gerais Romeu Zema (Novo), e de outros políticos da região.

Festa tradicional

Cidade de Minas também tem o título de maior doce de leite do mundo(foto: Festa do Queijo/Divulgação)

A produção leiteira é a base da economia de Ipanema, cidade com aproximadamente 20 mil habitantes. A Festa do Queijo é um dos eventos tradicionais no calendário turístico regional, com atrações musicais, concursos gastronômicos, barracas de artesanatos, comidas típicas, e shows locais e de nível nacional. A celebração acontece todo ano, mas ficou suspensa em 2020 e 2021 devido à pandemia de COVID-19.

Além do tradicional queijo minas gigante, a festa também tem outras atrações de grandes proporções, o doce de leite, que entrou para o livro dos recordes em 2013, e também ampliou seu recorde nesta edição, saindo de 873 quilos no ano passado para 1.070 quilos em 2023. E a queimadinha -bebida mineira feita de leite caramelado-, produzida em um bule gigante, que somou novamente 1.200 litros.

Neste ano, pela primeira vez, os participantes do evento tiveram a oportunidade de comprar queijos em barracas com as produções locais de Ipanema. A iniciativa incentiva o trabalho dos produtores locais, além de aumentar o lucro das suas empresas, e oferecer aos visitantes uma gama maior de experiências gastronômicas.

História do maior queijo do mundo

Depois de pesado, o maior queijo do mundo “desfilou” pelas ruas da cidade de Ipanema e foi distribuído para a população(foto: Festa do Queijo/Divulgação)

A marca que estampa o rótulo do maior queijo do mundo é a Laticínios Dois Irmãos, fundada pelos irmãos João Batista Nascimento e José Nascimento. Filha de um dos donos e fundadores, Sarah Werneck caracteriza a empresa como “familiar e bem pequena”. De acordo com ela, os irmãos produzem em “menos quantidade, mas tudo com muita qualidade”.

Sarah conta que, antes de começar a produzir laticínios, os irmãos vendiam pasteis em frente a uma escola em Ipanema, e os alunos tinham liberdade para sair da escola e comprar os pasteis, até que a instituição decidiu manter as portas fechadas, impedindo os estudantes de sair para comprar os alimentos vendidos na porta.

Com isso, a venda dos pastéis diminuiu significativamente, e os irmãos precisaram pensar em outra fonte de renda. Assim, como um deles já havia trabalhado com a produção de laticínios antes, surgiu a ideia de começar a produzir, em casa, queijos para serem vendidos. Sarah afirma que “a produção era bem fundo de quintal”.

Recordes do queijo

  • 2023: 2.727 quilos
  • 2022: 2.453 quilos
  • 2019:2.284 quilos
  • 2018: 2.072 quilos
  • 2017: 1.980 quilos
  • 2016: 1.910 quilos
  • 2015: 1.810 quilos
  • 2014: 1.770 quilos
  • 2013: 1.600 quilos
  • 2012: 1.480 quilos
  • 2011: 1.305 quilos

Recordes do doce de leite

  • 2023: 1.070 quilos
  • 2022: 873 quilos
  • 2019: 828 quilos
  • 2018: 810 quilos
  • 2017: 608 quilos
  • 2016: 568 quilos
  • 2015: 517 quilos
  • 2014: 507 quilos
  • 2013: 302 quilos

FONTE ESTADO DE MINAS

Se o mineiro ama um queijinho, se souber do queijão Canastra vai pirar

Novidade em São Roque de Minas está dando o que falar: produtores premiados do queijo Canastra resolveram se juntar para produzir um queijo com 30 quilos

Se tem uma coisa que o mineiro ama de paixão é o queijo. Se forem os produzidos e premiados queijos da Região da Serra da Canastra, então, aí, nem se fala. Não bastasse consquistar, ano após ano, os melhores prêmios em concursos nacionais e no exterior, os produtores renomados de lá não param de inventar. No último fim de semana, foi produzido na cidade de São Roque de Minas o maior queijo da Canastra já visto. Foram usados 300 litros de leite e o queijo tem 500 milímetros de diâmetro.

