Exclusivo: 1,5 milhão de armas particulares no Brasil — 45% do total — estão com registros vencidos

O prazo dos registros legais de armamento por civis, segundo o governo federal, é de 10 anos

O Brasil tem, ao menos, 1,5 milhão de armas particulares com registros vencidos. Isso corresponde a 45% do total do armamento civil monitorado pela Polícia Federal (PF). Os dados constam de um levantamento da corporação divulgado por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI) ao qual a Itatiaia teve acesso.

Segundo o documento, são 3.366.139 de armas registradas por civis no país. Desse total, 1.530.545 estão com cadastros vencidos.

O prazo dos registros legais de armas de fogo, segundo o governo federal, é de 10 anos. Os proprietários podem mantê-las exclusivamente no interior de suas casas ou em seus locais de trabalho.

Para renovar o registro é necessário comprovar a idoneidade do cidadão com apresentação de certidões negativas de antecedentes criminais fornecidas pela Justiça Federal, Estadual, Militar e Eleitoral. O proprietário não pode responder a inquérito policial ou processo criminal.

Além disso, os donos das armas devem apresentar documento comprobatório de ocupação lícita e de residência certa e comprovar capacidade técnica e de aptidão psicológica para o manuseio dos produtos.

FONTE ITATIAIA

Conheça a cidade de MG que está há 7 anos sem registrar um crime violento

Município Sul de Mnas possui quase 2 mil habitantes e não registra crimes violentos desde 2016. Veja a lista das 99 cidades mineiras que não registraram nenhum crime violente em 2023

Há sete anos sem registrar um crime violento, a cidade de Serranos, na região Sul de Minas Gerais, é considerada a mais segura do estado em um levantamento feito pela Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp-MG). Outros 99 municípios não tiveram nenhuma ocorrência de criminalidade violenta em 2023.

Divulgado nesta quinta-feira (16/11), o levantamento do Observatório de Segurança Pública aponta as cidades que estão no topo do ranking quando o assunto é criminalidade zero. De janeiro a outubro deste ano, 99 municípios, espalhados por todo o estado, não registraram nenhum roubo, homicídio, estupro ou qualquer outra ocorrência violenta. Em 2022, foram 22 cidades incluídas na lista.

Com uma população de aproximadamente 2 mil pessoas, Serranos é o município mineiro que está há mais tempo sem registro de crimes com o emprego de violência, sendo o último caso uma tentativa de estupro em fevereiro de 2016. Desde então, já são 92 meses sem qualquer crime com uso de violência.

Quem saiu da cidade e voltou destaca a segurança do município. É o caso da veterinária Luana Tamara Oliveira, de 28 anos, que foi estudar no Rio de Janeiro. “Estou realizando meu sonho de trabalhar aqui como veterinária. Tenho muitos pacientes em Serranos e em outros municípios da região. Tinha a vontade de ajudar os animais e a população como um todo”, conta. “São vários os motivos para estar aqui: a minha família, essa tranquilidade, as pessoas se conhecem, se cumprimentam e conversam. Os problemas são resolvidos com uma boa conversa e temos, também, o apoio dos militares do destacamento da Polícia Militar, sempre presentes na área”, relata a jovem serranense de coração.

Levantamento da Sejusp

A Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública monitora e publica mensalmente, na página Dados Abertos de seu site, os índices de criminalidade de todo o estado.

O levantamento divulgado nesta quinta-feira mostra que, em todo o estado, a criminalidade violenta reduziu 14,6%, entre janeiro e outubro deste ano, na comparação com o mesmo período do ano passado. Minas registrou 26.251 ocorrências em 2023, contra 30.737 em 2022 (janeiro a outubro).

A Sejusp considera criminalidade violenta os seguintes crimes: homicídio tentado e consumado; roubo tentado e consumado; estupro tentado e consumado; estupro de vulnerável tentado e consumado; extorsão tentada e consumada; extorsão mediante sequestro consumada; e sequestro e cárcere privado tentado e consumado.

O secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública, Rogério Greco, explica que, em breve, novos bancos de dados também estarão disponíveis para consulta da população. “A transparência é uma premissa importantíssima para nossa gestão e estamos trabalhando para ampliar cada vez mais o leque de dados divulgados todos os meses. As estatísticas permitem uma análise mais clara da criminalidade em todo o estado e com base nisso conseguimos traçar, de forma integrada com as demais forças de segurança, as melhores estratégias para aumentar a segurança de toda a nossa população”, afirma. O secretário ressalta ainda que o índice zero de criminalidade nos 99 municípios é motivo de orgulho para a Sejusp. “Mas queremos, e vamos melhorar ainda mais esse ranking”.


Veja a lista das 99 cidades que não registraram crimes violentos em 2023:

  1. São Sebastião do Rio Preto
  2. Santa Rita do Ibitipoca
  3. Quartel Geral
  4. Silvanópolis
  5. Rochedo de Minas
  6. Tocos do Moji
  7. Queluzito
  8. Sapucaí-Mirim
  9. Tapiraí
  10. Santa Rosa da Serra
  11. Santana do Deserto
  12. São João do Oriente
  13. Senhora de Oliveira
  14. Santana do Jacaré
  15. Toledo
  16. Piau
  17. São Geraldo do Baixo
  18. Senador Cortes
  19. Ponto Chique
  20. Wenceslau Braz
  21. Tumiritinga
  22. São Roque de Minas
  23. Presidente Kubitschek
  24. Volta Grande
  25. São José da Varginha
  26. São José do Alegre
  27. São Felix de Minas
  28. Olímpio Noronha
  29. Ibiracatu
  30. Itamarati de Minas
  31. Glaucilândia
  32. Laranjal
  33. Paineiras
  34. Materlândia
  35. Inconfidentes
  36. Francisco Badaró
  37. Mendes Pimentel
  38. Liberdade
  39. Itutinga
  40. Gonçalves
  41. Lagoa Dourada
  42. Juvenília
  43. Ibitiúra de Minas
  44. Goiana
  45. Juramento
  46. Lamim
  47. Novorizonte
  48. Medeiros
  49. Olaria
  50. Desterro do Melo
  51. Delfinópolis
  52. Carmésia
  53. Albertina
  54. Carvalhos
  55. Consolação
  56. Campanário
  57. Cana Verde
  58. Campo Azul
  59. Alvarenga
  60. Crucilândia
  61. Desterro de Entre-Rios
  62. Cruzeiro da Fortaleza
  63. Bias Fortes
  64. Berilo
  65. Conceição de Ipanema
  66. Aracitaba
  67. Cachoeira Dourada
  68. Alagoa
  69. Cordislândia
  70. Felisburgo
  71. Bertópolis
  72. Datas
  73. Serranos
  74. Grupiara
  75. Conceição das Pedras
  76. Caranaíba
  77. Passabem
  78. Ibituruna
  79. Piedade do Rio Grande
  80. Pedro Teixeira
  81. Biquinhas
  82. Pintopólis
  83. Taparuba
  84. Santo Antônio do Rio Abaixo
  85. Vargem Bonita
  86. Serra da Saudade
  87. Seritinga
  88. Monjolos
  89. Paiva
  90. Machacalis
  91. Cristina
  92. Conseição da Barra de Minas
  93. Delfim Moreira
  94. Dom Vicoso
  95. Doresópolis
  96. Cachoeira Dourada
  97. Caiana
  98. Douradoquartia
  99. Berizal

FONTE ESTADO DE MINAS

Conheça a cidade de MG que está há 7 anos sem registrar um crime violento

Município Sul de Mnas possui quase 2 mil habitantes e não registra crimes violentos desde 2016. Veja a lista das 99 cidades mineiras que não registraram nenhum crime violente em 2023

Há sete anos sem registrar um crime violento, a cidade de Serranos, na região Sul de Minas Gerais, é considerada a mais segura do estado em um levantamento feito pela Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp-MG). Outros 99 municípios não tiveram nenhuma ocorrência de criminalidade violenta em 2023.

Divulgado nesta quinta-feira (16/11), o levantamento do Observatório de Segurança Pública aponta as cidades que estão no topo do ranking quando o assunto é criminalidade zero. De janeiro a outubro deste ano, 99 municípios, espalhados por todo o estado, não registraram nenhum roubo, homicídio, estupro ou qualquer outra ocorrência violenta. Em 2022, foram 22 cidades incluídas na lista.

Com uma população de aproximadamente 2 mil pessoas, Serranos é o município mineiro que está há mais tempo sem registro de crimes com o emprego de violência, sendo o último caso uma tentativa de estupro em fevereiro de 2016. Desde então, já são 92 meses sem qualquer crime com uso de violência.