Esse queijo gigante foi produzido para estudar como será o comportamento da cura, uma vez que é feito com a mesma massa de um queijo canastra comum. “Sabemos que cada queijo tem sua identidade, sabores e aromas bem diferentes, o tempo de cura, também influencia muito. Fizemos um experimento e queremos ver o resultado”, explica Jordane Macedo, diretor da Culturar e  ex-jurado no mundial do queijo em Araxá em 2021.

 Ivair José de Oliveira e Lúcia Oliveira, produtores premiados do queijo Canastra, resolveram se juntar a Jordane Macedo para produzir um queijo canastra com aproximadamente 30 quilos, batizado de “Canastra Imperial”.

Renomados produtores de queijo de São Roque de Minas se juntaram para produzir o Canastra Imperial, um queijo gigante de 30 kg(foto: Aprocan/Divulgação)

“Este queijo que fizemos é o menor, para termos referência para produzirmos um ainda maior ainda produzir este ano, em um evento na Serra da Canastra”, conta Jordane. Ele explica que os maiores produzidos até então são o queijo Canastra Real que tem cerca de 6kg, e o Capivara, que são usados 200 litros.

Para enriquecer ainda mais essa experiência, o amigo e chef Ivo Faria foi convidado para participar da ação e preparou uma receita usando o queijo do Ivair para celebrar este momento.

Vale ressaltar que o queijo do Ivair é premiado internacionalmente com medalha Super Ouro no Concurso Mundial da França em 2019 e 2021 (Mondial Du Fromage) e nacionalmente com 4 medalhas de Bronze e 1 de Prata no Concurso Prêmio Queijo Brasil. 

Estima-se que a cura desse queijo vai durar até seis meses. Serão vendidos cunhas dele e toda a renda será revertida para o Asilo José Moraes de Oliveira e Lar Maria Nolvinha da Costa de São Roque de Minas.

Rota do Queijo Canastra

De sabor marcante, bom para degustar com um bom vinho, o queijo Ivaí está na Rota do Queijo Canastra(foto: Aprocan/Divulgação)

Depois do sucesso que foi o evento do Made in Minas Gerais na Serra da Canastra, produzido pela Culturar em parceria com a Prefeitura, em comemoração aos 84 anos de São Roque de Minas em dezembro de 2022, foi criada a Rota do Queijo Canastra.

“Sempre que ia à região de São Roque de Minas, apesar de conhecer diversos produtores, procurava uma forma de visitar os que não tinha acesso ou ainda não conhecia. Foi dessa vontade e em poder compartilhar parte do meu saber e gerar a oportunidade ao turista, que juntamente com a Aprocam, selecionamos algumas  das dezenas de fazendas da região, para “culturar” a arte de fazer queijo.

Após o término do evento, Jordane colocou em prática o desejo de sinalizar bem a região e criou uma rota do queijo Made in Minas, que permite às pessoas se locomoverem facilmente.

“Criamos uma forma interativa de as pessoas se movimentarem na região e saber onde está o que procuram. É tudo interativo, a pessoa clica no número do mapa e logo abre o nome da fazenda produtora do queijo, horário de funcionamento e um link direto para navegação até onde deseja ir. É o resultado de um trabalho de pesquisa de várias pessoas, da minha paixão pela cultura gastronômica e das pessoas que cuidam deste tesouro mineiro”, completa Jordane.

Estão sendo instaladas dezenas de placas dentro do roteiro. Nelas contém um QR- Code, que de mesmo de dentro do carro o turista aponta a câmera do celular que já direciona para a rota do queijo. Saiba mais aqui

FONTE ESTADO DE MINAS

Queijaria de Ouro Preto conquista inédito Selo Arte

Apesar do pouco tempo de existência, o Queijo Inconfidentes, produzido em Outro Preto, na região Central de Minas, já vem conquistando um espaço diferenciado no mercado. A queijaria do casal Eduardo e Beatriz Pulier é a única do município a possuir o Selo Arte, que é concedido pelo Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) e permite a venda de produtos alimentícios artesanais para outros estados. Nessa trajetória, o casal de produtores tem contado com a assistência técnica da Emater-MG

Emater / Divulgação

Ao iniciar a produção de queijo, em 2019, Eduardo e Beatriz realizaram um desejo antigo e deram continuidade à tradição familiar. “Eu já era produtor de leite, mas de fim de semana. Ao realizar passeios pela Canastra, região de Araxá e Serro, me despertou essa paixão, essa vontade de fazer queijo artesanal, independente de resultados financeiros. Após todas as pesquisas e preparos pra isso, já começamos com registros no IMA e o Selo Arte’’, conta Eduardo. 