Quem saiu da cidade e voltou destaca a segurança do município. É o caso da veterinária Luana Tamara Oliveira, de 28 anos, que foi estudar no Rio de Janeiro. “Estou realizando meu sonho de trabalhar aqui como veterinária. Tenho muitos pacientes em Serranos e em outros municípios da região. Tinha a vontade de ajudar os animais e a população como um todo”, conta. “São vários os motivos para estar aqui: a minha família, essa tranquilidade, as pessoas se conhecem, se cumprimentam e conversam. Os problemas são resolvidos com uma boa conversa e temos, também, o apoio dos militares do destacamento da Polícia Militar, sempre presentes na área”, relata a jovem serranense de coração.

Levantamento da Sejusp

A Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública monitora e publica mensalmente, na página Dados Abertos de seu site, os índices de criminalidade de todo o estado.

O levantamento divulgado nesta quinta-feira mostra que, em todo o estado, a criminalidade violenta reduziu 14,6%, entre janeiro e outubro deste ano, na comparação com o mesmo período do ano passado. Minas registrou 26.251 ocorrências em 2023, contra 30.737 em 2022 (janeiro a outubro).

A Sejusp considera criminalidade violenta os seguintes crimes: homicídio tentado e consumado; roubo tentado e consumado; estupro tentado e consumado; estupro de vulnerável tentado e consumado; extorsão tentada e consumada; extorsão mediante sequestro consumada; e sequestro e cárcere privado tentado e consumado.

O secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública, Rogério Greco, explica que, em breve, novos bancos de dados também estarão disponíveis para consulta da população. “A transparência é uma premissa importantíssima para nossa gestão e estamos trabalhando para ampliar cada vez mais o leque de dados divulgados todos os meses. As estatísticas permitem uma análise mais clara da criminalidade em todo o estado e com base nisso conseguimos traçar, de forma integrada com as demais forças de segurança, as melhores estratégias para aumentar a segurança de toda a nossa população”, afirma. O secretário ressalta ainda que o índice zero de criminalidade nos 99 municípios é motivo de orgulho para a Sejusp. “Mas queremos, e vamos melhorar ainda mais esse ranking”.


Veja a lista das 99 cidades que não registraram crimes violentos em 2023:

  1. São Sebastião do Rio Preto
  2. Santa Rita do Ibitipoca
  3. Quartel Geral
  4. Silvanópolis
  5. Rochedo de Minas
  6. Tocos do Moji
  7. Queluzito
  8. Sapucaí-Mirim
  9. Tapiraí
  10. Santa Rosa da Serra
  11. Santana do Deserto
  12. São João do Oriente
  13. Senhora de Oliveira
  14. Santana do Jacaré
  15. Toledo
  16. Piau
  17. São Geraldo do Baixo
  18. Senador Cortes
  19. Ponto Chique
  20. Wenceslau Braz
  21. Tumiritinga
  22. São Roque de Minas
  23. Presidente Kubitschek
  24. Volta Grande
  25. São José da Varginha
  26. São José do Alegre
  27. São Felix de Minas
  28. Olímpio Noronha
  29. Ibiracatu
  30. Itamarati de Minas
  31. Glaucilândia
  32. Laranjal
  33. Paineiras
  34. Materlândia
  35. Inconfidentes
  36. Francisco Badaró
  37. Mendes Pimentel
  38. Liberdade
  39. Itutinga
  40. Gonçalves
  41. Lagoa Dourada
  42. Juvenília
  43. Ibitiúra de Minas
  44. Goiana
  45. Juramento
  46. Lamim
  47. Novorizonte
  48. Medeiros
  49. Olaria
  50. Desterro do Melo
  51. Delfinópolis
  52. Carmésia
  53. Albertina
  54. Carvalhos
  55. Consolação
  56. Campanário
  57. Cana Verde
  58. Campo Azul
  59. Alvarenga
  60. Crucilândia
  61. Desterro de Entre-Rios
  62. Cruzeiro da Fortaleza
  63. Bias Fortes
  64. Berilo
  65. Conceição de Ipanema
  66. Aracitaba
  67. Cachoeira Dourada
  68. Alagoa
  69. Cordislândia
  70. Felisburgo
  71. Bertópolis
  72. Datas
  73. Serranos
  74. Grupiara
  75. Conceição das Pedras
  76. Caranaíba
  77. Passabem
  78. Ibituruna
  79. Piedade do Rio Grande
  80. Pedro Teixeira
  81. Biquinhas
  82. Pintopólis
  83. Taparuba
  84. Santo Antônio do Rio Abaixo
  85. Vargem Bonita
  86. Serra da Saudade
  87. Seritinga
  88. Monjolos
  89. Paiva
  90. Machacalis
  91. Cristina
  92. Conseição da Barra de Minas
  93. Delfim Moreira
  94. Dom Vicoso
  95. Doresópolis
  96. Cachoeira Dourada
  97. Caiana
  98. Douradoquartia
  99. Berizal