Desde o início, o casal contou com a Emater-MG para atingir seus objetivos. “O Eduardo nos procurou e nós o direcionamos para o departamento técnico da sede da empresa. A equipe o atendeu e orientou todos os trabalhos’’, explicou o extensionista do escritório da Emater-MG em Outro Preto, pertencente à unidade regional da empresa em Belo Horizonte, Wagner Henrique Pereira. 

O processo foi orientado e acompanhado pela coordenadora estadual de Agroindústria de Leite e Derivados da Emater-MG, Marciana de Souza Lima. “Realizamos uma primeira visita para ver qual a real demanda do produtor. No caso, foi a construção de uma queijaria de Queijo Minas Artesanal fora de regiões caracterizadas. Como ele já tinha uma construção, definimos por fazer apenas algumas adaptações. Foram realizadas várias reuniões e definimos o melhor possível, além de encaminhar os projetos para a regulamentação. Eduardo foi um exemplo, pois ele esperou para que tudo ficasse pronto nas documentações e só iniciou as obras depois da aprovação do IMA”.

Após se aposentar, Eduardo Pulier passou a se dedicar dedica exclusivamente à produção da iguaria. Ele e mais duas funcionárias produzem diariamente 20 peças do Queijo Inconfidentes. Já Beatriz Pulier divide seu tempo entre suas atividades como corretora de imóveis e o trabalho na queijaria. Ela é responsável pela gestão das redes sociais do Queijo Inconfidentes e pela recepção dos visitantes. 

Qualidade 

A qualidade do Queijo Inconfidentes é resultado dos cuidados com o rebanho leiteiro e a adoção de Boas Práticas na Fabricação (BPA) repassadas ao casal pelos extensionistas da Emater-MG. Todo este zelo fez com que a propriedade de Eduardo e Beatriz se tornasse uma Unidade Demonstrativa (UD). “A Emater-MG está usando muito o espaço para visitas, trazendo outros queijeiros para conhecer a estrutura da queijaria’’, diz a extensionista de Bem-estar Social em Ouro Preto, Regina Rodrigues. 

Para adquirir o Queijo Inconfidentes, basta entrar em contato com Eduardo e Beatriz por meio das redes sociais. Já quem é adepto do turismo de experiência também pode visitar a propriedade. “Criamos um roteiro em que a pessoa conhece toda a produção do queijo e, depois, na antiga construção de 1740, tem a oportunidade de fazer a degustação do queijo e de cafés especiais’’, detalha Eduardo. Conhecida como Sítio do Lobo, a propriedade é do século XVIII. Há pouco mais de 40 anos, o local foi comprado pela família de Beatriz. 

Fonte: Agência Minas

Codap concede 1º Selo Queijo Artesanal

Em solenidade realizada em 19 de janeiro, na sede da Associação Mineira de Municípios – AMM, em Belo Horizonte, em evento simultâneo com o Rio Grande do Sul foram entregues os primeiros Certificados de Queijo Artesanal do Brasil emitidos por municípios ou consórcios. A partir da nova legislação os municípios e os consórcios intermunicipais têm autonomia para conceder os Selos Arte e Selo Queijo Artesanal que autorizam a livre circulação em todo o território nacional.

Selo Queijo Artesanal é um certificado de identidade e qualidade, que amplia o comércio de produtos alimentícios elaborados de forma artesanal ampliando o mercado consumidor de local para nacional. O estado de Minas Gerais vem se consolidando como a Terra dos Melhores Queijos do Mundo e a nossa região abriga uma grande bacia leiteira e tem um grande número de produtores que podem se beneficiar dessa nova legislação.

O produtor de queijo, mesmo em pequena escala poderá vender seu produto dentro da legalidade, livrando-se das fiscalizações que, muitas vezes impediam sua principal fonte de renda. Tudo isso atendendo às normas de segurança alimentar.

Os produtores da região contam com o Serviço de Inspeção Municipal do Codap para terem toda a assessoria necessária para obterem a referida Certificação, emitida, agora, pelo próprio Consórcio Público para o Desenvolvimento do Alto Paraopeba, Codap.

Várias autoridades participaram da solenidade, dentre as quais, Secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Thales Fernandes, vice-presidente da AMM, Luiz Fernando Alves, O deputado Federal Zé Silva e o prefeito de Ouro Branco e presidente da Amalpa, Hélio Campos.

O Prefeito de Entre Rios de Minas e Presidente do Codap José Walter, falou em nome dos municípios mineiros produtores de queijo e entregou o Certificado Selo Queijo Artesanal aos produtores Helena Silva Melo e Gilbert José de Melo da queijaria “Queijo Cana Velha”, localizada no município de Entre Rios de Minas.

Helena Silva Melo da queijaria “Queijo Cana Velha” recebendo O Certificado de Queijo Artesanal das mãos do Sr. José Walter Resende Aguiar, Prefeito de Entre Rios de Minas e Presidente do Codap, e das mãos do Deputado Federal José Silva.

Queijo Canastra é considerado o melhor do mundo

O modo artesanal da fabricação foi registrado como patrimônio cultural imaterial brasileiro pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan)

O site TasteAtlas, especializado em ingredientes e receitas de todo o mundo, apontou o tradicional queijo mineiro Canastra como o melhor do planeta.

A lista com os 50 melhores queijos, segundo a audiência do site, foi divulgada na última segunda-feira (20/6).

O queijo, que leva o nome da Serra da Canastra, no Sudeste de Minas Gerais, foi mais bem avaliado que queijos famosos como o grana padano, pecorino e gorgonzola.

A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG), vinculada à Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), que presta serviço para produtores de queijos artesanais mineiros saudou o desempenho do produto.

Representante da Associação dos Produtores de Queijo da Canastra (Aprocam), Higor Douglas de Freitas, disse estar muito feliz com a conquista e que esse é um reconhecimento do trabalho dos produtores em entregar um produto de qualidade e explicou que “o TasteAtlas é como se fosse um guia de viagem semelhante ao nosso Guia Quatro Rodas”.

O Queijo Minas Artesanal é produzido a partir de leite de vaca cru, ordenhado na mesma propriedade onde fica a queijaria.

A iguaria, além de seu sabor especial, se destaca por ser um dos representantes mais típicos da história mineira, com seu modo de preparo sendo passado entre gerações.

O modo artesanal da fabricação foi registrado como patrimônio cultural imaterial brasileiro pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

O pódio foi completado com os queijos Kalathaki Limnou e Graviera Naxou provenientes da Grécia.

FONTE ESTADO DE MINAS

O paraíso do queijo, azeite, vinho, café e doces

(Por Arnaldo Silva) Queijo, vinho, azeite, café e doces, transforma Minas Gerais no paraíso gastronômico do Brasil. Nossa culinária é uma das mais diversificadas do mundo. Referência em todo o Brasil, a cozinha mineira é saborosa e atrai paladares de todo de todos os cantos do país. (na foto abaixo, de Rinaldo Almeida, Fazenda de Azeite em Maria da Fé MG)

Não só montanhas, estâncias hidrominerais, cachoeiras e arquitetura colonial que atraem turistas. A nossa culinária, com as centenas de festivais gastronômicos por todo o Estado, fomenta a economia e turismo no Estado. 

São mais de 300 anos de pura tradição e história. Além dos nossos saborosos e inigualáveis pratos, Minas Gerais sempre se destacou na produção de queijos e café de altíssima qualidade, se destacando no mundo inteiro. Recentemente, vinhos e azeites produzidos em Minas Gerais estão cada dia mais presentes nas mesas dos mineiros e também do brasileiro. 