FONTE ESTADO DE MINAS

‘Caixa preta da Terra’ pretende registrar momentos finais do planeta

Todos os voos comerciais têm seus dados armazenados. Cada puxão no manche e cada ajuste do acelerador são devidamente registrados por um pequeno dispositivo de gravação escondido na cauda da aeronave. É a conhecida “caixa preta”, que as equipes de busca e resgate examinam para verificar os detalhes de qualquer incidente de aviação. Suas observações são um relato claro de como todo o voo se sucedeu.

No próximo ano, nosso planeta também deverá ter um desses gravadores de desastres. Chamado de Caixa Preta da Terra, o projeto tem como objetivo registrar meticulosamente cada passo rumo à morte de nosso planeta.

Caixa Preta da Terra vai registrar todos os passos rumo ao fim do planeta. Imagem: Earth’s Black Box

“A menos que transformemos dramaticamente nosso modo de vida, as mudanças climáticas e outros perigos causados ​​pelo homem farão com que nossa civilização desmorone”, diz o site da Caixa Preta da Terra.

Com o tamanho aproximado de um ônibus escolar, a abóbada movida a energia solar será envolta em aço de 7,5 centímetros de espessura projetado para resistir a catástrofes, assim como a caixa preta de um avião é construída para resistir a impactos. 

E da mesma maneira que uma caixa preta fica escondida na parte mais segura de um avião, a Caixa Preta da Terra será colocada no local mais seguro da Terra, que, na visão de seus cientistas, é a Tasmânia. Segundo reportagem da ABC News Australia, quando estiver online, a Caixa Preta da Terra estará cheia de discos rígidos gravando e armazenando informações relacionadas ao clima. 

Esse projeto, que é uma colaboração entre a Universidade da Tasmânia, uma empresa de comunicação chamada Clemenger BBDO e um coletivo de arte conhecido como Glue Society, está programado para começar a ser construído no início de 2022. 

Dados mais importantes da trajetória do planeta ficarão registrados na Caixa Preta da Terra

De acordo com os pesquisadores, o dispositivo irá coletar medições de temperatura, dados de acidificação do oceano, dados sobre o uso da terra, gastos militares, consumo de energia e crescimento da população humana.

Ele também coletará manchetes de notícias, postagens em mídias sociais e informações de conferências importantes sobre mudança climática entre chefes de estado. 

As imagens conceituais mostram uma estrutura angular nítida alinhada com painéis solares e situada em um afloramento rochoso em um deserto remoto. Seus ângulos severos sugerem algo sobrenatural que contrastará com a rocha desgastada da paisagem. 

Sua intenção é ser um observador silencioso, constantemente absorvendo informações, para “fornecer um relato imparcial dos eventos que levaram à morte do planeta, responsabilizar as gerações futuras e inspirar ações urgentes”, de acordo com seu site.

“A ideia é que se a Terra cair como resultado da mudança climática, o dispositivo de gravação indestrutível estará lá para quem sobrar aprender com isso”, disse Jim Curtis, diretor executivo de criação da Clemenger BBDO.

Embora sua utilidade para a humanidade pós-apocalíptica seja uma questão em aberto, seu valor no futuro imediato é mais facilmente avaliado. Segundo o site Live Science, apesar de a construção do projeto ainda não ter começado, seus algoritmos já estão trabalhando arduamente em um teste beta que pode ser observado no site.

Em todos os momentos, os dados contidos na Caixa Preta da Terra estarão disponíveis publicamente como uma cápsula do tempo de informações climáticas. 