Que o queijo mineiro é o melhor do Brasil isso todos sabem desde o século 18. De uns anos para cá os queijos mineiros vem recebendo premiações constantes, não só nacionais, mas internacionais, como aconteceu no Mondial du Fromage, a “Copa do Mundo dos queijos” realizada na França ano passado. Das 56 medalhas conquistadas por queijos brasileiros, 50 foram para queijos mineiros. (na foto acima, queijaria da Granparma, na Fazenda Malhada, em Cachoeira de Minas, Sul do Estado e na foto abaixo, do Luís Leite, a Fazenda Caxambu, em Sacramento, no Triângulo Mineiro, que produz um dos mais premiados queijos do Brasil, inclusive no Mondial Du Fromage)         

Os queijos premiados de Minas estão presentes em várias cidades, por todas as regiões mineiras podendo, ser encontrado em Araxá, Serra do Salitre e Sacramento no Alto Paranaíba/Triângulo Mineiro; São Roque de Minas, Medeiros, Delfinópolis, Bambuí, Vargem Bonita, Tapiraí e Piumhi na Serra da Canastra; Barbacena no Campo das Vertentes; Alagoa, Aiuruoca e Cruzília no Sul de Minas; Datas, Serro e Diamantina no Jequitinhonha. Além de experimentar os deliciosos queijos, o turista pode desfrutar das belezas arquitetônicas e naturais dessas cidades, todas com belíssimos atrativos culturais, arquitetônicos e naturais, bem como bons restaurantes, hotéis e pousadas. 

Minas é o maior produtor de leite do Brasil, segundo dados do IBGE, divulgados em 2019, Minas lidera a produção nacional de leite, com 9,8 bilhões de litros de leite por ano, seguido de Paraná com 4,4 bilhões e em terceiro, Rio Grande do Sul com 4,2 bilhões. (foto acima Eramos Pereira/Epamig) Boa parte desse leite vai para a produção de queijos. Minas é o maior produtor de queijos do Brasil e o sexto maior produtor de queijos do mundo e também de doces, principalmente doce de leite.

Por todos os municípios mineiros, você encontra doces caseiros e industriais. Os mais famosos doces de leite do Estado são: Doce Viçosa, de Viçosa e Ubari, de Ubá, Sabores do Grama, de Santo Antônio do Grama, na Zona da Mata, Reserva de Minas, de Machado, Ercila de Itanhandu, Tatitânia, Boreal de Rio Pomba, Majestic de Alfenas no Sul do Estado, Nevada de Carmópolis de Minas, no Oeste do Estado; Rancho Paraíso de Itaguara e Doces Antunes, de Moeda MG (na foto acima, doce de leite caseiro feito pela Regina Kátia/@reginasfarm)

Tiradentes no Campo das Vertentes (na foto acima de César Reis) e Araxá no Alto Paranaíba se destacam na produção de doces diversos em Minas Gerais. A primeira é uma das mais belas cidades históricas do Brasil. 

Já Araxá (na foto acima de Celso Flávio), famosa por seu queijo, pelas cervejas artesanais, por sua famosa culinária, por suas águas radioativas, pelo Grande Hotel, pela história de Dona Beja e suas belezas naturais. 

Outro destaque mineiro é o azeite e suas fazendas produtores. (foto acima de Eramos Pereira/Epamig) Há mais de 70 anos, pesquisadores da Epamig (Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais) em Maria da Fé, no Sul de Minas, vêm trabalhando no desenvolvimento do cultivo de oliveiras em Minas Gerais, obtendo resultados impressionantes. Nossos azeites vêm conquistando mercados e premiações nacionais e internacionais, sendo comparados aos tradicionais azeites gregos, portugueses e italianos pela qualidade e baixa acidez. 

As cidades com destaque na produção de azeites no Estado estão concentradas na região Sul de Minas, precisamente na Serra da Mantiqueira. São belíssimas e acolhedoras cidades, muitas delas pacatas e pitorescas, destaques também no turismo ecológico e gastronômico. Cidades como Andradas e Poços de Caldas, tem azeites premiados, bem como Alagoa, Aiuruoca (na foto acima de Marlon Arantes), Delfim Moreira, Cristina, Maria da Fé e Itanhandu. 

Minas Gerais também é pioneira na produção de azeite de abacate, produzido pela empresa Paraíso Verde, com produção centrada em São Sebastião do Paraíso, no Sudoeste do Estado. 