Chega a nós em um momento em que o planeta está a caminho de enfrentar um aumento de 2,7ºC nas temperaturas globais em relação aos níveis pré-industriais. Os mantos de gelo estão se desestabilizando, a água doce está se tornando escassa e um número recorde de espécies está se extinguindo, de acordo com vários estudos.

Embora alguns possam enxergar o projeto como um monumento ao pessimismo climático, “a intenção clara dessa caixa preta não é simplesmente registrar nossa desgraça iminente, mas, em vez disso, ajudar a nos desviar dela”, dizem seus criadores. 

FONTE OLHAR DIGITAL

Miguel e Helena lideram ranking de nomes mais comuns no Brasil em 2021

A lista de nomes mais comuns registrados no país em 2021, divulgada pela Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen Brasil), mostrou que Miguel (com 28.301 registros), entre os homens, e Helena (com 21.890 registros), entre as mulheres, foram os mais escolhidos.

Este é o segundo ano consecutivo que tais nomes lideram o ranking. No entanto, a Arpen destaca que um novo rol de preferidos começou a se destacar entre os registros. É o caso de Gael, que até 2019 não estava na lista dos 50 nomes mais escolhidos e, em 2020, passou a ocupar a 10ª posição da lista. Em 2021, Gael já é o terceiro nome mais escolhido entre os meninos.

Outro exemplo que começou a se destacar na lista foi Theo, que estava na 36ª posição em 2019, em sexto no ano seguinte e agora está na sétima colocação. De acordo com a Arpen, novas tendências como Noah, Ravi, Isaac e Anthony começaram a aparecer na lista dos 50 mais comuns entre os meninos.

Entre as mulheres, a associação observou o aparecimento de nomes curtos e bíblicos na lista dos 50 mais comuns, com Eloa e Liz, pela primeira vez, ranqueados entre os nomes mais buscados.

Depois de Helena, o primeiro nome feminino do ranking é Alice, seguido de Laura, Maria Alice, Valentina e Heloísa.

Sophia, Maite e Antonella despontam como novidades do rankeamento.

Ao todo, foram 7.658 Cartórios de Registro Civil brasileiros, presentes nas 5.570 cidades do país, responsáveis por registrar os nascimentos dos quase 2,5 milhões de recém-nascidos neste ano.

10 nomes mais frequentes 

Miguel – 28.301

Arthur – 26.655

Gael – 23.973

Heitor – 22.368

Helena – 21.890

Alice – 20.381

Theo – 19.863

Laura – 18.448

Davi – 18.304

Gabriel – 17.159

10 nomes masculinos mais frequentes

Miguel – 28.301

Arthur – 26.655

Gael – 23.973

Heitor – 22.368

Theo – 19.853

Davi – 18.304

Gabriel – 17.159

Bernardo – 15.935

Samuel – 15.563

João Miguel -13.254

10 nomes femininos mais frequentes

Helena – 21.890

Alice – 20.381

Laura – 18.448

Maria Alice – 14.677

Valentina – 11.643

Heloísa – 11.355

Maria Clara -10.980

Maria Cecília – 10.850

Maria Julia – 10.235

Sophia – 10.163

Fonte: Agência Brasil

MG teve sete mortes e mais de 80 acidentes em rodovias no feriado

Minas teve 83 acidentes de trânsito e sete mortes em rodovias entre os dias 12 e 15 de novembro, período do feriado prolongado da Proclamação da República. Os dados foram divulgados pela Polícia Militar Rodoviária (PMRv) nesta terça-feira (16). Os números da operação “Rota Segura – Feriado Prolongado” apontam que 28 dos acidentes registrados não tiveram vítimas.

Ao todo, foram abordadas mais de 22 mil pessoas e mais de 19 mil veículos foram fiscalizados. Foram recolhidas 354 carteiras de habilitação e efetuadas 132 prisões por embriaguez ao volante. A operação cobriu cerca de 33 mil km de rodovias em todo o Estado.

Veja o balanço completo:

– 28 acidentes de trânsito sem vítima;

– 55 acidentes de trânsito com vítima;

– 7 vítimas fatais;

– 17 armas de fogo apreendidas;

– 584 ocorrências de condutores que não possuíam CNH;

– 132 prisões por embriaguez ao volante;

– 16 mandados de prisão cumpridos;

– 354 CNHs recolhidas;

– 29 veículos produto de roubo/furto recuperados, com prisão do autor;

– 12 ocorrências de tráfico de drogas;

– 93 ocorrências de posse de drogas para uso/consumo;

– 180 veículos removidos por irregularidades administrativas;

– 3.463 testes de etilômetro realizados;

– 22.536 pessoas abordadas;

– 19.219 veículos fiscalizados.

Fonte: Hoje em Dia

Covid-19: como se determina o fim de uma pandemia

A notícia de que São Paulo e outros oito Estados não registraram nenhuma morte por covid-19 na segunda-feira (8/11) foi recebida com muita comemoração e otimismo

Embora o acontecimento seja simbólico e reforce a melhora contínua da pandemia no país durante os últimos meses, especialistas ouvidos pela BBC News Brasil entendem que é preciso colocar o fato em perspectiva e ter em mente que ainda há um longo caminho a ser percorrido antes de decretar o fim da crise sanitária.

“Estamos de fato na melhor fase desde o início de 2021, com um decréscimo imenso em casos, hospitalizações e óbitos. Mas os anúncios de que ninguém morreu de covid-19 devem ser analisados com cautela, até porque existe um atraso nas notificações”, pondera o médico Guilherme Werneck, membro da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco).

“E é preciso deixar claro que o fim da pandemia, quando realmente chegarmos lá, não significará o fim da covid”, completa o profissional da saúde, que também é professor do Instituto de Medicina Social da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj).

O virologista Paulo Eduardo Brandão, da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo (USP), concorda. “Com base no que sabemos sobre outros tipos de coronavírus, é provável que o Sars-CoV-2 [o responsável pela pandemia atual] se atenue com o passar dos anos e se torne um causador de resfriado comum. Mas a atual reemergência de casos na Europa mostra que ainda estamos longe disso”, analisa.

Já a médica Lucia Pellanda, professora de epidemiologia e reitora da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre, destaca a importância da saúde coletiva e o caráter global do desafio que enfrentamos. “Como o próprio nome já diz, a pandemia é um problema mundial. E, enquanto a situação estiver ruim em alguma região, todos nós continuaremos sob risco.”

Mas como chegamos até aqui? E quais são as perspectivas mais otimistas e mais pessimistas para os próximos meses? Entenda a seguir como uma pandemia acaba — e o que pode acontecer na sequência dela.

Cenário positivo no Brasil e preocupante na Europa

Após um primeiro semestre muito duro, com centenas de milhares de casos e de mortes por covid-19, o Brasil está numa situação bem mais tranquila desde o final de julho e o início de agosto.

Para ter ideia, a média móvel diária de óbitos (que leva em conta os registros dos últimos sete dias) está atualmente em 236, de acordo com o painel do Conselho Nacional de Secretários da Saúde (Conass).

Um número desses só havia sido observado em abril de 2020, quando o vírus começou a se espalhar pelo país. No pior momento da crise sanitária, essa taxa chegou a atingir, em abril de 2021, um pico de 3.124 mortes diárias.

Médias móveis de casos e mortes por covid-19 do Conass
Legenda da foto,De acordo com médias móveis de casos e mortes por covid-19 do Conass, números estão em queda desde agosto

A sequência de boas novas culminou com a notícia, divulgada na segunda-feira (8/11), de que São Paulo não registrou nenhuma morte por covid-19 em 24 horas, fato que não havia acontecido nenhuma vez desde o início da crise sanitária.

Nesse mesmo dia, outros oito Estados brasileiros não tiveram óbitos pela doença: Acre, Amapá, Goiás, Minas Gerais, Piauí, Rondônia, Roraima e Sergipe. O Acre, aliás, está sem nenhum registro de morte há mais de dez dias.

Segundo os especialistas, há três ingredientes que ajudam a explicar essa melhora.

“É evidente que a vacinação é o principal deles. A partir de junho, momento em que a campanha ganhou força e a cobertura vacinal na população brasileira aumentou, tivemos uma queda substancial nas hospitalizações e nas mortes”, observa Werneck.

“Não podemos nos esquecer também do enorme número de casos que tivemos, o que certamente contribuiu para criar uma imunidade, e a adesão às medidas não farmacológicas, especialmente o uso de máscaras”, complementa o médico.