A terra da cachaça, também produz vinhos e de qualidade. Aliás, vinho foi a primeira bebida a ser produzida em Minas Gerais. A bebida foi introduzida em nossas terras pelos portugueses no século 18. Com a descoberta de diamantes na região, consideráveis números de portugueses vieram para a região de Diamantina (na foto acima de Giselle Oliveira). Importar a bebida da Europa naquela época era bem difícil, a solução foi plantar uva e produzir vinhos. Diamantina com seus mais de 1280 metros de altitude se tornou propícia para a produção de vinhos finos, de excelente qualidade. 

Os vinhos de altitude de Diamantina são finos e de alta qualidade (na foto acima alguns dos rótulos de vinhos diamantinenses – Foto Avodaj/Divulgação), como o vinho Quinta D´Alva, Vindiminas, Diamante das Minas, Vesperata, dentre outros rótulos produzidos pelas seis vinícolas existentes no município atualmente. Além da beleza arquitetônica da cidade patrimônio cultural da humanidade, o turista poderá desfrutar da excelente culinária e artesanato local, típicos de Minas Gerais. 

Tradicionalmente, o Sul de Minas se destaca na produção de vinhos. (na foto acima, Vinícola Fidêncio em Bueno Brandão MG) Introduzida na região por imigrantes italianos, a bebida vem crescendo em produção e qualidade, sendo essa qualidade reconhecida em diversas premiações, nacionais, quanto internacionais, como a recente premiação internacional, conquista em Londres, pelo Vinho Maria Maria de Três Pontas. Andradas, Andrelândia, Cordislândia e Caldas são outras cidades que se destacam na produção de vinhos finos de qualidade. Caldas, por sinal, é uma das mais antigas cidades do Sul de Minas, estância hidromineral, conta com uma riquíssima culinária, sendo destaque, a famosa Festa do Biscoito, que acontece sempre nos fins de semana no mês de julho. 

Na região central de Minas, a 120 km de Belo Horizonte, a histórica cidade de Santana dos Montes (na foto acima do César Reis), produz cerveja artesanal e vinho de qualidade, em suas fazendas centenárias. Destaque para o vinho Dos Montes, produzido na Fazenda Guarará, com uvas cultivadas na própria fazenda. 

Em Sabará, cidade histórica pertinho de BH e Catas Altas (na foto acima de Thiago Andrade/@thiagotba82), outra cidade história, a 120 km da capital, na Serra do Espinhaço, é produzida o famoso vinho de jabuticaba, tinto suave, de mesa e seco. O festival de vinho de Catas Altas, que acontece sempre em maio, é um dos mais importantes e tradicionais festivais gastronômicos mineiros. 

Outra bebida famosa em Minas, produzida em todas as cidades mineiras é o licor. Em Itaipé, no Vale do Mucuri é bebida é uma das mais tradicionais no Estado. São licores de todos os sabores, com destaque para os produzidos com frutos nativos de Minas Gerais. 

E agora a mais famosa bebida mineira: o café. (fotografia acima de Chico do Vale) Minas Gerais é o maior produtor de café do Brasil. Nosso Estado sozinho produz sozinho mais de 50% de todo o café nacional e por esse motivo, nossos cafés são os mais premiados do Brasil, bem como reconhecido como um dos melhores cafés do mundo. 

As cidades produtoras de café que se destacam em Minas Gerais são: Cristina, Ervália, Campos Gerais, Três Pontas, Muzambinho, Conceição das Pedras, Paraisópolis, Jesuânia, Lambari, Dom Viçoso, Pedralva, Carmo de Minas e Guaxupé no Sul de Minas.

Diamantina, Montes Claros, Buritizeiro, Presidente Kubistchek, Medina, Ladainha, Pedra Azul, Nanuque, Felício dos Santos, Salinas, Turmalina, Teófilo Otoni, Serro, Gouveia, Santa Maria do Salto, Malacacheta,  Angelândia, Mutum, Carangola e Inhapim no Vale do Jequitinhonha, Mucuri, Vale do Rio Doce e Norte de Minas. (na foto acima do Sérgio Mourão, cafezal em Angelândia MG)         

Patrocínio, Monte Carmelo, Araguari, Patos de Minas, Campos Altos, Serra do Salitre, São Gotardo, Araxá e Carmo do Paranaíba no Alto Paranaíba/Triângulo Mineiro.         