O cenário mais ameno permitiu que muitas cidades brasileiras aliviassem as restrições, que mantinham espaços de convivência, como restaurantes, bares e shoppings, fechados ou com horário de funcionamento e taxa de ocupação bem reduzidos.

Alguns prefeitos e governadores foram além e chegaram até desobrigar mais recentemente o uso de máscaras em alguns locais abertos.

Os especialistas, no entanto, temem que essa onda de otimismo e relaxamento reverta a tendência positiva e desperdice todas as conquistas do momento.

“É claro que a notícia de um dia sem mortes é excelente, mas não dá pra comemorar demais. Trata-se de uma data isolada e, quando vemos as estatísticas, ainda estamos com médias razoáveis de casos e óbitos por covid”, diz o médico Leonardo Weissmann, consultor da Sociedade Brasileira de Infectologia.

“Temos que ter cuidado para que a situação no Brasil não volte a piorar, como acontece agora na Europa, que está com uma nova subida nos casos e nas hospitalizações após fazer a reabertura”, aponta o especialista.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a Europa voltou a ser o epicentro da pandemia, com uma piora considerável da situação no Reino Unido, na Alemanha, na Hungria, na Áustria e na Ucrânia.

Durante uma coletiva de imprensa no dia 4 de novembro, Hans Kluge, diretor regional da OMS, disse que a situação representa uma “grave preocupação” e que a região está “num ponto crítico para a ressurgência pandêmica”.

Profissionais da saúde na Rússia
Legenda da foto,De acordo com a OMS, a Europa voltou a se tornar o epicentro da pandemia de covid-19

A explicação para esse recrudescimento, segundo a avaliação do próprio representante da entidade, está no relaxamento das medidas não farmacológicas, como o uso de máscaras e a prevenção de aglomerações, e a baixa taxa de vacinação em alguns países.

Não é possível afirmar que o mesmo cenário acontecerá no Brasil (até porque a campanha de imunização por aqui conta com uma maior participação popular), mas, até agora, a piora do cenário na Europa se repetiu alguns meses depois em nosso país.

“É possível escaparmos disso, a depender do comportamento das pessoas e das políticas públicas. Precisamos continuar com a vacinação e seguir com as camadas de proteção, como o uso de máscaras e o cuidado com as aglomerações e com a circulação de ar pelos ambientes”, indica Pellanda.

Como uma pandemia acaba?

Por algum tempo, aventou-se a possibilidade de que a imunidade coletiva (ou imunidade de rebanho) seria capaz de dar um fim à covid-19: conforme as pessoas ficassem doentes (ou, preferencialmente, fossem vacinadas) o Sars-CoV-2 não encontraria mais hospedeiros e deixaria de circular.

Mas o surgimento de novas variantes, como a Alfa, a Beta, a Gama e a Delta, junto com o conhecimento de que a imunidade contra esse coronavírus não dura para sempre e varia muito de pessoa para pessoa, praticamente descartou essa ideia.

Hoje em dia, há uma maior concordância entre os cientistas de que a pandemia de covid-19 se transformará aos poucos em uma endemia.

Isso significa que a doença continuará a ser frequente em uma (ou em várias) regiões do planeta, com um número de casos e de mortes esperados todos os anos.

É isso o que ocorre com uma série de outras enfermidades, como a malária, a febre amarela ou a própria gripe.

“O desafio será estabelecer um patamar admissível de casos e óbitos, o que exigirá um consenso não apenas da comunidade científica, mas de toda a sociedade”, antevê Werneck.

“E, para evitar que esses números voltem a subir novamente e tenhamos surtos ou epidemias no futuro, necessitamos de um sistema de vigilância muito forte, capaz de detectar aumentos repentinos e lançar mão de medidas preventivas. É o que acontece hoje com meningite e sarampo”, exemplifica o médico.

Pellanda concorda com essa dificuldade em estabelecer os critérios que determinarão o fim da pandemia atual.

“Estamos num período de instabilidade dos dados e não sabemos bem como será o futuro. Por isso, devemos desconfiar de qualquer pessoa que tenha muita certeza agora do que vai acontecer”, diz.

Exemplos do passado

Para entender os próximos passos do Sars-CoV-2, Brandão traça um paralelo histórico com outro tipo de coronavírus, o OC43, que possivelmente causou uma epidemia (ou até uma pandemia) no final do século 19.