Unaí no Noroeste de Minas, é um dos grandes destaques na produção de cafés de qualidade, bem como os tradicionais cafés da Zona da Mata Mineira, destacando os cafés produzidos em Viçosa, Manhumirim, Muriaé, Araponga, Alto Jequitibá, Espera Feliz e Alto Caparaó, cidades tradicionais na produção de café, com premiações nacionais e internacionais. 

Vindo às Minas Gerais, curta nossas belezas naturais como rios, cachoeiras e montanhas, como a Pedra do Pedrão, em Pedralva, no Sul de Minas, (na foto acima de Rinaldo Almeida). Se delicie com a qualidade das águas das estâncias hidrominerais. Vivencie nossa história, com a beleza de nossa arquitetura colonial. Volte ao passado, andando de Maria Fumaça, aventure-se pelas trilhas e montanhas mineiras, mas conheça nossos vinhos, licores, cafés, queijos, e azeites. (na foto abaixo de Giseli Jorge, terreiro de café em Andradas MG, Sul de Minas)

As fazendas produtivas de azeites, queijos, doces, vinhos e cafés, em sua maioria, recebem visitantes para conhecerem e degustarem seus vinhos, azeites, queijos e cafés.

FONTE CONHEÇA MINAS

È da região o melhor queijo de Minas ao vencer concurso

Queijaria Qverte, de Entre Rios de Minas, ficou em 3º lugar na região não caracterizada e produz o 1º queijo orgânico do Brasil

O queijo Jacuba, produzido por Maria Teresa Viana Boari, do município de Coronel Xavier Chaves, na região do Campo das Vertentes, foi o vencedor do 13º Concurso Estadual do Queijo Minas Artesanal. O evento virtual foi transmitido ao vivo pelo.

O melhor Queijo Minas Artesanal do Estado em 2021, segundo os jurados do concurso, se destacou pelo aroma agradável e pelo sabor adocicado, além de excelente textura. No julgamento às cegas, realizado no dia 6 de outubro, no Restaurante Escola do Senac Minas, o produto alcançou 1.029,9 pontos no quesito sabor e aroma, de um total de 1.225 pontos. A pontuação total foi de 2.964,8 pontos, de 3.500 pontos distribuídos pelo grupo de 35 jurados. “Muita gratidão, porque é muito trabalho envolvido. É muito difícil chegar aqui, mas a gente conquistou”, comemorou a produtora Maria Teresa.

Os segundo e terceiro lugares da competição foram para queijos da região de Araxá, produzidos, respectivamente, por Reginaldo José Lemos, do município de Santa Juliana, e por Reinaldo Antônio de Lima, do município de Araxá.
O Queijo Minas Artesanal é produzido a partir de leite de vaca cru, ordenhado na mesma propriedade onde fica a queijaria. A iguaria, além de seu sabor especial, se destaca por ser um dos representantes mais típicos da história mineira, com seu modo de preparo sendo passado entre gerações. O modo artesanal da fabricação foi registrado como patrimônio cultural imaterial brasileiro pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

Para conferir a lista dos campeões estaduais e regionais, clique aqui.

Competição

Neste ano, disputaram o título de melhor do estado 132 queijos, das oito regiões caracterizadas como produtoras do Queijo Minas Artesanal (Araxá, Campo das Vertentes, Canastra, Cerrado, Serras da Ibitipoca, Serra do Salitre, Serro e Triângulo Mineiro).

Entre Rios de Minas

A comissão organizadora recebeu também inscrições dos municípios de São João Evangelista, Guanhães, Entre Rio de Minas e Porteirinha, que estão fora das regiões caracterizadas, mas todos são registrados junto ao Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA).

A produtora Andrea Prado Bicalho, das Queijaria Qverte, de Entre Rios de Minas, ficou em 3º lugar. Ele é o primeiro Queijo Minas Artesanal orgânico do Brasil.

O Concurso Estadual do Queijo Minas Artesanal é promovido pelo Governo do Estado, por meio da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG), vinculada à Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, com o objetivo de estimular a produção de queijos de qualidade, promover a divulgação entre consumidores e incentivar a legalização das queijarias.

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