“Você pode até nunca ter ouvido falar dele, mas provavelmente já foi infectado algumas vezes por esse vírus”, brinca o cientista.

“Após ter ‘pulado’ de bovinos para seres humanos, ele era agressivo. Mas, com o passar do tempo, foi atenuado por ciclos sucessivos de infecção na nossa espécie. Atualmente, o OC43 é um dos principais causadores do resfriado comum, quadro que é autolimitado e não costuma causar sintomas mais graves”, conta.

O virologista lembra que a “meta principal” de um vírus é se replicar, e não matar o seu hospedeiro. Portanto, um agente infeccioso que consegue criar essa “convivência pacífica” com o ser humano acaba atingindo seu objetivo com mais facilidade e permanece entre nós por um tempo prolongado.

Sars-CoV-2
Legenda da foto,Com o passar do tempo, o Sars-CoV-2 pode se tornar mais ameno e virar um dos causadores de resfriados

Na contramão, um vírus muito agressivo, que mata rapidamente após a infecção, tem menos probabilidade de causar uma epidemia ou uma pandemia, já que a transmissão acaba prejudicada.

É o que acontece, por exemplo, como o Mers-CoV, um outro tipo de coronavírus responsável pela Síndrome Respiratória do Oriente Médio (ou Mers, na sigla em inglês): o índice de letalidade dele chega a 37%, mas os casos ficaram restritos a alguns países em 2011 e 2015.

Será que esse fenômeno de atenuação acontecerá com o Sars-CoV-2? Não dá pra ter certeza disso.

“Vivemos um momento em que esse coronavírus está dando as primeiras voltas ao redor da Terra. Já foram duas e ele está na terceira, com o aumento recente da transmissão pela Europa”, explica Brandão.

“Por ora, não é possível afirmar categoricamente que o Sars-CoV-2 ficará mais ameno, a exemplo do OC43. Em termos evolutivos, essa é uma possibilidade que pode demorar alguns anos para acontecer”, continua.

“Portanto, não é hora de baixar a guarda. Esse coronavírus não está atenuado e a relação não é amigável o suficiente a ponto de deixarmos que ele circule livremente pela nossa casa”, completa o pesquisador.

Nessa mesma linha de raciocínio, não está descartada também a possibilidade diametralmente oposta: o surgimento de variantes do coronavírus ainda mais agressivas e com capacidade de driblar a proteção das vacinas disponíveis.

“Essa é uma realidade matemática: quanto mais o vírus se replica, mais versões dele aparecem e, consequentemente, maior o risco de surgirem mutações preocupantes”, ratifica Brandão.

E isso só reforça a ideia de que o problema é global e deveria ser tratado como tal. “Em algumas nações mais pobres, a proporção de vacinados segue muito baixa. Isso abre o risco de bolsões de covid-19 que podem ‘exportar’ o vírus novamente para o resto do mundo”, alerta Pellanda.

“A pandemia reforçou a noção de que toda a saúde é coletiva e está conectada com as pessoas ao redor e ao planeta inteiro. Enquanto um ser humano estiver em perigo, todos estaremos”, completa a médica.

Profissional de saúde vacina mulher
Legenda da foto,Vacinação contra a covid-19 pode ser periódica no futuro, especulam cientistas

É justamente por isso que os especialistas batem tanto na tecla da vacinação e dos demais cuidados não farmacológicos (uso de máscaras, evitar aglomerações, cuidados com a ventilação…).

As medidas preventivas podem até ser um pouco aliviadas se a situação de momento num país ou numa região for boa, mas não é possível abandoná-las por completo (a exemplo do que foi feito em alguns países europeus), pelo menos durante os próximos meses ou anos.

O mesmo raciocínio também se aplica à imunização: é provável que teremos a aplicação de novas doses de vacinas contra a covid-19 de tempos em tempos.

Embora o fim da pandemia ainda seja cercado de mistérios e pareça apenas uma perspectiva distante, Brandão se lembra de um discurso feito pelo então primeiro-ministro britânico Winston Churchill em 1942, em meio à Segunda Guerra Mundial, após uma vitória importante dos aliados contra os nazistas.

Na visão do virologista, a frase se aplica perfeitamente ao atual estágio da covid-19 no mundo: “Esse não é o fim. Não é sequer o começo do fim. Mas é, talvez, o fim do começo.”

FONTE BBC NEWS

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